Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy
- Como você me achou? - ela perguntou. - Eu não disse a ninguém que estava vindo para cá! Ninguém, exceto...
- Que foi, precisamente, como lhe encontrei - Christopher, que tinha encontrado um pouco de lenha, parecia estar determinado a fazer com que o fogo oferecesse um pouco de iluminação para repelir o frio úmido da casa. - Lady Maite me disse.
- Mai disse a você? - Dulce mal podia acreditar em seus ouvidos. Mai, sua melhor amiga, a quem ela tinha confiado os seus mais profundos e mais obscuros segredos, tinha entregado o seus mais íntimos de todos e a esse homem, dentre todas as pessoas do mundo?
- Não - Dulce disse. - Não. Eu não acredito em você. Mai nunca faria uma coisa dessas.
- Ela fez - ele disse, enquanto mexia cuidadosamente na pilha de madeira e atiçava o fogo. - Ela é completamente razoável, você sabe. Muito mais razoável que você - Dulce continuava muito indignada, porém grata, na verdade, pelo fogo, que ganhara vida e pulava alegremente entre a lenha e estava irradiando um calor muito necessário na direção de Dulce, quando ela disse:
- Eu tenho sido perfeitamente razoável.
- Tem, é? - ele ainda estava ajoelhado ante ao fogo, em cima do tapete de pele de urso polar bastante velho que a mãe de Maite tinha se recusado a deixar que fosse transferido para a casa de Londres, mas quê seu marido, o senhor Woodson, tinha insistido para que permanecesse com eles, porque fora ele mesmo quem abatera a criatura - em legítima defesa, quando este o atacou - quando fora em uma expedição polar quando era extremamente novo.
Quando Christopher olhou Dulce, ela pôde ver algo que se assemelhava a um intenso brilho nos olhos escuros. - Por que você fugiu? - desconcertada ante ao brilho, Dulce gaguejou.
- E-eu te di-disse. Eu precisava pensar...
- Não agora - Christopher disse. - Eu quero dizer, noite passada. Por que você fugiu de mim noite passada?
- Oh - Dulce disse, fracamente. Ela não esperava essa pergunta, na realidade. - Por que...
- Porque o quê? - ela não poderia dizer à ele. Não ali, na sala de visitas do senhor Woodson, vestida em roupas de dormir, com os pés descalços. O que ele deveria pensar dela?! Isto fora o que restou da dignidade dela. Foi ao que ele a reduziu. Ela estava completamente certa de que os rastros de suas lágrimas já deviam estar aparecendo em suas bochechas. Os olhos dela estavam vermelhos e inchados.
- Porque isso não pode acontecer - ela disse a voz rouca. - Você sabe que isso não pode acontecer - o brilho, ela notou, desapareceu completamente.
- Porque eu não sou um cavalheiro completo? Porque não pertenço à classe mais abastada, mais elevada? - ele perguntou, calmamente. Dulce, atingida no coração pelo tom de voz dele, perdeu-se e, sem se dar conta do que estava fazendo, se moveu, afundando no tapete de pele, junto a ele e capturando suas mãos nas dela.
- Mas é claro que não! - ela disse, olhando fixamente para as mãos, unidas em seu colo, desde que descobriu que era muito mais fácil olhar para os calos nas mãos dele do que para seus olhos. - Você sabe que não tem nada a ver com isso! É verdade que viemos de mundos diferentes, você e eu, mas não tão diferentes. Meu pai não foi um conde desde sempre, ele não era um cavalheiro desde sempre. Mas, como você, ele era único, de qualquer forma, desde seu nascimento. Alguns homens, não importa onde nasçam, são assim - ele tinha fixado seu olhar em seus dedos juntos no momento que assim ficaram, sem perder aquela sensação. Agora, porém, ele perguntou, em um tom de voz que mais parecia machucada, mas continuava inimaginavelmente suave.
- Então, por quê? - ela não precisou perguntar o que ele queria dizer. Ele continuava esperando para ouvir porque eles não poderiam ficar juntos. Como se ele não soubesse! Como se eles já não tivessem falado sobre isto desde a primeira vez que ela fora até ele, naquele dia, em seu escritório! Será que ela teria realmente que dizer a ele? Será que ela teria que dizer as palavras Alfonso Slater, marquês de Winchilsea?
Ela olhou para cima, para o rosto dele, encontrando seu olhar sobre ela... E, então, apressadamente, olhou para longe novamente, alarmada. Porque o que ela vira, mesmo na escuridão, naqueles inescrutáveis olhos, fora um brilho tão intenso de desejo que fez com que perdesse todo o ar.
E foi quando ela percebeu que eles estavam completamente sozinhos - que não havia ninguém em milhas e milhas, exceto os cavalos - e que, do lado de fora, a tempestade estava em grande intensidade que fez com que as nuvens tivessem deixado o céu da tarde preto como a noite, fazendo com que a chuva açoitasse a janela com selvageria. E que, mesmo que ela quisesse - o que, definitivamente, não queria - não poderia expulsar Christopher Uckermann em tais condições meteorológicas.
