Fanfics Brasil - Cap. 53 Parte I Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada

Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Cap. 53 Parte I

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Por um momento eu achei que tivesse presa num pesadelo. Tudo aconteceu tão rápido e de repente desacelerou, como em câmera lenta. Até a bala que vinha na direção da minha cabeça se movia lentamente. Fiquei esperando o tal filme da minha vida começar, louca pra relembrar os momentos felizes, mas o que vi se desenrolar à minha frente foi muito mais assustador do que todas as piores memórias juntas.


 Antes que eu pudesse piscar, um ombro largo bloqueou minha visão e mãos fortes agarraram meus braços, seu peso me fez perder o equilíbrio e seguir em direção ao piso frio de mármore. Ouvi o som aterrorizante de carne e músculos sendo dilacerados pelo projetil. Escutei o gemido de dor. Então encontrei aqueles olhos verdes me observando, espantados.


- Não! – tentei gritar, mas estava sem ar. Na queda, seu peso me fez perder o fôlego.


O corpo de Ucker ficou mole sobre o meu. Tentei empurrá-lo para o lado, para que eu pudesse acudi-lo, mas não consegui. Ele piscava muito, tentava não gemer. Eu não conseguia ver onde a bala o atingira.


O mundo voltou a girar, veloz e assustador. Alguém caiu. Telma. Mai se abaixou atrás do sofá, e Hector, ignorando a idade e o bom-senso, estava lutando com Clóvis, tentando desarmá-lo. Os seguranças se entreolhavam sem saber o que fazer.


Uker começou a se mover, tentando sentar, a mão pressionada sobre o ombro esquerdo, os olhos presos no embate entre Clóvis e Hector. Antes que ele decidisse se levantar e tentar salvar o mundo, procurei qualquer coisa que pudesse usar como arma para atingir Clóvis, que acabara de empurrar Hector com violência, derrubando-o ruidosamente. Hector gemeu.


- Você não devia ter me desafiado! – bramiu Clóvis, subitamente à minha frente.


 - Ucker, não! – gritei, mas não fui rápida o bastante.


Ucker se lançou sobre Clóvis, desajeitado, e acabou acertando um soco naquela cara redonda. Clóvis balançou, e Ucker usou o peso do próprio corpo para derrubá- lo. O punho de Ucker encontrou o nariz de Clóvis uma, duas, muitas vezes. Clóvis era menor, porém mais pesado e, em sua insanidade, forte como um mamute. Eles trocavam socos e chutes, e eu não conseguia me meter entre os dois, com medo de que Ucker se ferisse ainda mais. Em algum momento, avistei a arma ali no meio. Era como naqueles filmes em que o bandido e o mocinho se engalfinham, e em seguida haveria um tiro. Um dos dois estaria morto. Eu não podia permitir que isso acontecesse.


- Chamem a polícia! – ordenei aos dois seguranças abobalhados. Eles se entreolharam novamente e, depois de um minuto de hesitação, um deles deixou a sala. O outro observava a luta, sem saber em quem deveria atirar.


- Faz alguma coisa! – gritei para ele, que assentiu e correu em direção a Hector.


- Ela... não... vai... ficar... com meu dinheiro – grunhiu Clóvis, conseguindo se colocar sobre Ucker e envolvendo seu pescoço com uma das mãos gordas, enquanto a outra alcançava a arma, que caíra no chão por um microssegundo.


Tomando impulso, voei sobre Clóvis, derrubando-o meio de lado. Acertei-o como pude, no estomago, no queixo, na orelha, nas costelas. Ele tentou apontar a arma para mim, mas mãos grandes e fortes o impediram. Ucker se esforçava para desarmar Clóvis enquanto eu tentava nocauteá-lo. Os ossos de minha mão estalaram, mas eu não senti a dor. Numa última tentativa, Clóvis conseguiu enviar o joelho entre minhas costelas e eu caí, sem fôlego.


