Fanfics Brasil - Cap. 27 parte II Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada

Fanfic: Procura-se um marido (Adaptada Vondy)- Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Cap. 27 parte II

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Puxei o braço com força, lançando a ele o mais homicida dos olhares.
- Não toca em mim. Eu não sou uma das suas vagabundas.


- Eu não tenho vagabundas – seu rosto escureceu. Um brilho de raiva tilintava
nas íris cristalinas.


- Ah, claro! São todas tão finas quanto a Vanessa. Me deixa adivinhar. Ela
estava com um vestido vermelho com decote até o umbigo?


Ele bufou furioso.
Ótimo!


- Me recuso a falar com você enquanto estiver agindo dessa maneira – cuspiu.


-Maravilha! Porque eu não tô nem um pouco afim de falar com você. Nem
agora nem nunca mais! - e comecei a correr escada abaixo, até alcançar a porta que
levava à portaria. Ucker não me seguiu dessa vez.


Eu sabia que ele podia sair com qualquer garota, mas Vanessa? Ela era vulgar,
irritante e muito cínica. Para não mencionar o fato de estar se enroscando com o
meu marido e colocando tudo a perder. Eu a odiava. E odiava Ucker ainda mais. Ele
teria que dizer alguma coisa para sua amante, não teria? Que nosso casamento –
recente, aliás – não ia nada bem. Ou talvez tivesse dito a verdade, a ela, que o que
tínhamos era apenas um acordo comercial e nada mais. E ela poderia contar isso a
qualquer um, e meus planos de retomar minha herança iriam por água abaixo. Mas
Ucker pensou nisso? Não, claro que não. Provavelmente seu cérebro virou do avesso
diante da visão dos peitos plásticos de Vanessa. Porque tinha que ser silicone.
Nenhuma garota tem tudo aquilo dado pela natureza. Ou isso ou alguém lá em
cima quis me zoar nesse departamento.


Breno estava me esperando na calçada, um pouco impaciente.
- Eu não sabia que ia começar hoje. Não conta como atraso – apontei, já que sua
cara não era das mais amigáveis naquele momento. Como se meu humor já não
estivesse ruim o bastante depois da viajem sacolejante que acabara de enfrentar.
Maldito ônibus!


- Não conta. Me desculpa. Eu tive um imprevisto e preciso correr. Você pode
fechar tudo depois e deixar a chave na portaria do seu prédio? Passo lá mais tarde
pra pegar.


- Combinado.


- Você sabe onde está tudo. Boa sorte – ele disse e correu pela rua, acenando
para que o motorista do táxi parasse.


- Como se eu precisasse – murmurei. Ninguém entrava no antiquário. Eu
duvidava que fosse diferente num domingo de sol.
Decidi mudar algumas coisas na loja para ajudar a passar o tempo – além de
não dormir nas poltronas outra vez – e esquecer a discussão com Max. Deixei os
objetos de que eu mais gostava em evidência na vitrine. Talvez isso ajudasse a atrair
clientes. Não sei por que eu nunca tinha pensado nisso antes. Talvez porque nunca
tivesse encarado a galeria como um trabalho de verdade, mas agora eu queria que a
loja se enchesse de clientes. Coisa estranha.
Uma hora depois, para minha surpresa, meu plano funcionou e recebi um
cliente. Não um cliente qualquer.


- Hector? O que faz aqui? - indaguei, surpresa ao ver o presidente da L&L, e
possivelmente o homem que ajudara a arruinar minha vida, vestindo roupas
informais.


- Eu estava me perguntando o mesmo – ele confidenciou.


- Eu trabalho aqui nos fins de semana.


Ele franziu a testa.
- Não pagamos o suficiente?


- Não. Nem perto.


- Para o padrão de vida que você tinha antes? - ele tentou, parecendo
desconfortável com minha sinceridade.


Ótimo!
- Para o padrão de qualquer pessoa, eu acho. Hã... Posso te ajudar em alguma
coisa? - ofereci.


- O Gerson mudou de casa. Quero levar um presente de boas-vindas, mas
pensei em algo não muito pessoal.


- Vou te mostrar as peças que ficam bem em qualquer ambiente.


Mostrei a ele somente o que a Galeria Renoir tinha de melhor. Eu o observava
de perto e ainda não conseguia entender como um homem feito ele, refinado e
educado, fora capaz de sugerir aquele testamento cruel a vô Narciso. Hector ouvia
atentamente minha explicação sobre cada item. Ele não parecia entender muito de
antiguidades, mas se encantou com o candelabro de prata.


