Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy

E logo, para o horror de Dulce, Anahí, quase como se tivesse lido os seus pensamentos, disse, “Você sabe, Lady Dulce, não pude deixar de notar você e Uckermann dançaram juntos outra noite em Dalrymples.”

Dulce engoliu em seco. "Sim", ela tentou dizer, mas ele não saiu o direito. Ela teve de limpar a garganta e tentar novamente. “Quero dizer, sim. Estou comprando uma arma dele. Para o meu irmão. Para quando ele voltar à escola. No outono.”
“Oh, seu irmão,” disse Anahí. Ela avançou a mesa, o trem do vestido branco de cetim fazendo um som que assobia atrás dela. “Naturalmente. Como ele está? Ele parece melhor cada vez que o vejo"
“Ele está muito bem,” disse Dulce. E se o noivo desta mulher fosse próspero na sua missão como ele tinha jurado a Dulce que seria o Christian continuaria bem por algum tempo — ou pelo menos até o seguinte esquema vazio que entrasse na sua cabeça.
“Christian é muito apegado, você sabe, em Chris -, quero dizer, Mr. Uckermann.”
“Bem,” Anahí disse. “Ele não é o único.”
Dulce abaixou o rosto, esperando que Anahí não notasse o calor vermelho a cobri-lo. Ela sabia. Ela tinha de saber. O que aquela observação poderia indicar? Anahí sabia precisamente como ela se sentia em relação à Christopher Uckermann.

Mas como ela poderia evitar? Ele não se parecia com nenhum outro homem com quem Dulce tinha se encontrado alguma vez. Ele não se parecia com Alfonso e os seus amigos, docemente de cabeça oca, pensando só no jogo de cartas seguinte ou um copo de porto. Christopher Uckermann de fato escutou-a, e pareceu considerar as suas opiniões com um pouco de interesse, pelo menos quando ele não colocava as suas mãos embaixo várias partes da sua roupa. Como qualquer mulher poderia evitar se entusiasmar com Christopher Uckermann? Ele era... Bem, ele era extraordinário.

Lady Anahí falava novamente, repentinamente, tirando Dulce de suas reflexões.
“Você sabe, Dulce, é estranho, mas embora você e eu fôssemos à escola juntas, Não sinto... bem, que eu o conheça muito bem. Portanto espero que você não o leve a mal se lhe der um pequeno conselho feminino.”
Dulce, os seus olhos muito largos, ecoaram, “Conselho?”
“Sim,” Anahí disse. Ela virou ao contrário e concedeu a Dulce outros daqueles sorrisos assustadores. “De mulher para mulher. Você vê Dulce, eu sei.”
Dulce sentiu que seu rosto ficava escarlate novamente. Não foi uma sensação agradável. “Sabe?” ela começou a gaguejar. “Sabe o que?”
Anahí rodou a cabeça. O seu cabelo loiro como a tinta tinha sido arrumado em um complicado arranjo de cachos, muito do qual suspenso livremente atrás do seu pescoço, balançando como as frondes de uma árvore de salgueiro. Isto é o que Anahí era, Dulce pensou, repentinamente. Um salgueiro chorão, alto e magro, curvando-se no vento, mas nunca quebrando. Nada podia quebrar Anahí.
“Sobre você,” disse a mais velha menina, ligeiramente. “E Uckermann. Você nunca foi muito boa, você sabe, na ocultação dos seus sentimentos.”

O rubor de Dulce desgastou-se. Ela, ela pensou, deve ter ficado tão pálida como o seu vestido.
Ela disse a única coisa na qual pode pensar que foi “"eu não sei o que você quer dizer`.
O sorriso de Anahí, que tinha sido tão sinistro, repentinamente tornou-se muito doce.
“Não? Não é nada para se envergonhar, querida Você não pode evitar. Qual mulher pode evitar se apaixonar por ele? Não o chamam o Lothario de Londres por nada.