Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

                Dulce ficou de repouso o dia todo, no dia seguinte ela acordou bem melhor, tomou um banho para relaxar vestiu seu uniforme e desceu, entrou na sala de aula e o pessoal foi ate ela pergunta como ela estava se sentindo e tudo mas, ela respondeu, na hora do intervalo Annie e May se aproximaram dela com um sorriso de orelha a orelha.

– Dulce ficamos sabendo de uma coisa assim maravilhosa – Disse Annie se sentando ao lado de Dulce.

– a é? O que é tão maravilhoso assim? – disse Dulce olhando para elas.

– Christopher terminou com a Belinda! – disse May com um sorriso de orelha a orelha.

– serio? – Dulce deu um meio sorriso porem logo tirou o mesmo dos lábios ela não queria mas se encher de falsas esperanças –  bom para ele ne! – disse como se fosse qualquer pessoa.

– Dulce, agente esta falando de Christopher von Uckermann o homem da sua vida! – disse May sorrindo.

– ih, mas você esta andando muito com a Annie senhorita May! – disse Dulce sorrindo.

– para de bobeira que a coisa é seria! Amiga pelos seus conselhos é que hoje eu estou com o Christian então pensa direitinho! É a hora de você investir nele! – disse May.

– Isso ai! Andar mas provocante levar ele para a cama mas próxima ou o jardim se preferirem – ela riu.

– hahaha – fingiu rir – engraçada você!

– Dulce! – disse May e Annie juntas!

– de Christopher Uckermann eu quero distancia! – Disse Dulce.

– só não vai ser dessa vez por que ele esta vindo para cá! – disse Annie puxando May e saindo dali.

                Dulce pensou em sair dali o mais rápido que pudesse mas não deu tempo logo ele se sentou ao lado dela, foi só sentir o cheiro dele que seu coração acelerou.

– Dulce, er...er...bom eu vim ver como você esta, Se esta bem.– disse Christopher a olhando.

– a Christopher obrigado, estou muito bem – ela deu um leve sorriso.

– tem que se cuidar para não desmaiar de novo – ele falou manso.

– é, mas foi esse calor sabe – ela disse olhando para frente.

– imagino, você já tem um fogo interior... – ela o cortou rindo muito.

– ei! – os dois riam – não me ofenda!

– Perdoe-me senhorita! – disse ele todo educado com um sorriso estampado no rosto a olhando.

– deixe de ser bobo, senhorito! –  assim que ela terminou a frase os dois começaram a rir.

– sabe, estou ate estranhando, estamos conversando sem brigar – ele disse a olhando nos olhos.

– é verdade! É por que agora você esta sendo legal, não o imbecil de sempre! – ela o encarou.

– eu não sou um imbecil – ele disse se defendendo.

– ah me desculpe, mas você é um completo imbecil, se tivesse um diploma para... – ele o olhava como se repreendesse o que ela falava – é melhor eu parar antes que comêssemos a brigar!

– concordo Prince...Rainha! – ela riu

– ainda lembra disso? – ela o olhou nos olhos.

– se passaram meses Dulce, não anos! – ele levou sua mão ate o rosto dela.

 – Christopher...por favor –  a voz dela saiu fraca, a tempos não tinha um contato direito com ele.

– que foi Rainha? – ele a olhou nos olhos seus rostos estavam próximos.

– a...a...alguém pode ver – Sussurrou ela já fraca ao sentir a respiração dele.

– eu não me importo – ele chegou colar seu lábio ao dela porem foram interrompidos.

– ENTÃO FOI PARA ISSO QUE ME DEIXOU? PARA FICAR BEIJANDO ESSAZINHA!– disse Belinda irritada!

– Belinda... – Dulce iria falar porem ela interrompeu.

– VOCÊ CALA A BOCA POR QUE NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ! – Christopher se levantou.

