Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy
- A maior parte da população não tem um cupê com o meu!
Ele riu.
- Nisso você tem razão.
Fechei os olhos e pressionei as têmporas com os punhos. Virei-me para a
secretária do RH.
- Eu preciso de mais dinheiro – pedi. – Cadê a Espanador?
- Quem? – ela perguntou confusa.
- A Dulce deve estar se referindo à Janine, Marcia – Ucker interveio, lutando
para não sorrir e falhando vergonhosamente.
- Ah. A Janine esta num congresso. Reestruturação de RH – Marcia disse a ele.
- Eu preciso de mais dinheiro – repeti.
- Sinto muito – mais ela não parecia sentir coisa nenhuma. – Tente não chegar
atrasada e não haverá tantos descontos.
Olhei para a folha de pagamento, havia muitos abatimentos, um deles enorme.
- Porque este desconto tão grande?
- É o INSS, a previdência social – ela explicou um tanto impaciente.
- Eu não preciso de previdência social – passei o papel para ela. – Pode devolver
meu dinheiro. - Ucker suspirou ao meu lado.
- Dulce, não é opcional – ele começou. – Você é uma funcionária registrada. A
empresa tem o dever de pagar os seus direitos. É para o seu futuro.
- Não tenho tempo para pensar no futuro. Quero minha grana agora –
retruquei.
- Para de se comportar como uma menina mimada – disse ele sem rodeios.
- Pare de se intrometer na minha vida! – me empertiguei.
- Porque você não liga para o Dr. Clóvis? – Marcia sugeriu obviamente
querendo que eu sumisse dali e acabasse com o tumulto. – Ele pode explicar
melhor.
- Com certeza vou fazer isso. E o INSS vai devolver todo o meu dinheiro
amanhã! Nem um dia mais! – E, passando a bolsa por sobre o ombro, deixei a sala
com a dignidade que havia me sobrado.
Ligue para Clóvis ainda no elevador. Repeti as mesmas frases indignadas,
salientando o roubo do INSS tudo o mais, mas ele apenas suspirou, nada comovido.
Na verdade, parecia bastante irritado, mas indignada como eu estava, não dei
muita atenção. Ele disse que aquela era a remuneração que meu avô havia
estipulado e que não poderia fazer nada a respeito. Eu tinha certeza de que ele
podia fazer alguma coisa. Só não queria, o que me deixou ainda mais pu/ta da vida.
Mai me encontrou bufando na calçada. Contei a ela o que acabara de
acontecer e, para minha total consternação ela gargalhou.
- Só você para ir contra uma lei trabalhista.
- Não é justa Mai – cruzei os braços sobre o peito. – O dinheiro é meu. Eu
trabalhei. Eu passei meus dias enterrada naquela empresa. O governo não fez nada!
- A maioria das pessoas preza muito o INSS e seus benefícios, Dul. O governo
vai fazer a parte dele no devido tempo. – Ela franziu a testa e acrescentou: - Ou
pelo menos deveria.
- Eu tenho que fazer alguma coisa. Tenho que dar um jeito nisso. Não posso
continuar assim, vivendo de trocados. Eu preciso de roupas mais profissionais,
preciso pagar o estacionamento onde deixei o Porsche e colocar gasolina naquele
tanque infinito, e sabe quanto eu tenho de dinheiro? Essa merreca, mais só amanhã
porque o dinheiro ainda não compensou! – mostrei a ela o meu holerite.
Sua testa franziu.
- A coisa tá feia pro seu lado amiga. Posso te emprestar até...
- Não! Pegar dinheiro emprestado é o mesmo que admitir que sou a garota
imatura que meu avô disse que sou naquele maldito testamento. Eu tenho que me
virar, Mai sozinha. Sou adulta, inteligente e responsável. Preciso encontrar uma
solução. O ideal seria anular aquele maldito testamento, só não sei como. Não sem
denegrir a imagem do meu avô. Eu nem posso pagar um advogado para me ajudar
a encontrar outra saída, caramba!
- Porque você não anuncia o seu carro? Ele vale uma fortuna – ela sugeriu.
- Você também! Eu não vou anunciar e nem adiar... – foi então que eu soube o
que deveria fazer. Naquele instante, eu soube como sairia daquele pesadelo. – É
isso! Maite Perroni Gonçalves, você é um gênio. Para na primeira banca que encontrar.
Preciso de um jornal.
- Mais você acabou de dizer que não vai vender o carro! – Ela apontou, sem
entender ainda o plano genial que se formava em minha mente.
- Não vou vender o carro – sorri. – Vou alugar um marido.
No que será que isso vai dar?
Autor(a): nessa.vondy
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Eu devia ter percebido que algo estava errado logo que entrei na mansão e viClóvis em pé, no centro da sala de estar. Eu devia ter percebido. -Pode me explicar o que significa isso? – ele disse num tom nada cordial, memostrando o jornal do dia. Lá estava eu completamente bêbada sobre o balcão dadanceteria Grunhi. - Olha s&oac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18
Maravilhosa
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juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18
Final maravilhoso
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Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53
Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45
Amei.
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juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49
Posta o fimmm amando
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nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41
Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)
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minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07
Termine a fic por favor
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franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30
olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!
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minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31
Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.
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thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42
Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA