Fanfics Brasil - capitulo 72 Desperte comigo (adaptada) aya finalizada

Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy


Capítulo: capitulo 72

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Silenciosamente, o rosto pálido e rígido, tirou a mão dele do seu ombro. Nunca, nunca, tinha sido capaz de suportar passivamente, mesmo quando a resistência lhe custava mais dor. Não pensou, reagiu instintivamente, a resistência automática de alguém lutando pela sobrevivência. Quando estendeu a mão para ela, irritado por sua rejeição, desviou-se e saiu da cama.
Não importava que aquele fosse Alfonso . De alguma forma, isto tornava tudo pior. A imagem dele se misturou com a de Rodrigo e sentiu uma dor penetrante que ameaçou jogá-la de joelhos. Confiara nele, amara-o. Como podia se virar contra ela daquele jeito, sabendo o que sabia a seu respeito? A sensação de traição quase a sufocou.
Pulou da cama e alcançou-a quando ela estendeu a mão para a maçaneta. Agarrou seu cotovelo e a virou.
— Não vai a lugar algum! — Rosnou — volte para a cama!
Libertou-se da mão dele e se achatou contra a porta. Os olhos azuis estavam cegos, dilatados quando o olhou.
— Não me toque — gritou, rouca.
Estendeu a mão para ela de novo, então parou abruptamente quando percebeu a expressão fixa dos seus olhos. Estava branca, tão pálida que temeu que desmaiasse a qualquer momento, mas se manteve rígida em pé.
— Não me toque — disse de novo, e os braços dele desabaram nas laterais do corpo.
— Acalme-se — disse, a voz tranqüila. — Está tudo bem, não vou feri-la, querida. Vamos voltar para a cama.
Anahi não se moveu, os olhos ainda presos nele enquanto calculava cada movimento que fazia, por mais leve que fosse. Até a expansão do peito dele a cada respiração causava um impacto em seus sentidos. Ela viu o leve movimento das narinas, a flexão dos dedos.
— Está tudo bem — repetiu. — Anny, tivemos uma discussão, foi tudo, apenas uma discussão. Sabe que não vou bater em você — estendeu a mão lentamente para ela, que observou os dedos que se aproximavam. Sem se mover, o corpo dela de alguma forma se encolheu, virou-se para dentro num esforço de evitar o toque. Pouco antes que a tocasse, ela escorregou para o lado, para longe da mão ameaçadora. Inexoravelmente, seguiu-a, movendo-se com ela, mas sem se aproximar mais.
— Para onde você vai? — Perguntou suavemente.
Não respondeu, os olhos estavam cautelosos agora, em vez de olhar cegamente. Alfonso estendeu as mãos, as palmas para cima numa súplica.
— amor, me dê suas mãos — sussurrou, o desespero enchendo seu coração, congelando o sangue. — Por favor, acredite, jamais a machucaria. Volte para a cama comigo e me deixe abraçá-la.
Anahi o observou. Sentia-se estranha, como se parte de si estivesse de fora olhando a cena. Acontecera antes com Rodrigo, como se, de alguma forma, tivesse de se separar do horror do que estava acontecendo com ela. Seu corpo havia reagido sem pensar, tentando se proteger, enquanto a mente exercera seus próprios meios de proteção ao estender um véu de irrealidade sobre o que ocorria.
Agora a mesma cena estava se repetindo com Alfonso , mas de alguma forma era diferente. Rodrigo jamais rastejara atrás dela, nunca falara naquela voz carinhosa, rouca. Queria que ela colocasse as mãos nas dele e fosse com ele para a cama, deitasse ao seu lado como se nada tivesse acontecido.
Mas o que havia acontecido? Ficara zangado e agarrara o ombro, jogara-a de costas... não, aquele tinha sido Rodrigo. Fizera aquilo uma vez, mas não estavam na cama. Franziu as sobrancelhas e ergueu as mãos para a testa. Deus, jamais ficaria livre de Rodrigo, do que lhe fizera? A raiva de Alfonso despertara a lembrança daquela outra época e, embora não tivesse confundido suas identidades, estivera reagindo a Rodrigo, não a Alfonso . Não a machucara, ficara irritado, mas não a machucara.
— Anny? Está bem?
Sua voz amada e ansiosa era quase mais do que conseguia suportar.
— Não — a voz era abafada pelas mãos — não sei se um dia ficarei bem.
Abruptamente, sentiu o toque dele, suas mãos em seus braços puxando-a lentamente. Podia sentir sua tensão enquanto a envolvia nos braços.
— É claro que ficará — garantiu, beijando-lhe a têmpora. — Venha para a cama comigo, está gelada.
E, de repente, sentiu o frio, a umidade da noite no corpo nu. Caminhou com ele até a cama, deixou que a deitasse entre os lençóis e cobrisse com o edredom. Deu a volta na cama, apagou a luz e se deitou ao lado dela. Cuidadosamente, como se estivesse tentando não assustá-la, puxou-a para seus braços e a segurou com força contra o próprio corpo.
— Amo você — disse na escuridão, o tom baixo vibrando sobre a pele dela. —Juro, amor, que nunca mais a tocarei com raiva. Amo você demais para fazê-la passar por isso de novo.
Lágrimas quentes queimaram suas pálpebras. Como podia pedir desculpas por uma coisa que era, essencialmente, uma fraqueza dela? Quanto tempo levaria até ele começar a se ressentir da falha em sua natureza? Não seria capaz de agir naturalmente com Anahi e a tensão os separaria. Casais normais tinham discussões, gritavam um com o outro, sabendo que a raiva não afetaria o amor. Alfonso se controlaria, temendo outra cena, chegaria a odiá-lo porque se sentia reprimido por ela? Alfonso merecia alguém inteiro, alguém livre, como ele.
— Provavelmente seria melhor se eu fosse embora — as palavras tremiam, apesar do esforço que fazia para manter o tom normal.
O braço sob seu pescoço ficou tenso e Alfonso se ergueu sobre o cotovelo, avultando sobre ela na escuridão.
— Não — e a voz dele tinha a firmeza que ela não conseguira passar — está onde é o seu lugar e vai ficar aqui. Vamos nos casar, lembra-se?
— É isto que estou tentando dizer — protestou. — Como poderemos ter qualquer tipo de vida juntos se ficar o tempo todo controlando o que dizer, com medo de me aborrecer? Acabaria me odiando e eu me odiaria!
— Está se preocupando sem motivo — disse apenas. — Jamais a odiaria, assim esqueça este assunto.
O tom tenso da voz dele a cortou como uma navalha e ficou em silêncio, se perguntando como podia ter sido tão idiota para acreditar que pudessem ter uma vida normal juntos. Já devia saber que o amor nunca seria uma parte de sua vida. Não a amava, seu bom senso não lhe mostrara isto desde o começo? Tinha uma paixonite, fora atraído pelo desafio de seduzi-la e pela atmosfera de estufa que a terapia intensa gerara. Estufas produziam flores espetaculares, mas devia ter lembrado que aquelas flores não nasciam no mundo real. Precisavam ter aquela atmosfera protegida, secavam e morriam quando expostas a elementos muitas vezes hostis da vida real.
A flor da paixonite de Alfonso já estava morrendo, atacada não pela atração por outra mulher, como temera, mas pela exposição diária à realidade.


