Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy
A não ser, claro, que ele calasse a boca.
Algo que não parecia ser capaz de fazer.
- Bacana – eu disse quando ele parou para tomar fôlego. – Foi ótimo rever você,
mas eu já estava indo para casa. A gente se vê por aí.
- Ah, fica, vamos beber alguma coisa. Não conversamos a tanto tempo...
Olhei para Mai, que apenas deu de ombros. - Eu pago – ele insistiu.
Bom, o que eu tinha a perder?
***
- Dul, acorda – chamou Mai, me sacudindo bruscamente.
- Eu quero dormir – murmurei, enterrando a cabeça sob o travesseiro.
- Temos que ir pra casa trocar de roupa e trabalhar. Pelo amor de Deus, levanta,
garota!
- Eu estou em casa – virei-me de bruços quando ela tirou o travesseiro da
minha cara.
- Não está. O Rodrigo está no banho e o Fábio está desmaiado no outro quarto.
Vamos cair fora agora!
- Quem é Fábio? – murmurei sonolenta.
- O amigo do Rodrigo, que por acaso é o dono da cama em que você se encontra
agora – ela puxou o lençol.
- Ro-Rodrigo? – abri os olhos e me sentei num átimo, completamente desperta.
Olhei para baixo. Minhas roupas haviam evaporado.
– Ah, Deus! Não!
- Foi exatamente isso que eu quis gritar quando vi o Fábio peladão do meu lado
no outro quarto – ela jogou minhas roupas sobre a cama.
– E foi ruim! Muito ruim! Eu não quero ter que fingir que lembro de alguma coisa. Então vamos dar o fora agora!
- Ai meu Deus! Eu e o Rodrigo? – Aquela voz fina no meu ouvido, os gemidos
de garota... – Eca!
- Da próxima vez vamos dispensar o absinto, certo? – sugeriu ela, procurando
meus sapatos.
- Certo. – Eu me pus de pé e em três segundos estava vestida, saindo
sorrateiramente do apartamento arrumadinho de Fábio e Rodrigo com os sapatos
nas mãos.
Assim que alcançamos a calçada, me dei conta de que faltava alguma coisa.
- Hã... Cadê meu carro?
- Dul! Você não lembra? – Mai parecia frustrada, batendo os saltos finos na
calçada esburacada.
- Eu devia? – Minha cabeça começou a latejar. Algo em meu estomago se
agitava ferozmente, minha boca estava seca e achei que vomitaria a qualquer
momento. Malditas enchiladas!
- Deixamos seu carro no estacionamento perto da balada. Viemos pra cá no
carro do Rodrigo. Você não tinha condições de dirigir nem carrinho de
supermercado.
Estanquei, puxando-a bruscamente.
- Você estava sóbria? Você estava consciente quando me viu com o Rodrigo? –
perguntei, chocada.
- Não! Claro que não! Quer dizer, eu não estava tão doida quanto você, mas
estava bem alta. Você tomou todas...
- Não diga! – Voltamos a andar, nos afastamos do prédio deles o mais rápido
possível. – Eu dei vexame? Ela mordeu o lábio.
Ah, droga!
- Você subiu no balcão do bar e começou a dançar feito uma stripper.
- Não! – gemi.
- Relaxa. Você não tirou a roupa dessa vez, mas comeu aqueles amendoins
nojentos que ficam no balcão, onde todo mundo põe a mão.
- Por que você me deixou fazer isso? – perguntei horrorizada.
- Porque eu também comi – ela suspirou derrotada. – Você acha mesmo que, se
eu tivesse em condições de alguma coisa, teria deixado aquilo chegar perto da
minha boca?
- Era tão nojento assim? – a náusea aumentou.
- Ah, não! O amendoim até que era bom. Eu estava falando do Fábio. Não
acredito que eu... Argh! Ele tem namorada! Tem uma foto dos dois do lado da
cama. Mas ele me contou isso ontem a noite? Não, claro que não! – Ela cobriu os
olhos com uma das mãos. – Esse dia já está ruim o bastante. Vamos pegar um taxi.
- Como? Eu tô lisa!
Ela examinou sua bolsa e torceu o nariz.
- Isso não dá pra uma corrida. – Então me lançou um olhar piedoso. – Vamos
ter que encarar o ônibus. Desculpa.
- Pare com isso, Mai – reclamei. – Eu já peguei ônibus muitas vezes.
- Isso aqui não é Oslo, Dul.
Não entendi bem o que ela quis dizer até entrar no ônibus lotado e ser
literalmente amassada por todos os lados. Não havia um único espaço vazio, nem
mesmo no corredor. Ficamos em pé, pressionadas pelas pessoas ao redor. A cada
freada brusca, eu era jogada para frente e depois ricocheteava para trás, onde um
homem barbudo sorria satisfeito, mostrando um dente dourado, enquanto tocava
minha cintura. E isso não era o pior. Seu odor era nauseante. Eu não tinha certeza
se o cheiro vinha mesmo daquele homem, já que era cedo demais para alguém ter
suado tanto.
Autor(a): nessa.vondy
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Prendendo a respiração e tentando conter a náusea, suportei a viagem,distribuindo cotoveladas para todo lado. Consegui um pouco de espaço, suficientepara que eu visse a primeira página do jornal Nas Mãos de um senhor sentado apoucos centímetro. - Ah, que inferno! - Que foi? – perguntou Mai. Apenas apontei para o jorna ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18
Maravilhosa
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juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18
Final maravilhoso
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Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53
Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45
Amei.
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juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49
Posta o fimmm amando
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nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41
Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)
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minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07
Termine a fic por favor
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franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30
olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!
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minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31
Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.
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thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42
Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA