Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

            Pablo estará sentado em sua mesa revisando alguns documentos quando o telefone de sua sala tocou,  ele atendeu e sua secretaria lhe comunicou que havia uma mulher querendo vê-lo o que de certa forma o espantou já que ninguém o visitará no trabalho,  mas o espanto dele por ter alguém ali o procurando não fora maior do que quando ouviu o nome da pessoa. "Belinda Peregrín",  ao escutar aquele nome agradeceu mentalmente por estar sentado, seu coração parecerá uma bomba relógio prestes a explodir, tentando manter a calma Pablo pediu para que sua secretária a deixasse entrar,   foi só ele desliga o telefone para que em menos de um minuto a porta se abrisse e Belinda em Passos firmes adentrasse a sala,  ela caminhou até a mesa dele com seus olhos azuis piscina carregados de ironia,  ela se aproximou dele e trocou dois beijos na bochecha com ele.

– O que faz aqui?  – ele perguntou tentando manter a normalidade em seu tom de voz e principalmente em seu semblante.

–  Nossa,  é assim que você trata os velhos amigos?  –  perguntou de forma ironica enquanto fingia se ofender com a forma a qual ele havia lhe tratado.

–  creio que não tenha vindo aqui para falar sobre nossa velha amizade!  – ele alegou.

–  Tenha certeza disso!  – Comentou em meio a um sorriso debochado.  Então ela se sentou em uma das cadeiras enfrente a mesa dele.

– Então...  a que devo a visita?  – perguntou ele.


–  Ah,  você sabe muito bem...  – ela cruzou a perna e então jogou o cabelo de lado e o seu sorriso se desfez. –  Quero que me explique,  ou melhor exigo uma explicação para Dulce estar viva?  – ao escuta-la Pablo arregalou os olhos.

– Co-como? – ele se sentou pois se continuasse em pé poderia cair de tão bamba que suas pernas ficaram.

– isto é o que quero saber,  de alguma forma você a salvou e eu quero saber como?  O porquê eu não vou nem lhe perguntar pois você é um idiota,  mas quero saber como a salvou daquele rio?  – ela o encarava seriamente.

– Não seja ridícula,  Dulce está morta!  –  ele afirmou a encarando tentando parece o mais normal possível.

– ESCUTA AQUI... – Ela se levantou e então bateu com suas mãos sob a mesa – NÃO TENTE ME FAZER DE BOBA POR QUE NÃO SOU!  Olha aqui Pablo,  você de alguma forma estava la e retirou aquela songa monga de dentro d'água, por que diabos você fez isso eu não sei mas quero explicações Pablo!  – Os olhos azuis dela estavam dominados por uma raiva que era visível a qualquer um que a olhasse. Pablo sabia que não havia saída a não ser contar a verdade,  então ele suspirou.

– eu vi quando jogou o carro no rio...  –  confessou em em tom de voz manso.  – eu as segui e quando vi o que você havia feito não pude acreditar então quando dei por mim eu já havia tirado ela de dentro daquele carro,  precisei fazer respiração boca a boca para salva-la e então quando ela acordou ela não se lembrava de absolutamente nada, então vi ali a minha grande chance,  disse que éramos noivos e que havíamos sofrido um acidente,  disse também que ela se chamava Candy e disse que morávamos em Londres então logo viajamos e vivemos todos esses anos lá,  voltei a um tempo devido ao trabalho mas logo logo voltaremos para Londres e jamais voltaremos para essa maldita cidade!  –  afirmou.  Ela o escutou atentamente,  e em certos pontos ela chegará até a rir.

– inacreditável... – ela balançou sua cabeça negativamente.  – como você pode?  Tem noção do perigo que isso representa para nós?  Ou melhor seu imbecil se ela se lembrasse de tudo quando a retirou daquele rio eu estaria presa agora!  – se Belinda pudesse ja teria lhe enganado,  suas mãos coçavam desejando tal ato. – Mas saiba que se isto tivesse acontecido você teria se ferrado comigo,  Eu não iria me ferrar sozinha,  mas não iria mesmo!

– fica tranquila,  isto não aconteceu,  Esta tudo sob controle! – afirmou ele.

