Fanfics Brasil - Prólogo part.2 - Final. Provocante

Fanfic: Provocante | Tema: DyC Vondy


Capítulo: Prólogo part.2 - Final.

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#PRÓLOGO


 


Sua cabeça se ergueu lentamente, a beleza delicada do pescoço alvo destacada por mais pinturas corporais. Os cabelos caíram pelas costas quando ela se virou em direção à luz, como se acolhendo a manhã.


 


Os lábios fartos, vermelhos e úmidos estavam entreabertos, enviando imagens vívidas e fantasias eróticas às mentes de todos os homens que estavam perto o suficiente para conferir seu resplendor… Aquela era uma mulher moldada para a arte do beijo. E do prazer sensual.


 


E a visão do rosto dela se limitava àquilo ali. Uma máscara delicada de veludo vermelho cobria o restante. A máscara brilhava com joias verdes como aquelas coladas à videira, deixando a plateia certa de que os olhos da mulher sedutora deviam ser de um verde-esmeralda vivo. Como a maioria já sabia que o mistério com relação ao rosto dela não seria revelado, seus admiradores voltaram a atenção ao restante dela.


 


Ela vestia camadas de um tecido delicado, cortado no formato de pétalas. Ainda agindo como a flor sendo acordada pelo sol, ela começou a se render ao calor do holofote. Requebrando, alongou-se preguiçosamente como um gato sob uma poça de luz. Os movimentos eram lentos, revelando um pedaço da coxa, um vislumbre do quadril.


 


Então a música embalou. Assim como o passo dela. Ela arqueou o corpo e requebrou pelo palco com uma graça feminina. Mas, para a maioria, ela parecia solitária, tirada de seu meio, revelando um desejo sensual que implorava pela saciedade que nunca viria.


 


Qualquer um na plateia teria se oferecido para saciá-la.


 


Qualquer um.


 


Todos os movimentos que ela fazia movimentavam as camadas esvoaçantes da roupa, até as pétalas quase dançarem em volta dela por conta própria. Elas se entreabriram para revelar as pernas esguias, proporcionando uma espiada aqui e um vislumbre acolá.


 


E então elas começaram a desaparecer.


 


Todos os homens do lugar se inclinaram para frente. Sempre que ela se virava, mais um pedacinho de tecido caía no chão. As mãos se movimentavam tão facilmente que as camadas pareciam cair por si só. Os véus externos e volumosos em tom de rosa-claro se foram primeiro, seguidos pelos pedaços de cetim mais pesados. Logo as pernas longas e perfeitamente torneadas estavam reveladas até as coxas. Uma veste de cetim que lhe cobria a barriga caiu em seguida, arrancada das alças de um top de biquíni.


 


Ela continuou sua dança de sereia enquanto o tecido caía, o ritmo aumentando, os quadris investindo em resposta. Finalmente, quando já não vestia mais nada além de um fio-dental vermelho reluzente e duas pequenas pétalas rosadas delicadas nas pontas dos seios, ela olhou para a plateia, dignando-se a lhes conceder sua atenção. Normalmente, nesse instante, ela ofereceria um sorriso atrevido, arrancaria as pétalas dos mamilos e então se encolheria atrás das cortinas. Ela lhes lançaria uma olhadela, breve, sexy a ponto de tirar o fôlego, e então desapareceria nos recantos escuros do clube até o momento de sua segunda apresentação da noite. Mas esta noite… esta noite ela hesitou. Não. Esta noite, ela congelou.


 


Porque, quando deu uma olhadela final para seu público, vendo uma boa quantidade de rostos familiares na plateia, sua atenção foi capturada por uma figura sombria nos fundos do cômodo, ao lado do balcão do bar. Ignorando o silêncio cheio de expectativas daqueles que já conheciam sua performance, de todos que estavam aguardando pelo desfecho compensador que tinham ido ver, ela concentrou toda sua atenção nele.


 


Não conseguia enxergar muita coisa daquela distância, tanto por causa da máscara que usava quanto por causa dos holofotes ainda reluzindo em seu rosto. Mas Rosa viu o suficiente para que seu coração, que já batia freneticamente por causa da performance, acelerasse enlouquecidamente.


