Fanfic: 50 tons de cinza, 50 tons mais escuros, 50 tons de liberdade(Adaptada) Mayte & Christian | Tema: Chaverroni Romance/Hot

Anny e Alfonso estão sentados à nossa mesa de jantar. Os livros de quatorze mil dólares sumiram. Graças a Deus, tenho planos para eles. Anny está com um sorriso ridículo no rosto, e está despenteada de um jeito sensual. Christian entra na sala comigo e, apesar daquela cara de quem está se divertindo, Anny olha desconfiada para ele.

— Oi, Mai.

Ela se levanta num salto para me dar um abraço, depois se afasta para poder me examinar. Franze a testa e se vira para Christian.

— Bom dia, Christian — diz, num tom um pouco hostil.

— Srta. Portilla — diz ele daquele jeito frio e formal.

— Christian, o nome dela é Anny — resmunga Alfonso.

— Anny.

Christian a cumprimenta com a cabeça educadamente e olha furioso para Alfonso, que ri e se levanta para me abraçar também.

— Oi, Mai. — Ele sorri, os olhos azuis brilhando, e gosto dele na mesma hora. Evidentemente, não tem nada a ver com Christian, mas os dois são irmãos adotivos.

— Oi, Alfonso. — Sorrio para ele, e percebo que estou mordendo o lábio.

— Alfonso, é melhor a gente ir — diz Christian com suavidade.

— Claro.

Ele toma Anny nos braços e lhe dá um beijo demorado.

Nossa... vão para o quarto. Encaro meus pés, sem jeito. Então, vejo que Christian está me olhando atentamente. Franzo os olhos para ele. Por que não pode me beijar assim? Alfonso continua beijando Anny, abraçando-a e abaixando-a teatralmente até fazer seu cabelo encostar no chão, e então a beija ainda mais.

— Até mais, baby — diz ele, sorrindo.

Anny simplesmente se derrete. Eu nunca a vi se derreter antes — as palavras ―bela‖ e ―submissa‖ me ocorrem. Anny submissa. Nossa, Alfonso deve ser bom. Christian revira os olhos para mim, a expressão inescrutável, se bem que talvez esteja achando certa graça. Ele põe para trás da minha orelha uma mecha do meu cabelo que se soltou do rabo de cavalo.

Perco o fôlego com o toque, e apoio a cabeça em seus dedos. Seu olhar fica mais doce, e ele passa o polegar no meu lábio inferior. Meu sangue ferve nas veias. E, num instante, não o sinto mais.

— Até mais, baby — murmura, e tenho que rir, porque isso não tem nada a ver com ele. Mas, embora eu saiba que ele está brincando, a palavra carinhosa mexe com alguma coisa lá dentro de mim.

— Pego você às oito.

Ele gira nos calcanhares, abre a porta e sai. Alfonso o acompanha até o carro, mas se volta e joga mais um beijo para Anny, e sinto uma inoportuna pontada de inveja.