Fanfic: Aprendendo a seduzir(adaptada) | Tema: Vondy

“Oh, aqui esta você,” o noivo dela gritou em alivio.
“Sua mãe e eu estivemos procurando você por todo lugar, querida.”
Dulce caminhou ate entrar em contato com a áspera pedra da balaustrada que guardava a escada do jardim. Seu olhar culpado se prendeu no rosto de Alfonso, mas aparentemente estava escuro demais para que ele notasse tanto a cor agitada nas bochechas dela ou o fato de que seu peito estava subindo e descendo tão rapidamente como se ela estivesse correndo.
Nem parecia que ele tinha registrado o fato de que tinha um homem parado a alguns passos distantes dela, removendo pétalas de Hortência do seu casaco e ajustando sua calça para acomodar o que Dulce tinha sentido, mas que não tinha capaz de identificar.
“O que você estava fazendo aqui?” Alfonso perguntou, indo para o lado de Dulce. “Eu estive procurando você por um tempo dos diabos. Onde está-“ Ele finalmente notou Christopher, que estava reto em toda sua altura e assistindo eles com os braços cruzados sobre o peito, com uma inescrutável expressão no rosto sombrio.

“Oh,” Alfonso disse. O desapontamento na voz dele era tão evidente que Dulce teria explodido em uma gargalhada se ela não tivesse tão mortificada com o que Alfonso, se ele tivesse chegado alguns segundos antes, poderia ter visto. “É você.”
“É” Christopher concordou, sucintamente. O que em nome de Deus, Dulce tinha visto neste parasita irritante?
Ele teria que fazer alguma para se livrar dele, e rápido. Christopher se perguntava se um pouco de pólvora dentro de um ou dois charutos do homem contaria, na mente de Dulce, como violência extrema.

Dulce  limpou a garganta. “Alfonso,” ela disse. “Mr. Uckermann e eu estamos apenas... apenas...”
“Discutindo,” Christopher disse, calmamente, “a situação na França.”
A linda face de Alfoso enrugou de perplexão- o que estava tudo bem, porque o perplexo torna o marques.
“França?” ele ecoou.

“Certamente,” Christopher disse, gravemente. “Eles têm um jeito único de-“
“Brigar com os Prussos,” Dulce terminou para ele. “Realmente, as novas armas que eles estão usando são revolucionarias.”
“Novas armas?” Alfonso balançou a cabeça, claramente confuso. “Vocês dois estavam aqui, falando sobra armas?”

“Bem, o que mais? Mr. Uckermann é, afinal, um expert no assunto.” Dulce deslizou a mão através do braço dobrado de seu noivo e disse, ”Eu suponho que mamãe esteja pronta para ir. É por isso que você estava me procurando, Alfonso? Por que mamãe esta pronta para ir?”
Ele disse “Er, sim. Sim, ela está.”

"Certo." Dulce agarrou o braço dele no dela. "Bem, Mr. Uckermann, eu suponho que isso seja um boa noite, então."

Ele apenas olhou para ela.
De um jeito, ela supôs, aquele olhar era pior do que qualquer coisa que ele poderia ter dito. Era um olhar enigmático, completamente sem expressão. E ainda, vendo aquilo, ela de repente sentiu o mesmo jorro de emoção estranha que ela tinha sentido na noite que ela olhou para ele na festa de Dame Ashforth.

O que era aquilo que ela estava sentido? Piedade? Pelo grande Christopher Uckermann?
Mas isto era ridículo. Ele não precisava da piedade dela.
Ou ele precisava? Afinal, ele não se encaixava em lugar nenhum. Ela agora era rico demais pra pertencer ao Seven Dials. Mas porque ele era um novo rico, ele nunca seria aceito no circulo social no qual Dulce viajava com tanta facilidade. Mesmo ela tinha tido problemas para receber convites para certos eventos antes do noivado dela. Afinal, o pai dela tinha sido o primeiro Conde de Bartlett, um titulo tão novo que as pessoas riam sarcasticamente.
Christian, como o segundo Conde de Bartlett, tinha mais facilidade. O que as pessoas tinha feito de Christopher Uckermann, quando ele quando ele começou a chegar, Dulce não podia imaginar, mas ele suponha que o noivado dele com Lady Anahí Portilla tinha dado a ele um grande apoio na aceitação social.

A verdade seja dita, eles não eram tão diferente, Dulce Saviñon e Christopher Uckermann. Por isso que ela sentia um tipo estranho de familiaridade com ele? Ela deveria, sabia ela, estar brava com ele por beijá-la de novo – especialmente depois de ela deixar claro para ele que seus avanços não eram bem-vindos. Ela tinha conseguido controlar a fúria depois que ele tinha a beijado pela primeira vez em seu escritório. Por que ela não podia fazer isto agora?
“Esta,” a mãe dela sussurrou no ouvido dela, alguns minutos depois, depois de Alfonso ter a deixadoela voltar ao salão de baile, “é a ultima vez que você fala com aquele homem. Nunca. Você entendeu?