Fanfics Brasil - * Senhora *

Fanfic: * Senhora *


Capítulo: 5? Capítulo

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IV


Quem observasse Dulce naquele momento, não deixaria de notar a nova fisionomia que tomara o seu belo semblante e que influía em toda a sua pessoa. Era uma expressão fria, pausada, inflexível, que jaspeava sua beleza, dando-lhe quase a gelidez da estátua. Mas no lampejo de seus grandes olhos amendoados brilhavam as irradiações da inteligência. Operava-se nela uma revolução. O princípio vital da mulher abandonava seu foco natural, o coração, para concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades especulativas do homem.


 


Nessas ocasiões seu espírito adquiria tal lucidez que fazia correr um calafrio pela medula do Damián, apesar do lombo maciço de que a natureza havia forrado no roliço velhinho o tronco do sistema nervoso. Era realmente para causar pasmo aos estranhos e susto a um tutor, a perspicácia com que essa moça de dezoito anos apreciava as questões mais complicadas; o perfeito conhecimento que mostrava dos negócios, e a facilidade com que fazia, muitas vezes de memória, qualquer operação aritmética por muito difícil e intrincada que fosse. Não havia, porém em Dulce nem sombra do ridículo pedantismo que certas moças que, tendo colhido em leituras superficiais algumas noções vagas, se metem a tagarelar de tudo. Bem ao contrário, ela recatava suas experiências, de que só fazia uso, quando o exigiam seus próprios interesses. Fora daí ninguém lhe ouvia falar de negócios e emitir opinião acerca de coisas que não pertencesse à usa especialidade de moça solteira.


 


O Damián  não estava a gosto; tinha perdido aquela jovialidade saltitante, que lhe dava um gracioso ar de pipoca. Na gravidade desusada dessa conferência, ele, homem experiente e sagaz, entrevia sérias complicações. Assim era todo ouvidos, atento às palavras da moça.


 


- Tomei a liberdade de incomodá-lo, meu tio, para falar-lhe de objeto muito importante para mim.


 


- Ah! Muito importante?... - repetiu o velho batendo a cabeça.


 


- De meu casamento! -  Disse Dulce com a maior frieza e serenidade.


 


O velhinho saltou na cadeira como um balão elástico. Para disfarçar sua comoção esfregou as mãos rapidamente uma na outra, gesto que indicava


nele grande agitação.


 


- Não acha que já estou em idade de pensar nisso? - Perguntou a moça.


 


- Certamente! Dezoito anos...


 


- Dezenove.


 


- Dezenove! Cuidei que ainda não os tinha feito!... Muitas casam-se desta idade, e até mais moças; porém é quando têm o paizinho ou a mãezinha para escolher um bom noivo e arredar certos espertalhões. Uma menina, órfã, inexperiente eu não lhe aconselharia que se casasse senão depois da maioridade, quando conhecesse bem o mundo.


 


- Já o conheço demais - tornou a moça com o mesmo tom sério.


 


- Então está decidida?


 


- Tão decidida que lhe pedi esta conferência.


 


- Já sei! Deseja que eu aponte alguém... Que eu lhe procure um noivo nas condições precisas... Ham!... É difícil... Um sujeito no caso de pretender uma moça como você, Dulce? Enfim há de se fazer a diligência!


 


- Não precisa, meu tio. Já o achei!


 


Teve Damián outro sobressalto que o fez de novo pular da cadeira.


 


- Como?... Tem alguém de olho?


 


- Perdão, meu tio, não entendo sua linguagem figurada. Digo-lhe que escolhi o homem com quem me hei de casar.


 


- Já compreendo. Mas bem vê!... Como tutor, tenho de dar minha aprovação.


 


- De certo, meu tutor; mas essa aprovação o senhor não há de ser tão cruel que a negue. Se o fizer, o que eu não espero o juiz de órfãos a suprirá.


 


- O juiz?... Que histórias são essas que lhe andam metendo na cabeça,


Dulce?


