Fanfics Brasil - capitulo 46 Desperte comigo (adaptada) aya finalizada

Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy


Capítulo: capitulo 46

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Depois de semanas ouvindo aquela nota em particular na voz dele quando a chamava, soube que estava sentindo dor. Sem perder tempo vestindo o roupão, correu para o quarto dele e acendeu a luz. Estava sentado e esfregava a panturrilha esquerda, o rosto contraído de dor.
— Meu pé também — a voz saiu entre dentes cerrados.
Anny pegou o pé e devolveu à força os dedos às posições adequadas, depois mergulhou os polegares na base do pé e o massageou. Ele se deixou cair contra os travesseiros, o peito subindo e descendo com rapidez enquanto tentava respirar.
— Está tudo bem — murmurou, movendo as mãos calmantes para seu calcanhar e depois para a panturrilha. Sua atenção estava completamente voltada para a perna dele e não percebeu como a olhava fixamente. Depois de bastante tempo, ela esticou a perna, deu um tapinha no tornozelo, então o cobriu com o lençol.
— Pronto — sorriu enquanto erguia o olhar para o rosto dele, mas o sorriso desapareceu quando encontrou seu olhar.
Aqueles escuros olhos verdes eram tão intensos e atraentes como o oceano e vacilou diante de sua expressão, os lábios macios se abrindo. Lentamente, os olhos dele desceram e, de repente, tornou-se consciente dos seios que empurravam o tecido quase transparente da camisola. Uma dor pulsante nos mamilos a fez temer que tivessem endurecido, mas não ousou olhar para confirmar. Suas novas camisolas não escondiam muito. E, de repente, não conseguiu mais suportar a força daquele olhar e baixou os olhos, os cílios longos caindo para esconder seus pensamentos. O corpo dele estava em sua linha de visão e abruptamente os olhos dela se arregalaram. Quase arquejou, mas conseguiu controlar a reação no último segundo. Desajeitada, levantou-se, esquecendo-se do quanto a camisola revelava. Atingira seu objetivo, mas não se sentiu presunçosa com aquilo; sentiu-se atônita, a boca seca, o pulso disparado. Engoliu em seco e a voz estava rouca demais para ser casual quando disse:
— Disse que estava impotente.
Só depois de um momento suas palavras registraram na mente de Alfonso. Pareceu tão atônito quanto ela, então olhou o próprio corpo. A mandíbula endureceu e praguejou em voz alta.
Um rubor quente queimou o rosto deAnahi . Era ridículo ficar lá, em pé e parada, mas não conseguia se mover. Estava fascinada, admitiu, perplexa com sua reação ou, melhor, com a falta dela. Tão fascinada como um pássaro diante de uma cobra, e aquela era a comparação mais freudiana que podia haver.
— Devo ser médium — sussurrou, rouco — estava pensando que esta coisinha de nada que veste poderia excitar os mortos.
Ela não conseguiu nem sorrir. E, então, abruptamente, foi capaz de se mover e saiu do quarto dele o mais depressa que pode, sem correr.
A boca ainda estava com aquela secura perturbadora enquanto se vestia, escolhendo as roupas antigas e não as novas peças sedutoras que usara até então. Não havia mais necessidade de se vestir daquele jeito agora; aquela marca em particular já havia sido atingida por ele e não pretendia brincar com fogo.
O único problema, descobriu nos dias que se seguiram, era que Alfonso não parecia perceber que voltara a usar suas velhas roupas, suas camisolas modestas. Não dizia nada, mas podia sentir o fogo verde dos seus olhos nela quando estavam juntos. Durante a terapia, tocava-o constantemente e gradualmente se acostumou à maneira como lhe circulava a perna com os dedos quando fazia massagem ou a freqüência com que seus corpos se tocavam quando nadavam.
Muito antes do que esperava, ele conseguiu ficar em pé sozinho, sem usar as mãos. Balançava por um momento, mas as pernas se mantinham firmes e recuperou o equilíbrio. Trabalhava mais intensamente do que qualquer outro paciente que já tivera, determinado a pôr um fim à sua dependência da cadeira de rodas.
Pagava caro por sua determinação todas as noites, com a tortura das câimbras, mas não diminuiu o ritmo alucinante que se autoimpusera. Anahi não organizava mais a terapia; ele mesmo fazia, esforçando-se ao máximo. Tudo o que podia fazer era tentar impedi-lo de causar danos a si e acalmar os músculos no fim da cada série de exercícios com massagens e sessões de hidroterapia.
Algumas vezes, ficava com um nó na garganta enquanto o observava se obrigando a atingir o limite, os dentes cerrados, o pescoço enrijecido com o esforço. Logo tudo teria terminado e ela se mudaria para cuidar de outro paciente.
Já era um homem inteiramente diferente do que conhecera quase cinco meses antes. Estava rijo como uma rocha, bronzeado, o corpo magro coberto de músculos. Recuperara o peso antigo e talvez um pouco mais, mas era tudo músculo e estava tão bem como um atleta profissional. Não conseguia analisar suas emoções enquanto o observava. Orgulho, é claro, mesmo um pouco de possessividade. Mas havia alguma coisa a mais, alguma coisa que a fazia se sentir quente e lânguida; e, no entanto, ao mesmo tempo, sentia-se mais viva do que nunca. Observava-o e o deixava tocá-la e se sentia mais perto dele do que de qualquer outra pessoa, mais do que imaginara ser possível. Conhecia aquele homem, sabia como era intenso o seu orgulho, a ousadia que o fazia desprezar o perigo e aceitar, de bom grado, qualquer desafio. Conhecia sua inteligência rápida e cortante, a explosão de seu temperamento, a ternura. Sabia como era o gosto dele, a textura de seus cabelos e da pele sob os dedos.
Tornava-se uma parte tão grande dela que, quando se permitia pensar a respeito, sentia medo. Não podia deixar que aquilo acontecesse. Precisava cada vez menos dela e um dia, no futuro próximo, voltaria para seu trabalho e sua vida e ela partiria. Pela primeira vez, o pensamento de partir, de continuar com sua vida, era doloroso. Amava a enorme e fresca hacienda, os azulejos lisos sob os pés, as calmas expansões de paredes brancas. Os longos dias de verão que passara na piscina com ele, as risadas quê haviam partilhado, as horas de trabalho, até mesmo ò suor e as lágrimas forjaram um laço que o ligava a ela de uma forma que até então não achara que suportaria.