- Oh - Dulce não pôde evitar murmurar - Meu querido! - e então, para seu horror, ela o sentiu ele levantar sua mão livre e puxar uma presilha do complicado amontoado que prendia seus cachos de cabelo, que a deixavam cansada de tanto escovar. - Oh - ela disse novamente. Ele hesitou suas mãos, que estavam se levantando para puxar outra presilha, ficaram indiciassem frente aos olhos dela.
- Te machuquei? - ele perguntou, curiosamente.
- Não - ela disse. - Apenas...
- Apenas o que?
- Apenas gostaria que não fizesse.
- Que não fizesse o que?
- Tocar minha cabeça dessa forma - ela deixar escapar, num impulso. - Não é certo - Christopher baixou as mãos, mas seu olhar, que continuava fixo nela, era de incompreensão.
- Você não quer que eu toque em seu cabelo? - ela negou vigorosamente e, fazendo isto, percebeu que a presilha que ele soltou, era uma das principais. Ela já podia sentir a pesada massa de cachos escapando.
- É errado - disse. Houve uma tensão insuportável e ela começou a suspeitar que poderia desatar a chorar a qualquer momento. - Você não vê que é errado, Christopher? Tudo o que temos feito... Você está errado, eu estou errada... E não importa o que você fale...
- Foi isso - ele perguntou, em um tipo completamente diferente de tom de voz que já usara, como Dulce pensou - que fez você fugir?
- S-sim - então elas vieram. Ela podia sentir as lágrimas acumuladas debaixo de suas pálpebras. Um segundo depois, a sala tornou-se água e ela teve que piscar para ver melhor.
- Eu não pude... Eu não pude suportar isso - o tom magoado voltou à voz dele quando disse:
- Não pode suportar ser tocada por mim?
- Não! - ela levantou a mão livre, a única que ele continuava sem segurar, a única que não estava sendo acariciada por seus polegares e limpou as lágrimas com a parte de trás de seu pulso. - Não! Não é nada disso! É apenas porque eu estou prestes a me casar e é muito angustiante estar prestes a se casar com alguém... E ainda pensar que está... Apaixonada por outra pessoa - Ali estava. Ela tinha dito. Admitido em alto e bom som, pela primeira vez, tirando aquele enorme peso de seus ombros. E então, Christopher Uckermann estava limpando sua garganta - era sua imaginação, ou aquele era um som deveras desconfortável?
- Isto é muito interessante - ele disse. - Porque eu também descobri como é desconfortável estar prestes a se casar com alguém... - ele parou e Dulce, cujas lágrimas continuavam a tremer em suas pálpebras olhou-o, interrogativamente... E estava completamente impossibilitada de afastar o olhar. Algo naqueles olhos a faziam manter o seu, mais forte do que qualquer ímã ou cola. - E eu sei - ele disse, deliberadamente - que eu estou apaixonado por outra pessoa.
Agora, porém, quando as mãos dele se moveram na direção da cabeça de Dulce, ela não vacilou. Nem ao menos tomou fôlego para protestar. Em vez disto, ela se sentou corretamente enquanto Christopher soltava outra presilha, puxando gentilmente...
E o cabelo dela, naquele glorioso tom de vermelho, caiu por sobre os ombros de Dulce.
- Assim - Christopher disse, com um tom de voz tão intenso e profundo que Dulce não reconheceu. - é muito melhor.
Autor(a): leticialsvondy
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E então os dedos dele afundaram profundamente nos cabelos dela, e ele estava trazendo o rosto dela em direção do dele...E Dulce não protestou. Como ela podia? Ele a amava. Cada fibra de seu ser esta pulsando, vibrando, cantando com a nova descoberta. O coração dela estava batendo em compasso com as palavras.. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 71
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stellabarcelos Postado em 24/05/2016 - 19:39:36
Lindos lindos lindos! Amei muito
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juhcunha Postado em 16/11/2014 - 01:17:26
pq acabou gostava tanto que bom que tudo de certo pro dois amei
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 23:10:16
tomara que esse idiota nao fassa merda
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 23:09:31
menina posta mais vou ter um ataque cardiaco aqui!
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:18:14
A DUL TEM QUE DESCULPA O UCKER LOGO
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:17:05
Tomara que ele nao apronte nada contra o Ucker!
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:15:47
amei a dul arrasou com o Alfonso idiota nem a Anahi o que coitado kkkkk
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juhcunha Postado em 11/11/2014 - 03:07:58
e agora vai demora pra a verdade ser descoberta???
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juhcunha Postado em 11/11/2014 - 03:07:12
por a dulce deveria ter confiado nele
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juhcunha Postado em 09/11/2014 - 02:58:00
Amando cada vez mais essa historia