Fanfic: Por força do destino | Tema: Dulce e Poncho ( trendy)

Capitulo 1

Não estar frio não fazia a mínima diferença pra mim, já que o casaco enorme que eu estava era pra esconder o vestido que estava quase não tapava minha bunda, sai da boate me sentindo acabada, em mais um dia odiosos da minha vida. Desculpa por não me apresentar meu nome e Dulce Maria, tenho vinte anos bem que aparento menos, não sou a pessoa mais feliz do mundo mais fazer o que, já me acostumei com a vida que eu tenho, não posso fugir dela.

Hoje é uma quinta feira odeio esse dia mais tarde a boate vai estar cheia, eu nem me recuperei ainda estou com fome, sono e com uma dor de cabeça considerável, burlei meu protocolo e aceitei uma bebida de um cliente, só pra esquecer que hoje é meu aniversario, sim eu completo 20 anos hoje, não tenho muitos motivos pra comemorar vou pra casa esperar a Any minha amiga, nós trabalhamos juntas ela saiu com um cliente e ainda não chegou eu sempre espero ela pra irmos juntas pra casa mais hoje não, eu não aguento ficar mais um hora na boate, nem pensar vai que chega mais um cliente.

Andava na rua aleia ao mundo, tinha dez minutos para chegar ao ap onde eu moro, se não chegar em dez minutos já sou caçada como uma fugitiva. Meu cafetão, que gosta que eu o chame de dono, o nome dele é Carlos, é um homem detestável adora gritar por tudo, pelo menos é mais liberal comigo e com a Any, deixa a gente morar fora da boate e ate as vezes ter um dia de folga, não, ele não gosta da gente, ele só quere cuidar bem dos seus produtos mais lucrativos.

Andava pela quinta avenida, era seis horas da manha mais já havia uma multidão de pessoas andando rapidamente, eu andava devagar sempre ficava perdida no meio de tantos prédios e outdoors. Vi um Mcdonalds e entrei nele morrendo de fome pedi um lanche e sai apresada carregando um suporte com dois copos de coca cola enormes os equilibrava e o saco de papel com os lanches, um pra mim e outro para any que me mata se eu não levar um lanche pra ela, esperava conseguir um taxi mais rápido o possível meu prazo já estava acabando, conseguir um taxi aqui é quase uma guerra. Vi um passando fui para o meio fio correndo quando um carro enorme quase me atropelou me joguei na calçada derrubando tudo o que carregava.

Olhei par o carro que era uma limusine enorme, o chofer saiu e abriu a porta para um homem moreno de terno, eu continuava no chão tentando me recuperar do susto de quase ter virado patê, eu olhava para o homem que se aproximou de mim ele era realmente muito bonito, tinha cabelos curtos e uma barba para fazer, tinha um rosto forte imponente com uns olhos que pareciam castanhos esverdeados.

- você não toma cuidado por onde anda - a voz dele me fez tremer dos pés a cabeça  - não vai falar nada o que foi o gato comeu sua língua - eu não conseguia responder ainda tremia muito assustada - bonita e muda ótima combinação - ele me lançou um olhar debochado que me encheu de raiva

- eu não sou muda, so acabei de quase virar asfalto, pelo carro de um riquinho metido a besta - ele riu e olhou para o chofer

- ela tem língua, e em um minuto já falou de mais do que precisava, olha você que se jogou na frente do meu carro - ele e estendeu a mão pra me ajudar a se levantar - eu vou te ajudar mesmo você sendo tão maluca assim

- olha aqui quem você pensa que é, quase me atropela e ainda vem me ofendendo - fiz força pra me levantar sozinha mesmo estando com o cotovelo doendo muito, deixando ele com a mão estendida, me levantei ajeitando o meu casaco- estupido só porque tem dinheiro acha que pode passar por cima das pessoas

- você é muito mal educada, olha aqui eu nem vou te responder, vou fingir que não percebi que você faz pra viver, esta mais que na cara quem anda com uma maquiagem dessa essa hora da manhã, e ainda com esse cheiro de bordeou. Eu deveria ter te atropelado mesmo porque mulheres como você não fazem falta nenhuma para o mundo. - eu não consegui responder as humilhações daquele homem me deu muita vontade de chorar, peguei o saco do meu lanche do chão e olhei para o refrigerante que já não tinha mais salvação, vi o homem entrar num prédio enorme muito luxuoso, me sentia tão mal, eu nunca vou me acostumar com as Humilhações que são diárias. Me virei e comecei a andar ainda sentindo muita dor no cotovelo e nas costas.

