Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

Pegou a camisola da pilha de roupas que ainda estava sobre a cama. Tirou o lençol dos dedos dela e lhe vestiu com tanta frieza como se estivesse vestindo uma criança. Então encontrou seu roupão e obedientemente pas­sou os braços pelas mangas enquanto ele o segurava.

— Não precisa me mimar, já estou muito melhor. Depois que comer, tomarei um banho e ficarei bem.

— Gosto de mimá-la. Apenas pense em quantas vezes me ajudou a me vestir, quantas vezes me convenceu a comer, e me pegou quando estava caído no chão.

Desceu com ela e se sentou a seu lado enquanto Annie comia. Podia sentir o olhar dele, firme e tranqüilo, a raiva que estivera lá antes desaparecida. Teria sido apenas orgu­lho que o fizera gritar com ela e agora percebia que esta­va certa?

Quando Annie voltou para cima, estava bem atrás dela. Olhou-o, interrogativa-mente, quando entraram no quarto.

— Tome seu banho — segurou os seus ombros e a vi­rou em direção ao banheiro. — Esperarei aqui por você. Quero ter certeza de que está bem antes de ir para a cama.

— Estou ótima — protestou.

— Vou ficar — disse com firmeza, e não havia como demovê-lo. Sabendo que esperava, ela tomou um banho rápido e, quando saiu do banheiro estava sentado na cadeira que ocupara antes, então se levantou.

— Hora da cama — sorriu e puxou o roupão dos om­bros dela. Annie não o havia amarrado, sabendo que o tiraria logo, e caiu no chão. Alfonso se debruçou e a er­gueu nos braços, então a deitou na cama. Ela arquejou e segurou seu ombro.

— Para que foi isto? — Os olhos dela estavam nele.

— Para isto — respondeu com calma, então a beijou.

Foi um beijo profundamente íntimo, a boca se abrin­do sobre a dela e a língua se movendo para tocá-la. Enterrou as unhas no ombro de Alfonso, surpreendida.

— Solte-me — disse ela, afastando a boca.

— Vou soltá-la amanhã — murmurou. — Esta noite é minha.

Debruçou-se de novo e ela afastou a cabeça, negou a doçura da boca, mas ele encontrou a curva sensível onde o pescoço encontrava o ombro e mordiscou-a, fazendo-a arquejar de novo. Enterrou a mão no corpete da camisola e esfregou a palma sobre os ricos globos que o atraíam.

— Alfonso... não faça isto — pediu, a voz fraca.

— Por quê? Adora que toque em seus seios. Virou a cabeça para olhá-lo, os lábios trêmulos.

— Sim — admitiu — mas vou partir amanhã. Isto... isto apenas tornará tudo mais difícil. Já aceitei outro trabalho e preciso ir. — Compreendo — murmurou, ainda acariciando sua carne. — Colocarei-a num avião amanhã, se é isto que quer, mas ainda temos esta noite juntos e quero passá-la fazendo amor com você. Não gosta do que fazemos um com o outro? Não gosta de me ver perder o controle? Gosta. Você me deixa louco, com seu corpo como seda quente no meu. Mais uma noite, querida, vamos ter esta última noite juntos.