– Belinda por Deus, chega de show! Agente não tem mais nada então não tem por que fazer isso! – disse Christopher calmo.

– EU NÃO ESTOU FAZENDO SHOW NENHUM! SÓ NÃO VOU FICAR PARADA QUANDO ESSA RATA DE QUINTA TENTA TE ROUBAR DE MIM, QUE ELA TINHA UMA QUEDA POR VOCÊ TODOS JÁ SABIAM E QUE ELA É ATIRADA EU TAMBÉM JÁ SABIA AGORA QUE VOCÊ IA DAR CORDA PRA ESSA VAGA... – Christopher a interrompeu.

– Belinda chega! Pelo amor de Deus a Dulce não tem que escuta esses desaforos, quem te deu um fora fui eu, e eu tenho o direito de beijar quem eu quiser! Agora nos de licença, vem Dulce – Christopher estendeu a mão e ela pegou na mesma e os dois saíram dali.

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– Não precisava me defender daquela maneira, eu sei me defender sozinha! – disse Dulce fazendo bico.

– se essa é sua maneira de me agradecer, de nada Dulce – ela acabou abrindo um sorriso.

– todos ficaram nos olhando né? Aquela sua namoradinha é muito escandalosa!

– Ex! ex-namorada – Dulce parou na frente dele.

– Ate quando ela será sua ex? – perguntou Dulce.

– pra sempre! – ele disse com um sorriso nos lábios, nisso Poncho chega.

– Desculpem atrapalhar mas Christopher estou precisando de você para uma parada!– disse já puxando ele.

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                Uma semana se passou, Dulce havia feito uns exames pois a sensação de desmaio era constante, Dulce andará passando muito mal, Christopher e Dulce começaram a se dar bem, não rolou nada intimo entre eles, realmente estavam conseguindo conversar sem brigar, parecia que as coisas estavam mudando.
                A aula como sempre começará muito chata! Mas o que deixava as coisas melhores era por ser Sexta-feira, as aulas passaram rápido, Dulce correu para seu quarto tomou um banho, e se arrumou já que ela iria passar no hospital da cidade para pegar o resultado de seus exames,  Dulce terminou de se arrumar e saiu do quarto.

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                Poncho, Christian e Christopher estavam parados no corredor conversando.

–... Christopher e você já decidiu sua vida? Por que ficar nesse  chove não molha não da né! – disse Christian.

– ai galera vou confessar para vocês, estou amarradão na Dulce, na verdade sempre estive né, mas não queria dar o braço a torcer dizer que eu estava afim da menina que mas me irrita nessa escola – ele disse sorrindo.

– Não precisava nem dizer, esta na cara dos dois que se gostam, só que poxa não intendo por que perdem tempo brigando se podem esta juntos! O ano já esta acabando vai esperar acabar para chegar nela? –  perguntou Poncho.

– eu não quero complicar a vida dela, estou esperando um pouco a Belinda ainda esta encima e conhecendo as duas como conheço a Belinda vai provocar a Dulce vai bater nela e vai sobrar para a Dulce. – disse Christopher.

– ah fala serio! Pra mim isso é desculpa, tu quer as duas! – disse Christopher.

– você esta maluco!!! Cara elas não se comparam, a Dulce tem personalidade, caráter, um jeito todo especial, sexy, me deixa maluco, eu penso nela 24 horas por dia, tem hora que ela me da vontade de dar uns tapas nela pra ela deixar de ser teimosa, porem a sós ela é carinhosa, ela e perfeita, não da para descrever, a Dulce é isso! Agora pelo amor de Deus nem se compara, nem tente comparar as duas, o ser humano se acha a ultima coca-cola do deserto, é cheia de merda, tem aquela voz enjoativa, na cama é mais fria que uma pedra de gelo – os três riram – cheia de merda e de palhaçadinha! Não sinto nada além de pena dela sinceramente, tenho pena do cara que vai ter que atura-la por que esse não serei eu e não sabe como agradeço por isso! Tudo que tem de ruim vocês resumem nela – eles riram.

