Fanfics Brasil - Um vizinho pefeito DyC [terminada]

Fanfic: Um vizinho pefeito DyC [terminada]


Capítulo: 49? Capítulo

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Voltaria para Connecticut na manhã seguinte. Achava que poderia agüentar pedreiros, encana­dores, eletricistas e quem mais estivesse refor­mando a casa por mais algumas semanas. Mas não conseguiria agüentar ficar ali, morando bem em frente ao apartamento da mulher que ele ama­va e que perdera devido à sua idiotice.


Tudo que Dulce lhe dissera fora a mais completa verdade, e ele não tivera nenhuma defesa contra isso.


- Vou ficar fora durante algum tempo, André.


O pianista olhou para ele através da neblina formada pela fumaça dos cigarros.


- É mesmo?


- Vou voltar amanhã para Connecticut.


- Hum-hum. Levou um fora da garota? - per­guntou André. Esticando-se para olhar as costas de Christopher, acrescentou:


- Por acaso é um rabo isso que estou vendo entre suas pernas, meu caro?


Christopher pegou a maleta, forçando um riso.


- Nos veremos por aí.


- Vou continuar bem aqui. É só me procurar.


Quando Christopher se virou de costas para ele, André esticou o pescoço e fez um sinal para a esposa, então apontou o polegar na direção do ami­go. Entendendo a mensagem, Delta se dirigiu à saída pelo outro lado.


- Está saindo mais cedo hoje, meu querido?


- Preciso arrumar algumas coisas porque vou viajar cedo amanhã. Vou voltar para Connecticut.


- Vai voltar às origens? - Delta sorriu, pas­sando o braço por dentro do dele. - Bem, então vamos tomar um drinque de despedida, porque vou sentir falta dessa sua carinha bonita.


Christopher riu.


- Também vou sentir da sua.


- Aposto que não só da minha - disse ela, o mostrando dois dedos ao barman. - Aquela ga­rota linda acendeu o blues em sua alma, mas você não está conseguindo transmitir isso a seu sax, não é mesmo? Ainda não foi dessa vez?


- Não, não foi. - Christopher levantou o copo, em um brinde. - Está terminado.


- Mas por quê?


- Porque ela disse que está - respondeu ele, tomando a bebida de um único gole. Delta riu com charme.


- E desde quando os homens passaram a acei­tar esse tipo de situação?


- Quando a mulher está sendo absolutamente sincera, não há o que argumentar.


- Christopher Uckermann, não estou acreditando no que estou ouvindo...


- Você é mesmo um idiota - acrescentou, em um tom afetuoso.


 


- Sem argumentos, Delta. Por isso acabou. Eu estraguei tudo, e agora preciso aprender a conviver com isso.


- Se foi você quem estragou, será você quem terá de consertar.


- Quando se magoa uma pessoa tanto quanto eu magoei Dulce, ela passa a ter o direito de não querer lhe ver mais.


- Meu querido, quando se ama uma pessoa tanto quanto eu sei que você a ama, você passa a ter direito de agir, ainda que tenha de se ajoe­lhar e implorar pelo amor dela. - Delta fitou-o bem nos olhos.


- Você a ama tanto assim?


Christopher olhou para o copo de uísque deixado sobre o balcão.


- Nem eu mesmo sabia que a amava tanto. Nunca imaginei que eu fosse capaz de amar tanto.


- Ah, meu amigo... - Delta o beijou no rosto.


- Então o que está esperando para ir atrás dela?


Christopher balançou a cabeça negativamente, como se aquele assunto estivesse encerrado para ele. Dando um beijo de despedida na amiga, encami­nhou-se para a saída e voltou a pé para casa.


Delta estava errada, disse a si mesmo. Às vezes, não havia como consertar um erro. Que motivo teria Dulce para aceitá-lo de volta? Ainda trazia na lembrança a imagem da sombra de tristeza que surgira naqueles olhos verdes quando ele de­monstrara desconfiança quanto ao caráter dela.


Não tinha o direito de pedir a ela que o ouvisse, depois da maneira como agira. Ajoelhar-se e im­plorar talvez fosse pouco dessa vez.


Para seu espanto, só se deu conta de que havia começado a correr quando chegou ofegante ao apartamento de Anahí. Levado por um impulso, começou a bater à porta.


- Pelo amor de Deus, o que é isso?


Depois de verificar quem era através do olho mágico, Anahí abriu a porta e fechou o robe com mais firmeza em torno de si. Se Chuck não dor­misse feito uma pedra, ela não teria de ter saído correndo, antes que o barulho acordasse o bebê.


- Já passa da meia-noite - disse ela. - Ficou maluco?


- Onde ela está, Anahí? Para onde ela foi? Anahí torceu o nariz, levantando o queixo com um ar de dignidade dificil de ser sustentado naquele robe todo estampado com gatinhos cor-de-rosa.


- Você bebeu?


- Tomei um drinque - respondeu Christopher. - Mas não estou bêbado. - De fato, ele nunca se sentira tão sóbrio, ou tão desesperado.


- Onde está Dulce?


- Como se eu fosse lhe dizer isso, depois de você haver arrasado o coração dela. Volte para sua toca - Anahí apontou corredor com dramati­cidade -, antes que eu acorde Chuck e algumas outras pessoas por aqui. Elas vão querer matá-lo quando souberem o que você fez. - Os lábios dela se tornaram trêmulos.