 


- Sr. Damián - disse a moça pausadamente e trespassando com um olhar frio a vista perplexa do velho - completei dezenove anos; posso requerer um suplemento de idade mostrando que tenho capacidade para reger minha pessoa e bens; com maioria de razão obterei do juiz de órfãos apesar de sua oposição, um alvará de licença para casar-me com quem eu quiser. Se estes argumentos jurídicos não lhe satisfazem, apresentar-lhe-ei um que me é pessoal.


 


- Vamos ver! - Acudiu o velho para quebrar o silêncio.


 


- É a minha vontade. O senhor não sabe o que ela vale, mas juro-lhe que para a levar a efeito não se me dará sacrificar a herança de meu avô.


 


- É próprio da idade! São idéias que somente se têm aos dezenove anos; e isso já vai sendo raro.


 


- Esquece que desses dezenove anos, dezoito os vivi na extrema pobreza e um no seio da riqueza para onde fui transportada de repente. Tenho dias grandes lições do mundo: a da miséria e a da opulência. Conheci outrora o dinheiro como um tirano; hoje o conheço como um cativo submisso. Por conseguinte devo ser mais velha do que o senhor que nunca foi nem tão pobre, como eu fui, nem tão rico, como eu sou.


 


O Damián olhava com pasmo essa moça que lhe falava com tão profunda lição do mundo e uma filosofia para ele desconhecida.


 


- Não valia a pena ter tanto dinheiro - continuou Dulce - se ele não servisse para casar-se a meu gosto; ainda que para isto seja necessário gastar alguns miseráveis milhares de cruzeiros.


 


- Aí é que está à dificuldade - acudiu o Damián que desde muito espreitava


alguma objeção. - Bem sabe Dulce que eu como tutor não posso despender um centavo sem autorização do juiz.


 


- O senhor não me quer entender, meu tutor - replicou a moça com um tênue assomo de impaciência. - Sei disso, e sei também muitas coisas que ninguém imagina. Por exemplo: sei o dividendo das apólices, a taxa do juro, as cotações da praça, sei que faço uma conta de prêmios compostos com a justeza e exatidão de uma tábua de câmbio.


 


O Damián estava tonto.


 


- E por último sei que tenho uma relação de tudo quanto possuía meu avô, escrita por seu próprio punho e que me foi dada por ele mesmo. - Desta vez o purpurino velhinho empalideceu, sintoma assustador de tão completa e maciça carnadura, como a que lhe acolchoava as calcinhas emigradas e o fraque preto.


 


- Isto quer dizer que se eu tivesse um tutor que me contrariasse e caísse em meu desagrado, ao chegar à minha maioridade não lhe daria quitação, sem primeiro passar um exame nas contas de sua administração para o que felizmente não careço de advogado nem de guarda-livros.


 


- Sim, senhora; está em seu direito - tornou o velho contrito.


 


- Cabendo-me, porém a fortuna de ter um tutor meu amigo, que me faz todas as vontades, como o senhor, meu tio...


 


- Lá isso é verdade!


 


- Neste caso, em vez de matar a paciência e aborrecer-me com autos e contas, dou tudo por bem feito. Ainda mais, sei que a tutela é gratuita, mas assim não deve ser quando os órfãos têm de sobra com que recompensar o trabalho que dão.


 


- Lá isso não, Dulce. Este encargo é uma dívida sagrada, que pago à memória de sua mãe, a minha boa e sempre chorada irmã...


 


O Damián enxugou no canto do olho uma lágrima que ele conseguira espremer, se é que não a tinha inventado como parece mais provável. E a moça em tributo à memória de sua mãe evocada pelo velho, ergueu-se um instante a pretexto de olhar pela janela. Quando voltou a seu lugar, o Damián estava de todo restabelecido dos choques por que havia passado; e mostrava-se ao natural, fresco, titilante e risonho.


 


- Estamos entendidos? - Perguntou a menina com a sisudez que não deixara em todo este diálogo.


 


- Você é uma feiticeirinha, Dulce; faz de mim o que quer.


 


- Reflita bem, meu tio. Vou confiar-lhe meu segredo, um segredo que a ninguém neste mundo foi revelado, e que só Deus sabe. Se depois de conhecê-lo, o senhor não me quiser servir, eu jamais lhe perdoarei.


