Fanfics Brasil - Cap. 45 Parte II Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada

Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Cap. 45 Parte II

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Quem teria ajudado Hector com aquilo?, me perguntei. Quem queria que Ucker e eu nos afastássemos?


Quem teria acessado aquilo? Meu computador tinha senh...


- Aquela vadia! – Dessa vez eu jogaria Vanessa pela janela! Ah, se eu jogaria!


- Fiquei decepcionado – continuou Clóvis, me ignorando. – Decepcionado e triste. Eu pedi tanto que você confiasse em mim, que eu ouvisse, mas você não me deu ouvidos.


- Vocês não têm como provar nada – rebati, engolindo em seco. – Nós consumamos o nosso casamento. Tudo é legitimo agora. Somos um casal de verdade.


- É mesmo? E quem vai acreditar nisso depois que o Hector expuser a fraude? E, acredite, ele tem provas. Qualquer juiz vai entender o que você e o Ucker fizeram como um ato de má-fé, e jamais vai acreditar que vocês consumaram o casamento, ainda que isso seja verdade.


- É verdade! A gente se ama, Clóvis! Eu juro!


- Sinto muito, mas duvido que alguém acredite nisso. Eu mesmo não consigo acreditar. Você fez tudo errado, Dulce. Deixou tudo exposto, pronto e fácil de ser encontrado. Seu telefone consta no anúncio, ainda que seu nome não. Mas o mais impressionante foi você ter cometido o erro primário de pagar o jornal usando seu cartão de crédito – ele sacudiu a cabeça, parecendo arrasado. – Eu lhe disse que o Hector é implacável.


- Por que você me chamou aqui? – perguntei entre dentes, tentando fazer com que minha voz não tremesse de novo. Eu reconhecia quando estava ferrada. Não havia como argumentar.


- O Hector quer abrir um processo contra você e o Ucker. Consegui persuadi-lo a esperar um pouco mais, até que eu conversasse com você. Ele está furioso, falou até em demitir o Ucker.


Fechei os olhos, para não permitir que caíssem as lágrimas que os queimavam.


- Usando as palavras dele: “Demitir o Ucker com uma excelente carta de recomendação, que vai fazer com que ele nunca mais consiga emprego em lugar nenhum desse país”.


Abri os olhos.


- Ele não pode fazer isso.


- Pode, Dulce. Pode e vai fazer! A menos que você me ajude.


- Como assim?


Ele exalou longamente.


- Consegui convencer o Hector a não entra com a ação antes de falar com você. Ele concordou em esquecer o ocorrido se você acabar com a farsa.


- Não posso fazer isso – minha voz falhou. – Eu amo o Ucker, Clóvis. Não posso abandonar meu marido agora.


Ele me observou atentamente e soltou uma exclamação.


- Isso complica tudo, Dulce. Mas, se isso é verdade, se você realmente ama o Ucker, pense no que é melhor para ele. Como ele vai cuidar do irmão se não tiver o emprego?


Meus olhos quase saltaram das órbitas.


- Sim, Dulce, eu sei que o irmão caçula depende do Ucker.


- Não permita que façam nada contra o Ucker – me ouvi dizendo. – Por favor!


Clóvis se levantou lentamente e me rodeou, até pousar uma mão gorducha em meu ombro. Senti um calafrio quando ele me tocou.


- É por isso que estou aqui. Se afaste do Ucker, para o bem dele. Peça o divórcio e acabe de vez com esse casamento de fachada. Assim você ainda terá a chance de recuperar sua herança algum dia, Dulce. Garanto que o Hector não vai fazer nada contra o Ucker enquanto eu for o curador da sua herança.


- Por que o Hector me odeia tanto? – cobri o rosto com as mãos. – Qual é o problema dele? Eu não ia destituir ele do cargo de presidente, Clóvis. Quando eu assumisse a herança, ia deixar tudo como está!


- Você acha que é por isso? Que o Hector está tão empenhado em te desmascarar apenas para não perder a presidência?


- E o que mais pode ser? É a única explicação lógica que vejo. Ele não pode estar preocupado com o meu bem-estar, não é?


Clóvis franziu a testa.


- Isso é muito grave, Alica. Se o Hector está fazendo tudo isso apenas para continuar à frente do conglomerado, é porque esconde algo.


Um sinal de alerta se acendeu em minha cabeça.


- O que você disse? – me virei na cadeira.


As sobrancelhas de Clóvis se tornaram uma só.


- Foi só uma suspeita que me ocorreu agora. Acho que... Não posso acusar ninguém sem ter provas. Preciso investigar melhor antes de levantar falso testemunho. O Hector é meu amigo, afinal. Mas, se ele está agindo de forma ilícita, é meu dever detê-lo. Para isso, vou precisar de tempo. Se for esse o caso, se o Hector tem algo a esconder, talvez eu possa encontrar uma forma de afastá-lo por um tempo, mas você vai ter que me ajudar.


- Como?


Ele suspirou.


- Fazendo o que o Hector quer que você faça. Você tem muito a perder. O Ucker tem tudo a perder. Posso contar com você? Vamos finalmente trabalhar juntos?


Afundei na cadeira. Não pude conter as lágrimas, que caíram numa torrente desenfreada. Analisei as possibilidades à minha frente. Eu não conseguia pensar em nada, raciocinar direito. Não queria compactuar com Hector, mas não podia permitir que Ucker perdesse o emprego que ajudava toda sua família. Amaldiçoei- me por não ter notado as verdadeiras intenções de Hector logo de cara.


- S-sim – chorei. – Vou me afastar do Ucker.


- Boa menina – ele murmurou, juntando suas coisas – Vou falar com o Hector agora mesmo. Não se preocupe mais com ele. Vou cuidar de tudo pra você.


Eu não conseguia mais ficar ali. Precisava respirar, precisava... de Ucker. Recompondo-me da melhor maneira que pude, decidi procurar por ele aos tropeções. Vovô insistira para que eu contasse a ele sobre a confusão do jantar do Comex, e isso realmente ajudara. Talvez essa situação fosse parecida. Talvez Ucker soubesse o que fazer, me ajudasse a pensar em algo. Entretanto, não o encontrei no setor nove.


- O Ucker foi até a sala da copiadora – Paulo me disse. – Aqueles australianos estão acabando com nossos nervos! Não param de pedir cópias de tudo. Ei, você está bem?


- Estou. Obrigada, Paulo. Só preciso falar com ele.


Segui pelo corredor com os olhos inchados, sem realmente me dar conta dos olhares curiosos ao meu redor. A porta da sala claustrofóbica estava fechada. Entrei sem bater, esperando que Ucker estivesse ali e eu pudesse despejar tudo. Agradeci quando abri a porta e o vi, mas, um segundo depois, me senti como se estivesse ruindo. Ele estava acompanhado. Na verdade, estava muito ocupado, segurando Vanessa pelos ombros. As mãos dela lutavam com os botões de sua camisa, a boca lambuzada de batom estava afundada em seu pescoço. Ucker a segurava com força, não consegui entender se para afastá-la ou trazê-la para perto. Quando finalmente me viu, seus olhos assumiram um tom mais escuro.


- Dulce, não! Não é nada disso que você está pensando – disse ele, dando um empurrão nada gentil em Vanessa.


Ela cambaleou, sorriu e se endireitou, fechando os botões da blusa com deliberada lentidão.


- Ah, Ucker, que desculpa horrível – zombou. – Ela viu a gente!


- Cala a boca, Vanessa! Só... – ele bufou, olhando para ela com algo parecido com desprezo e fúria. Depois voltou os olhos para mim e se aproximou, apenas um passo.


Sábio de sua parte. Eu estava um pouco fora de controle e não sabia do que seria capaz se alguém me tocasse naquele instante.


- Não é o que parece – ele tentou.


Apenas observei a cena: Vanessa alisando a saia, o rosto e o pescoço de Ucker sujos de batom vermelho, o desespero em seus olhos. Por um momento, cogitei a hipótese de esmagar a cabeça volumosa de Vanessa com a tampa da copiadora. Mas de alguma forma me contive. Eu tinha sérios problemas naquele momento, e ela não passava de um pequeno incômodo.




 


 Essa Vanessa hein!!!!!!!!!!!! Se a Dulce não quebrar a cara dela eu mesmo quebro.


Agora começa as confusões e as descobertas


nathycandy:Daqui a pouco o sofrimento acaba


juhcunha:Quero ver se está mesmo preparada


minhavidavondy:Continuando, calma querida haushaus


nathycandy:Continuando.....


NathyCandy Uckermann: Ah bom gatinha :) Quero participar do grupo sim. Já estou anunciando..


 


 


 



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Autor(a): nessa.vondy

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Deixei a sala da copiadora da mesma forma que entrei: muda e com os olhos inchados. Corri para pegar minha bolsa e desci as escadas o mais rápido que pude. Ucker me seguia a passos largos. Quando alcancei a calçada, ele me agarrou pela cintura, me detendo. Eu o empurrei, sem obter muito sucesso. Soquei seu peito descarregando minha raiva, chorando e rugindo ao ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18

    Maravilhosa

  • juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18

    Final maravilhoso

  • Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53

    Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45

    Amei.

  • juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49

    Posta o fimmm amando

  • nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41

    Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)

  • minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07

    Termine a fic por favor

  • franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30

    olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!

  • minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31

    Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.

  • thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42

    Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA


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