Fanfic: Everything Can Change? - Vondy #FINALIZADA | Tema: Adaptada

Querem sabeeeeeer? Vou postar, e foda-se

066 – O Ataque

Ela seguiu seu caminho até o elevador, logo chegando ao estacionamento, com um sorriso nos lábios se dirigiu até o carro, desligou o alarme e colocou sua bolsa no banco do passageiro, preferiu guardar o exame no porta luvas, pois não queria amassar o papel , fechou a porta, mas antes que pudesse se virar, pode sentir uma mão enlaçar sua cintura e outra mão tapar sua boca .

Dulce tentou pestanejar, mas em vão , a pessoa que estava a agarrando era consideravelmente mais forte que ela, a ponto de ergue-la do chão, enquanto ela se debatia, na tentativa em inútil de soltar daqueles braços e se livrar daquele ataque .

–Calminha Dulce – sussurrou uma voz com os lábios próximo ao ouvido dela, lhe causando um enorme calafrio, pois já se fazia capaz de reconhecer aquela voz, sim era a voz de quem ela mais temia, era a voz de Pablo .

Dulce apenas pode sentir ele a guiar em direção a porta traseira do automóvel, onde habilmente a abriu a jogando no banco de trás com uma força considerável, aquele homem era violento e a fazia temer o que poderia fazer com ela

–Socorro – gritou ela de dentro do carro , enquanto sua mirada estava fixa em seu agressor – Não ouse fazer nada contra mim – advertiu ela com os dentes cerrados e em um tom de advertência

–Calma Dulce – aconselhou o homem adentrando o carro e se dirigindo rapidamente para cima de Dulce, enlaçando a cintura dela e colando seus corpos – Prometi que ia ser gentil e acho até que você vai gostar – anunciou ele levando seus lábios até os de Dulce

Ela estava morrendo de medo com o que ele poderia fazer, já esta mais do que explicito que o ataque daquele homem tinha conotação sexual e isso era o que mais a assustava, aquela ideia a aterrorizava de uma forma que jamais havia aterrorizado antes, mas aquele homem era mais pesado e capaz de imobilizar todo seu corpo , de uma forma que impedia qualquer movimento, pois quando ela tentou pestanejar com suas mãos ele foi mais rápido e as prendeu em cima de sua cabeça, impossibilitando qualquer reação

–Me solta seu cretino – pestanejou Dulce – Socor.... – tentou gritar ela

Mas Pablo foi mais rápido e selou seus lábios, impedindo que qualquer som saísse, enquanto a língua dele tentava entra em sua boca a única função que ela foi capaz de fazer foi manter seus dentes fechados, impedindo que ele tivesse êxito em sua tentativa , logo ela pode sentir uma das mão dele soltar seu pulso direito a permitindo que ela batesse em suas costas, entretanto parecia que ele não sentia ou era imune a aqueles golpes.

Dulce se sentia extremamente enjoada com os cheio e os lábios dele lambuzando sua boca, afinal por mais que ela não correspondesse ,ele ainda tentava ter êxito naquele beijo, mas seu desespero aumentou quando sentiu a mão dele pousar em sua coxa e levantar lentamente seu vestido , aquele toque ao mesmo tempo que causou uma corrente de temor gelada por seu corpo, temor por o que estava por vir, por o que aquele homem estava prestes a fazer , mas ao mesmo tempo lhe causou uma revolta e coragem, não somente por ela, mas também por seu filho, não podia permitir que aquele homem prosseguisse, afinal não estaria violando apenas a ela, mas também atingindo seu filho, então em um ato que mal pensou, apenas que agiu ela abriu seus dentes, permitindo que a língua dele entrasse em sua boca, mas assim que a língua dele invadiu sua boca, rapidamente ela fechou seus dentes, prendendo aquele órgão muscular no meio de seus dentes, contudo foi mais uma mordida do que uma detenção .

–Maldita – falou ele cessando o beijo e pronunciando a palavra meio errada devido o fato de sua língua estar para fora de sua boca

Dulce aproveitou aquele momento onde ele meio que a liberou, sabia que era arriscado o que estava prestes a fazer, mas era sua única defesa , assim que ela viu que podia movimentar sua perna, rapidamente dobrou seu joelho e o levou diretamente contra os órgãos genitais de Pablo , podendo rapidamente ver a expressão dele se transformar em uma expressão de dor aguda .

–Ahhhh – gritou ele de dor – Sua vadia – murmurou ele com os dentes cerrados

Dulce tentou empurra-lo para o lado, mas infelizmente ele era mais pesado, mesmo havendo cessado o ataque ainda ele era capaz de mantê-la presa , enquanto se debatia nem se deu conta mas Pablo já havia se recuperado da dor aguda .

–Você vai me pagar – garantiu Juan Pedro erguendo sua mão

Dulce sabia o que estava por vir, sim ele iria agredi-la e infelizmente não havia nada que ela pudesse fazer para impedir aquela agressão.

–Tem gente vindo vamos – anunciou uma voz masculina do lado de fora do carro – Anda Pablo vamos – disse a voz apressada

Dulce não sabia o que pensar, em nenhum momento havia se dado conta da presença de outra pessoa ali, não sabia se sentia temor com aquele fato ou alivio, entretanto ainda sentia medo , mas pode perceber que Pablo estava se preparando para sair de cima dela .

–Você ainda vai vir pedindo perdão por isso Dulce María – afirmou Pablo se pondo para fora do carro – Você vai ver – afirmou ele saindo apressado com outro homem que Dulce não soube identificar nem ver o rosto .

