Fanfics Brasil - Um vizinho pefeito DyC [terminada]

Fanfic: Um vizinho pefeito DyC [terminada]


Capítulo: 11? Capítulo

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- Sempre como demais quando venho aqui - confessou. - Eles servem uma porção suficiente para meia dúzia de adolescentes famintos, mas acho que é isso que dá um certo charme ao lugar. Toda essa fartura. Depois, termino sempre levan­do para casa. o que sobrou e comendo demais tam­bém no dia seguinte. Mas dessa vez poderá me salvar levando um pouco para sua casa - acres­centou ela, com um sorriso.


- Negócio fechado - respondeu Christopher, to­cando a taça de Chianti na dela.


- Sabe de uma coisa? Aposto que há dezenas de clubes noturnos na cidade que se mostrariam mais do que interessados em contratá-lo.


- Hum?


- Para tocar sax.


Dulce sorriu novamente para ele, que não re­sistiu ao impulso de observar aqueles lábios pol­pudos e convidativos.


- Você é muito bom no que faz - continuou ela. - Aposto que conseguirá arranjar um bom emprego logo, logo.


Divertindo-se com o comentário, Christopher le­vantou a taça novamente, sugerindo outro brinde. Então a srta. Dulce Saviñon pensava que ele era um músico desempregado? Bem, melhor assim.


- As oportunidades vêm e vão - foi tudo que Christopher falou.


- Você toca em festas particulares? - Subita­mente animada, ela se inclinou sobre a mesa. - Conheço uma porção de pessoas, e há sempre al­guém oferecendo uma festa.


- Imagino que isso seja mesmo muito comum no seu círculo social - ironizou Christopher.


- Posso divulgar seu nome, se quiser. Impor­ta-se de viajar?


- E para onde eu iria?


- Alguns dos meus parentes são donos de hotéis - explicou Dulce. - Atlantic City não fica muito longe daqui. Acho que você não tem carro, certo?


Christopher conteve a vontade de rir, lembrando-se de seu Porsche "novinho em folha" guardado em uma garagem da cidade.


- Não aqui comigo - foi sua resposta.


Dulce sorriu, mordiscando um pedaço de pão.


- Bem, de qualquer maneira, não é difícil se deslocar de Nova York para Atlantic City.


Por mais divertido que aquilo estivesse sendo, Christopher achou melhor amenizar um pouco as coisas.


- Dulce, não preciso de alguém para adminis­trar minha vida.


Ela fez uma careta.


- Eu sei. Esse é um dos maus hábitos dos quais não consigo me livrar. - Sem parecer ofendida, ela partiu o pedaço de pão em dois e ofereceu um a ele.


- Eu me envolvo demais com as coisas - admitiu.


- Depois fico aborrecida quando as ou­tras pessoas se metem na minha vida. Como a sra. Wolinsky, atual presidente do partido "Vamos Encontrar um Pretendente para Dulce". Isso me deixa furiosa.


- Porque você não quer um pretendente - afir­mou Christopher.


- Oh, sei que encontrarei um no devido tempo. Vir de uma família grande meio que nos predis­põe... A mim, pelo menos... A querer ter uma tam­bém. Mas ainda há muito tempo para isso. Gosto de morar na cidade grande e de fazer aquilo que quero quando eu quero. Detestaria ter de me sub­meter a horários rígidos, o que, definitivamente, não combina com meu trabalho de criação. Não que o meu trabalho não exija um certo tipo de disciplina, mas sou eu quem a faz, do meu jeito. Como acontece com sua música, imagino eu.


- Creio que sim - anuiu Christopher.


O trabalho dele raramente se tornava um pra­zer, como o dela parecia ser. Mas sua música, sem dúvida, era feita por prazer.


- Ei, Uckermann - começou ela, com outro de seus sorrisos marotos -, quantas vezes você real­mente já se soltou e respondeu a uma pergunta com mais do que três frases curtas em uma mesma conversa?


Christopher comeu o último pedaço de almôndega de seu prato e olhou para ela.


- Gosto do mês de novembro. Geralmente, falo muito mais em novembro. É o tipo de mês de transitoriedade que faz com que eu me sinta mais filosófico.


- Três de uma única tacada - brincou ela. - E todas inteligentes. - Sorriu para ele.


- Você tem um senso de humor escondido em algum lu­gar, não tem? - Antes que ele pudesse responder, ela se recostou na cadeira com um suspiro e per­guntou:


- Quer sobremesa?


- Claro que sim - respondeu Christopher, como se aquela fosse a resposta mais óbvia.


Dulce sorriu.


- Tudo bem, mas não peça o tiramisu, porque serei forçada a lhe implorar um pedaço, depois dois e então terminarei comendo metade dele e provavelmente entrarei em coma.


