Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

A boca de Anahi secou, a língua incapaz de se mover. O olhar intenso de Alfonso era tão quente quanto um contato físico e seus mamilos enrijeceram e pareceram se lançar para ele. Alonso inspirou com força, então deixou os olhos descerem lentamente, pela curva das costelas, a maciez de cetim do ventre, o pequeno furo do umbigo e finalmente pararam na junção entre as coxas.
Uma sensação estranha apertou o seu ventre e a amedrontou, finalmente tornando-a capaz de se mover. Virou-se de costas para ele com um grito baixo, e ergueu os braços para se cobrir. Rígida, de costas, a voz cheia de mortificação, disse:
— Oh, não! Por favor, saia!
Não ouviu o som obediente de um motor elétrico quando ele movia a cadeira e soube que ainda estava lá.
— Jamais vi ninguém ruborizar no corpo todo — disse, a voz profunda e cheia de um divertimento masculino quase tangível. — Até suas costas estão rosadas!
— Saia — pediu de novo numa voz estrangulada.
— Por que está tão constrangida? Você é linda. Um corpo como este implora que um homem o olhe.
— Poderia, por favor, apenas sair? — Pediu. — Não posso ficar aqui assim o dia todo!
— Não tenha pressa por minha causa — havia uma satisfação enlouquecedora na voz. — Gosto tanto da vista das costas como da frente. É uma obra de arte, a forma como suas longas pernas sobem e se transformam neste traseiro perfeito. A pele é tão sedosa como parece?
O constrangimento finalmente se transformou em raiva e ela bateu o pé, embora tenha sido um esforço praticamente inútil, já que o tapete grosso abafou o som que seu pé nu poderia ter feito.
— Alfonso Herrera, vou me vingar por isto! — Ameaçou, a voz trêmula de raiva.
— Não seja tão sexista — provocou — já me viu muitas vezes apenas de cueca, então por que ficar tímida se a vejo só de calcinha? Não tem nada de que se envergonhar, mas já deve saber disto.
Evidentemente não ia sair; estava se divertindo, o idiota! Andou de lado para pegar a camisola, que havia jogado sobre a cama. Teve o cuidado de se manter de costas e estava tão preocupada em alcançar a roupa que não ouviu o som suave do motor da cadeira de rodas que se aproximava por trás. Quando alcançou a camisola, uma mão muito maior apareceu por trás e prendeu o tecido na cama.
— Fica linda quando está zangada — brincou, devolvendo o elogio que ela fizera no dia em que ele descobrira que levantava pesos.
— Então devo ser a mulher mais linda do mundo agora porque estou ficando com mais raiva a cada minuto.
— Não desperdice sua energia — disse, a voz suave, e ela pulou quando a mão dele lhe acariciou o traseiro, então se demorou em moldá-lo com os dedos. Terminou com um tapinha íntimo, então removeu a outra mão da camisola.
— Vou esperá-la para o desjejum — disse suavemente, e ela o ouviu rir enquanto deixava o quarto e fechava a porta.
Embolou a camisola e a jogou contra a porta. Seu rosto parecia estar em chamas e apertou as mãos frias nas faces. Furiosa, pensou em maneiras de se vingar, mas teve de evitar qualquer coisa que lhe causasse dano físico, o que a obrigava a esquecer dos melhores esquemas que podia imaginar. Provavelmente seria impossível constrangê-lo de volta, agora que estava em condições físicas muito melhores, duvidava que se incomodasse se o visse completamente nu. De fato, pela maneira como agira naquela manhã, provavelmente gostaria e orgulhosamente a deixaria olhar o quanto quisesse!
Estava cada vez mais furiosa quando, de repente, percebeu que seu projeto de atraí-lo não poderia ter um começo melhor. Ele realmente não estivera pensando sobre sexo; apenas se divertia, mas o resultado final era que se tornara consciente dela como mulher. Havia a vantagem adicional de toda a cena ter sido totalmente espontânea, sem nada de fingimento da parte de ambos.

O pensamento conseguiu fazê-la atravessar o dia, que foi difícil. Observava-a como um falcão, esperando que demonstrasse, por palavras ou ações, que ainda estava constrangida pelo incidente da manhã. Conseguiu se manter tão fria e distante como sabia e deliberadamente o fez trabalhar o máximo que sua consciência permitiu.
Ele passou mais tempo nas barras do que no dia anterior, equilibrando-se com as mãos enquanto as pernas lhe sustentavam o peso. Manteve uma torrente contínua de palavrões com a dor que suportava, mas não queria parar, mesmo quando ela decidiu continuar com outros exercícios. Moveu seus pés com os primeiros movimentos de caminhada que fizeram em dois anos; o suor lhe encheu o corpo à dor nos músculos, desacostumados com aquela atividade.Naquela noite, as câimbras nas pernas o mantiveram acordado por horas e o massageou até ficar tão cansada que mal podia se mover. Não houve discussões íntimas na escuridão da noite. Ele sentia muita dor, mal conseguindo relaxar depois que uma câimbra era aliviada porque outra começava. Finalmente levou-o para baixo e colocou na banheira de hidromassagem, o que aliviou as dores pelo resto da noite.