Fanfics Brasil - capitulo 58 Desperte comigo (adaptada) aya finalizada

Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy


Capítulo: capitulo 58

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Um som de motor lhe chegou aos ouvidos e franziu a testa. Vinha do seu quarto... então parou bem atrás dela e soube. Alfonso usara a cadeira de rodas porque podia se mover mais depressa do que no caminhador. Todo o seu corpo ficou tenso enquanto o ouvia sair da cadeira e lutar para se equilibrar, mas não ousou olhar para trás. Manteve a testa pressionada contra o metal frio da grade, esperando sem acreditar que percebesse que não queria ser perturbada, deixando-a sozinha.
Primeiro sentiu suas mãos, segurando-lhe os ombros, então a pressão quente e rija do corpo dele contra suas costas e o hálito em seus cabelos.
— Anny, está congelando — murmurou. — Venha para dentro, conversaremos e a aquecerei.
Ela engoliu em seco.
— Não há nada para conversar.
— Há tudo para conversar — havia uma dureza na voz dele que jamais ouvira antes e estremeceu. Sentiu o movimento dos músculos dela sob os dedos e puxou-a para perto. — Sua pele está gelada e vai entrar comigo agora. Está em choque, doçura, e precisa que cuide de você. Pensei que compreendia, mas me surpreendeu completamente esta noite. Não sei o que está escondendo, do que tem medo, mas certamente vou descobrir antes que a noite termine...
— A noite terminou — disse, a voz num sussurro. — Já é de manhã.
— Não discuta comigo. Caso não tenha percebido, não tenho uma só peça de roupa sobre o corpo e estou congelando, mas vou ficar bem aqui com você. Se não entrar, provavelmente vou pegar uma pneumonia e perder todo o progresso pelo qual você trabalhou tanto. Venha — o tom mudou para um de lisonja — não precisa ter medo, vamos apenas conversar.
Balançou a cabeça, os longos cabelos voando e atingindo o rosto dele.
— Não compreende. Não estou com medo de você, nunca tive.
— Bem, pelo menos é alguma coisa — resmungou, então enlaçou sua cintura e a obrigou a se virar.
Desistiu e apaticamente o deixou guiá-la para dentro, apoiando-se nela para se equilibrar. O passo dele era lento, mas firme e, na verdade, não descansava seu peso nela. Parou para fechar as portas deslizantes e levou-a para a cama.
— Aqui, entre debaixo das cobertas — ordenou, enquanto se abaixava para acender a luz de cabeceira. — Quanto tempo ficou lá fora? Até o quarto está gelado.
Ela deu de ombros, não tinha importância quanto tempo, tinha? Fez o que dissera e entrou debaixo do edredom, puxando-o até o pescoço. Alfonso estudou a expressão rija e pálida por um momento, e seus lábios se comprimiram. Ergueu o edredom e se deitou ao lado dela, enquanto olhava para ele, chocada.
— Também estou com frio — disse Alfonso , o que era apenas uma meia mentira.
Passou o braço sob o pescoço dela, curvou a outra mão em torno de sua cintura e a puxou para o casulo do calor do seu corpo. No começo, ficou rígida, então o calor começou a penetrar em sua pele gelada e tremeu. A mão dele fazia a mais leve das pressões e ela se moveu, inconscientemente se aproximando em busca de mais calor. Quando conseguiu que se acomodasse, a cabeça deitada em seu ombro e as pernas misturadas nas dele, Alfonso afastou os pesados cabelos negros do rosto e ela sentiu a pressão de sua boca na testa.
— Está confortável? — Murmurou.
Confortável não era a palavra certa, estava tão cansada que seus membros pesavam, sem forças. Mas acenou, quando pareceu que ele não aceitaria o silêncio como resposta. Qual era a importância? Estava apenas tão cansada...
Depois de um momento, disse com uma gentileza enganadora:
— Pensei que tivesse dito que já foi casada. A surpresa a fez erguer a cabeça e olhá-lo.
— Eu fui.
O que ele queria dizer?
Gentilmente, passou os dedos pelos cabelos dela e forçou-lhe a cabeça a repousar de novo no ombro.


— Então por que foi tão... doloroso para você? — A voz era um trovão nos ouvidos dela. — Quase desmaiei, pensando que era virgem.
Por um momento, o cérebro dela ficou em branco, tentando compreender o que escutara; então entendeu e um rubor forte aqueceu o seu rosto frio.
— Não era virgem — garantiu, rouca. — E apenas que não... foi há muito tempo.
— Quanto tempo?


