Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy
Eu devia ter percebido que algo estava errado logo que entrei na mansão e vi
Clóvis em pé, no centro da sala de estar. Eu devia ter percebido.
-Pode me explicar o que significa isso? – ele disse num tom nada cordial, me
mostrando o jornal do dia. Lá estava eu completamente bêbada sobre o balcão da
danceteria
Grunhi.
- Olha só, Clóvis. Eu bebi um pouco a mais ontem e alguém deve ter tirado essa foto e entreg...
- Então é isso que você anda fazendo quando passa as noites fora de casa?! – ele
interrompeu, colérico – É a isso que você tem se dedicado, Dulce? Se sujeitando ao
papel de uma... de uma garota de programa?
- Ei! Peraí! Quem você pensa que é pra falar assim comigo?
- Sou seu tutor! - Ele urrou, jogando o jornal no sofá de couro branco. – Como
você pôde fazer isso, Dulce? Não percebe o que a mídia fez? Eles vincularam o seu
comportamento ao nome do seu avô, as empresas do seu avô! Você acha que é essa
a imagem que o Conglomerado Lima espera passar para os clientes? Acha que é
para essa bêbada que os funcionários querem trabalhar? Acha mesmo que algum
dia você vai ser capaz de cuidar de tudo que o seu avô deixou? Eu tenho sérias
dúvidas.
Retraí-me ligeiramente.
- A culpa não é minha. A imprensa é livre para escolher o que quiser, você sabe
disso.
- Se você não der motivos, eles não terão o que escrever. Eu proíbo você de se
comportar dessa maneira. Proíbo você de sair desta casa.
- Você não é meu avô! – retruquei. - Sou maior de idade, dona do meu nariz.
Faço da minha vida o que eu quiser.
- Não enquanto estiver sob a minha custódia, morando debaixo do meu teto. - Foi então que tudo ficou vermelho à minha frente. Eu me aproximei dele até que nosso nariz quase se tocou.
- É você quem mora debaixo do meu teto, não o contrario. Não estou sob a sua
custódia. Os bens do meu avô estão, eu não. Meu avô pode ter deixado tudo nas
suas mãos capazes, Clóvis, mas você não pode me controlar. Nem tente!
- Se for preciso, vou alertar os seguranças para que não deixem você sair dessa
casa. Pelo menos assim vou saber que você não está se metendo em encrenca.
-
Você realmente acha que pode me trancar aqui?
Ele empinou o queixo duplo, me confrontando com os olhos obstinados.
- Farei o que for preciso.
- Tudo bem – estreitei os olhos e o encarei por mais um minuto antes de me
virar e subir as escadas calmamente. Assim que fechei a porta do quarto, peguei
meu celular. – Mai, preciso de ajuda. – Relatei a ela o que tinha acabado de
acontecer.
- Que absurdo! Quem esse idiota pensa que é? – ela resmungou. – Pega tudo
que achar necessário e vem pra minha casa. Você vai ficar aqui por uns tempos.
Mais da metade das suas roupas já está aqui mesmo.
Respirei aliviada.
- Sabia que você ia me dizer isso. Obrigada! Mas sua mãe não vai se importar? –
resmunguei.
- Dul, eu tenho 25 anos! A casa também é minha. – Porém ela hesitou. – Mas
não custa avisar, né? - Assenti, ainda que ela não pudesse me ver.
Enquanto ouvia Mai berrar para a mãe, me obriguei a entrar em meu closet e
pegar o máximo de roupas e sapatos que pudesse. Limpei também o banheiro,
enfiando tudo na mochila.
- Tudo em ordem. Vamos ser colegas de quarto! – Ela disse ao telefone,
animada.
- Que ótimo – respondi, menos animada. Eu sabia que seria um incomodo, mas
não tinha alternativa naquele momento. – Obrigada, Mai.
- Vou poder cuidar de você agora. Vai ser o Máximo! Você nunca mais vai se
atrasar pra nada, Dul!
- Ah, que maravilha – revirei os olhos. – Chego ai em 20 minutos.
Clóvis ainda estava na sala de estar quando desci com a mochila nos ombros,
porém fiz o melhor que pude para ignorá-lo.
- Aonde você pensa que vai? – ele esbravejou.
- Não é da sua conta.
- Você não vai sair dessa casa!
A
pesar da raiva que eu sentia, virei-me para admirar pela ultima vez o meu lar
nos últimos vinte anos, ignorando o homem rechonchudo e seu rosto arroxeado de
raiva. Dirigi-me ao aparador no hall de entrada e peguei o porta-retratos.
- Vocês vão comigo – murmurei para o rosto sorridente de meus pais, vovô, eu
ainda pequena em seu colo e Chantecle, meu gatinho siamês que fugira de casa
depois que eu havia tentado dar banho nele. – E nem adianta sorrir, Sr. Narciso
porque ainda estou furiosa com você.
- Dulce, você não vai sair dessa casa hoje! – Clóvis vociferou. – Volte aqui,
menina teimosa!
Autor(a): nessa.vondy
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Mas eu já estava do lado de fora, seguindo para a garagem, sentindo a brisa doinício da noite acariciar meu rosto, e, pela primeira vez desde que meu avô se fora,me senti feliz. Admirei meu lindo Porsche vermelho e suspirei. Eu amava aquele carro. Maihavia me deixado no estacionamento perto da balada pouco depois de pararmos nabanca de jornal. Ela voltar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18
Maravilhosa
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juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18
Final maravilhoso
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Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53
Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45
Amei.
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juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49
Posta o fimmm amando
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nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41
Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)
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minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07
Termine a fic por favor
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franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30
olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!
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minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31
Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.
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thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42
Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA