Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

                Christopher estava em sua sala trabalhado quando a porta abre com tudo e Zora entra na mesma igual um furação,  logo a secretaria de Christopher entra atrás e começa a tentar tirar Zora da sala.

 

–  a senhorita não pode entrar dessa forma... – disse a secretaria tentando tirar Zora dali.

 

– Se você encosta em mim mas uma vez eu juro que desconto minha raiva em você! – disse Zora com um olhar mortal para a moça que não sabia o que fazer.

 

– Angel, pode se retirar eu vou atender a senhorita – disse Christopher em um tom de voz firme, assim que a menina saiu Christopher encarou Zora – agora me diga o que quer?!

 

– Christopher a sua maldade passou dos limites, como você poder ser são insensível assim!!! – disse Zora olhando seriamente para Christopher, ela cuspia as palavras enquanto gesticulava – a Dulce sempre falou do traste de homem que você era mas conseguiu superar as expectativas!!

 

– Olha aqui! – disse Christopher se levantando – eu não vou admitir que  venha aqui me ofender, se veio aqui para isso peço que se retire!

 

– Christopher você não tem coração? Não percebe o mal que esta fazendo a Dulce por Deus pelos bons momentos eu lhe imploro – Zora começou a chorar – Christopher tenha piedade!!! – Christopher engoliu a culpa a seco

 

– Incrivel que a Dulce tenha se prestado a esse papel, mandar a amiga que disse para todos em alto  e bom som que ela era uma drogada vir me pedir ou melhor me implorar por piedade? – ele deu uma risada sarcástica – queria saber quem pediu por mim? Quem disse a ela que o Alex precisava de um pai?

 

–  Christopher a Dulce errou e muito, mas nada justifica essa maldade, por que fez isso? A odeia tanto assim? – Zora secará as lagrimas.

– Não a odeio não seja tola – ele caminhou pela sala – Zora nem tudo gira em torno de Dulce, já pensou que eu possa ter feito isso por amo ao meu filho? – ele a encarou – por um filho que não conheci por que a mãe foi uma ingrata? – Zora a cortou.

 

– Não fale besteiras Christopher, você sabe muito bem que não foi ingratidão, sabe de toda a historia detalhada! Sabe como o Dr. Fernando a tratou, o que queria que ela tivesse feito?

 

– que tivesse me procurado!!! Me dito que esperava um filho meu!!! – ele a olhou nos olhos.

 

– para que Christopher? Para negar a paternidade? – ela o encarou.

 

– eu neguei quando soube? – Zora engoliu aquilo seco – ela não me deu se quer a chance de decidir – Christopher abaixou a cabeça.

 

– ela também não teve escolha, ela sofreu Christopher, era uma menina quando soube de sua gravidez e tinha acabado de ouvir você dizer coisas horríveis ao seu respeito!– Christopher a cortou.

 

– ELA INTENDEU TUDO ERRADO!!! – ele bateu com as duas mãos na mesa – eu não falava dela, não era dela que falávamos!!! Naquela tarde eu conversava com os meninos sobre o quanto a venerava, e tudo que ela escutou foi referente a Belinda!!! – Zora fez uma cara surpresa porem logo voltou ao normal.

 

– se era sobre Belinda por que voltou para ela? – disse Zora Seria.

 

– não voltamos naquela época... – ele suspirou – mas depois de tanto tempo as pessoas mudam Zora, eu mudei, a Dulce mudou, e a Belinda também!

 

– Dulce sofreu muito nessa vida não é justo que perca seu porto seguro! VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO! – disse Zora.

 

– e foi justo eu perder meu porto seguro? – ele foi cuspindo as palavras sem se dar conta do que dizia – eu perdi tudo quando ela se foi, ela levou um pedaço de mim com ela!!!– só então que ele se tocou que havia falado demais.

 

– Co...co...como?! A amava?! – Zora perguntou surpresa.

 

– Não – ele disse quase em um sussurro – Obvio que não! – disse com sua voz firme.

 

– mas você disse que perdeu tudo quando ela se foi e que ela levou um pedaço de você! – ela o olhava.

 

– Alex, ela levou o Alex! – disse Christopher desviando o olhar.

 

– não... não é isso, você se quer sabia da existência do Alex naquela época!