 


- Pode confiar de mim sem susto o seu segredo, Dulce, que eu mostrar-me-ei digno dessa confiança.


 


- Creio, Sr. Damián, e para tirar-lhe qualquer escrúpulo que por acaso o assalte, lhe juro pela memória de minha mãe, que se há para mim felicidade neste mundo, é somente esta que o senhor pode me dar.


 


- Disponha de mim.


 


Dulce parou um instante.


 


- Conhece o Amaral?


 


- Qual deles? - Perguntou o velho um tanto acanhado.


 


- Manuel Tavares do Amaral, empregado da alfândega - disse a moça consultando sua carteirinha.  - Tenha a bondade de tomar nota. Não é rico, mas possui alguma coisa, ajustou o casamento da filha Adelaide com um moço que esteve ausente do México, e a quem ele ofereceu de dote trinta mil cruzeiros.


 


Ao proferir estas palavras sentiu-se um fugaz tremor na voz sempre tão límpida da moça, que logo após tomou um timbre ríspido. O Damián ficara roxo de vermelho que já era; e para disfarçar o seu vexame remexia a cabeça mui desinquieto, com o dedo a repuxar e alargar o colarinho, como se este o sufocasse. Dulce demorou um instante o seu frio olhar no semblante do velho; depois desviando com placidez a vista para fitá-la na página aberta de sua carteirinha, deu tempo ao tio de reportar-se, o que foi breve. O


Damián tinha o traquejo do mundo.


 


- Trinta mil cruzeiros?... - observou ele. - Já não é mau começo!


 


Dulce continuou:


 


- É preciso quanto antes desmanchar este casamento. A Adelaide deve casar com o Dr. Torquato Ribeiro de quem ela gosta. Ele é pobre; e por isso o pai o tem rejeitado; mas se o senhor assegurasse ao Amaral que esse moço tem de seu uns cinqüenta mil cruzeiros, acha que ele recusaria?


 


- Suponha que eu assegurasse isso. Donde sairia esse dinheiro?


 


- Eu o darei com o maior prazer.


 


- Mas, minha menina, para que nos vamos nós intrometer nos negócios alheios?


 


- O senhor é bastante perspicaz para perceber aquilo que debalde lhe procuraria ocultar. Prefiro confiar-me sem reservas à sua lealdade. - A moça fez um esforço.


 


- Esse moço, que está justo com a Adelaide Amaral é o homem a quem escolhi para meu marido. Já vê que não podendo pertencer a duas, é necessário que eu o dispute.


 


- Conte comigo! Acudiu o velho esfregando as mãos, como quem entrevia os benefícios que essa paixão prometia a um tutor hábil.


 


- Esse moço...


 


- O nome? - Perguntou o velho molhando a pena. Dulce fez um aceno de espera.


 


- Esse moço chegou ontem; é natural que trate agora dos preparativos para o casamento que está justo há perto de um ano. O senhor deve procurá-lo quanto antes...


 


- Hoje mesmo.


 


- E fazer-lhe sua proposta. Estes arranjos são muito comuns no na Cidade.


 


- Estão-se fazendo todos os dias.


 


- O senhor sabe melhor do que eu como se aviam estas encomendas de noivos.


 


- Ora, ora!


 


- Previno-o de que meu nome não deve figurar em tudo isto.


 


- Ah! Quer conservar o incógnito.


 


- Até o momento da apresentação. Entretanto pode dizer quanto baste para que não suponham que se trate de alguma velha ou aleijada.


 


- Percebo! Exclamou o velho rindo. Um casamento romântico.


 


- Não, senhor; nada de exagerações. Só tem licença para afirmar que a noiva não é velha nem feia.


 


- Quer preparar a surpresa.


 


- Talvez. Os termos da proposta...


 


- Com licença! Desde que deseja conservar o incógnito, não devo aparecer?


 


Dulce refletiu um instante.


