Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

Cega, segurou-se nele, ouvindo sua voz, embora as palavras não fizessem nenhum sentido. Os braços eram fortes e firmes em torno dela, apertando-a, as pernas longas e nuas pressionando as dela, seus seios esmagados pelos cachos escuros que lhe enfeitavam o peito e não sentiu medo. Não de Alfonso. O gosto dele era selvagem e contagiante, a língua forte e insistente enquanto se movia dentro de sua boca e a provava profundamente, possessivamente. Por instinto, beijou-o de volta, fazendo as.próprias descobertas, a sua exploração. Ele lhe mordeu gentilmente a língua, então a puxou para dentro da própria boca quando, assustada, começou a se afastar.
Os joelhos de Anahi se dobraram e se balançou contra ele, o que foi o suficiente para Alfonso perder o equilíbrio precário, e caíram no chão num emaranhado de pernas e braços, mas nem por um momento a soltou. De novo e de novo sua boca tomou a dela, exigindo coisas que ela não sabia como dar e lhe proporcionando um prazer estranho, selvagem que a fez estremecer como uma árvore presa num furacão.
As unhas dela penetraram a pele das costas e se esticou contra ele, buscando, sem pensar, intensificar o contato. Nem uma só vez pensou em Rodrigo. Alfonso era tudo o que havia em seu mundo. O cheiro masculino suado estava em suas narinas, a textura escorregadia da pele quente sob suas mãos; sentia na língua o gosto insuportavelmente erótico de sua boca. Em algum momento, os beijos dele deixaram de ser de celebração e se tornaram intensamente masculinos, exigentes, excitantes, calorosos. Talvez jamais tivessem sido beijos de celebração, pensou, tonta.
De repente, ele afastou a boca e enterrou o rosto na curva de seu pescoço. Quando falou, a voz era trêmula, mas com um meio-tom de riso.
— Já percebeu quanto tempo passamos rolando juntos pelo chão?
Não era tão engraçado, mas em seu estado sensível pareceu hilariante a Alfonso e começou a rir sem parar. Ergueu-se apoiado no cotovelo e a observou, os olhos brilhantes com uma luz estranha. A mão quente e rija repousou sobre o ventre dela e escorregou sob o tecido fino da camiseta e ficou ali, de leve, sobre sua carne nua. O toque íntimo, mas não ameaçador, acalmou-a quase imediatamente e se aquietou, deitada lá, observando seu rosto com olhos enormes e enigmáticos, nos quais as lágrimas ainda brilhavam.
— Isto definitivamente pede champanhe — murmurou, e se debruçou e roçou os lábios suavemente nos dela, então se afastando antes que o contato recomeçasse o fogo da descoberta.
Estava de novo controlada e a terapeuta que havia nela ressurgiu.
— Champanhe, definitivamente, mas vamos primeiro sair do chão.
Rolou, levantou-se graciosamente e estendeu a mão para ele. Alfonso usou as mãos para colocar os pés numa posição segura, então estendeu o braço sobre o dela, a mão se fechando sobre o cotovelo. Ela enrijeceu o braço e ele usou a alavanca para se erguer, balançando-se por um momento até encontrar o equilíbrio.
— E agora? — Perguntou Alfonso.
Qualquer pessoa poderia ter pensado que estava perguntando sobre o futuro imediato, mas Anahi estava tão sintonizada com ele que soube que queria saber sobre seu progresso.
— Repetição — respondeu — quanto mais fizer o movimento, mais fácil se tornará. Mas não se esforce demais ou pode se ferir. As pessoas ficam desajeitadas quando estão cansadas e pode cair, quebrar um braço ou uma perna e o tempo perdido realmente lhe fará mal.
— Me dê um tempo — insistiu, e ela balançou a cabeça com a persistência dele. Não sabia esperar, queria continuar sempre, impaciente até com ele mesmo.
— Conseguirei fazer com que dê alguns passos numa semana — não permitiria que a apressasse. — Mas definitivamente cumprirei minha promessa de que estará andando no Natal.
— Seis semanas — calculou.
— Com uma bengala — informou depressa, e a olhou com raiva.
— Sem bengala — insistiu.
Ela deu de ombros. Se estava determinado a andar sem uma bengala, então provavelmente andaria.
— Estive pensando em voltar a trabalhar — disse, assustando-a.
Anahi ergueu o olhar e se viu presa na rede dos olhos verdes, que a capturaram tão certamente como uma aranha captura uma mosca impotente.
— Poderia fazer isso agora, mas não quero que interfira com a terapia. O que acha sobre o primeiro dia do ano? Já terei progredido o suficiente para trabalhar sem que isso prejudique o tratamento?
A garganta dela fechou. No primeiro dia do ano já teria partido. Engoliu em seco e respondeu numa voz calma:
— Não precisará mais de terapia então e poderá retomar sua agenda normal. Se quiser continuar o programa de exercícios, é uma decisão sua, tem todo o equipamento. Não precisará trabalhar tanto como agora porque o reconstruí desde o nível mais baixo. Tudo o que precisará agora, se quiser continuar, é manter o nível em que está, o que não exigirá um treinamento tão intensivo. Se quiser, prepararei um programa para seguir para se manter em sua forma atual.