 

– mas eu não disse nada naquela época, e hoje eu sei que ela partiu levando um pedaço importante de mim! Por favor Zora tenho muito trabalho, e não quero continuar com essa conversa, nada mudará minha opinião! – ele foi ate a porta e abriu a mesma, Zora saiu igual uma bala

 

 

 

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                Dois dias se passaram, Christopher levou Alex e Belinda para almoçarem em um restaurante, eles comiam perfeitamente quando Christopher abre um sorriso e pergunta...

 

– Filhão, a comida daqui e maravilhosa né? – disse Christopher limpando a boca.

 

– é boa – disse Alex se ajeitando na cadeira – mas a da minha mãe e melhor – Belinda revirou os olhos.

 

– Não tem nada que sua mãe faça que não seja bom? – perguntou Belinda em um tom de ironia.

 

– Sim, jogando Futebol, ela é horrível – Christopher acabou rindo do comentário do filho – ela consegue chutar o ar – ele revirou os olhos.

 

– mas isso é por que futebol não é para meninas! – disse Christopher.

 

– eu sei, mas eu gostava de jogar com a mamãe é divertido! – disse Alex dando um sorriso.

 

 

 

 

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                Já na casa de Dulce, Zora continuava insistindo Dulce para comer, e ela acabava cedendo de vez enquanto porem era somente uma refeição por dia, Dulce parecia uma outra pessoa, não sorria mas, não brincava, em seus olhos não haviam brilho, ela só sabia chorar, nem se arrumar ela se arrumava, colocava qualquer roupa e passava a maior parte do tempo dentro do quarto do filho.
                Zora começou a procurar Dulce pela casa, foi ate o quarto de Alex e abriu a porta, encontrou Dulce deitada na cama do filho com a luz apagada chorando.

 

– ele me matou Zora, me matou!!! – disse Dulce enquanto chorava.

 

– Amiga, não chora, minha amiga! – Zora pedia para Dulce não chorar, porem ela já chorava bastante, ela se recusou em ir abraçar a amiga, ela sentia que só iria piorar as coisas então saiu daquele quarto  deixando Dulce sozinha ali.

 

 

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                Assim que terminaram de almoçar, Christopher levou Belinda e Alex na casa de Annie, chegando lá teve a surpresa de encontrar com Christian e Maite lá, eles se sentaram e começaram a conversar, eles riam brincavam enquanto as crianças estavam sentados na escada brincando com o domino que ali havia da maneira que conseguia, depois de um tempo Annie chamou Christopher ate o escritório da casa e eles foram, assim que entraram ela pediu para Christopher se sentar ele fez o mesmo e ela se sentou de frente para ele.

 

– Christopher, sei que você não vai querer tocar nesse assunto mas você precisa ver a Dulce, precisa ver no que a transformou, parece uma morta viva Christopher!!! – Disse Annie o encarando serio!

 

– Annie, ate você? – ele suspirou e deu um leve sorriso.

 

– Como assim ate eu?! – disse Annie sem intender.

 

– Ontem a Zora veio me procurar para me dizer como a Dulce esta, falou que ela estava mal e tudo mais – disse Christopher se esparramando na cadeira.

 

– e você não sente nada em saber disso? Christopher eu vi você chorar naquela noite– Annie disse com uma voz calma e serena, olhou para Christopher que somente abaixou a cabeça.

 

– Não fiz isso para machuca-la Annie! Eu não sou um monstro! –  saiu quase que em um sussurro.

 

– eu sei primo... – Annie mantinha sua voz doce.

 

– eu amo o Alex, e fiz por ele, mas ninguém acredita! – ele disse sem levantar a cabeça.

 

– eu acredito em você!!! Sei que fez por amor ao Alex mais também sei que isso foi o único meio que você encontrou para que ela não voltasse para Monterrey – ele permaneceu calado.

 

 

 

 

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                Já com as crianças eles brincavam e se divertiam bastante, Luiza olhou para Alex e  deu seu melhor sorriso.

 

– Alex você me acha bonita? – Alex fez uma careta.

 

– por quê?

 

– ah, eu queria saber – ela ficou sem graça.

 

– Você é bonita sim Luiza – Disse Alex sem tirar o olho do jogo.

 

– você acha que eu consigo um namorado? – Alex a encarou.

 

– você é muito nova mocinha para essas coisas – imediatamente a menina corou.

 

– eu disse  quando eu crescer! – ela abaixou a cabeça.

 

– a quando crescer sim! você é muito bonita, parece uma bonequinha – Eles sorriram um para o outro.