Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

— Não vou sonhar!

Mas a raiva foi perdida no telefone desligado e, de qualquer maneira, estava mentindo. Sonhava com ele praticamente todas as noites e acordava com o travessei­ro molhado com as lágrimas que derramava durante o sono. Totalmente abalada, voltou para Kevin e o deixou muito feliz ao perder um jogo de Pescaria.

Nos dias seguintes, seus nervos gradualmente se acal­maram e parou de pular cada vez que o telefone tocava. Uma forte nevasca parou a cidade por dois dias, quando ficaram sem os serviços telefônicos e de eletricidade. A energia elétrica foi restaurada numa questão de horas, impedindo que todos congelassem, mas o serviço tele­fônico teve de esperar que o tempo melhorasse e o céu ficasse azul de novo.

Estava no jardim com Kevin e Cici, construindo um homem de neve com a ajuda inexperiente mas engraça­da dos dois, quando Francine a chamou.

—Annie, telefonema para você! E aquele seu amigo de novo. Entre, trarei as crianças para dentro e trocarei suas roupas molhadas.

— Ah, mãe — protestou Kevin, mas Francine já estava empurrando sua pequena cadeira de rodas para dentro e Amy a seguia, obediente.

— Alô — a voz de Alfonso era calorosa depois que o cumprimentou, hesitante. — Está grávida?

Desta vez estava preparada e segurou o aparelho com força.

— Não. Eu... pensei nisto também, mas está tudo bem.

— Ótimo. Não tive a intenção de perder o contro­le. Dul está grávida, não perdeu tempo depois que Chris voltou. Estava tão excitada com a possibilida­de que mal pode esperar para fazer um daqueles testes de gravidez, ou como quer que vocês o chamem.

— Estou feliz por ela. Como se sente sobre ser tio?

— Por mim está tudo bem, mas prefiro ser pai. Anahi se recostou cautelosamente na parede.

— O que quer dizer?

— Quero dizer que, quando nos casarmos, vou jogar fora todo o meu suprimento de...

— Não vamos nos casar! — Gritou, então olhou em volta para ver se alguém a ouvira. Ninguém estava por perto, então percebeu que Francine ainda devia estar ocupada com as crianças.

— É claro que vamos — respondeu com calma. — No dia primeiro de maio. Você mesma estabeleceu a data, não se lembra? Estávamos fazendo amor.

— Lembro — ela sussurrou. — Mas não se lembra? Rompi o noivado, devolvi seu coração.

— Isto é o que pensa. Vamos nos casar mesmo se eu tiver de arrastá-la de volta a Phoenix gritando e lutando.

De novo foi deixada ouvindo a linha de um telefone desligado. Não conseguia compreender o que estava fazendo. Era cada vez mais difícil dormir e passava as noites acordada repassando de novo e de novo as pos­sibilidades. Por que insistia que iriam se casar? Por que não esquecia tudo?