Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

Ligou de novo uma semana depois e Francine tinha um brilho divertido no olhar quando entregou o apare­lho a Annie.

— É aquele cara sexy de novo — disse quando pegou o telefone e o levou ao ouvido.

— Agradeça a ela por mim — riu. — Como está, querida?

— Por que está me telefonando? — A voz tinha um toque de desespero.

— Por que não telefonaria? É contra a lei um homem conversar com a mulher com quem vai se casar?

— Não vou me casar com você! — E desta vez gritou. Francine passou a cabeça pela porta da cozinha e sorriu para ela.

Alfonso estava rindo.

— É claro que vai. Já conhece todos os meus defeitos e me ama mesmo assim; o que poderia ser melhor?

— Quer ouvir o que estou dizendo? — Gritou de novo. — Não vou me casar de jeito nenhum!

— É você que não está ouvindo — retorquiu. — Você me ama, eu a amo. Não sei por que está tão convencida de que não posso amá-la, mas está enganada. Apenas pense na diversão que teremos enquanto provo o quan­to está enganada.

— Isto é loucura — gemeu Annie.

— Não, não é loucura. Você é que tem algumas idéias loucas e vai se livrar delas. Convenceu-se de que nin­guém é capaz de amá-la e se afastou de mim, sabendo o quanto está me fazendo sofrer e quase se matando ao mesmo tempo. Sua mãe não a amou e Rodrigo não a amou, mas são apenas duas pessoas. Quantas desde en­tão a amaram e as afastou porque estava com medo de ser ferida de novo? Não vou deixá-la me afastar, doçura. Pense nisto.

— É o cara — brincou Francine quando Annieentrou na cozinha. Então viu o rosto pálido dela e rapidamente a levou para uma cadeira e serviu uma xícara de café. — Alguma coisa errada?

— Sim. Não. Não sei — meio atônita, bebeu o café, então ergueu os olhos dourados para Francine. — Quer se casar comigo.

— Foi o que percebi. O que há de tão surpreendente nisto? Imagino que muitos homens tenham querido se casar com você.

— Não aceita um não como resposta — disse, distraída.

— Se é tão sensacional como parece, por que iria querer que aceitasse um não como resposta? — Pergun­tou a prática Francine. — A menos que seja um idiota.

— Não, não é um idiota, é... ainda melhor do que parece.

— Você o ama?

Anahi enterrou o rosto nas mãos.

— Tanto que estou prestes a morrer sem ele.

— Então se case! — Francine se sentou ao lado. — Case-se e qualquer que seja o problema que os mantêm separados será resolvido mais tarde. Ficaria surpreendida com quantos problemas as pessoas podem resolver quando estão dormindo na mesma cama cada noite e acordam para ver o mesmo rosto todas as manhãs. Não tenha medo de se arriscar; cada casamento é um jogo, mas atravessar uma rua também é. Se não se arriscar, jamais chegará ao outro lado.

Aquelas palavras se repetiram continuamente na mente de Anahi enquanto estava deitada sem conseguir dormir. Alfonso  dissera que tinha medo de ser ferida de novo e era verdade. Mas estaria com tanto medo de ser ferida que dera as costas deliberadamente a um homem que a amava?