- Tudo isso por um candelabro? - exclamou quando ouviu o preço.


-É uma peça forçada em prata pura, na época da Renascença. Não é apenas o
valor do material, tem todo um trabalho artesanal. Veja a técnica do artista, os
detalhes da época, a delicadeza dos traços. É uma peça perfeita. É um dos meus
artigos preferidos da loja. – E dessa vez eu não estava embromando. Era mesmo
uma legítima peça da França renascentista. O preço não era medido pelo pesa da
prata, mas pelo valor histórico e pela beleza.


- Bom, se você diz que ele vai gostar...


- Tenho certeza que o Gerson e a esposa vão adorar ter essa peça para exibir na
sala de jantar. Pode confiar em mim.
Embrulhei o castiçal com cuidado, colocando-o em uma caixa branca e
finalizando com um laço dourado. Entreguei o pacote a Hector.


- Muito obrigado – arrulhou ele. – Você é mesmo um tesouro, como seu avô
dizia.


- Uma pena que no último minuto ele tenha mudado de ideia, não é? – soltei,
observando atentamente suas feições. Seu rosto permaneceu inexpressivo.


-Narciso era um homem muito correto. Sempre confiei nas decisões dele. Você
devia fazer o mesmo.


- Eu confiava. O problema é que não tenho certeza se essa decisão foi tomada
por ele ou se alguém influenciou meu avô.


Ele enrijeceu.
- Seu avô não era manipulável, Dulce. Nunca foi.


- Era o que eu pensava. – Até ler aquele maldito testamento. Contudo,
confrontar Hector naquele momento não me levaria a lugar algum. Eu precisava de
mais informações, necessitava entender os porquês daquela história antes de exigir
explicações. – Obrigada, Hector. Volte sempre.


Ele assentiu e se virou para a porta, mas voltou-se para mim, o rosto moreno
demonstrando alguma emoção que não pude identificar.


- Algum problema? – indaguei quando ele não disse nada.


- Não. Só estou realmente surpreso em encontrar você trabalhando aqui. Parece
que, afinal, você está criando juízo. Tenha um bom dia – e saiu.


 




Desculpaaaaa ter deixado vocês sem post....... Até janeiro será assim...


saah_Calma, postado haushaus.


juhcunha: Postado... E não acho que ele fez isso com ela......




 



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Autor(a): nessa.vondy

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Deixei o antiquário ao meio-dia e fui direto para a casa da Mai, desejandoevitar sequer pensar em Ucker, aquele filho da pu/ta depravado. Ele era casado! Nãolhe ocorreu que ele era casado? Ainda que fosse uma farsa, como ele pôde seesfregar naquela vagabunda? Almocei com ela, e logo Ana resolveu preparar um bolo para sobremesa.-Dulce, você est&aacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • stellabarcelos Postado em 21/04/2016 - 11:03:18

    Maravilhosa

  • juhcunha Postado em 14/03/2016 - 18:06:18

    Final maravilhoso

  • Duplicata Vondy Postado em 14/03/2016 - 13:45:53

    Cara que final mais lindo e perfeito, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • minhavidavondy Postado em 12/03/2016 - 08:44:45

    Amei.

  • juhcunha Postado em 10/03/2016 - 20:17:49

    Posta o fimmm amando

  • nessa.vondy Postado em 09/03/2016 - 21:54:41

    Amanhã vou postar os últimos capítulos... Até que enfim, eu sei :)

  • minhavidavondy Postado em 27/02/2016 - 08:37:07

    Termine a fic por favor

  • franzinhasiemprerbd Postado em 21/02/2016 - 21:17:30

    olaaaaaaa minha linda volta logo...poxa vc me para bem na fase que a fic tava pegando pouco??? meu deus eu conto os dias pra tiver!!!

  • minhavidavondy Postado em 20/02/2016 - 23:42:31

    Boa noite. Vc desistiu da fanfic, por favor me avise....passo todos os dias para ver se postou algo.Poderia pelo menos terminar...já que ela é otima.

  • thaysaantana Postado em 29/01/2016 - 21:51:42

    Geeeeeeente To amando, onde eu arrumo um desse?! Tá de parabéns tá ótima!!!!!!!! CONTINUAAAAAA


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