Fanfic: Desperte comigo (adaptada) aya finalizada | Tema: ponny e vondy

Então, lentamente, como se tivesse esperado demais, ele cobriu sua boca com a dele. Beijou-a por um longo tempo, saboreando o gosto e a sensação dela, então se afastou com um esforço visível.

— Agora sou capaz de dirigir — disse desnecessaria­mente enquanto passava a marcha do carro.

— Estou vendo.

— E estou voando de novo. Testei um novo motor na semana passada...

— Vai continuar a fazer aquelas coisas perigosas? — In­terrompeu Annie.

Observou-a.

— Pensei a respeito. Acho que não vou mais correr tantos riscos como costumava. Há excitação demais acontecendo em casa e não quero perder nada.

Ela nadava com o sol quente do deserto em maio baten­do na sua cabeça. O exercício fazia bem ao corpo, esticando músculos que pareciam tensos. Sentira falta da piscina e da bem equipada academia onde tinham pas­sado por tantas crises.

Naquela manhã, fora a um hospital de Phoenix em busca de trabalho e havia sido contratada na hora; sen­tiria falta da intensidade de um relacionamento entre ela e um paciente exclusivo, mas as horas regulares permi­tiriam que ficasse com Alfonso à noite e ainda faria o trabalho que adorava.

— Ei! — Chamou uma voz profunda. — Está treinan­do para as Olimpíadas?

Ela se virou e se aproximou da margem.

— O que faz em casa tão cedo? — Tirou os cabelos dos olhos.

— É assim que me dá as boas-vindas? — Resmungou o marido de apenas duas semanas.

Tirou o paletó e colocou nas costas de uma cadeira, então soltou o laço da gravata. Observou-o enquanto se despia sistematicamente, deixando as roupas na cadeira, até ficar nu como no dia em que nascera. Entrou na água com um mergulho gracioso e a alcançou com al­gumas braçadas poderosas.

— Se for apanhado assim, não ponha a culpa em mim — advertiu Annie.

— Está fazendo calor demais para usar roupas — re­clamou. — Conseguiu o trabalho?

— É claro que consegui.

— Convencida — colocou a mão sobre a cabeça dela e a empurrou para baixo da água, o que não a incomodou nem um pouco. Era tão boa nadadora debaixo como na superfície da água e bateu as pernas graciosa­mente, afastando-se dele.Alcançou-a quando chegou à beira da piscina.

— Não me disse por que voltou cedopara casa — virou-se para olhá-lo.

— Voltei para fazer amor com minha esposa. Não conseguia manter a mente fixada no que fazia, só pen­sava na noite passada — observou fascinado os olhos dela ficarem com as pálpebras pesadas com a lembrança.

Alfonso se aproximou ainda mais e tomou a sua boca na dele, a mão segurando as costas da sua cabeça e virando-a para ter acesso melhor. As línguas se encontra­ram em desejo recíproco e Annie estremeceu e deixou o corpo flutuar em direção ao dele. Suas pernas se en­rascaram e ela viu que estavam firmes.

— Você está em pé — afastou um pouco a boca.

— Eu sei.

A outra mão de Alfonso se moveu para cima das costas dela e habilmente abriu a parte superior do biquíni. Ti­rou-a e jogou para fora da piscina. A peça molhada caiu sobre os azulejos com um pequeno som de roupa mo­lhada. Os dedos dele tocaram os seios e os juntaramenquanto se debruçava para outro beijo na boca.

Com um gemido, passou os braços em torno do pes­coço de Alfonso; então ficou enroscada como uma plan­ta parasita. Não importava quantas vezes fizesse amor com ela; cada vez era melhor e melhor, enquanto o corpo dela aprendia novas formas de corresponder. A água fria se movimentava lentamente em torno, mas não conseguia esfriar as peles quentes. Os calores inter­nos ardiam com força demaispara serem apagados porum pouco de água. Ergueu-a para fora da água até os seios estarem no mesmo nível que sua boca, então sa­boreou as curvas maduras que se estendiam para ele, como se implorassem.

— Amo você — gemeu, abrindo os laços que manti­nham a calcinha do biquíni dela no lugar.

— Alfonso! Aqui não — protestou, mas seu corpo roça­va o dele com doce abandono. — Alguém pode ver. Miguel... Alberta...

— Miguel não está aqui — sussurrou, e fez o corpo dela escorregar pela extensão do seu. — E ninguém pode ver o que estamos fazendo, o brilho do sol na água cui­da disto. Ponha suas pernas em torno dos meus qua­dris — pediu.

E, de repente, Alfonso riu alto e jogou a cabeça para trás, erguendo o rosto para o sol quente de Phoenix.

— Ainda é um atrevido — sussurrou, então arquejou quando a tomou com uma longa e deliciosa estocada, carne contra carne. — Adora correr riscos.

Ela se segurou nos ombros dele, os sentidos em cha­mas, abalados pela beleza do dia, pela beleza do amor que faziam. Observou o rosto dela, o jogo maravilhoso de emoções nos olhos exóticos, viu-os se tornarem opa­cos, notou os dentes morderem o lábio inferior cheio e apaixonado enquanto ela tremia corri o desejo que construía cuidadosamente.

— Senhora — murmurou como se rezasse — mulher. Você é toda minha, não?

Riu de novo, embriagada de prazer, e ergueu os bra­ços para o sol.

— Pelo tempo que me quiser.

— Então será para sempre e mesmo a morte não será o fim.

  fim!!!