Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy

“Olhe para a cabine de Mr. Uckermann,” DUlce sussurrou. “E me diga se ele continua olhando para cá.”
Maite olhou. “Bom Deus. Ele está. Ele com certeza esta.”
“Eu sabia,” Dulce murmurou, afundando mais ainda na sua cadeira com um gemido. “Ele me odeia.”
“Eu não diria que odiar é a primeira coisa que vem na minha mente quando eu descubro que um homem esta me encarando,” Maite disse. “Além do mais, como ele poderia te odiar? Ele nem conhece você.

Porque você esta perdendo seu tempo pensando nele? Eu achei que você tinha desistido do seu plano de aprender como ser uma prostituta.”

“Amante,” Dulce silibou. “A palavra é amante, ou, se você insistir, cortesã. E eu não desisti. Eu meramente desisti de Christopher Uckermann.”
“Oh,” Maite sussurrou. “Então se você não vai obter sua educação-“ ela disse as palavras com uma malicia desnecessária, Dulce pensou. “-com Christopher Uckermann, então com quem você vai obter eh?”

Dulce abriu a boca para responder, mas foi interrompida por Alfonso, que se inclinou e pegou os óculos que Dulce estava segurando.
“Oh, eu digo, Dul,” seu noivo disse. “Obrigado. Há uma coisa que eu quero ver.”
Dulce não teve outra escolha a não ser soltar os óculos. Um segundo depois, ela viu Alfonso apontando ele na direção da cabine de Christopher Uckermann. Bem, como ele poderia se deter? Ele, como todos os outros homens desse teatro, não podiam evitar notar o cavernoso decote de Lady Anahí.

Mas ele notaria que o noivo de Lady Anahí parecia interamente preocupado com outra pessoa?
Felizmente as luzes começaram a se apagar, e a maestro fez um comprimento. O auditório aplaudiu educadamente, incluindo Alfonso, que tinha passado os óculos de volta para Dulce.
Ela os pegou e colocou mais uma vez de volta em seus olhos. Christopher Uckermann não estava muito longe olhando para ele, mas na ocasião, ao invés de se sentir alegre – porque ela queria a atenção desse homem odioso nela? – a fazia se sentir estranhamente para baixo.
Ela desmoronou em seu assento. Por quê? Ela se pergunta miseravelmente. Oh, porque ela tinha que ter ido procurá-lo em primeiro lugar? Tinha sido uma cena ruim, simplesmente ridícula. Christopher Uckermann estava certo: ela não podia forçar Alfonso a amá-la, alem disso ela não podia salvar o amor despedaçado que ela sentia por ele – até a noite na Dame Ashforth – e colá-los de volta. Ela teria que simplesmente se casar com ele e suportar que ele esteja amando outra pessoa.

Talvez este seja o melhor caminho. Talvez coisas como gratidão e amizade sejam melhor para um casamento duradouro do que a loucura, a paixão, de qualquer forma.
“Bem?” Dulce sussurrou para Maite uma hora depois, quando as cortinas desceram para o primeiro intervalo. “Ele continua olhando para cá?”
Maite olhou para cabine do outro lado. “Que estranho” ela disse. “Ele se foi.”
“Foi?” Dulce lançou um olhar em direção do agora vazio assento de Christopher Uckermann. “Onde na Terra ele poderia ter ido tão rapidamente? As luzes acabaram de ascender.”

“Ele deve ter saído antes do fim do ato. Oh, Christian!” Maite notou todas as bolas de papel que Christian tinha lançado em seu colo durante o desempenho, e começou a furiosamente a varrê-las.
Maite riu muito de Maite, e depois se juntou a Alfonso para fumar na smoking room {sala para fumar}. Lady Bartlett declarou deu desejo por um pouco de ar, o que Dulce sabia significava que ela queria mostrar seu novo vestido, e Maite maliciosamente se voluntariou para acompanhá-la, o que amorteceu o entusiasmo de Lady Bartlett um pouco. O novo vestido dela não chamaria tanta atenção com Lady Maite Perroni, em seu glorioso vestido sem corpete, ao seu lado.
Porém, não havia nada que Lady Bartlett pudesse fazer a respeito disto, exceto pedir a Dulce para andar com elas, nas obvia esperança de que o estranho emblema de Maite se perdesse entre as enormes saias que ela e sua filha usavam.
“Eu ficarei bem aqui, Mãe,” Dulce disse. Ela estava tentando pegar tantos papeizinhos que o irmão dela tinha arremessado no chão da cabine quanto ela conseguia, então ela poderia colocá-los onde eles pertenciam... No bolso do casaco de seu irmão.

Por isso ela estava sozinha – embora ela tenha ficado sozinha só por alguns momentos – quando um par de sapatos masculinos apareceu bem junto ao ventilador que ela estava usando para varrer os papeis para sua mão. Dulce não reconheceu aqueles caros sapatos de noite, brilhando de tão polido, os de Alfonso tinham fivela prata, e o de Christian uma borla. Estes não tinham.

Ela deslizou o olhar devagar pelas calças atalhadas ao sapato, Dulce começou a se sentir desconfortável. E quando o olhar dela atingiu um casaco de cetim bem costurado mais escuro, e depois pausou para captar o largo ombro revestido por um casaco de noite feito sobre medida, ela não precisou olhar mais nada.
Ela sabia quem era. Ela sabia exatamente quem era.