Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy
Christopher Uckermann sentou em sua mesa, adicionando uma coluna de números. Ele terminou então ele olhou a soma. Errada. Estava errado. O que estava acontecendo com ele? Ele costumava ser capaz de somar colunas de números maiores em sua cabeça. Multiplicar e dividi-los, também. Porque parecia que ele não podia fazer mais? Porque ele não podia se concentrar? Ele sabia o porquê, é claro.
Mas ele se recusava a pensar nisso. O que era aquilo para ele pensar sobre?
Era melhor assim. Ele estava melhor sem ela. Olhe o que ela tinha feito com ele: ele não podia nem somar uma coluna de números. Se ele tivesse ficado com ela por mais tempo, ela podia ter acabado com cada pedaço de inteligência que ele possuía. Isto, aparentemente, era o que acontecia quando alguém se apaixona. O cérebro das pessoas se torna gelatina, ou atrofia. Pelo menos, era assim que sua cabeça se sentia no momento.
Isto era amor, então? O que tantos poetas tinham gastado pagina e pagina descrevendo? O que Shakespeare tinha exaltado? Se era isso – e ele tinha varias razões para acreditar nisso, baseado em sua completa incapacidade para pensar em alguma coisa, qualquer coisa mesma, exceto ela – ele não queria mais continuar com isso. Não se ele tivesse que viver o resto de sua vida com esse nó no estomago, com esta dor no peito.
Houve uma batida na porta.
Como, ele se perguntou, tinha chegado ate isso? O Lothario de London deveria estar sentado em sua mesa, ansiando pela única mulher em todo Inglaterra que ele não poderia ter? Quantas mulheres estavam lá fora, ele pensou sentadas do jeito que ele estava agora, ansiando por ele? Ele não soube. Ele não soube como era se sentir assim. Agora ele entendia as longas cartas, implorando para ele mudar de idéia. Agora ele entendia as maldições, as lagrimas.
O amor doe.
Doe mais do que qualquer outra coisa que ele conhecia, entretanto muitas vezes ele disse a si mesmo que ele estava melhor – que se ela não podia acreditar nele agora, ela nunca iria – não era verdade.
Ele não estava melhor. Ele precisava dela. Precisava da bondade dela, de sua honestidade, seu humor, sua humanidade. Precisava dela, droga. Precisava senti-la perto dele, seu calor, seu perfume, seu – Outra batida na porta.
E era culpa dele ela não ter acreditado nele. Por quanto tempo ele soube desse apelido – Lothario of London – e não tinha feito nada para mudá-lo? Ele era notório por seus muitos casos, seu charme, seu poder com as mulheres. E ele não tinha feito nada para mudar isso, insistido que ele não quis machucar essas mulheres – longe disso. Apenas nenhuma dessas mulheres – nenhuma delas – tinha se transformado naquilo que ele procurava, a que teria sido certa para ele.
Até agora. Quando era muito tarde.
“Dead.” Crutch apareceu no portal, parecendo impaciente. “Eu estive batendo e batendo. Você vai dizer entre?”
Christopher olhou para o mordomo. “Porque eu deveria me incomodar? Eu sei que você entrara de qualquer maneira.”
Crutch olhou para ele embora sombriamente. “Esta escuro aqui, Dead. Você quer que eu acenda as luzes?”
“Não,” Christopher disse, percebendo, mesmo enquanto dizia isso, que Crutch estava certo. A luz infiltrando através do vidro da porta francesa que dava para o jardim tinha mudado do dourado do por do sol para o crepúsculo. Não havia duvida que ele tinha somado os números errados. Ele mal podia distinguir sua própria mão na frente de seu rosto.
Mas como o usual, seu mordomo não o ouviu.
Lentamente, a fraca luz brilhou sobre a parede da sala. Crutch ligou a pequena luz a gás que iluminava as prateleiras em que ele mantia varias encarnações das pistolas de Uckermann durante os anos.
“Assim é melhor,” o mordomo disse, com satisfação. Então adicionou, “Alguém quer vê-lo, Dead. Foi por isso que bati.”
Christopher piscou. “Eu te disse. Eu sai. E se for Anahí-“
“Não é” Crutch disse. “É Lady Dulce-“
Christopher sentiu como seu mundo inteiro, que parecia estar despedaçando, pedaço por pedaço, tinha repentinamente voltado ao chão solido. Ele se levantou rapidamente – muito rapidamente. Ele bateu no seu tinteiro.
Autor(a): leticialsvondy
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“Mande ela entrar,” ele disse, se curvando para limpar a bagunça. “Não, esqueça isso, eu tomarei conta. Mande-aela entrar de uma vez. Não a faça esperar mais-“Crutch, parecendo surpreso, saiu. Christopher usou seu lenço para limpar a mancha, dizendo a si mesmo o tempo todo, Ela indubit ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 71
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stellabarcelos Postado em 24/05/2016 - 19:39:36
Lindos lindos lindos! Amei muito
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juhcunha Postado em 16/11/2014 - 01:17:26
pq acabou gostava tanto que bom que tudo de certo pro dois amei
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 23:10:16
tomara que esse idiota nao fassa merda
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 23:09:31
menina posta mais vou ter um ataque cardiaco aqui!
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:18:14
A DUL TEM QUE DESCULPA O UCKER LOGO
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:17:05
Tomara que ele nao apronte nada contra o Ucker!
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juhcunha Postado em 14/11/2014 - 03:15:47
amei a dul arrasou com o Alfonso idiota nem a Anahi o que coitado kkkkk
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juhcunha Postado em 11/11/2014 - 03:07:58
e agora vai demora pra a verdade ser descoberta???
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juhcunha Postado em 11/11/2014 - 03:07:12
por a dulce deveria ter confiado nele
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juhcunha Postado em 09/11/2014 - 02:58:00
Amando cada vez mais essa historia