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                Dulce saiu do quarto e estavam andando pelo corredor quando escuta seu nome, a voz era de Christopher então resolveu parar para escuta-los.

– ... a Dulce é isso! Agora pelo amor de Deus nem se compara, nem tente comparar as duas, o ser humano se acha a ultima coca-cola do deserto, é cheia de merda, tem aquela voz enjoativa, na cama é mais fria que uma pedra de gelo – os três riram – cheia de merda e de palhaçadinha! Não sinto nada além de pena dela sinceramente, tenho pena do cara que vai ter que atura-la por que esse não serei eu e não sabe como agradeço por isso! Tudo que tem de ruim vocês resumem nela – eles riram.

                Dulce sentiu suas pernas ficarem bambas e as lagrimas logo vieram, como ele poderia ser tão falso com ela, ela o ama o venera e ele ri dela por trás, fria na cama? Ela sempre tentará agradar ele em tudo que fazia, tentava ser pra ele tudo que um  homem gosta, porem nada era suficiente, como ele poderia falar assim dela,  como poderia zombar dela dessa forma, ela saiu dali o mas rápido que pode, pegou um taxi e pediu que o mesmo a deixasse em frente ao hospital, no caminho ela chorava descontroladamente.

– está sentindo alguma  coisa senhorita? – perguntou o taxista preocupado.

– Não senhor, obrigada! – disse limpando as lagrimas

                Ele parou na frente do hospital, ela suspirou, pagou a corrida, saiu do carro e entrou no hospital, ela suspirou mas uma vez antes de entrar, ergueu a cabeça e foi ate a recepção.

– Boa tarde, me chamo Dulce Maria Saviñón, vim buscar o resultado dos meus exames! – ela disse para a recepcionista que parecia ter uns 45 anos.

– Deixe-me ver se já esta pronto – ela enquanto olhava para a tela do computador, mexeu um pouco – sim esta pronto, vou pega-lo – ela se levantou, vou ate uma prateleira que continha vários papeis e pegou um envelope e me entregou, no mesmo tinha meu nome.

                Dulce pegou o envelope e logo abriu o mesmo, tinha urgência em sabe o que estava acontecendo, porem assim que abriu sentiu grande arrependimento de ter feito isso, no exame estava escrito que estava positivo para gravidez, os olhos de Dulce se arregalaram, ela sentiu seu corpo começar a tremer.

– a Senhorita está bem? – disse uma senhora que ao perceber o estado dela foi ate ela e a segurou para não cair, Dulce apenas balançou a cabeça negativamente e quando fechou os olhos sentiu uma lagrima rolar.

– eu...eu...eu estou gravida! – ela disse quase em um sussurro – me...me...me ajuda...ajuda...eu...não – ela levou a mão ate a boca as lagrimas caiam involuntariamente e ela tremia igual vara verde.

– Ai minha filha, vem cá senta, não fique assim – ela ajudou Dulce a sentar e logo alguém apareceu com um copo de agua com açúcar.

– eu...eu...eu...eu não posso, – ela olhou para a mulher – eu...eu...não...quero...ter...beber– ela dizia entre os suspiros do choro!

– Minha filha agora já foi, não fique assim converse com o pai do seu bebê, essas coisas acontecem.

– eu...eu...eu...tomava...remedio...co...co...como? – Dulce estava desesperada, ela bebeu a agua com açúcar.

– as vezes o remédio falha – a senhora alisava o cabelo de Dulce.

– eu preciso ir – ela disse se levantando.

– mas você esta muito alterada minha filha, se acalma primeiro!

