Fanfics Brasil - Cap. 31 parte III Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada

Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Cap. 31 parte III

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Capítulo dedicado a: juhcunha




 


Ele passou o braço por meus ombros e beijou minha testa.


Levantei a cabeça, surpresa. Ele estava tão perto! Eu queria lhe dizer tanta
coisa, queria que soubesse como eu me sentia, mas de algum modo as palavras
ficaram presas na garganta. Era fácil sentir, era simples dizer a Mai e era até
natural – por incrível que pudesse parecer – explicar a vovô em meus sonhos, o que
eu sentia por Ucker. No entanto, olhar em seus olhos enfrentar os holofotes verdes
ofuscantes, me deixava estranhamente tímida.


Hesitante, apoiei a mão em seu peito e esperei, receosa de afugentá-lo. Como
Ucker permaneceu imóvel, me atrevi a inspirar profundamente, sentindo aquele
aroma todo dele invadir e excitar meus sentidos. Ele me observou com o rosto duro,
concentrado, mas os olhos tinham fogo, queimavam enquanto encaravam
fixamente meus lábios.


Aproximei-me um pouco mais, colando o corpo na lateral do dele, retorcendo
os dedos em sua camisa para ganhar equilíbrio. Senti quando sua respiração se
tornou mais curta, as batidas de seu coração, mais rápidas. Prendendo-o com o
olhar, me estiquei um pouco, até que meus lábios quase tocaram os dele. Vacilei,
temendo que ele me repelisse. Entretanto ele não me afastou. Continuou encarando
meus lábios com intensidade, como se quisesse toma-los para si. Então fui em frente
e beijei sua boca. E a explosão de sensações e cores foi mais forte dessa vez, quase
insuportável. Prendi a mão em seus cabelos, trazendo-o mais para perto, desejando
fundi-lo ao meu corpo, para que fizesse parte de mim. Ele não pareceu chocado
com minha abordagem nada sutil. Na verdade, pareceu tão aliviado quanto eu.


Contornando minha cintura com uma das mãos, ele deslizou a outra por
minhas costas, acariciando minha pele, se prendendo em meus cabelos. O beijo se
tornou mais intenso, mais intimo, e Ucker, num movimento rápido e firme, porém
delicado, me girou em seus braços até que fiquei sob ele. Gemi quando senti seu
corpo sobre o meu, e afundando contra o sofá.


Sua boca esquadrinhava a minha com ímpeto, querendo conhecer cada segredo
meu, e eu estava mais do que afoita para que ele os desvendasse. Retribuí,
abraçando-o com braços e pernas, trazendo seu corpo de encontro ao meu e
estremecendo ao sentir a rigidez e a força de seus músculos.


Ucker levantou a cabeça e me encarou com os olhos injetados, ferozes,
escurecidos de desejo. Alcancei a barra de sua camisa, puxando-a pela cabeça pois
não queria perder tempo com os botões. Ele me ajudou, se desvencilhando do
tecido com agilidade. Tive um pequeno vislumbre de seu peito antes que ele
voltasse a me beijar, numa entrega total. Sim, havia pelos macios! O estreito
caminho de pelos, um pouco mais escuros que seus cabelos, descia fluido pelo
abdome chato e perfeito. Deslizei os dedos por eles – ainda mais macios que o
cashmere -, sentindo sua pele quente se arrepiar com o toque. Desvendei cada
centímetro de sua barriga lisa até alcançar o cós da calça. Ele estremeceu.


-Dulce – murmurou numa voz gutural contra minha pele.


Eu me senti viva, livre, dolorida, faminta, quando suas mãos percorreram a
lateral de meu corpo, contornaram meu quadril, e acariciaram minha coxa. Sua
língua passou a saborear a pele de meu pescoço, injetando fogo em minhas veias.
Continuou descendo até encontrar o obstáculo de minha blusa. Delicadamente ele
transpôs o tecido com dedos imperioso, porém carinhosos, abaixando-o e expondo
meu sutiã, e em seguida alcançou a carne macia que ele abrigava. Seus lábios
exploraram e se fecharam em torno da pele sensível de um mamilo, já entumecido,
me lançando num vertiginoso redemoinho de prazer.


À beira do abismo outra vez.
Gemi e ele comprimiu o quadril de encontro ao meu, deixando um som rouco e
primitivo escapar do fundo da garganta. Enrosquei os dedos em seus cabelos
selvagemente, arqueando o corpo de encontro à sua boca, num desespero lascivo
que chegava a doer em meu íntimo.


Num ritmo frenético, tanto Ucker quanto eu nos dedicamos aos botões e zíperes
de nossas calças, meio atrapalhados, pois continuávamos aos beijos, apertões e
arranhões, sôfregos como animais... como amantes.


Então a campainha tocou.


Ucker deu um pulo, se endireitando. Ele me observou surpreso, como se
recobrasse a sanidade, então olhou para a porta, depois para seu corpo seminu, a
calça semiaberta, e de volta para mim e minhas roupas bagunçadas, parecendo não
acreditar no que via.


Eu ainda respirava com dificuldade quando ele alcançou a camisa e foi atender
a porta. Eu me recompus com desanimo. O distanciamento que vira em seus olhos
ao sermos interrompidos me fez crer que ele não voltaria e me diria: “Onde foi que
paramos mesmo?” Eu o conhecia o suficiente para saber que Ucker havia se deixado
levar pelo impulso e não correria para meus braços assim que quem quer que fosse
nos deixasse em paz.


Era a mãe do garoto que me atropelara, querendo saber se eu estava ferida.


Ucker explicou que não havia nada sério além de uma pequena luxação e
recomendou que ela o alertasse sobre o perigo de descer a escada daquela forma.


Ela concordou prontamente, dizendo que o garoto estava assustado com o ocorrido,
me desejou melhoras e se foi. Eu esperei, imóvel, até que Ucker voltasse. Ouvi
barulho na cozinha e logo ele estava diante de mim, me oferecendo um copo de
água enquanto tomava o seu.


- Dulce, eu... sinceramente não sei o que deu em mim pra agir dessa forma.
Eu... – ele olhava para todo lado, menos em minha direção – juro que isso nunca
mais vai acontecer.


Pressionei os lábios contra o copo para não gritar.
- Acho que estou sob pressão no trabalho, e você é tão... Desculpa. Acho melhor
irmos pra cama – ele disse, depois corou e completou: - Sozinhos, eu quis dizer.
Cada um pra sua cama e... precisa de ajuda?


Sacudi a cabeça, negando.
- Boa noite – ele me observou por um segundo antes de pousar o copo sobre a
mesa de centro e se dirigir para seu quarto.


- Ucker? – chamei quando ele já estava na porta.


Relutante, ele prendeu seus olhos aos meus.
- Você mente muito mal – sussurrei, tomando o restante de minha água.


Ele abriu a boca, desconcertado, mas desistiu, entrando no quarto
apressadamente.


Permaneci no sofá, frustrada, pois me dei conta de que minha tentativa de
seduzi-lo dera errado e que agora Ucker estaria mais precavido do que nunca e
certamente na defensiva. De alguma forma, eu havia conseguido afastá-lo ainda
mais de mim.


 




Maldita campainha....


 


 



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Autor(a): nessa.vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18

    Maravilhosa

  • juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18

    Final maravilhoso

  • Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53

    Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45

    Amei.

  • juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49

    Posta o fimmm amando

  • nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41

    Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)

  • minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07

    Termine a fic por favor

  • franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30

    olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!

  • minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31

    Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.

  • thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42

    Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA


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