como prometido esta ai a mini maratona e tenho uma noticia pra vcs essa web ja esta na reta final :( 


miapuente: seja super bem vinda flor e espero q esteja gostando ,n sou muito de cobrar comentarios,mas e sempre bom saber o q as leitoras estao achando,tanto e q por dois comentarios q tive incentivou a fazer a maratona bjss flor!!!


 


dessaya: oii minha linda o seu comentario mesmo q pequeno foi o incentivo pra fazer a maratona,espero q esteja gostando da web,pena q ja esta na reta final.bjss .


 



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Saber o que acontecia era uma coisa, preparar-se para ela era outra muito diferente. Cada vez que percebia Alfonso observando-a com ansiedade tinha de virar o ros­to para esconder a dor que a esmagava por dentro. Sabia que estava arrependido do pedido de casamento, mas seu orgulho não lhe permitiria recuar. Provavelmente jamais lhe pediria que o liberasse do compr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 124



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  • franmarmentini Postado em 23/12/2014 - 12:50:39

    Ameiiiiiiiiiiii a fic* fiquei mega felizzzzz

  • _thainaoliveiraaya Postado em 21/12/2014 - 02:19:42

    Nos vemos na próxima ! Gostei muito dessa fic, apesar de as vezes ficar meia confusa amei !

  • dani_la Postado em 21/12/2014 - 02:02:10

    Acabooou :( poxa. Pensei que seria grandona, mas quando menos espero acaba. Super amei essa fic, cada capítulo me encantou, fiz uma super amizade. Amei, amei, parabéns my sister. Bjss!

  • vondy4everponny Postado em 20/12/2014 - 23:16:12

    Awn nem creio que essa fic acabou :s Ela foi uma das melhores, com certeza! Amei amei e amei de novo, cada capitulo, cada briga de AyA, dramas vondy, tuuuuuudo. Parabéns maninha. Love u <3

  • blueorangee Postado em 20/12/2014 - 21:45:13

    Adorei cada episódio, nem deveria acabaaar! Vou sentir saudades, bjinhos

  • elis_maria Postado em 20/12/2014 - 21:05:41

    Ameii! Vou sentir saudades...

  • milaaya16 Postado em 20/12/2014 - 19:15:51

    Ultimo capitulo ja ? Vou sentir saudades da web :`( que perfeito eles juntos *_* adorei o final

  • franmarmentini Postado em 19/12/2014 - 16:40:14

    AVISO************ AMORES!!!! QUERO DEIXAR UM RECADINHO...VOU VIAJAR DE FÉRIAS AMANHÃ DE MADRUGADA :) E SÓ VOLTO LÁ PELO DIA 05/01/2015 E NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR LER AS FIC*S ENTÃO SE EU NÃO COMENTAR É PQ AINDA NÃO LI...MAS NÃO VOU DE FORMA ALGUMA ABANDONAR NENHUMA....MAS SE TIVER INTERNET E EU PUDER LER VOU LER MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKKKK ENTÃO ME DESCULPEM FICAR ESSES DIAS SEM PODER COMENTAR BJUS A TODAS....FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS...vou estar de niver dia 24/12 FELIZ NIVER PRA MIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK VOU FAZER 29 ANOS MAS CONTINUO AMANDO MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MEU TRAUMA FOREVER!!!!!!!!!!!!! AYA ;) BJUSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 14/12/2014 - 20:37:01

    Poxaaaaaa q pena q vc não ta conseguindooo postar :(

  • blueorangee Postado em 09/12/2014 - 16:27:22

    Gente, isso não pode, como assim? Poncho ta demorando pra correr atrás dela


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