Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

— Kevin, deixe Anahi colocá-lo no chão — ordenou Francine.

Quando as crianças já estavam no chão, Cici passou seus bracinhos gorduchos em torno da perna dele e olhou para cima, muito para cima, para o rosto dele. Devolveu o olhar, então ergueu os olhos para o rosto de Anahi.

— Pelo menos dois — disse — e talvez até mesmo três, se não me der uma filha nas duas primeiras tentativas,

— Tenho trinta anos de idade, lembre-se — disse, cau­telosa. — Quase trinta e um.

— E daí? Tem o corpo de uma menina de dezoito anos, apenas melhor. Devo saber — murmurou, a luz quente nos olhos dele fazendo o seu rosto enrubescer. Numa voz normal, perguntou: — Já fez as malas?

— Sim, vou buscá-las. Espere aqui — disse, apressada, virando-se e subindo rapidamente a escada.

Seu coração galopava no peito e não era pelo esforço de subir. Apenas vê-lo de novo era como levar um soco, com a diferença que não doía. Sentiu-se realmente viva; até as pontas de seus dedos formigavam de alegria. Em dezoito dias, estaria se casando!

— Depressa! — Gritou e ela estremeceu de alegria. Pegou as duas malas e desceu correndo a escadaria.

Quando estavam no carro, ficou sentado lá por um longo momento, apenas a olhando. Francine e as crian­ças tinham se despedido dentro de casa, para não sair na neve, assim estavam sozinhos. A neve já cobrira as jane­las do carro, fechando-os num casulo branco.

— Tenho uma coisa para você — disse, colocando a mão no bolso e tirando a correntinha com o coração de rubi, que balançou diante dos olhos dela. — Podia muito bem ficar com ele — disse, enquanto o fechava em torno do seu pescoço. — Nunca trabalhou direito depois que tentou devolvê-lo.

Lágrimas queimaram os olhos de Annie enquanto o coração de rubi deslizava para seu lugar entre seus seios.

— Amo você — disse, abalada.

— Eu sei. Vivi alguns momentos realmente difíceis assim que me devolveu o coração, mas depois de pensar bem, percebi o quanto estava amedrontada. Precisava deixá-la ir para convencê-la de que a amo. Esta foi a coisa mais difícil que já fiz em minha vida, permitir que tomasse aquele avião sem mim. Voltar a aprender a andar foi uma brincadeira de criança comparada a isso.

— Vou compensá-lo por tudo — sussurrou e se jogou nos braços dele. Seu cheiro familiar lhe provocava os sentidos e o inalou, deliciada; aquele cheiro trazia de volta dias quentes de verão e o eco de risadas.

— Começando esta noite — ameaçou Alfonso. — Ou, melhor ainda, assim que chegarmos ao quarto de hotel que reservei.

— Não vamos pegar um avião para voltar a Phoenix hoje? — Levantou a cabeça, surpreendida.

— No caso de não ter percebido, estamos no meio de uma tempestade de neve. — Ele sorriu. — Todos os vôos foram suspensos até que o tempo melhore, o que pode levar dias e dias. O que acha de passar todo esse tempo na cama comigo?

— Vou tentar suportar da melhor maneira — suspirou.

— Farei tudo para ajudá-la.