Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy

Ela viu seus bronzeados dedos se fecharem em um punho, e veio em sua cabeça outro par de punhos que ela tinha acabado de observar de perto, só meia hora atrás.
“Há uma coisa,” Christian disse, “que eu tenho que fazer lá. E estive esperando e esperando – e agora eu acho que estou bem o suficiente. Por favor, Dulce. Vá e fale com ela. Eu preciso da carruagem, e algum dinheiro. Só o suficiente para um ou dois dias.”
“O que?” Algo na voz do irmão dela despertou a irmã mais velha nela, cheia de desconfiança – ou pior, temeridade. “O que você tem que fazer lá?”
“Não é algo em que eu me sinta confortável discutindo com minha irmã,” ele disse, com um sorriso afetado.
Dulce olhou para ele. Uma garota? A filha de um mestre, talvez? Ela só podia ter esperança. Ela rezava para que não fosse uma barman estourada – embora como poderia ser, se o que ele tinha dito aquele outro dia era verdade, sobre nunca ter experimentado nenhuma calça antes?”

“É só uma coisa que eu tenho que fazer certo?”
Christian passou a mão pelo cabelo comprido, fazendo arco no final. “Algo que eu tenho cuidar. Isto é tudo.” Não. Ela estreitou seu olhar. Não era uma garota mesmo. Ela não podia dizer como ela sabia, mas ela sabia, de repente.
“Christian,” ela disse. “Alfonso sabe que você esta indo?” Algo se apertou no rosto do irmão dela. Ele pareceu pálido sobre seu bronzeado.

“Não,” ele disse. “E você não vai contar para ele, Dulce. Isto não é algo que eu quero arrastar Alfosn. Não é culpa dele.”
As sobrancelhas dela se ergueram. “O que não é culpa dele? Do que você esta falando, Christian?”
Ele olhou para ela. “Você não deve dizer nada a Alfonso sobre minha ida. Prometa-me, Dulce.”
Dulce balançou a cabeça. Só havia um motivo para que o irmão quisesse ir a Oxford e não dizer a seu bom amigo Alfonso. Por que Alfonso tentaria falar para ele não ir.
“Você não pode me pedir para manter um segredo do homem que eu estou prestes a casar,” Dulce disse, firmemente. “Se você não levar Alfonso com voce, que não quero que você vá também. Não sozinho. Não depois-“
“Dulce, você não entende-“
“Não, eu não entendo. Eu não vou falar para Alfonso. Mas eu não vou falar com Ma para deixar você ir.”
Dulce virou a cabeça, e olhou por cima da escada para seu quarto. “E não se incomode me pedindo dinheiro também. Eu não vou te emprestar nem um centavo. Você ainda não esta bom, eu posso dizer. É melhor você ficar aqui até melhorar.”

Christian permaneceu na final da escada. Ela podia sentir seu olhar zangado atrás do pescoço dela a cada passo que ela dava, mas ela não se importava. Ela manteve os ombros retos e a cabeça erguida. Ela não gostava de brigar com seu irmão – não agora que eles estavam crescidos. Mas o que ela podia fazer? Ele iria. Ela o conhecia, assim que ele conseguisse juntar dinheiro suficiente para um bilhete de trem, se ele não conseguisse que a mãe deles emprestasse a carruagem, ele iria.

Seu primeiro instinto foi contar a Alfonso, mas como ela poderia, se ele tinha pedido para ele não dizer?
Mas por quê? Christian teria finalmente percebido o que Dulce tinha? Que Alfonso não era a criatura santa que ele parecia quando eles o conheceram? Oh, ele amava Christian. Não havia duvidas sobre isto. Mas agora que os dois estavam prestes a se tornarem verdadeiros irmãos, será que Christian suspeitou que o amigo dele não ama a irmã dele como ele deveria?
Ele saberia, ela se perguntou, sobre Anahí? Com certeza não, ou ele teria dito alguma coisa a seu amigo, a Dulce – ela não podia acreditar que seu próprio irmão mesmo tendo conhecimento a deixaria casar com um pilantra. Ou seria simplesmente por que Christian achava que Alfonso, também, tentaria dete-lo se ele ficasse ciente de seus planos?
Era loucura, a decisão de viajar quando ele ainda estava tão fraco – e Dulce sabia disto, apesar das suas declarações ao contrario, Christian ainda não estava inteiro. Ele continuava dormindo todas as manhãs até depois das dez, o irmão dela que sempre acordava para andar a cavalo antes de bater oito horas. E ela o viu se contraído, ocasionalmente, toda vez que ele era empurrado no lotado salão de dança. E mal podia comandar um cavalo, nem dançar mais do que uma musica nunca noite. Até o badminton parecia um esforço algumas vezes.

Não, ele não estava forte o suficiente para embarcar no quer que seja a missão que ele tinha designado para ele. Mas se ele não iria ouvir as palavras de aviso do doutor, ou os protestos de sua mãe, ou os conselhos de Dulce, o que ela faria para induzi-lo a não ir?

Não foi até ela voltar a seu quarto – Bennington obrigatoriamente trancando-a novamente, depois de lhe dizer que Lady Maite tinha finalmente desistido de esperá-la e tinha ido para casa – e ela viu um pedaço de papel na mesa de vestir que ela se lembrou de Christopher Uckermann.
E assim, ela sabia o que tinha que fazer.