Fanfics Brasil - Sr. Herrera, aceita alguma coisa? Reivindicando Seu Segredo.

Fanfic: Reivindicando Seu Segredo. | Tema: Romance Hot,Familia


Capítulo: Sr. Herrera, aceita alguma coisa?

544 visualizações Denunciar


 — Só lhe peço que voe para o Brasil, estude as condições da propriedade e, se considerar apropriado, faça uma oferta.

— O mercado está passando por uma fase terrível, e você espera que eu abandone meu trabalho, vá para América do Sul e faça uma oferta irrecusável para o seu inimigo?

— Puente não é meu inimigo.

— Tanto faz. A questão é: estou ocupado. Não tenho tempo para desperdiçar somente porque você quer aliviar sua consciência pesada.

— Isso é muito mais simples do que pedi para o seu irmão.

— Bem, não sei o que você pediu a Leo, mas aposto que ele não aceitou. — Alfonso se levantou. — Pode pegar sua consciência pesada e...

— Você já esteve no Brasil, Alfonso? Sabe alguma coisa sobre o país?

Alfonso ficou tenso. A única coisa que sabia sobre o Brasil era que Anahi Portilla nascera lá. Mas o que ela tinha a ver com aquilo?

— Estive em São Paulo — disse ele friamente. — A negócios.

— Negócios. Para aquela sua companhia?

— Chama-se Investimentos Herrera`s — replicou Alfonso.

— Dizem que você é excelente para negociar.

— E daí?

Seu pai deu de ombros.

— Por que pedir ajuda de um estranho quando seu próprio filho é considerado o melhor?

Um elogio? Pura bobagem, mas surtiu efeito. Por que não admitir isso?

— Bem — Cesare deu um suspiro dramático —, se você não vai fazer isso...

Alfonso o encarou.

— Posso gastar apenas alguns dias. - Seu pai sorriu.

— Será o bastante. E, quem sabe? Talvez você até aprenda alguma coisa nova.

— Sobre?

Cesare sorriu novamente.

— Sobre negociar, miofiglio. Sobre negociar.

 

A um mundo de distância, mais de oito mil quilômetros de Nova York, Anahi Portilla estava sentada na varanda da grande casa na qual havia crescido.

Naquela época, a casa, a varanda, a fazenda em si tinha sido magnífica.

Não mais. Tudo estava diferente agora.

Assim como ela.

Quando criança naquela fazenda, Anahi era magrinha e tímida. Seu pai tinha detestado sua timidez. Na verdade, detestara tudo em relação a ela.

Aquele lugar, a varanda, costumava ser seu santuário. Seu e de seu irmão. Christian fora ainda menos favorecido pelo pai do que ela.

Chris havia abandonado a fazenda no dia em que completara 18 anos. Anahi sentira terrivelmente a falta do irmão, mas tinha entendido que ele precisava deixar aquele lugar para sobreviver.

Aos 18 anos, Anahi  subitamente florescera. O patinho feio se tornara um cisne. Ela não percebera isso, mas outras pessoas sim, inclusive um americano que a vira andando numa rua de Bonito, a abordara e lhe entregara um cartão de empresário. Uma semana depois, ela estava voando para Nova York e fazendo seu primeiro trabalho como modelo. Amava seu trabalho...

E tinha conhecido um homem.

E sido feliz, pelo menos por um tempo.

Agora, estava de volta a Puente e Filho. Seu pai estava morto. Assim como seu irmão. Ela estava sozinha naquela casa triste e silenciosa, mas, até aí, de um jeito ou de outro, sempre estivera sozinha.

Mesmo quando fora amante de Alfonso Herrera.

Talvez nunca tão sozinha quanto quando amante de Alfonso. Aquecera a cama dele, mas não o coração. E por que estava perdendo tempo pensando nele? Isso não tinha lógica, não fazia sentido...

— Senhorita?

Anahi olhou para o rosto preocupado da ama que praticamente a criara.

— Sim, Yara?

— Ele está chamando — disse Yara em português. Anahi  levantou-se apressada e entrou na casa. Ele a estava chamando! Como podia ter esquecido, mesmo por um momento?