Ucker hesitou ao me ver arfando em busca de ar, e Clóvis se aproveitou, atingindo-o no nariz, deixando-o atordoado o suficiente para se livrar de suas mãos. Clóvis se colocou de pé, meio torto, trôpego, ensanguentado, os olhos injetados presos aos meus. Então seus lábios se curvaram para cima, num sorriso diabólico. Ele ergueu o braço lentamente, apontando o cano do revólver para mim.


Fechei os olhos e esperei que tudo acabasse.


 Um baque surdo e um gemido me fizeram abrir os olhos. Clóvis estava caindo, os olhos revirando nas órbitas. Ucker estava em pé bem atrás dele, arfante, ferido. O vaso de prata - pesado e maciço - pendeu de sua mão e caiu a seus pés. Clóvis desabou, mole, soltando a arma, os olhos fechados, a boca entreaberta. Ucker chutou o revolver para longe antes de entregar os pontos e se deixar afundar no chão. Corri para ele, desabalada.


- Ucker, fala comigo! – pedi, me agachando a seu lado, tocando seu ombro e encharcando minhas mãos de sangue. Observei-as por um momento onírico, tomada pelo mais absoluto horror. – Ah, Deus, não!


 - Shhh... – ele gemeu com a voz engasgada. – Estou... bem. Não se pre...ocupe.


- Não fique aí parado como um idiota! Chame ajuda! – ouvi Hector dizer. Talvez ele se dirigisse ao segurança, eu não conseguia desgrudar os olhos de todo aquele sangue. Meu coração batia num ritmo alucinante, doía, sangrava. Ucker sangrava. E era minha prioridade.


- Ah, não! Você, não! – chorei, saindo do torpor, quando percebi que ele pretendia se sentar. Eu o empurrei o mais gentilmente que pude de volta para o chão, estendo as pernas embaixo de sua cabeça na tentativa de deixa-lo o mais confortável possível, quando vislumbrei a enorme ferida em suas costas, no meio do ombro. – Não!


- Estou bem... Não chora – ele ofegou, num esforço hercúleo para soar menos agonizante. Seus olhos estavam fixos nos meus. Seu rosto estava coberto de sangue. Sangue dele, de Clóvis, eu não fazia ideia.


 - Por favor, não morre! – implorei.


Ele sorriu brevemente.


- Não vou morrer. Prometo. – Mas uma poça de sangue se formava no mármore branco.


 - Ah, meu Deus! O Clóvis matou o Ucker! O Clóvis matou o Ucker! – ouvi Mai gritar histericamente.


- O Ucker está ferido, mas está consciente – Hector tentou acalmá-la.- Ele vai ficar bem. Acalme-se, querida, você só está tendo uma noite ruim – e tentou se endireitar.


Tentei mudar de posição para que Ucker ficasse mais confortável, se é que isso era possível, mas ele me interpretou mal.


- Fica comigo - pediu, com a voz mais controlada. Lagrimas turvavam minha visão. Eu assenti freneticamente.


- Fico. Pra sempre.




 


 


NathyCandy Uckermann: Será? ;/


juhcunha: Sim, ele se jogou na frente dela... Postando <3


 


Só espero que o Ucker fique bem...


Quem aí tava apostando que ele tinha se jogado na frente da Dul? o/


 



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Autor(a): nessa.vondy

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A partir daí, tudo se tornou um borrão. O resgate estava ali, assim como a polícia e a equipe de segurança. Eu não prestei muita atenção em nada. Ucker era tudo que eu podia pensar. Os socorristas fizeram os primeiro procedimentos em seu ombro ali mesmo, na enorme sala de estar na mansão, tentando deter o sangramento. E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18

    Maravilhosa

  • juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18

    Final maravilhoso

  • Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53

    Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45

    Amei.

  • juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49

    Posta o fimmm amando

  • nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41

    Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)

  • minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07

    Termine a fic por favor

  • franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30

    olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!

  • minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31

    Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.

  • thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42

    Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA


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