Fanfic: Corações Opostos | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

                O desespero tomou conta de Christopher, assim que ele escutou Fernando, ele se levantou rapidamente da cadeira, ele ficou visivelmente alterado.

– Co...co...como assim?! – disse Christopher pálido.

– Senhor Uckermann eu não sei como foi, eu só preciso ir para o hospital!!! – disse Fernando com os olhos vermelhos.

– Claro! – Christopher olhou para todos naquela sala – a reunião esta cancelada! – ele encarou mais uma vez Fernando! – vamos, eu vou com você.

– Eu levo vocês! – disse Christian se levantando, ele viu o estado que os dois estava e nenhum deles tinha condições de dirigir.

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                Já no hospital Blanca estava sentada naquele sofá branco da recepção do hospital, sua cabeça estava baixa, já Zora andava de um lado para outro, assim que Fernando, Christopher e Christian chegaram, encontraram elas naquela situação, Fernando foi ate a mulher e a abraçou forte, porem assim que Zora avistou Christopher ela foi ate o mesmo e deu um tapa na cara dele.

– Isso tudo é culpa sua!!! – ela disse o encarando com um olhar raivoso, se ela tivesse uma arma ali obviamente o fuzilaria.

– Zora!!! – disse Blanca a repreendendo.

– Deixe dona Blanca, ela tem toda razão!

– Ainda bem que você sabe!!! Se você não fosse tão egoísta...tão insensível...tão...tão...tão – O desespero tomou conta da Zora, que deixou mais uma vez as lagrimas rolarem – se algo acontecer com a minha amiga, eu te mato!!! Te mato Christopher– ela soluçava – ela não merecia isso, não merecia!!!

                Christopher não respondeu absolutamente nada, eles ficaram ali esperando noticias apreensivos, ate que o Médico apareceu...

– Familiares de Dulce María Savinon?!

                Blanca e Fernando que estavam sentados no sofá se levantaram, Zora que continuava andando de um lado para outro parou quieta, Christian e Christopher que estavam encostado na parede se aproximaram

– Somos nos! – diz Fernando com uma voz firme.

– ela teve muita sorte, a trouxeram a tempo, ela perdeu sangue mas esta sendo reposto  o mesmo, ela está fora de perigo, só terá que manter um  repouso absoluto já que levou ponto nas duas mãos – nesse momento todos suspiraram aliviados. – eu não sei o que houve, mas tenham cuidado, talvez da próxima vez ela não tenha tanta sorte, aconselho que a levem a um psicólogo.

– pode deixar Doutor, tomaremos todo o cuidado!!! – disse Zora.

– Posso vê-la? – disse Christopher fazendo todos o olharem.

– no momento ela esta descansando, e melhor deixa-la descansar – Christopher assentiu.

– Por que quer vê-la? Remorso? Ela não precisa disso, ela precisa do Alex ao seu lado!!! – disse Zora o fitando.

– Por Deus Zora! Quer mesmo brigar? Acha que esse é o melhor momento?! – ela se limitou a dar as costas para ele.

                Alguns minutos depois Christian se distanciou pois ia ligar para Maite para avisa do ocorrido, ele saiu de perto de Christopher o deixando ali encostado na parede com um semblante triste, Christopher sabia que tudo aquilo ali era culpa dele, e aquilo estava o corroendo por dentro, ele sabia que Dulce estava fora de perigo e isso o deixava mas aliviado mas não menos culpado, logo Zora mas uma vez se aproximou dele.

– Por que não vai embora? O que ainda faz aqui Christopher? – ela o encarava.

– Zora por favor me deixa em paz!!! – ele disse com um tom de voz serio.

– eu realmente não lhe intendo – ela revirou os olhos – desgraça a vida da minha amiga e agora fica aqui? A troco de quer Christopher? Eu não lhe intendo!

– Mas você não precisa me intender, só me deixa quieto Zora! – ele a encarava.

                Logo o Doutor ia passando pela recepção e Christopher novamente o parou.

– Doutor a Dulce já acordou?! – o doutor o olhou e disse.

– não senhor Uckermann, a paciente continua dormindo!

– doutor não estou querendo ser chato nem nada do tipo, mas eu preciso vê-la nem que seja por um instante, juro que se o senhor fizer isso por mim te recompensarei, conheço os donos do hospital, são amigos de minha família!