Não estava sozinha. Não mais.

 

 

                                     CAPÍTULO DOIS

 

 

Alfonso foi para o Brasil num avião comercial. Christopher  estava usando o avião dos Herrera`s.

Considerando as roupas dos passageiros na primeira classe, ele imaginava que a maioria estava indo para Campo Grande, de férias. A cidade era perto de um lugar chamado Pantanal. Sua agente de viagens havia discursado sobre trilhas, canoagem, a incrível quantidade de vida selvagem...

 Alfonso  a interrompera:

— Apenas me arranje um hotel decente e um carro alugado.

Ele não estava indo para a América do Sul a passeio. Tratava-se estritamente de negócios. Negócios do seu pai, e o fato de ter permitido que Cesare o convencesse o irritava profundamente.

— Sr. Herrera, aceita alguma coisa? — perguntou a comissária de bordo, sorrindo.

Ele pediu vinho tinto. Então abriu sua pasta e leu a papelada que seu pai lhe dera.

Não descobriu muito mais do que já sabia. A fazenda Puente  continha uma enorme quantidade de gado e um pequeno número de cavalos. Pertencia à mesma família por gerações.

Havia um cartão com o nome, endereço e telefone do advogado de João Puente. Uma anotação com a letra de Cesare estava atrás:

"Lide com ele, não diretamente com os Puentes ."

Certo.

Ele ligaria para o homem logo que chegasse, talvez naquela mesma noite. Brasileiros eram noturnos. Nas ocasiões que ele estivera em São Paulo, os jantares nunca começavam antes das 10h. Ligaria para o advogado e marcaria um encontro. Então explicaria o propósito de sua visita e faria uma oferta pela fazenda.

Quanto tempo isso levaria? Talvez nem mesmo os dois dias que tinha tirado de folga.

Sentiu seu ânimo melhorar. Com sorte, logo estaria de volta a Nova York.

 

Já era início da noite quando Alfonso  desceu do avião.

Graças ao fuso horário e à escala em São Paulo, ele tinha perdido duas horas. Muito tarde para contatar o advogado de Puente, e talvez fosse melhor assim. Tudo que queria, após aquele voo interminável, era pegar um carro, ir para o hotel, tomar um banho e comer alguma coisa decente.

O hotel, na cidade de Bonito, a três horas e meia do aeroporto de Campo Grande, correspondeu às suas expectativas. Era confortável e silencioso, assim como sua suíte. Após tomar um banho e solicitar o serviço de quarto, Alfonso se acomodou para ler os documentos novamente.

Talvez tivesse perdido alguma informação da primeira vez. O que esperava descobrir era algo sobre o filho em Puente e "Filho". Por que Cesare estava tão convencido de que o tal filho não era capaz?

Mas não havia nada sobre isso nos documentos.

Depois de jantar, Alfonso  pegou uma cerveja do frigobar e saiu para a pequena varanda que dava vista para uma piscina à luz da lua. Estava exausto, mas sabia que não conseguiria dormir. O longo voo, a mudança de horário, o fato de que ainda se sentia irritado por estar lá...

Se um homem largava seu trabalho para voar mais de oito mil quilômetros, deveria haver uma razão melhor para fazer isso do que atender ao pedido de um pai que não respeitava.

Como conduzir negócios para os Irmãos Herrera. Ou apreciar umas férias.

Ou localizar Anahi.

Alfonso  fez uma careta.

De onde tinha vindo aquele pensamento? Para quê localizá-la? Para começar, o Brasil era um país enorme. Ele nem sabia se ela retornara para lá, ou em que estado se encontrava.

Por que estava pensando em Anahi? O caso entre eles tinha sido divertido enquanto durara. Alguns meses, então ela saíra de sua vida, ou ele saíra da vida dela...

Certo. Não tinha sido bem assim.

Alfonso havia viajado a negócios, uma viagem que Christopher deveria ter feito mas, como Christopher estava ocupado, Alfonso  se oferecera para ir no lugar dele.

— Tem certeza? — perguntara Christopher . — Porque posso adiar isso por uma semana.