Com alarme crescente, ouviu a determinação na voz dele, mal escondida pela tranqüilidade do tom. Queria saber de tudo, descobrir todos os seus segredos. Duas vezes antes derrubara a proteção do esquecimento, obrigando-a a se lembrar das dores e fracassos nos quais tentara com tanto esforço não pensar mais. Gostava de lhe infligir dor?
— Quanto tempo? — Repetiu, inexorável. — Converse comigo, doçura, porque não vai sair desta cama até eu saber.
Anahi fechou os olhos em desespero e engoliu num esforço de aliviar a secura da boca. Poderia muito bem contar e acabar logo com aquilo.
— Dez anos — admitiu finalmente, as palavras abafadas contra a pele dele porque, quando as disse, havia virado o rosto para o pescoço dele.
— Compreendo.
Compreendia? Realmente? Poderia qualquer homem compreender o que se passava na mente de uma mulher quando seu corpo era violado? Uma amargura intensa se ergueu do poço de dor que geralmente mantinha fechado. Ele não se importava se explorasse o funcionamento de um relógio até não poder mais bater, desde que descobrisse o que o fazia bater. As mãos dela enrijeceram contra ele e o empurrou, mas agora era muito mais forte do que ela e a segurou forte, seu corpo rijo e imóvel contra o dela. Depois de um momento, desistiu do esforço inútil e ficou deitada ao seu lado em rígida rejeição.
Curvou os longos dedos sobre o ombro dela e a aconchegou ainda mais, como se quisesse protegê-la.
— Dez anos é um longo tempo — começou com a voz tranqüila. — Devia ser uma menina. Quantos anos têm agora?
— vinte e oito.
Ouviu o começo do pânico na própria voz, sentiu o modo como o coração disparou, o ritmo crescente da respiração. Já contara demais, agora poderia juntar as peças do quebra-cabeça e conhecer toda a horrível história.
— Então tinha de ter apenas dezoito anos... contou-me que tinha dezoito anos quando se casou. Não se apaixonou desde então? Sei que homens se sentiram atraídos por você. Tem um rosto e um corpo que transformam minhas entranhas em manteiga derretida. Por que não deixou alguém amá-la?
— Isto é assunto meu — exclamou, áspera, e tentou de novo se afastar. Segurou-a sem ferir, gentilmente dominando-a com os braços e as pernas. Atormentada, enlouquecida com o. aprisionamento, gritou: — Homens não amam mulheres! Eles as ferem, humilham, e então dizem. Qual é o problema? Você é frígida? Solte-me!


— Não posso — a voz dele estava estranhamente comovida. Ela não tinha condições de perceber como suas palavras o haviam afetado; começou a lutar contra Alfonso seriamente, chutando suas pernas, tentando arranhar seu rosto, o corpo arqueando selvagemente num esforço de sair da cama. Segurou suas mãos e as afastou do seu rosto antes que pudesse feri-lo, então a posicionou até estar debaixo dele, seu peso a mantendo cativa.
— Anahi, pare com isto! — Gritou — maldição, converse comigo! Foi estuprada?
— Sim! — Gritou, um soluço rasgando sua garganta. — Sim, sim, sim! Maldito! Não queria me lembrar! Não pode compreender isto? Lembrar quase me mata! — Outro soluço doloroso escapou do seu peito, mas não estava chorando. Os olhos estavam secos, queimando e, no entanto, o peito se erguia e baixava convulsivamente e os sons horríveis, como alguém engasgando numa dor grande demais para ser engolida, continuavam.



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A cabeça de Alfonso foi jogada para trás e cerrou os dentes num rosnado primitivo, os músculos do pescoço enrijecidos como cordas com o ódio que percorreu seu corpo. Tremia com a necessidade de explodir fisicamente de fúria, mas um gemido desesperado da mulher em seus braços o fez compreender que precisava se controlar, precis ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 124



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  • franmarmentini Postado em 23/12/2014 - 12:50:39

    Ameiiiiiiiiiiii a fic* fiquei mega felizzzzz

  • _thainaoliveiraaya Postado em 21/12/2014 - 02:19:42

    Nos vemos na próxima ! Gostei muito dessa fic, apesar de as vezes ficar meia confusa amei !

  • dani_la Postado em 21/12/2014 - 02:02:10

    Acabooou :( poxa. Pensei que seria grandona, mas quando menos espero acaba. Super amei essa fic, cada capítulo me encantou, fiz uma super amizade. Amei, amei, parabéns my sister. Bjss!

  • vondy4everponny Postado em 20/12/2014 - 23:16:12

    Awn nem creio que essa fic acabou :s Ela foi uma das melhores, com certeza! Amei amei e amei de novo, cada capitulo, cada briga de AyA, dramas vondy, tuuuuuudo. Parabéns maninha. Love u <3

  • blueorangee Postado em 20/12/2014 - 21:45:13

    Adorei cada episódio, nem deveria acabaaar! Vou sentir saudades, bjinhos

  • elis_maria Postado em 20/12/2014 - 21:05:41

    Ameii! Vou sentir saudades...

  • milaaya16 Postado em 20/12/2014 - 19:15:51

    Ultimo capitulo ja ? Vou sentir saudades da web :`( que perfeito eles juntos *_* adorei o final

  • franmarmentini Postado em 19/12/2014 - 16:40:14

    AVISO************ AMORES!!!! QUERO DEIXAR UM RECADINHO...VOU VIAJAR DE FÉRIAS AMANHÃ DE MADRUGADA :) E SÓ VOLTO LÁ PELO DIA 05/01/2015 E NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR LER AS FIC*S ENTÃO SE EU NÃO COMENTAR É PQ AINDA NÃO LI...MAS NÃO VOU DE FORMA ALGUMA ABANDONAR NENHUMA....MAS SE TIVER INTERNET E EU PUDER LER VOU LER MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKKKK ENTÃO ME DESCULPEM FICAR ESSES DIAS SEM PODER COMENTAR BJUS A TODAS....FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS...vou estar de niver dia 24/12 FELIZ NIVER PRA MIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK VOU FAZER 29 ANOS MAS CONTINUO AMANDO MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MEU TRAUMA FOREVER!!!!!!!!!!!!! AYA ;) BJUSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 14/12/2014 - 20:37:01

    Poxaaaaaa q pena q vc não ta conseguindooo postar :(

  • blueorangee Postado em 09/12/2014 - 16:27:22

    Gente, isso não pode, como assim? Poncho ta demorando pra correr atrás dela


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