Sem desviar os olhos dos dela, Christopher fez um sinal para o garçom, com a autoridade casual de um homem acostumado a dar ordens. Aquilo fez Dulce franzir o cenho.


- Tiramisu - pediu ele, sem hesitar. - E dois garfos - acrescentou, fazendo Dulce rir alto. - Talvez entrando em coma, você fale menos.


- Acho que nem assim - salientou ela, ainda rindo. - Falo até dormindo, sabia? Minha irmã costumava ameaçar pôr um travesseiro na minha cabeça.


- Acho que eu iria gostar de sua irmã.


- Adria é maravilhosa. Provavelmente o seu tipo também. Contida, sofisticada e inteligente. Ela dirige uma galeria de arte em Portsmith.


Christopher notou que estavam quase terminando de tomar a garrafa de vinho. O Chianti era mesmo muito bom, e provavelmente estava sendo a causa de ele se sentir tão relaxado. De fato, não se sentia assim havia semanas. Ou meses. Talvez anos.


- Então vai me apresentar a ela?


- Acho que ela iria gostar de você - considerou Dulce, observando-o por sobre a borda da taça e apreciando a sensação de leveza que a bebida lhe dera.


- Você é bonito de uma maneira meio... Como posso dizer... Meio selvagem, acho. Além disso, toca um instrumento musical, o que apela­ria para o lado de Adria que é sensível às artes.


E é auto-suficiente demais para tratá-la como al­guém da realeza. Muitos homens fazem isso.


- E mesmo? - Christopher se surpreendeu.


- Ela é tão linda que eles não conseguem deixar de agir assim. Adria detesta esse tipo de atitude, por isso acaba sempre tendo de dispensá-los. Pro­vavelmente terminaria arrasando seu coração - completou Dulce, fazendo um gesto com o copo.


- Mas a experiência seria boa para você.


- Não tenho coração - declarou ele, quando o garçom chegou com a sobremesa. - Pensei que já houvesse deduzido isso.


- Claro que tem. - Com um suspiro de ren­dição, Dulce pegou o garfo e provou a primeira porção do doce, com um gemido de prazer. - Só que você o mantém guardado dentro de uma ar­madura, para que ninguém possa feri-lo novamen­te - finalizou ela. - Deus, não é maravilhoso? Não deixe que eu coma mais do que esse outro pedaço, está bem?


Christopher continuou a observá-la, aturdido com a precisão com que Dulce tão casualmente o des­crevera, sendo que nem mesmo aqueles que di­ziam amá-lo haviam chegado tão perto.


- Por que disse isso?


- Isso o quê? Eu não lhe disse para não me deixar comer mais disso? Está querendo me matar?


- Esqueça. - Decidindo deixar o assunto de lado, Christopher afastou o prato do alcance dela. - O restante é meu - disse e começou a comer.


Felizmente, teve de ameaçar dar uma garfada na mão de Dulce apenas uma vez.


- Nem sei como agradecer por você haver me livrado de ter de sair com Johnny - disse Dulce, quando os dois voltavam para casa.


- Por que simplesmente não diz a toda essa gente que não está interessada em ter um namo­rado? - perguntou Christopher, intrigado.


Ela suspirou.


- O problema é que não tenho coragem de ma­goar ninguém, e acabaria fazendo isso ao dizer a verdade. Eles só querem o meu bem.


- Mas estão controlando sua vida, Dulce, mes­mo que com a melhor das intenções.


- Oh, eu não sei o que fazer! - Ela exalou outro suspiro. - Veja meu avô, por exemplo. Bem, na verdade ele não é meu avô no sentido estrito da palavra. Ele é sogro de Shelby, irmã de meu pai. Pelo lado da minha mãe, ela é prima das esposas de dois netos dele. É meio complicado, mas tentarei resumir ao máximo.


- Será que terei mesmo o privilégio de pre­senciar esse milagre? - Christopher arqueou uma sobrancelha.



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Autor(a): theangelanni

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- Pare de me provocar - ralhou Dulce, sem con­ter o riso. - Bem, a ligação familiar entre Daniel e Anna MacGregor e meus pais é mesmo complicada, então para que me esforçar em simplificar? Minha tia Shelby se casou com o filho deles, Alan Mac­Gregor, você já deve ter ouvido falar nele, da época em que morava na C ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2103



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  • dayvondy99 Postado em 13/02/2015 - 16:04:42

    Amei a web! Amei tbm o jeito arrogante e sexy do Uckermann do 3B kkkkkkkk... seria bom uma 2°tempora ja que a web permite isso. Bjs :* ;D

  • jessikavon Postado em 01/11/2009 - 14:58:53

    Q mara posta a nova logo...adoreiiii

  • jessikavon Postado em 01/11/2009 - 14:58:52

    Q mara posta a nova logo...adoreiiii

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:45

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:43

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:40

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:26

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:50

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:48

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:45

    amei!!! *-*


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