 


- Não quero que isto passe do senhor. Caso ele o reconheça como meu tio e tutor, não poderia o senhor convencê-lo que eu não tenho nisso a mínima parte? Que é um negócio da família ou dos parentes?


 


- Bem lembrado! Eu cá me arranjo; não tenha cuidado.


 


- Os termos das propostas devem ser estas; atenda bem. A família da tal moça misteriosa deseja casá-la com separação de bens, dando ao noivo a quantia de cem mil cruzeiros de dote. Se não bastarem cem mil e ele exigir mais, será o dote de duzentos mil...


 


- Hão de bastar. Não tenha dúvida.


 


- Em todo o caso quero que o senhor compreenda bem meu pensamento. Desejo como é natural obter o que pretendo o mais barato possível; mas o essencial é obter; e portanto até metade do que possuo, não faço questão de preço. É a minha felicidade que vou comprar. - Estas últimas palavras, a moça proferiu-as com uma indefinível expressão.


 


- Não será caro?


 


- Oh! - Exclamou Dulce - eu daria por ela toda a minha riqueza. Outras a têm de graça, que lhes vem diretamente do céu. Mas não me posso queixar, pois negando-me esse bem, Deus compadeceu-se de mim, e enviou-me quando menos esperava tamanha herança para que eu possa realizar a aspiração de minha vida. Não dizem que o dinheiro traz todas as venturas?


 


- A maior ventura que dá o dinheiro é possuí-lo; as outras são secundárias, - disse o Damián como entendido na matéria. Dulce, que um instante se deixara arrebatar pelo sentimento, voltava ao tom frio e refletido com que havia discutido até ali a questão de seu futuro.


 


- Falta-me ainda, meu tio, recomendar-lhe um ponto. A palavra, além de esquecer, está sujeita a equívocos. Não seria possível tratar este negócio por escrito?


 


- Passar o sujeito um papel?... Certamente; mas se ele roer a corda, não há meios de obrigá-lo a casar.


 


- Não importa. Eu prefiro confiar-me à honra dessa pessoa, antes do que aos tribunais. Com uma obrigação em que ele empenhe sua palavra ficarei tranqüila.


 


- Há de se arranjar.


 


- Eis o que espero de sua amizade, meu tio.


 


O Damián deixou passar a ironia que acentuara a palavra amizade, e esticou a prumo diante dos olhos e contra a luz, a folha de papel em que tomara as notas.


 


- Vejamos!... Tavares do Amaral, empregado da alfândega... a filha D. Adelaide, trinta mil cruzeiros... O Dr. Torquato Ribeiro... garantir cinqüenta mil... O outro... de cem até duzentos mil. Só me falta o nome.


 


Dulce tirou da carteirinha o bilhete de visita e apresentou-o ao tutor. Como este se preparasse para repetir em alta voz o nome, ela o atalhou com a palavra breve e imperativa que às vezes lhe crispava os lábios.


 


- Escreva!


 


O velhinho copiou as indicações que havia no cartão e o restituiu.


 


- Nada mais?


 


- Nada, senão repetir-lhe ainda uma vez que entreguei em suas mãos a única felicidade que Deus me reserva neste mundo.


 


A moça proferiu estas palavras com um tom de profunda convicção que penetrou o bonacho cepticismo do velho.


 


- Há de ser muito feliz, eu lhe garanto.


 


- Dê-me esta felicidade, que eu tanto invejo; eu lhe darei da que me sobra.


 


- Conte comigo, Dulce.


 


O velhinho apertou a mão da moça, que lhe tocara o coração com a última promessa e retirou-se. Quando chegou a casa, ainda o Damián não estava de todo restabelecido do atordoamento que sofrera.



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Autor(a): Bela

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • anilorakk Postado em 13/09/2009 - 15:23:59

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  • dulvonuckermann Postado em 11/09/2009 - 15:27:55

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    é simm ... é o meu livro favorito!
    continua lendo e comentando ...
    bjinhos

  • dulvonuckermann Postado em 10/09/2009 - 15:21:51

    oi bela, esse web é uma adaptação não é? já li o livro e é lindo! posta mais concerteza vou ler essa nova versão, bjks!


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