– não senhora, obrigada, mais eu preciso ir

                Dulce saindo dali o mais rápido que pode, o hospital ficará enfrente a praia, Dulce atravessou a rua  feito uma louca na frente dos carros e correu na areia em direção ao mar

– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!! NÃÃÃÃO!!!! – ela apertava o resultado do exame contra o peito –NÃÃÃÃÃÃÃO! QUE IDIOTA DULCEEEEEEE!!! QUE BOBAAA! – ela gritava com toda sua força sem se importa com as pessoas que ali estavam.

                Dulce tinha seus lábios secos, suas mãos estavam tremulas, ela não conseguia raciocinar, ela não queria aquele bebe, não o desejava, não queria ama-lo, não o queria ali,  mas ela sabia que ela não tinha o direito de tirar uma vida que não pediu para ser concebida, Dulce não sabia como iria dizer para seus pais que estava gravida! Ela não conseguia acreditar, ela pegou aquele papel e o encarou de novo, ali estava claro, três meses de gravidez, a três meses ela carregava um fruto em seu ventre, mesmo contra sua vontade ela encarou sua barriga, pois a mão, como ela não havia percebido, porem não dará para ver nada o corpo de Dulce em nada havia mudado, ela chorou, chorou e chorou ate não aguentar mais.
                Por volta das 20:40 da noite Dulce chegou em casa desesperada, estava repleta de areia, com os olhos inchados de tanto chorar, quando Blanca e Fernando a viram ficaram espantados.

– Meu amor por que demorou tanto? O que aconteceu minha filha? – disse Blanca a olhando de cima em baixo.

– Dulce minha filha que cara é essa? – disse Fernando preocupado.

– Eu...eu...to...com medo – disse Dulce quase em um sussurro.

– Medo? De que minha filha? – disse Blanca a abraçando. – o que aconteceu meu amor– Dulce não conseguia dizer nada apenas pegou aquele papel amassado e entregou a mãe.

                Blanca pegou o papel e abriu o mesmo seus olhos arregalaram e ela ficou paralisada.

– O que houve Blanca, não me deixe preocupado – disse Fernando olhando para a mulher.

– Como você pode Dulce? Tanto que eu te avisei – uma lagrima rolou nos olhos de Blanca.

– não me deixem nessa preocupação me da isso aqui – disse Fernando pegando o papel e assim que leu seu semblante mudou na hora – GRAVIDA?! DULCE VOCÊ ESTA GRAVIDA?!

– Papai... – ela sussurrou.

– NÃO VENHA COM PAPAI! COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO DULCE! COMO VOCÊ FOI CAPAZ DE APRONTAR UMA DESSA, VOCÊ NÃO TEM LIMITE!

– Eu estou assustada – ela disse enquanto soluçava de tanto chorar.

– ASSUSTADA? NA HORA DE FAZER ESSA CRIANÇA VOCÊ NÃO FICOU ASSUSTADA NÃO FOI DULCE MARIA? QUEM É O PAI? QUEM FOI O DESGRAÇADO!

– eu...eu... – Dulce não podia falar.

– ANDAAAA! QUEEEM É?

– Eu...eu...eu não sei – ela disse chorando muito.

– O que foi que disse? – ele disse sem acreditar!

– Eu não sei quem é!

– SUA PERDIDA! – Ele deu um tapa na cara dela, Blanca assistia tudo em choque, pela primeira vez ela não se meteu para defender a filha. – EU TENHO VERGONHA DE VOCÊ! EU QUERO QUE SUBA PARA SEU QUARTO E ARRUME TODAS AS SUAS COISAS, AMANHA MESMO VOCÊ ESTARÁ NO PRIMEIRO VOO PARA MONTERREY.

– papai não!

– ah não? NÃO?! NÃO ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIA DULCE, VOCÊ NÃO QUERIA VOLTAR PARA LA POIS BEM CONSEGUIU, SUA IMORAL ! – ele disse saindo de perto dela.

                Ela olhou para sua mãe como se pedisse ajuda, colo, porem Blanca saiu da sala a deixando só no momento que ela mais precisou de sua família.