 


Dali, ele parecia ter cabelos loiros, olhos negros e roupas também negras. Ela não conseguia distinguir nenhum dos traços dele, apenas aquela presença alta e sombria, com ombros largos e quadris estreitos. Ele podia ser perigoso, considerando seu tamanho e a escuridão sombria que o engolia sob o ponto de vista dela, mas agora, naquele momento, Rosa se sentia atraída por ele. Arrebatada. Fascinada.


 


Os olhares de ambos se sustentaram. Ele sabia que havia captado a intenção dela. E, naquele instante, ela desejava desesperadamente descer do palco, cruzar o salão, aproximar-se o suficiente para ver se o rosto dele era tão belo quanto sua forma sombria sugeria. E então mais perto ainda, para ver quais verdades repousavam naquelas profundezas misteriosas daqueles olhos negros como tinta.


 


Mas de repente alguém assobiou… e outra pessoa vaiou. Ela percebeu que havia perdido o ritmo da música, a dança, a plateia e todos os motivos pelos quais estava ali.


 


Excitação. Sedução. Aqueles eram os motivos pelo quais ela estava lá. E isso tornava ainda mais estranho o fato de que, agora, era Rosa quem estava sendo seduzida.


 


Chega. Hora de finalizar.


 


Varrendo o olhar pela multidão, ela lançou a todos um olhar perversamente sexy, como se a pausa tivesse sido inteiramente proposital. E inteiramente para o deleite pessoal deles. Com aquele olhar, ela os convidou a imaginar quem havia acabado de lhe despertar a excitação, lambendo os lábios em expectativa. Quem havia feito a pele dela corar, seu sexo umedecer e os mamilos enrijecerem.


 


Ela só desejava saber a resposta.


 


Com mais uma olhada longa de soslaio por entre olhos semicerrados, ela pôs as mãos nas pequenas pétalas, róseas para combinar com a pele delicada de seus mamilos tesos, e as arrancou.


 


A multidão estava uivando quando ela desapareceu atrás da cortina. Eles aplaudiram por longos minutos durante os quais ela recuperou o fôlego e tentou obrigar a pulsação a retornar à sua batida normal, calculada.


 


Quando se acalmou, aproveitou uma oportunidade para espiar através da cortina, o olhar cercando aquela região escura perto do bar.


 


Porém, o estranho sombrio havia ido embora.


 


 


Comentem amores! Depois posto o primeiro cap! Beijinhos da Ash *-* ... 


 



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Autor(a): Ash & Chris

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • lelema Postado em 24/05/2016 - 17:12:17

    Oir Nova aqui continuaaaaa

  • wanessa senna Postado em 07/10/2015 - 10:10:43

    Posta logo suas vagabassssss to super curiosaaaaaaa

  • WannaPlay_Vondy Postado em 25/07/2015 - 18:17:26

    Ei vc voltou, que bom eu Adoro essa fic. Posta maaiss

  • juhcunha Postado em 24/07/2015 - 23:35:56

    Gente não me lembro de ter desfavoritar mais que bom que voltou posta mais

  • juhcunha Postado em 22/11/2014 - 01:20:58

    ei sumida posta logo

  • mia_mendes Postado em 07/11/2014 - 11:06:12

    Comecei a ler a web suas juntas, e to amando, postem maisssssssssssss

  • juhcunha Postado em 31/10/2014 - 00:12:38

    continua....

  • day326 Postado em 30/10/2014 - 14:11:57

    Uhuuul primeiro capitulo, posta mais por favor ?? ;);) u.u

  • paulayabuki Postado em 19/10/2014 - 03:38:46

    Gente tô boba com o inicio dessa web, tá arrasador!! Continua pelo amor... estou curiosa!!

  • lyandra.d Postado em 17/10/2014 - 20:17:31

    ooi Ash *---* vim aqui te perturbar em mais uma fic kkk ja falei que o amor esta no quarto ao lado é meu xodó ne ? entao vejo que vou gostar dessa fic em parceiria pois tbm adoro por favor, nao se apaixone por mim *-----*


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