Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

                Depois de algum tempo, os parentes e amigos de Christopher foram embora, Alex estará bem e havia apenas cometido uma travessura e todos tinham consciência de que Christopher precisará conversar com o menino. Então todos se foram, deixando apenas Zora e Christopher no apartamento. Assim que Zora fechou a porta e voltou para a sala que avistou Christopher de cabeça baixa ela respirou fundo e caminhou ate o lado dele. Desde que ele havia saído do escritório ele estará calado, pensativo e isto a preocupava.

– Me conte o que aconteceu? – pediu ela de forma doce então ele levantou o olhar e respirou fundo.

– Me portei como um canalha, fui um completo imbecil!

– diz isto pela Candy? – Christopher assentiu. – a semelhança dela com a Dulce é algo espantoso, senti ate mesmo meu coração acelerar e ate vontade de chorar, se eu não soubesse da historia dessa sósia tão idêntica eu teria a abraço e a chamado de Dulce.

– Realmente são idênticas, em tanto sentidos... eu pisei na bola feio, ela não merecia que eu fizesse o que fiz com ela, fui um completo imbecil, a usei para matar a saudade da Dulce, e mesmo que diga que ninguém pode matar essa saudade sei que é estranho mas quando eu estava com a Candy era como se estivesse realmente com a Dulce, era como se fosse o beijo da Dulce, os carinhos da Dulce, como se fosse a própria.

– eu a intendo, ela deve esta muito chateada.

– Não a culpo por isto, ela sempre foi tão sincera comigo, disse ate mesmo que me amava inúmeras vezes!

– e você não a ama? – ele negou.

– a amo por que ela é a Dulce! quer dizer... quando estou com ela, mesmo que não quero eu me sinto com a Dulce então a amo por que ela é a Dulce naquele momento... – ele passou a mão pelo rosto – não sei se consegue me intender!

– perfeitamente! – ela deu um leve sorriso – Quer um conselho? – ele assentiu.

– de tempo ao tempo, deixe que o destino se encarregará de resolver tudo isto! – ele novamente assentiu e deu um sorriso forçado. – Agora vá conversar com Alex, ele também deve esta muito confuso.

– tem razão! – ele forçou um novo sorriso e ela o abraçou.

                Christopher então se levantou e foi direto para o quarto de seu filho, ele bateu de leve na porta e não obteve resposta então abriu a mesma e adentrou. Alex estará deitado em sua cama de lado e pelos movimentos do corpo estará soluçando, aquilo partiu o coração de Christopher, ele sentou na beira da cama do filho em silencio então Alex se virou na direção do pai sem se levantar.

– Vai brigar comigo por que eu fugi? – Christopher negou.

– Não... Sabe filho, eu também sinto tanta a falta dela... – uma lagrima caiu dos olhos de Christopher. – se eu pudesse voltar no tempo, se pudesse fazer algo faria... Eu desejo tanto quanto você que isto seja um pesadelo e que ela esteja por ai nos aguardando... – Alex a interrompeu.

– Papai, é ela, a Candy é a mamãe, eu sei que é! – insistiu.

– Não meu amor, elas realmente se parecem... – ele não deixou que Christopher continuasse.

– por favor papai, acredita em mim! É ela, eu só não sei por que ela não nos quer mais. – ele apertou os olhinhos e uma nova lagrima desceu.

– Filho... – o menino não deixará que o pai continuasse, ele não queria ouvir que Candy não era sua mãe, não queria que ninguém mentisse para ele. Ele tinha certeza, mas estará magoado por demais para discutir sob isto.

– Não fala nada, só me abraça? – Christopher nada respondeu somente abraçou o filho com todo o seu ser.

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                Vanda e Dulce pegaram um taxi e pediu que as deixasse enfrente a algum hotel da cidade e assim o taxista o fez, 20 minutos depois estará estacionando enfrente a um hotel visivelmente bonito, Dulce pagou pela corrida e ele as ajudou com as malas, então elas adentraram o hotel, Dulce pediu um quarto com 2 camas de solteiro e pegou as chaves do mesmo, elas subiram e assim que adentraram naquele quarto, Dulce caminhou direto ate uma das camas e soltando sua mala se deitou na mesma de bruços e permitiu mais uma vez que o choro tomasse conta de si, um choro a qual ela estará evitando desde o momento em que saiu de seu quarto na casa de Pablo. Vanda também soltou sua mala e foi ate Dulce se sentando na beira da cama onde ela estará e fazendo carinho nas costas dela dando lhe forças.

– Menina, não chore assim, conte-me como foi na casa do Christopher? – Dulce sentou na cama rapidamente e a olhou nos olhos.

– Foi horrível, brigamos feio Vanda, eu disse tanta coisa para aquele sem vergonha! – ela fungou. – ele não ficava comigo por que me queria, ou me desejava, ou ate mesmo sentia algo por mim! Ele estará comigo imaginando estar com ela Vanda, ele me usava para imaginar que estava com aquela mulher, eu só era um brinquedinho para aquele miserável! – ela novamente fungou.

– ele lhe disse isto? – perguntou paciente.

– basicamente isto! Me pediu que o perdoasse quando joguei tudo isto na cara dele! Vanda eu o odeio, o odeio por ter me feito de idiota, por ter me feito acreditar que ele me queria, que queria a Candy e no fundo tudo era uma maneira idiota de estar com Dulce.  – ela respirou fundo. – Sabe, eu queria jamais ter o conhecido, jamais ter vindo para essa maldita cidade, talvez meu relacionamento com o Pablo estivesse ótimo, por que eu estraguei tudo, eu o trai, eu entreguei meu coração a um imbecil!

– Não pense dessa maneira, isto tudo aconteceu por que você não amava de verdade a Pablo, talvez nunca se quer o amou, desde que conheci a senhora a única vez que vi seus olhos brilharem foi quando encontrou este tal de Christopher, você se tornou uma mulher mais feliz, era visível isto.

– e agora sou a mais amargurada! – afirmou.

– isso ira passar menina, venha cá... – ela acomodou Dulce em seus braços e voltou a fazer caricias nela. – isso ira passar, tenha a certeza disso!