– tudo bem senhor Uckermann, me acompanhe! – O doutor saiu andando e Christopher foi atrás.

                Zora esta inconformada como assim agora Christopher vem da um de preocupado, ela se sentou ao lado de Blanca e Fernando e bufando disse.

– como ele é tão cara de pau assim, fez tudo que fez e ainda teve coragem de aparecer aqui e agora ainda foi vê-la!!!  – ela batia o pé e revirava os olhos.

– Zora, se acalme! Christopher não é uma má pessoa – disse Blanca a olhando.

– é o que?! – ela arregalou os olhos – acho que estão esquecendo que a culpa da Dulce está assim é desse homem, e vocês dizem que ele não é tão mal assim?! Eu não consigo intender vocês!

– Zora, o Christopher errou, mas quem nunca errou? Ele cometeu um erro mas isso não quer dizer que ele seja uma pessoa ruim, tanto que ele esta aqui preocupado com a Dulce, se ele fosse tão mal assim nem ligaria para ela! – disse Fernando.

– Senhor Fernando isso se chama Remorso! – afirmou Zora.

– eu já acho que isso se chama... – Blanca abriu um leve sorriso enquanto olhava para Zora – Amor.

– Amor?! Que tipo de amor é esse doentio?! – disse Zora debochando, porem Christian que havia ido ligar para Maite havia voltado e escutado Zora.

– Não diga essas coisas, se você não consegue intender não o julgue. – Disse Christian

– conseguiu avisar a Maite?! – perguntou Fernando o olhando.

– Sim, ela disse que iria ligar para Annie, e que está vindo para cá! – Fernando somente assentiu com a cabeça.

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                Christopher caminhou junto ao médico ate a porta do quarto de Dulce, Christopher tocou a maçaneta e abriu a mesma, o quarto era grande e aconchegante, porem pro se tratar de um hospital renomado e um dos mais caros da cidade do México não era para menos, porem era uma sala fria, sem brilho sem alegria, ele encostou a porta e caminhou ate aquela maca aonde Dulce estava deitada, seus olhos estavam fechados e seu rosto angelical estava pálido talvez por ter perdido bastante sangue, seus cabelos ruivos espalhados por aquele lençol branco, seus pulsos enfaixados, Christopher olhava cada detalhe em Dulce, e ate que ela estava mas magra ele conseguiu perceber, ele umedeceu os lábios, levou sua mão ate a testa de Dulce e acariciou, e foi inevitável segurar as lagrimas, Christopher chorou, não um choro contido com apenas algumas lagrimas escorrendo, era um choro de desespero que fazia seu corpo tremer, ele levou seus lábios ate a testa dela e repousou um beijo em quanto ainda chorava.

– Me perdoa minha rainha, me perdoa!!! – ele dizia em um sussurro. – Me perdoa, eu fui um idiota, é tudo culpa minha meu amor, me perdoa, eu tive medo de que fosse embora e levasse o Alex de mim, tive medo que jamais voltasse a ver o Alex e... – ele suspirou – e você, tive medo que me abandonasse de novo Dulce que sumisse e jamais voltasse!!! Minha intensão nunca foi te querer mal, eu te amo, eu jamais iria querer seu mal

                Christopher escutou o barulho da porta se abrindo então rapidamente tratou de secar as lagrimas  e se afastou da cama, foi ate a parede do outro lado do quarto e se encostou na mesma, uma enfermeira havia entrado, ela foi trocar o soro que Dulce estava tomando pois aquele já estava no fim, a enfermeira aparentava ter em media uns 57 anos, ela continha em seus lábios um sorriso em satisfação ao que fazia, parecia ser uma senhora muito simpática...

– Ela é muito bonita não é verdade? – ela olhou para Christopher com um sorriso nos lábios, levou sua mão a testa de Dulce e acariciou e Christopher assentiu – sua esposa?! – Christopher somente balançou a cabeça negando. – perdoe-me a indiscrição, pensei que fosse sua esposa, vi o senhor tão preocupado, não que os outros não estivessem, mas no seu olhar continha um desespero diferente sabe, pensei que tivessem algo – ela continuou ali acariciando Dulce.

– ela é a mãe do meu filho! – Christopher não sabia o por que contou para uma estranha aquilo, porem ele se sentiu a vontade para dizer aquilo.