- Todo mundo adora Dulce.


- Eu também a adoro.


- Sim, claro. E por isso a fez chorar como nunca. Christopher fechou os olhos por um instante, lamentando o que havia feito.


- Por favor, diga-me onde ela está.


- E por que eu deveria?


- Porque eu quero ir até lá, me ajoelhar e dar a ela chance de me chutar enquanto eu estiver abaixado - respondeu ele, no mesmo tom dra­mático.


- Para que eu possa implorar. Vamos, Anahí, me diga onde ela está. Eu preciso ver Dulce.


Anahí estreitou o-olhar, examinando-o com cui­dado. Ao ver a sombra de desespero nos olhos dele, pareceu ceder um pouco.


- Você a ama de verdade?


- Tanto que me conformarei e irei embora para sempre se ela não me quiser. Mas primeiro preciso vê-la.


Anahí levou a mão ao peito. O que uma mulher romântica poderia fazer em uma situação como aquela senão suspirar?


- Ele está na casa dos pais, em Maine. Vou anotar o endereço para você.


Tomado por uma onda de alívio, e de gratidão, Christopher fechou os olhos mais uma vez, antes de beijá-la no rosto.


- Obrigado, Anahí.


- Mas se você a magoar novamente - falou ela, enquanto anotava o endereço no papel -irei procurá-lo até no fim do mundo, para matá-lo com minhas próprias mãos!


Christopher riu.


- Não se preocupe. Não terá de fazer isso. - Lembrando-se do que Dulce havia dito, ele acres­centou: - Você está mesmo...


Anahí franziu o cenho, confusa, então sorriu e levou a mão ao ventre.


 


- Sim, estou. O nascimento está previsto para acontecer no Dia dos Namorados. O não é perfeito?


- É maravilhoso. Meus parabéns. - Christopher guardou no bolso o papel que ela lhe entregou. - Obrigado - agradeceu mais uma vez e beijou-a no rosto antes de sair.


Anahí ficou algum tempo ali, parada com ar sonhador.


- Sim... - murmurou, enquanto fechava a porta.


- Aí vai mais um encontro fora de qualquer escala. - Cruzando os dedos, sussurrou: - Boa sorte, Dulce.


- MacGregor - disse Grant, por entre os dentes, com um brilho de fúria no olhar.


- Raposa bisbilhoteira.


Aquele era apenas mais um dos termos que ele inventara para se referir a Daniel, desde que a esposa havia contado a ele sobre os planos casamenteiros do patriarca da família em relação a Dulce, na noite anterior.


Gennie riu. Sabia que, no íntimo, seu marido adorava Daniel MacGregor.


- Pensei que fosse "velho alcoviteiro" - disse ela.


-- Isso também. Se ele não estivesse com pelo menos seiscentos anos, juro que eu chutaria aquele traseiro dele.


- Grant. - Gennie deixou de lado o esboço que estava fazendo e olhou para ele.


- Você sabe que ele faz isso por amor.


- Mas não funcionou, funcionou?


Gennie começou a falar, mas se interrompeu ao ouvir o motor de um carro se aproximando.


Experimentando uma súbita onda de expectativa advinda de sua intuição feminina, respondeu:


- Não tenha tanta certeza disso.


- Quem diabos pode ser? - perguntou Grant, demonstrando mais uma vez a reação que costu­mava ter quando alguém ousava invadir seu ter­ritório.


- Se for outro daqueles repórteres, vou pegar a arma.


- Você não tem uma arma.


- Então vou comprar uma.


Sem conseguir conter o riso, Gennie ficou de pé e o abraçou.


- Oh, Grant, eu te amo.


A delicada proximidade de Gennie agiu sobre ele como o sol despontando por trás de uma nuvem escura e invadindo-a sem hesitar.


- Geneviève - murmurou ele, chamando-a pelo nome completo, como costumava fazer em momen­tos mais íntimos. - Diga, a quem quer que seja, que vá embora e que nunca volte.


Gennie manteve os braços em torno do pescoço dele e a cabeça repousada sobre seu ombro, en­quanto ouvia o possante motor do carro se apro­ximar cada vez mais.


- Acho que isso dependerá de Dulce.


- O quê? - Grant virou-se para a janela no mesmo instante, observando a estrada com ar des­confiado. A estrada que Gennie vivia lhe pedindo para ele mandar reparar.


- Acha que é ele? Ora, ora... - Teria saído de imediato, se a esposa não o houvesse detido. - Parece que vou poder chutar um traseiro afinal.


- Comporte-se.


- Uma ova que vou me comportar. Ela sorriu.


- Venha. Vamos para a varanda - disse, se­gurando a mão dele.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

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  • dayvondy99 Postado em 13/02/2015 - 16:04:42

    Amei a web! Amei tbm o jeito arrogante e sexy do Uckermann do 3B kkkkkkkk... seria bom uma 2°tempora ja que a web permite isso. Bjs :* ;D

  • jessikavon Postado em 01/11/2009 - 14:58:53

    Q mara posta a nova logo...adoreiiii

  • jessikavon Postado em 01/11/2009 - 14:58:52

    Q mara posta a nova logo...adoreiiii

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:45

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:43

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:40

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:51:26

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:50

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:48

    amei!!! *-*

  • natyvondy Postado em 01/11/2009 - 13:50:45

    amei!!! *-*


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