- espera moça - eu já estava quase na esquina, quando o chofer dele me parou, um senhor de uns 60 anos com boa parte dos cabelos já brancos, e olhos azuis claros ele me abriu um sorriso - não liga para o que ele falou, meu patrão anda estressado, olha eu vou pagar o seu lanche vem comigo - ele me puxou pelo braço sem me dar chance de recusar. Ele me comprou outros lanches e se desculpou

- obrigada - dei um sorriso para o senhor que era ate que gente boa

- de nada, agora vamos eu vou te levar para casa

- não precisa eu pego um taxi - me virei para ir embora, mas ele me impediu

 - nada disso eu te levo

- e seu patrão vai brigar com você pode deixar eu vou  sozinha

- eu te levo o seu Alfonso quando entra naquele escritório só sai a noite ele nem vai notar que eu fui te levar, agora vamos ééé ... qual é o seu nome mesmo?

- Dulce Maria

- prazer, meu nome e Fabio seu criado - ele fez reverencia e eu ri - agora vamos

- tudo bem vamos - falei vencida pois já estava muito atrasada com certeza o Carlos já deve estar atrás de mim, estou super ferrada. espero que ele acredite na historia do atropelamento

Logo que abri a porta do meu ap a any pulou em cima de mim

- dul o que ouve porque demorou tanto assim - eu fui entrando tentando não derrubar o nosso lanche. E tentando também respirar por que a any apertava o meu pescoço

- any já pode e soltar eu estou ótima, agora me solta eu ainda vou precisar do meu pescoço - ele me soltou, e me olhou assustada

- ele esta ai - ela me olhava triste já sabia o que iria acontecer comigo, eu engoli minha saliva a seco, esse era meu pior aniversario, ne verdade eu odeio aniversario só me faz lembrar que eu vou viver mais um ano de dor

Entrei no meu quarto afim de enfrentar logo o Carlos, pelo menos tentar me explicar para ele, falar que me atrasei por que fui quase atropelada. Quando ele me viu entrar já foi gritando

- onde você estava, olha aqui se acha que vai fugir esta muito enganada - ele nem me deixou falar nada foi me arrastando  pelos cabelos

- me solta - gritei tentando me soltar mais foi inútil, ele me deu um soco no rosto que me fez cair deitada na cama

- vagabunda eu te deixo dormir aqui e é assim que você me paga com certeza esta armando par tentar fugir você sabe que nunca vai fugir de mim você me pertence- eu chorava deitada na cama com o rosto ardendo

- eu não estava tentando fugir eu quase fui atropelada, por isso que me atrasei - eu tentava me explicar no meio das minhas lagrimas   

- MENTIROSA - ele gritou alto - me escuta uma vez só, você me pertence e como minha mercadoria eu posso te fazer sumir, você esta entendendo. Dulce você é a pior das minhas decepções, quando seu padrasto me pagou pra dar um sumiço em você, era pra você ir para um lugar terrível e eu fiquei com você, cuidei de você, que leva uma vida de  rainha. Se você não entrar na linha vou ter que te mandar para um inferninho na fronteira, você já sabe o que acontece com quem vai pra lá, não sabe.

 Ele sempre ameaçava me mandar para lá que é um lugar horrível, uma amiga minha foi pra la e todo dia ela apanhava, era violentada e trabalhava como escrava, ate que ela não aguentou mais e se matou. Ele me bateu ainda mais e depois saiu do quarto e eu chorei muito

- dul você esta bem - any perguntou detrás da porta, quando ela a abriu veio correndo ate mim - meu deus - ele gritou quando viu meu rosto ensanguentado, any se sentou no meu lado e eu coloquei a cabeça no colo dela, chorando desesperada - não chora amiga eu vou cuidar de você

- Any eu não aguento mais, não aguento - eu gritei ainda chorando muito, eu já não aguento a vida que eu levo, mais meu destino foi esse eu não posso mudar ele.