 


continua...


 


karol_ponny:oii senti sua falta aqui,pois é a anny ñ precisa de tudo isso para seduzir o ponchito ele ja esta seduzido kkkk,tbm acho super fofos um ajudando o outro a se superar ainda vai ter muitas cenas fofas,postado e espero q apareça sempre bjsss flor!!!


 


elis_herrera:oii apareceu senti sua falta nos comentarios achei q tinha abandonado :(,postado minha linda e espero que esteja gostando.


 


dani_la: kkk a anny percebeu que ñ precisava disso tudo para seduzir ponchito,ja ate voltou a usar suas antigas roupas kkk,Alfonso ja caiu na dela..postado flor !!!!


 


vondy4everponny: kkkkk vc ainda ñ viu nada pra quem reclamou de  hipotencia ta muito atirado ñ ?? sera q amizade portinon vai continuar??o chris ta meio encabulado com a anny e ai dona nai o q vc acha?que maravilha q vc esta gostando fico mega feliz.beijo de luz minha flor!!!!!!!!


 


_thainaoliveiraaya:a anny percebeu que ñ precisa de nada para seduzir ele kk,muito safado mesmo e com medo de ñ ter mais vida sexual kkk só ele msm,pois é dul ñ vai atrapalhar mas e o chris sera q ñ esta realmente se encantando por anny??postado minha lindaaa bjsss!!!!!


 


franmarmentini: kkkkk muito hilario essa cena e ele  age como se fosse a coisa mais natural sem dar a minima para os resmungos dela kk,so ela mesmo pra achar isso mas agora caiu a ficha voltou ate a usar suas antigas roupas ai dios esses dois são demais kkk.bjsss flor!!!!


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 124



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  • franmarmentini Postado em 23/12/2014 - 12:50:39

    Ameiiiiiiiiiiii a fic* fiquei mega felizzzzz

  • _thainaoliveiraaya Postado em 21/12/2014 - 02:19:42

    Nos vemos na próxima ! Gostei muito dessa fic, apesar de as vezes ficar meia confusa amei !

  • dani_la Postado em 21/12/2014 - 02:02:10

    Acabooou :( poxa. Pensei que seria grandona, mas quando menos espero acaba. Super amei essa fic, cada capítulo me encantou, fiz uma super amizade. Amei, amei, parabéns my sister. Bjss!

  • vondy4everponny Postado em 20/12/2014 - 23:16:12

    Awn nem creio que essa fic acabou :s Ela foi uma das melhores, com certeza! Amei amei e amei de novo, cada capitulo, cada briga de AyA, dramas vondy, tuuuuuudo. Parabéns maninha. Love u <3

  • blueorangee Postado em 20/12/2014 - 21:45:13

    Adorei cada episódio, nem deveria acabaaar! Vou sentir saudades, bjinhos

  • elis_maria Postado em 20/12/2014 - 21:05:41

    Ameii! Vou sentir saudades...

  • milaaya16 Postado em 20/12/2014 - 19:15:51

    Ultimo capitulo ja ? Vou sentir saudades da web :`( que perfeito eles juntos *_* adorei o final

  • franmarmentini Postado em 19/12/2014 - 16:40:14

    AVISO************ AMORES!!!! QUERO DEIXAR UM RECADINHO...VOU VIAJAR DE FÉRIAS AMANHÃ DE MADRUGADA :) E SÓ VOLTO LÁ PELO DIA 05/01/2015 E NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR LER AS FIC*S ENTÃO SE EU NÃO COMENTAR É PQ AINDA NÃO LI...MAS NÃO VOU DE FORMA ALGUMA ABANDONAR NENHUMA....MAS SE TIVER INTERNET E EU PUDER LER VOU LER MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKKKK ENTÃO ME DESCULPEM FICAR ESSES DIAS SEM PODER COMENTAR BJUS A TODAS....FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS...vou estar de niver dia 24/12 FELIZ NIVER PRA MIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK VOU FAZER 29 ANOS MAS CONTINUO AMANDO MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MEU TRAUMA FOREVER!!!!!!!!!!!!! AYA ;) BJUSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 14/12/2014 - 20:37:01

    Poxaaaaaa q pena q vc não ta conseguindooo postar :(

  • blueorangee Postado em 09/12/2014 - 16:27:22

    Gente, isso não pode, como assim? Poncho ta demorando pra correr atrás dela


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