– ah intendo, formam um belo casal! – ela disse dando um leve sorriso que foi correspondido por Christopher, ela já ia saindo do quarto quando Christopher a chamou.

– enfermeira!! – ela o olhou – providencie flores, quero flores por todo canto desse quarto, quero que quando ela acorde veja tudo colorido, com cores vivas, para alegrar o quarto!!! – a enfermeira deu um sorriso.

– Sim, senhor! – ela assentiu com a cabeça.

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                Já na recepção estavam  todos sentados, as horas iam se passando e ninguém arredará o pé dali, Annie, May e Poncho haviam chego, as meninas estavam bem nervosas porem assim que escutaram que ela estava fora de perigo respiraram mais aliviadas, Christopher havia saído do quarto de Dulce, conversou um pouco com eles ali porem teve que ir embora pois tinha que ficar com Alex, porem deu sua palavra que voltaria no dia seguinte e levaria Alex para ver a mãe, Christian, Poncho e Fernando tentava convencer aquelas quatro mulheres a irem embora pois era em vão, elas não queriam sair dali, mesmo sabendo que Dulce não corria perigo elas queriam está ali para quando Dulce acordar, estavam todos sentados quando veem passar varias flores, parecia que um caminhão de flores havia parado na frente do hospital, entravam flores e mais flores e mais flores, aquilo chamou a atenção de todos no hospital, não era comum isso, as vezes apareciam ate algumas mas tantas assim não, todos olharam atentamente ate que a ultima flor passou por ali, eram vários tipos de flores diferente, de diversas cores, estilos e formas, porem todas lindas.

– o hospital agora esta dando flores para os pacientes? – comentou uma mulher que estava sentada um pouco afastado deles porem ela falava com a enfermeira que estava próximo a eles que estava verificando a temperatura de uma criança que estava sentada ali na recepção.

– Não, não! – a enfermeira sorriu, ela aparentava ter uns 25 anos, era morena e tinha um sorriso simpático nos lábios – essas flores são todas para uma única paciente – ela disse colocando seu cabelo para trás da orelha.

– tudo para uma única paciente?! – a mulher abriu a boca –  essa ai é amada! – a mulher disse rindo, e quase todo mundo que estava ali na recepção prestava atenção na conversa das duas, pois todos tinham a mesma curiosidade sobre as flores.

– realmente, quando ela acordar que vê o quarto repleto de flores assim imagina como ela vai ficar – a enfermeira deu um sorriso – se fosse comigo eu desmaiava!

– mas foi oque? Ela teve um filho? Por que costumam mandar flores assim quando a pessoa ganha neném.

– Não, bom o que eu ouvi assim por alto da historia foi que a menina cortou os pulsos, e quem mandou foi o ex-marido, algo assim! – assim que ela disse isso, Annie, Zora, Maite e Blanca se entre olharam, já os homens nem se ligaram na historia.

– Pera ai!!! – disse Zora se metendo – você disse que a menina cortou os pulsos? – a enfermeira balançou a cabeça positivamente –  por um acaso o nome dessa menina é Dulce Maria?  – a enfermeira a olhou.

– sim, este é o nome da paciente – o rosto da enfermeira estava meio confuso – vocês são parentes da paciente?!  

– Sim, é minha filha! – disse Blanca, e a enfermeira deu um sorriso sem jeito.

– perdão falar assim dela, é que as flores chamaram a atenção de todos nos – tentou se justificar.

– Não, não tem problema querida! – disse Blanca sorrindo – quem mandou as flores você sabe!?

– Senhora, ate falaram o nome mas é meio complicado e eu não gravei!

– por um acaso seria Christopher Uckermann?! – perguntou Annie encarando a mulher

– Sim, esse era o nome, Christopher Uckermann! – disse a Enfermeira sorrindo.

– Uckermann? – disse a mulher que antes conversará com a enfermeira – das empresas Uckermann?!

– Sim! – respondeu Annie com um sorriso nos lábios.

                A Mulher fez uma cara de surpresa, claro não é todo dia que Christopher Uckermann manda flores para um hospital, porem não só ela a surpresa foi geral principalmente dos amigos e pais que ali estavam, era nítido o espanto no rosto de cada um deles.