Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

— Sou ilegítima — conseguiu dizer, os dentes batendo, ofegava com o esforço que fazia para falar e sentiu o suor cobrir o corpo. Inspirou com força num soluço que a deixou toda abalada; então, com uma força de vontade que nem mesmo sabia que tinha, manteve o corpo imóvel. — Não sei quem é meu pai, minha mãe nem sabia o nome dele. Estava bêbada e ele estava lá! Teve um bebê. Eu. Ela não me queria. Oh, alimentou-me, suponho, já que estou viva para contar a história. Mas jamais me abraçou, nem me beijou, nunca disse que me amava. Na verdade, até se deu ao trabalho de me dizer que me odiava, detestava ter de cuidar de mim, odiava até mesmo me olhar. Se não fosse o cheque do programa social do governo que recebia por mim, provavelmente teria me jogado numa lata de lixo e deixado lá.
— Você não pode saber disso! — A voz era áspera enquanto ele se erguia num dos cotovelos. Via que ele estava abalado pela amargura áspera de sua voz, mas agora que começara não conseguia parar. Mesmo se a matasse, tinha de deixar jorrar o veneno.
— Ela me contou — insistiu, a voz sem emoção. — Sabe como são as crianças. Tentei de todas as maneiras que podia fazê-la me amar. Devia ter apenas três anos de idade, mas me lembro de subir em cadeiras, então no armário para pegar a garrafa de uísque para ela. Nada funcionou, é claro. Aprendi a não chorar porque me batia se chorasse. Se não estivesse em casa ou se tivesse desmaiado por beber demais, aprendi a comer o que pudesse. Pão seco, um pedaço de queijo, não importava o quê. Algumas vezes não havia nada para comer porque gastara todo o dinheiro do cheque com uísque. Se esperasse bastante tempo, sairia com algum homem e voltaria com um pouco de dinheiro, suficiente para sobreviver até o cheque seguinte ou o homem seguinte.
— Anny, pare! — Ordenou, áspero, colocando a mão no braço dela e sacudindo-a. Fora de si, libertou-se dele com um arranco.
— Você queria saber! — Seus pulmões doíam com o esforço que faziam para puxar o ar no peito oprimido. — Então vai ouvir! Sempre que cometia o erro de aborrecê-la, o que acontecia com facilidade, ela me batia. Uma vez jogou uma garrafa de uísque em mim. Tive sorte naquela ocasião, porque tudo o que sofri foi um pequeno corte na têmpora, mas ficou tão zangada por desperdiçar o uísque que me bateu com o sapato. Sabe o que me dizia, de novo e de novo? Você é apenas uma bastarda e ninguém ama uma bastarda! E repetia e repetia, até finalmente acreditar nela. Lembro exatamente o dia em que aprendi a acreditar. No meu aniversário de sete anos. Começara a freqüentar a escola, compreende, e descobri então que aniversários deveriam ser datas especiais. Aniversários eram dias em que seus pais lhe davam presentes para mostrar o quanto amavam você. Acordei e fui correndo para o quarto dela, certa de que aquele seria o dia em que finalmente me amaria. Bateu-me por acordá-la e me jogou dentro do closet. E me manteve presa lá o dia inteiro. Era isto o que pensava do meu aniversário, compreende. Odiava ter de olhar para mim. — Estava com o corpo curvado e rijo de dor, mas os olhos eram frios e queimavam. — Aos dez anos de idade, vivia nas ruas — murmurava agora, a força se esvaindo. — Era mais seguro do que em casa. Não sei o que aconteceu a ela. Um dia voltei e o apartamento estava vazio.
A respiração áspera de Anahi era o único som no quarto. Ficou deitado como se tivesse se transformado em pedra, os olhos fixos nela, queimando. Poderia ter desmaiado, estava tão cansada de repente. Com um esforço, enrijeceu o corpo.
— Mais alguma pergunta? — A voz era totalmente vazia de emoção.
— Apenas uma — o corpo dela se contraiu dolorosamente, mas não protestou. Esperou, perguntando-se o que mais ele iria querer saber. — Foi adotada?
— Não — fechou os olhos e se balançou de leve — terminei num orfanato e foi um lugar tão bom como qualquer outro. Tinha comida e um lugar para dormir e pude freqüentar uma escola regularmente. Era velha demais para adoção e ninguém me quis nas casas de adoção selecionadas pelo sistema. Suponho que minha aparência era estranha.
Movendo-se como uma velha, levantou-se e saiu lentamente do quarto, sabendo que o ar ainda estava pesado de perguntas que gostaria de fazer, mas havia tido lembranças demais por uma noite. Não importava o quanto havia conquistado na vida, não importava o tempo transcorrido desde que era uma criança solitária e perplexa, a falta do amor materno ainda era um vazio não preenchido. O amor da mãe era a base da vida de cada criança e sua falta a deixara aleijada por dentro tão certamente como o acidente aleijara as pernas de Alfonso.

continua...

karol_ponny:tadinha mesmo ainda bem q anny nao leva muito a serio os remungos dele kk mas e muito mal humorado mesmo ne mas depois do q descobriu vai mudar um pouco com ela bjs flor e continue acompanhando.

gessicarbd: verdade tbm acho kkkk,mas logo logo ele muda por ela kk somos traumadas flor,a anny e uma terapeuta muito dedicada e querendo ou nao ela ja se apegou a poncho ainda vai ter mais estas cenas fofas dela o ajundando bjs flor e continue acompanhando.

_thainaoliveiraaya:que lindaaa vc fico super mega feliz que esteja gostando ainda vai ter fortes emoçoes nesta fic e pode deixar ta proximo do beijo aya acontecer.ps:que isso?? ainda vou te convencer q seu nome e lindokk.bjs flor e continue acompanhado.

elis_herrera:  postado mais capitulo a pedido seu flor espero q goste bjs e continue acompanhado.

bellaherrera: verdade a dul e paranoica mas vc viu né temos q compreende la perdeu quase todo mundo só restou o poncho e normal ela ser tão ciumenta.é muito fofo msm na vdd essa fic ela é baseada em superaçao tanto na vida dele quanto na dela então vai ter ainda muitas cenas fofas dos dois. bellinha do meu core os seu comentarios respondi todos kkkk o ultimo seu respondi no cap de aviso depois de uma passadinha la bjs minha divaaa!!!!!!!!!! bjs e continua acompanhando.

vondy4everponny: kk  viu só seu pedido é uma ordem para mim mana perdoa a lerdeza aqui entendi tudo errado mas ja caiu a ficha kkkk agora sim concordo com a troca de casal kk,pois a dul ta cansando a beleza de todas kk vai fazer um pouquinho de raiva mas logo logo elas se entendem,quanto ao ponchito ele vai começar a mudar um pouquinho depois de um pouco de revelaçao da anny  kk,mas que é muito hilario os resmungos dele isso é.bjs minha flor e continue acompanhando.

franmarmentini:oiiii Fran que bom que vc apareceu espero de coraçao que goste e continue acompaanhando.bjs flor e seja bem vindaaaa!!!!!!!!!!!!!!