Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

Mais uma semana de passou,  era uma manhã de quarta-feira, o sol estará radiante,  mas Christopher continuará deitado em sua cama,  já havia passado a hora dele ir trabalhar, mas ele não tinha forças para se levantar,  Zora já havia batido na porta por duas vezes,  ela sabia que Christopher estará mal e queria compartilhar com ele este momento mais tudo que Christopher queria e precisará era ficar sozinho. Estará fazendo três anos desde a morte de Dulce,  E aquela data lhe trazia todo o sofrimento a tona.

Com muito custo Christopher se sentou na cama,  E encarou a fotográfica da cabeceira de sua cama,  lá estava ela,  sorridente,  com os olhos brilhantes,  com muito custo Christopher pegou o porta retrato em suas mãos e o trouxe para próximo de si enquanto encarava aquela imagem,  logo uma lágrima de saudade caiu dos seus olhos e ele suspirou.

— que saudade meu amor...  — sussurrou enquanto acariciava-lhe o rosto da fotografia — porque você partiu sem mim? Porque partiu tão cedo?  — ele umedeceu seus lábios e secou as lágrimas com a costa da palma da mão.  — Minha pequena,  cuida de nos da onde você estiver, conforta meu coração por que ele não suporta viver sem você...  — ele deu uma pausa para novamente limpar as lágrimas. — a saudade é tanta meu amor, mas eu sei que na eternidade estaremos unidos pra sempre,  Guarda meu lugarzinho ai ao seu lado,  eu te amo Dulce, sempre vou te amar. — ele aproximou mais o porta retrato de si,  E o abraçou e assim voltou a deitar-se em meio as lagrimas

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 Zora chegou ao salão de Beleza onde marcará com Maite e Anahí para fazerem a unha por volta das 11:20h elas já estavam lá sentadas fazendo as unhas e quando avistaram a Zora sorriam.

— pensei que já não vinha mais — comentou Anahí.

— me atrasei um pouquinho — disse ela se sentando ao lado das amigas. — eu estava tentando animar a Christopher,  tirar ele daquele quarto. — contou.

— ele não foi trabalhar? — perguntou Anahí enrugando a testa.

— Não,  ele nem se quer saiu daquele quarto.

— mas porque? — perguntou Maite

— hoje faz três anos que a Dulce se foi.

— é verdade!  Nossa já faz três anos!  — comentou Maite.

— passou tão rápido — disse Anahí abaixando o olhar porém logo levantou novamente — acha que seria uma boa ideia fazermos uma visita la hoje? De repente ele vendo todo mundo se anima.

— acho pouco provável — comentou Maite — a dor não vai passar e nem diminuir,  acho que o melhor é deixá-lo sozinho.

— eu concordo com a Maite.  — disse Zora.

— Não podemos deixa-lo sozinho,  não podemos deixar que ele caia de novo naquela terrível depressão.

— e não vamos deixar que isso aconteça,  pode ter certeza,  mas hoje é um dia que é inevitável não sentir essa dor!  — afirmou Zora.

— mas e o Alex? Qual foi a reação dele?  — perguntou Maite.

— ele está bem aparentemente,  com certeza está sentindo,  mas aparentemente esta bem.  A Blanca o vai buscar na escola hoje, vai levá-lo para a casa dela pra dormir la.

— pra de certa forma está perto de um pedacinho da filha dela ne?!  — Foi mais uma afirmativa do que propriamente uma pergunta.  Zora assentiu.

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Alex e Luiza estavam sentados em um banco no pátio da escola,  ambos esperavam seus responsáveis para busca-los, dessa vez Alex não aguardava por Zora como em quase todos os dias mais sim aguardará Blanca,  sua avó,  enquanto esperavam eles conversavam.

— Luh,  eu preciso descobrir onde está a mamãe!  — disse em meio a um suspiro.

— porque não pergunta ao seu pai? — perguntou Luiza pela milésima vez,  desde que voltaram do acampamento Luiza insistia para que Alex conversasse com seu pai,  explicasse que já estará sabendo que sua mãe estava viva e que precisará vê-la,  estar com ela.

— Não!  Já disse que não vou perguntar nada ao meu pai! — a resposta de Alex sempre fora a mesma, o que Luiza custava a intender.

— mas porque? — ele a encarou.

— Luh eu não sei por que a mamãe está fingindo ser outra pessoa,  não sei por que ela fingiu que morreu,  talvez se o papai contar para ela que eu já descobrir ela vai embora de novo e eu não vou ter nem a chance de saber por que ela não me quer mais.  — ele abaixou a cabeça,  seus olhos já continham lágrimas então ele tratou de limpar rapidamente e nesse instante Blanca chegou, seu semblante era fechado e ao vê  o neto se transformou em tristeza, não tinha como ser diferente sendo a data que é. Ela se aproximou e com a voz meio embargada se pronunciou.

— Olá Luiza...  — cumprimentou a menina que a cumprimentou de volta — vamos Alex?  — o menino assentiu e se despediu de Luiza com troca de beijos na bochecha. Ele se levantou e começou a caminhar com sua vó até o táxi que os aguardava.

No caminho Blanca até tentará conversar com o neto,  tentando anima-lo de certa forma,  mas era algo impossível ja que era visível que a própria não estará bem, a falta que sentirá de sua filha era visível em casa conversa,  cada vez que tocava no nome dela,  E naquela data a saudade e a dor da perda parecia que ficava três  vezes pior. Assim que chegaram na casa de Blanca os dois foram almoçar juntos,  sorriso era o que menos havia naquele almoço e o silêncio predominava,  Não havia o que ser dito,  somente sentido. Após o almoço Alex foi assistir TV enquanto sua vó fazia seus afazeres,  Mas em certo momento o silêncio da casa estará insuportável então Alex decidiu ir atrás de sua vó e a encontrou sentada em sua cama encarando uma foto se Dulce com o rosto totalmente banhado em lágrimas,  Ela ao perceber a presença de Alex estendeu a mão para que o menino se aproximasse e afim ele o fez,  Ela o abraçou forte e o beijo a bochecha então o sentou de frente para ela.

— sinto tanto a falta da minha filha...  Ela era tão espoleta, sempre com um gênio tão forte — ela encarou o neto —  sua mãe era meu maior tesouro, eu fiquei tão feliz ao saber que estava grávida dela,  E depois a ver pela primeira vez,  a escutar,  tê-la em meus braços...  ai que saudade da minha Dulce... —  até mesmo os olhos de Alex se encheram d`água com o sofrimento de sua avó.

— vovó?...  —  Ela o encarou — ja pensou se a mamãe estivesse viva?  Se por algum motivo ela estivesse se escondendo de nos? —  nesse instante ela se permitiu a dar um leve sorriso ao pensar nessa possiblidade de Dulce está viva.

—  seria maravilhoso que ela estivesse viva,  Mas é impossível... —  ele a interrompeu.

—  Mas não acharam o corpo da mamãe...  — foi a vez dela interromper.

— mas mesmo assim meu amor não tem como...  sua mãe jamais nos deixaria se estivesse viva,  infelizmente ela se foi... — uma nova lágrima rolou pelo rosto dela.  Alex até pensou em insistir mas não podia contar para a vó o que havia descoberto,  Não no momento.