— Não — respondera Alfonso. — Não me importo em sair um pouco da rotina.

Então ele tinha voado para Roma, ou talvez Paris, e não avisara Anahi. Por que avisaria? Eles estavam namorando, nada mais. Exclusivamente, porque Alfonso saía com uma mulher de cada vez enquanto durasse. Mas isso era tudo.

Enquanto esteve fora, sentiu que a relação com Anahi estava saindo do controle. Ao retornar, comprou-lhe brincos de diamante e combinou de encontrá-la no Perse para jantar.

Alfonso estava estranhamente nervoso durante a refeição. Ridículo, uma vez que já passara por momentos como aquele muitas vezes. Finalmente, durante o café, pegou a mão dela.

— Anahi, tenho uma coisa para lhe dizer.

— E eu... também tenho algo a lhe dizer.

A voz dela não passava de um sussurro, o rosto estava vermelho. Oh, Anahi  iria lhe dizer que tinha se apaixonado por ele. Alfonso já passara por isso, conhecia os sinais. Então, colocou a caixa com os brincos sobre a mesa entre os dois, e explicou rapidamente que gostava dela, mas que o trabalho estava exigindo muito dele, que lhe desejava tudo de bom, e que se algum dia ela precisasse de alguma coisa...

Anahi não falara uma única palavra.

O rubor no rosto tinha sido substituído por palidez. Então ela se levantara e saíra do restaurante, deixando os brincos, deixando-o, apenas andando, cabeça erguida, coluna reta, sem olhar para trás.

Alfonso bebeu a cerveja, trocou o jeans por um short e saiu para correr. Quando retornou, uma hora depois, dormiu sem sonhar, até que o telefonema que requisitara na recepção do hotel o acordou na manhã seguinte.

 

franmarmentini: haa fran,sera q ele nao se tocou ou tem algo duferente?? 

 edlacamila: tem algo diferente nao? Espero q o melhor...postado <3

flavianna_ponny: Postado *-*

elis_herrera: Bem vinda  postadoo **-**

bellaherrera: Bella chegou tustus \0/ rs,que bom vc akii flor *-* q bom q gostou e espero q goste ainda mais <3 postado.

  

Ate bj chelle *-*


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): micheleponny

Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Eduardo de Souza, o advogado de Puente, tinha uma voz agradável ao telefone. Alfonso explicou que era filho de um velho conhecido de João Puente, e perguntou se eles poderiam se encontrar o mais breve possível. — Ah — disse Souza com um suspiro. — E seu pai sabe o que aconteceu? Que Puente estava morrendo? Que o filho do homem esta ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lenny_ponny Postado em 07/08/2016 - 15:46:03

    Amei!!! essa fic Chelleh *-* foi Perfeitaaa!!! Amei!!! Amei!!! D+++ *-*

  • 50 tons de grey Postado em 30/03/2016 - 13:54:06

    ola, eu poderia adaptar essa fanfic para Larry e posta-la no wattpad?

  • maryangel Postado em 25/02/2015 - 15:40:09

    Lindooooooo *-* , amei o pedido. Fiquei com raiva do Alfonso no inico, ams dpeois...awn simplesmente lindo

  • franmarmentini Postado em 24/02/2015 - 22:41:40

    ;)

  • franmarmentini Postado em 24/02/2015 - 22:41:19

    Amei amei amei minha lindaaaaaaa

  • franmarmentini Postado em 24/02/2015 - 17:08:27

    *.*

  • edlacamila Postado em 22/02/2015 - 16:26:30

    Aaaaaain pftooooooooo *-*

  • franmarmentini Postado em 07/02/2015 - 10:33:08

    haAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA amo essa fic* tomara que realmente eles se entendam de uma vez por todas

  • franmarmentini Postado em 07/02/2015 - 10:02:20

    :)

  • debaya Postado em 02/02/2015 - 04:40:41

    Como assim na reta final Chelle?!?! Parece q VV começou essa fic ontem...ai q vou sentir sdd!!!!!!! Poncho td fofo com a Any agora, aceitando o filhinho...caso mais lindo não existe!!!! Posta mais gatita


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais