Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

— Seu miserável! — Gritou enquanto os dedos dele começaram a escorregar para cima e para baixo na coxa. — Maldição,Alfonso, quer parar com isto! Não sou uma boneca com quem pode brincar!
— Não estou brincando. — Os dedos circularam a perna, subindo mais. Desesperada, soltou o volante e agarrou seu pulso com as mãos. O carro desviou para o lado e, com uma praga, finalmente tirou a mão, agarrou o volante e controlou o carro. — Talvez seja melhor começar a dirigir agora — ofegou.
— Vai ter de ir para a casa de Dulce andando! — Gritou, o rosto vermelho de raiva.
Jogou a cabeça para trás e riu.
— Não sabe como é bom ouvir isso, senhora. Pode levar muito tempo, mas posso fazer! Deus, sinto-me um ser humano de novo!
De repente, ela percebeu que estava eufórico, resultado natural de sua vitória e da experiência de estar fora de casa. Estava delirante de prazer, bêbado com a recém-descoberta liberdade da prisão do próprio corpo. Mesmo assim, dirigia e tinha medo que ele a fizesse bater em alguma coisa.
— Estou falando sério, pare de bancar o idiota! Lançou um sorriso preguiçoso que quase fez o coração dela parar.
— Senhora, se decidir bancar o idiota, será a primeira a saber.
— Por que não volta para o trabalho amanhã? — Estava completamente exasperada.
— Estamos perto demais dos feriados, eu não teria nada para fazer.
— Vou lhe dar alguma coisa para fazer.
— Como o quê?
— Pegar seus dentes do chão!
Ergueu as mãos em medo fingido.
— Está bem, está bem, vou me comportar. Acho que a próxima coisa que vou ouvir é você me mandando para a cama sem jantar. Mas não me importaria porque sempre vai ao meu quarto me ajeitar na cama e consigo observá-la andando de um lado para o outro naquelas camisolas transparentes que acha que são tão modestas... a casa de Dulce é aquela mansão de madeira e pedra.
Disse a última sentença no momento em que ela abria a boca para brigar de novo, então a fechou e manobrou o Audi para subir o caminho íngreme até onde a casa se aninhava contra a montanha. Quando acabou de dar a volta no carro para ajudá-lo a se acomodar no caminhador, Dulce e Christopher já haviam saído para recebê-los.
A escada foi um problema para Alfonso , mas a venceu. Dulce o observava, uma expressão ansiosa no rosto, mas não correu para ajudá-lo. Ficou parada ao lado de Christopher , o braço no dele. Anahi ficou um degrau abaixo dele, para segurá-lo se tropeçasse. Virou a cabeça, olhou-a sobre o ombro e sorriu.
— Nada mal, hum?
— Um verdadeiro bode — apenas ele entendeu o significado oculto.
Sorriu de novo, aquele sorriso que lhe apertava o coração.
— Não quer dizer um bode das montanhas? Ela deu de ombros.
— Um bode é um bode.
Os olhos dele prometeram vingança, mas se sentiu segura no momento. Se começasse alguma coisa na volta para casa, ela sairia do carro e caminharia!
O jantar tradicional fez todos gemerem de prazer até terminar. Então Alfonso e Christopher se afastaram para falar de negócios e Anahi ajudou Dulce a tirar a mesa. Tinha uma cozinheira, mas disse a Anahi que tudo tinha sido preparado no dia anterior e lhe dera o resto da semana de folga.
— Não me importo de ficar sozinha em casa com Christopher — disse, rindo de leve.
— A Operação Caça ao Homem está indo bem? — Perguntou Anahi.
— De vez em quando. — Dulce riu. — Algumas vezes eu... ah... consigo vencer sua resistência. Então volta a ficar gelado comigo de novo. Mas acho que estou vencendo esta batalha. Percebeu que parei de ir à casa de Alfonso todos os dias.
— Fez alguma pergunta?
—Christopher? Sem chance! Mas telefona quase todas as tardes sobre qualquer ninharia, como se estivesse me vigiando.
Trocaram alguns comentários sobre a cabeça dura dos homens em geral e terminaram a limpeza da cozinha. Quando finalmente saíram, descobriram que ainda estavam mergulhados numa conversa sobre a empresa e Christopher repassava algum tipo de informação sobre eletrônica com Alfonso . Anahi olhou para Dulce e ambas deram de ombros.Tirando os sapatos, ambas se sentaram na sala de estar e Dulce usou o controle remoto para ligar a televisão, que mostrava um jogo de futebol americano, em que os times pareciam decididos a aniquilar um ao outro. Em dez minutos os homens abandonaram sua conversa técnica e se juntaram a elas. Anahi gostava de futebol e Dulce também.