– isto é o que você pensa seu idiota!  – ela respirou fundo tentando manter a calma.  – sabe onde vi sua querida Candy pela primeira vez? – ela o encarava com o olhar fixo ao dele.  – Não,  não pense que foi ontem no shopping com você,  Eu a conheci nada mas nada menos que no escritório de Christopher e foi o próprio Christopher que me apresentou a ela,  agora como me explica isso?  É tão imbecil que os deixá ser amigos? – ela fez aspas com as mãos ao dizer a palavra "Amigos". Já Pablo ao escuta-la arregalou seus olhos.

– Co-como assim? Não pode ser verdade!

–Acredite! A primeira vez que a vi ela estava no escritório de Christopher,  eu cheguei até me assustar com tamanha semelhança com a lambisgoia mas pensei comigo mesmo né,  era impossível,  mas então há vi com você e então não tive mais dúvidas! – Pablo se levantou e então começou a andar de um lado para outro,  sua respiração estará funda,  ele não conseguia acreditar no que estará escutando, Dulce se encontrando com Christopher pelas suas costas?  Isso o deixará furioso.

– EU NÃO ACREDITO! – ele socou o ar de tanta raiva que estará sentindo.  –  não posso acreditar que ela tenha feito isso comigo!  –  ele encarou a Belinda.

– o que ela faz com você não me interessa por que já havia lhe dito uma vez que essa baranga não presta,  a única coisa que exigo é que tire essa mulher o quanto antes de perto do Christopher se for possível volte hoje mesmo para Londres, Paris,  Nova York,  onde você quiser mas tire essa mosca morta de perto do Christopher!  –  ela se levantou e então caminhou até ele parando em sua frente e o olhando fixamente nos olhos.  – Não me obrigue a ter que agir novamente,  pois se precisar para não ter mas surpresinhas eu acabo com você antes! Passar bem! – ela virou as costas e saiu da sala deixando Pablo só e de certa forma menos tenso.


-/-

            Após algum tempo de conversa Dulce finalmente conseguiu acalmar o pequeno Alex,  pois não adiantará o que ela dissese ele parecerá certo de que ela era sua mãe e que nada mudaria sua forma de pensar. Foi difícil acalma-lo,  porém impossível convence-lo pois por mais que ele dissesse que estará tudo bem e que ele acreditava nela,  em seus olhinhos se via que aquilo não era verdade,  que ele estará magoado,  decepcionado com ela.

            Já não restará mais o que fazer do que levar Alex de volta para sua casa, então após acalma-lo ela pediu para que ele a espera-se se trocar pois ela iria lhe deixar em casa,  até poderia ligar para Christopher ir buscá-lo porém não tinha como fazer isso já que havia excluído o número dele de sua agenda,  então não tendo outro jeito ela foi se trocar deixando Alex na sala acompanhado de Vanda que assim que Dulce saiu da sala caminhou até o sofá onde estará o menino e se sentou ao lado dele e de forma carinhosa acariciou as costas dele tentando de certa forma o conforta-lo enquanto o pequeno encarava a fotográfica de Dulce em sua mão.

– Ela... Ela aparenta ter sido uma boa mãe...  – Comentou Vanda encarando o porta-retrato.

– A melhor de todas...  – ele falou sem deixar de encarar a foto.

– você deve sentir muita falta dela não é? – ele assentiu –  de onde ela estiver também deve sentir muita falta de você. – Alex olhou para as escadas onde Dulce havia desaparecido e então com os olhos novamente banhados em lágrimas ele a encarou.

– Ela não nos quer mais! – afirmou o pequeno limpando os olhinhos.

– Eu sei que você não me conhece,  Mas sob a Candy ser sua mãe é so uma consciência elas se parecerem tanto. – o pequeno negou com na cabeça.

– é a mamãe,  Eu sinto que é a mamãe...  bem aqui?  –  Ele levou a mãozinha até seu coração e apertou forte os olhos deixando lágrimas rolaram. – Eu nunca acreditei que ela tivesse morrido de verdade,  Eu sentia que a mamãe não tinha morrido afogada naquele acidente eu... – no mesmo instante confusa Vanda o interrompeu.

– O que disse? Afogada? – ele assentiu.

– dizem que a mamãe morreu em um acidente de carro, que o carro dela tinha caído em um rio e que ela tinha morrido afogada,  Mas eu sentia a mamãe viva e agora eu a encontrei,  Mas ela não quer mais saber de mim e nem do papai. – A primeira coisa que passou pela mente de Vanda ao escuta-lo foi "Não pode ser",  e então depois de respirar fundo ela realmente se convenceu de que não poderia ser,  que eram apenas consciências.