Fanfic: 50 tons de cinza, 50 tons mais escuros, 50 tons de liberdade(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: Chaverroni Romance/Hot

— Ma, acabei de passar duas horas e meia sentado ouvindo só conversa fiada. Preciso de uma bebida.

Dou-lhe o braço, e saímos com a multidão no entardecer ameno. Passamos pela fila do fotógrafo oficial.

— Ah, isso me lembra de uma coisa — Ray tira uma câmera digital do bolso. — Uma para o álbum, Ma.

Reviro os olhos para ele quando me fotografa.

— Já posso tirar a beca e o capelo? Estou me sentindo meio idiota.

Você está meio idiota... Meu inconsciente está impertinente como nunca. Então vai apresentar o Ray ao homem que está comendo você? Ele me olha por cima dos óculos. Ele ficaria muito orgulhoso. Nossa, às vezes eu odeio meu inconsciente.

A tenda é imensa e está lotada — alunos, pais, professores e amigos, todos conversando satisfeitos. Ray me entrega uma taça de champanhe, ou vinho espumante barato, desconfio. Não está gelado e é doce. Meus pensamentos se voltam para Christian... ele não vai gostar disso.

— Mai!

Viro-me e Ethan Portilla me dá um abraço. Ele me rodopia sem derramar meu vinho — uma façanha.

— Parabéns! — Ele sorri para mim, os olhos verdes luminosos.

Que surpresa. Seu cabelo louro e sujo está despenteado e sexy. Ele é bonito como Anny. A semelhança entre os dois é espantosa.

— Ethan! Que bom ver você. Pai, esse é Ethan, irmão de Anny. Ethan, esse é o meu pai, Ray Perroni.

Eles se cumprimentam, meu pai avaliando tranquilamente o Sr. Portilla.

— Quando voltou da Europa? — pergunto.

— Voltei há uma semana, mas queria fazer uma surpresa para minha irmãzinha — diz em tom conspiratório.

— Que amor! — Dou um sorriso.

— Ela é a oradora, eu não poderia perder isso. — Ele parece sentir um imenso orgulho da irmã.

— Ela fez um discurso maravilhoso.

— Fez mesmo — concorda Ray.

Ethan está com o braço em volta da minha cintura quando deparo com os gelados olhos cinzentos de Christian Chavez. Anny está ao lado dele.

— Olá, Ray. — Anny dá dois beijinhos em Ray, fazendo-o corar. — Já conheceu o namorado da Mai? Christian Chavez.

Puta merda... Anny! Porra! O sangue foge do meu rosto.

— Sr. Perroni, é um prazer conhecê-lo — diz Christian num tom suave e caloroso, sem se perturbar com a apresentação de Anny. Estende a mão, que Ray, é preciso reconhecer, aceita sem demonstrar um pingo de surpresa com o que acabou de cair em cima dele.

Muito obrigada, Anahí Portilla, penso furiosa. Acho que meu inconsciente desmaiou.