Dulce rapidamente fechou a porta traseira de seu carro, apesar de ter visto eles saindo dali temia que voltassem, temia que eles houvesse se equivocado com suposta presença de alguém e voltassem a terminar o serviço , então em um movimento mais que ligeiro ela pulou no banco da frente, com as mãos tremulas e os pensamentos confusos se pôs a procurar sua chave, não sabia onde estavam , mas recordava que estava com elas, rapidamente levou seu olhar para trás e as encontrou caída no piso do automóvel, certamente ela havia as derrubado ali assim que foi jogada para dentro do carro, com as mãos tremulas a levou até a ignição, teve certa dificuldade em fazer a chave entrar, mas assim que conseguiu ligou e antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa já estava fora daquele lugar .

As mãos de Dulce agarravam com força o volante e seus olhos estavam fixos no caminho a sua frente, mal sabia o que pensar ou sentir , apenas tremia de pânico , pois em sua mente apenas viam as possibilidade que poderiam ter se passado naquele lugar , para seu desesperou assim que adentrou uma das ruas principais de Buenos Aires se deparou com um longo congestionamento, certamente devido ao horário, naquele instante em que parou pode sentir um desespero tomar conta de si e lágrimas involuntárias escorrerem por seu rosto, antes que pudesse se dar conta estava chorando feito uma criança, lentamente ela pousou sua cabeça no volante enquanto inúmeras lágrimas escorriam de seus olhos . Sua cabeça estava em completa confusão, mas ao mesmo tempo sentia uma fúria dentro de si, por ser tão tola, por haver permitido aquilo .

Ela não se deu conta de quanto tempo permaneceu naquele posição, ou de quanto tempo o transito ficou parado, apenas voltou a si quando seus ouvidos captaram inúmeras buzinas, rapidamente ela levantou sua cabeça , se dando conta que os carros já se moviam e que o Sol que ainda estava brilhando no céu já estava se pondo quase que por completo, trazendo uma escuridão pela cidade .

Completamente inerte em relação ao mundo ao seu redor Dulce dirigiu lentamente pela cidade , durante o caminho podia sentir algumas lágrimas ainda escorrerem por seu rosto, mas sua cabeça já começava a se pôr em ordem, facilitando qualquer decisão, pois sabia que não podia mais tardar ou omitir aqueles ataques, que antes eram apenas simples ameaças .

Para seu alivio logo estava adentrando os portões de sua casa, sabia que lá por fim estaria em segurança, a noite já tomava conta da cidade , Dulce rapidamente secou seu rosto, melhor secou as lágrimas que ainda escorriam em seu rosto . Ela sacou sua bolsa e desceu de seu automóvel , rapidamente adentro em casa .

–Esta tudo bem senhora? – uma voz roubou sua atenção assim que ela fechou a porta

–Sim Olga – respondeu Dulce rapidamente , se dirigindo até as escadas, mas antes que subisse ela parou e voltou sua atenção para a governanta – Olga por favor peça para a segurança da rua não deixar que nenhum carro estranho se aproxime da casa - pediu ela subindo rapidamente as escadas, sem ousar dizer mais nada .

Assim que ela adentro o quarto pegou seu celular e jogou sua bolsa na cama, seus dedos ainda trêmulos tentaram discar o número de seu marido, com uma enorme dificuldade e após longos minutos por fim teve êxito , entretanto assim que levou o aparelho até sua orelha o celular de Christopher apenas dizia a mensagem chata avisando que ele estava fora de área , ela tentou mais algumas vezes, entretanto aquela mensagem se repetia.

–Droga Ucker – gritou ela nervosa e jogando seu celular na cama

Ela levou suas mãos até seu cabelo e os penteou para trás, enquanto seus pensamentos pensavam no que poderia fazer naquele instante, entretanto nada poderia ,pois a única pessoa que podia ajuda-la era Christopher e infelizmente ele não a atendia .

Dulce olhou para si, se dando conta que seu vestido estava todo amarrotado , sem mencionar que ainda podia sentir o cheiro daquele homem em si, o perfume dele era enjoativo e forte a ponto de em um simples contato impregnar nela ,rapidamente ela foi até o banheiro e um movimento mais que ligeiro se desfez daquela roupa, entrando rapidamente debaixo do chuveiro, ela pegou a esponja e começou a esfregar contra seu corpo, na tentativa de tirar os vestígios daquele ataque, sua mente ainda estava um turbilhão, mas seus sentimentos estavam a mil, quanto mais força ela fazia mais lágrimas escorriam por seu rosto , até que em um movimento brusco ela jogou a esponja no chão e se pôs a chorar, recostando seu corpo contra o vidro atrás de si e fechando seus olhos, Dulce já não sabia o porque chorava, se era por medo, por raiva de si própria, por não haver contado nada a Christopher ou se de raiva de Pablo e Maite, que certamente era a mentora daquele ataque , sentia raiva deles por não permitirem que ela fosse feliz, por fazerem aquilo e principalmente não sabia se chorava por não saber o que esperar e pelo que podia ter acontecido com ela.

Quando seus olhos já pareciam incapazes de produzir qualquer nova lágrima, decidiu que era hora de sair dali, Dulce não sabia quanto tempo havia se passado, muito menos tinha consciência de que horas era, sabia que havia ficado tempo o bastante debaixo daquele chuveiro, rapidamente se pôs para fora, pegou uma toalha e se pôs a secar seu corpo e suas madeixas, assim que terminou a envolveu em seu corpo e se dirigiu até o closet , vestindo uma calça de moletom e uma camiseta, rapidamente ela pegou a toalha e levou até seus cabelos, o terminando de seca-los, sua mirada estava voltada para o chão enquanto caminhava em direção até o quarto .