Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

Mesmo enquanto as palavras saíam pesadas dos lábios, os dedos ágeis trabalhavam nos pequenos botões da camisola, libertando-os de suas casas. Os botões desciam até a cintura e desabotoou cada um enquanto ficava sentada lá, impotente, transfigurada pelo chamado primitivo da necessidade dele. Lentamente, com atenção total, abriu a camisola e afastou-a de seus ombros macios e bronzeados, deixando, o tecido cair em torno de seus braços e desnudando-a até a cintura.
— Sonhei com isto — era um sussurro rouco — vi você aquela manhã... tão perfeita, tão completamente feminina que me fez perder o fôlego. — Gentilmente empalmou um seio e curvou os dedos sobre suas curvas maduras como se estivesse sentindo seu peso.
Anahi começou a tremer, pequenas setas selvagens de sensação atravessando o seu corpo. Não sabia o que fazer, como lidar com ele. Não tinha experiência com homens, a não ser com o marido, e aquilo havia sido um horror do começo ao fim, nada como aquela doce dor do toque de Alfonso. Doce, sim... e, no entanto, não era realmente dor. Inacreditável. Desconhecido. Uma exultação primitiva lhe percorreu as veias, aquecendo o seu sangue, fazendo-a se sentir estupidamente fraca e feliz. Queria mergulhar na cama ao lado dele, mas não podia fazer isso. Apesar da alegria que seu corpo sentia, a mente ainda estava muito distante até mesmo da possibilidade daquilo.
Agora as mãos dele estavam nela, segurando os seios juntos. A cabeça se abaixou e ela inspirou convulsivamente, olhando para os cabelos escuros com uma fascinação aterrorizada. A língua se esticou e lambeu um mamilo cor de cereja, então o soprou e viu, deliciado, quando enrijeceu, jogou-se nele.
— É lindo — sussurrou, e provou do outro mamilo.
Finalmente conseguiu se mover e seus dedos mergulharam nos cabelos dele. Pensou fracamente em afastar-lhe a cabeça, mas, em vez disso, suas palmas pressionaram-lhe a cabeça e a apertaram contra ela, mantiveram a boca na carne tenra que ele sugava com tanta ansiedade como um bebê faminto.
Libertou-lhe o mamilo e se deixou cair de costas, as mãos escorregando para suas costelas e puxando-a até que estivesse com metade do corpo deitada sobre o dele. Abahi começou a beijá-la, beijos curtos e rijos que faziam seus lábios arder.
— Preciso de você — ofegou — por favor, desejo tanto. Deixe-me fazer amor com você.
Anahi gemeu, um som alto, agudo que refletia tanto o tumulto que despertara nela como seu medo de ir adiante.
— Não posso — exclamou, as lágrimas subitamente fazendo os seus olhos arderem. — Não sabe o que está me pedindo.
— Sim, eu sei — sussurrou, movendo a boca para a linha do queixo dela, mordiscando-a. — Estou pedindo para me deixar fazer amor. Eu a quero tanto que meu corpo todo dói. Não consigo dormir pensando, sonhando com você. Deixe-me ser seu homem; mergulhar em você e esquecer os últimos dois anos. Faça-me inteiro de novo — implorou.
Passara tempo demais cuidando daquele homem, sofrera demais por ele, sentira sua dor, celebrara seus triunfos, amara-o. Como podia recusar agora? Em breve partiria e jamais conheceria de novo o gosto intoxicante dele. Mas estava tremendo, quase convulsionando com o medo do que faria a ela. Por ele, suportaria tudo esta única vez. As cicatrizes que Rodrigo lhe deixara na mente a haviam arruinado para sempre, impediram-na de sentir o prazer total de um homem e, quando Alfonso rolou sobre ela, ajeitando-a habilidosamente debaixo dele, o pânico, que batia suas asas nauseabundas em seu estômago, ameaçou engolfá-la. Ele percebeu a expressão de pavor nos enormes olhos dourados e começou a falar suavemente, fazendo-a perceber quem era. Com desespero silencioso, olhava dentro dos olhos dele, as unhas mergulhando em seus ombros.
— Está tudo bem — murmurou Alfonso , acalmando-a. — Sabe que não vou feri-la; que jamais a machucaria. Vamos tira-la de dentro disto. — E começou a abaixar a camisola embolada em sua cintura por seus quadris, pelas coxas, jogando-a longe.
Apoiou-se num cotovelo e a olhou, bebendo e saboreando tudo sobre o qual sonhara. Acalmou o tremor da mão abrindo-a sobre seu estômago e passando-a pela pele de cetim. Um dedo mergulhou no pequeno buraco do umbigo e ela arquejou de novo, mas, embora as unhas mergulhassem tão profundamente em seus ombros que cortaram a pele, o medo cego desaparecera de seu rosto. Seus olhos estavam presos nele, fazendo saber que por ele faria aquilo. Embora tivesse medo, confiava nele e lhe daria este último presente, o prazer do seu corpo.
A mão dele desceu mais um pouco e se insinuou entre as coxas, explorando, como tentara fazer tantas vezes antes. Cerrou os dentes, chocada, e tentou controlar o movimento instintivo do corpo, mas as coxas enrijeceram, tentando afastar o toque estranho.
— Querida, não! Juro que não vou machucá-la.
Anahi engoliu em seco, lentamente recuperou o controle do corpo e forçou as pernas a relaxarem. Ele tremia todo, o corpo coberto de suor, o rosto vermelho como se estivesse com febre; sentiu o calor da pele de Alfonso sob suas mãos e se perguntou vagamente se não estaria mesmo com febre. Os olhos verdes brilhavam e os lábios estavam vermelhos, inchados. Removeu a mão do ombro dele e tocou o seu rosto, depois colocou a ponta dos dedos nos seus lábios.
— Está tudo bem — sussurrou, a voz muito fraca — estou pronta.
— Oh, Deus, não, não está — disse, beijando-lhe os dedos. — Queria esperar, mas acho que não posso.
— Está tudo bem — repetiu Anahi e, com um grito abafado, deitou-se completamente sobre ela.

Todo o amor que sentia por ele se manifestou e tornou seu corpo dócil ao toque; com os olhos completamente abertos e presos no rosto dele, soube que aquele era Alfonso e que faria qualquer coisa por ele. Embora seu coração, batesse com uma força intensa, embora todo o seu corpo tremesse, segurou seus ombros, puxou-o para ela e abraçou com força.
Tentou ser gentil, mas os anos de celibato haviam destruído grande parte de seu autocontrole normal. Quando separou as pernas e sentiu a pele sedosa de suas coxas aninhou-se em seus quadris e gemeu profundamente, tomando-a com um único e forte movimento.