Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner
Fátima dirigiu pra casa soluçando. O choro era um misto de tristeza, decepção e nojo. Nojo de si mesma por ter ido atrás dele e se submetido à visão daquela cena. Mas o que mais machucava era a decepção. Era muito difícil acreditar que a pessoa que ela mais confiava no mundo, era agora um completo desconhecido pra ela. Mil coisas se passavam pela cabeça de Fátima, mas o que ela não conseguia esquecer era do olhar de William quando a viu plantada na porta da sala. No som do carro naquele momento, tocava One Last Breath, do Creed. (Link: https://www.youtube.com/watch?v=qnkuBUAwfe0). A música e aquela manhã chuvosa potencializavam o choro soluçado de Fátima.
Ela estacionou na garagem e subiu em silêncio, enxugando as lágrimas do rosto. Entrou em casa, lentamente. Agradeceu mentalmente que a mãe não estivesse acordada e visse o estado em que ela se encontrava. Caminhou sorrateiramente até o quarto. Fechou a porta, arrancou a roupa e fechou o blackout das cortinas, deixando o quarto totalmente escuro. Se enfiou debaixo das cobertas, afundou o rosto no travesseiro e chorou silenciosamente até dormir.
***
Fátima se remexeu na cama, sendo despertada pelo barulho do interfone tocando. O cheiro do almoço invadia o quarto e impedia que ela voltasse a dormir tranquilamente. Foi inevitável se lembrar do dia que, há meses atrás, ela foi acordada também pelo som do interfone e era William chegando para parabenizá-la pelo aniversário. Com apenas um olho aberto, Fátima fitou o anel com o símbolo do infinito, que ela ganhara dele naquela ocasião. Arrancou aquele anel e o enfiou na gaveta da mesa de cabeceira. Afundou o rosto no travesseiro e ouviu quando a porta de seu quarto se abriu. Era a mãe.
- Filha... – ela disse baixinho. – Tá acordada?
- Hum? – Fátima resmungou, com o som da voz abafado pelo tecido.
- É... Tem uma pessoa aqui querendo falar com você.
Fátima estremeceu e saltou da cama.
- QUÊ? Quem?
- É aquela menina que namorou com o William.
Fátima arregalou os olhos.
- Eu não acredito, a Heloísa?
- É! Eu não entendi direito o nome dela, mas é isso mesmo!
- Ela tá aí? – Fátima sussurrou.
- Não, ta lá embaixo.
Fátima esfregou a cabeça, bufando.
- Mãe, a senhora vai falar pra ela que eu tô dormindo. Não, melhor, fala que eu nem tô aqui! Pode falar!
A mãe concordou com a cabeça e saiu do quarto.
Fátima estava incrédula. “O que essa MALUCA está fazendo na minha casa? O que ela quer comigo?” ela refletiu. “No mínimo, está vindo pra me mandar liberar o caminho pra ela com o William. Ridícula!”. Ela tapou o rosto, exausta. A mãe entrou no quarto novamente.
- Fátima, ela insiste. Disse que perguntou o porteiro e ele disse que te viu entrando com o carro mais cedo.
Fátima revirou os olhos e sentou na cama.
- MAS QUE INFERNO! Eu não quero falar com ninguém, quem deu o direito pra essa menina de vir me infernizar na minha casa? Fala pra ela subir, mãe, eu vou me trocar.
Fátima marchou até o guarda-roupa. Vestiu uma blusa de moletom cinza e um short jeans justo e curtinho. Enrolou o cabelo em um coque e calçou pantufas. Enquanto acaba de escovar os dentes, ouviu a voz de Heloísa entrando. Fechou os olhos, respirou fundo e tentou se preparar psicologicamente pra ter aquele encontro, se é que isso era possível. Saiu do banheiro e caminhou até a sala. Heloísa estava sentada no sofá com um copo de água na mão. Fátima notou que ela vestia outra roupa, não mais a mesma que ela usava quando foi flagrada na sala do apartamento de William, horas atrás. Ela notou a presença de Fátima e se levantou, sorrindo de leve, meio constrangida, tentando ser simpática. Fátima não deixou que ela falasse.
- Vem até o meu quarto. – ela virou o corpo e foi em direção ao corredor íntimo, caminhando na frente.
Heloísa foi atrás dela em silêncio. Fátima parou ao lado da porta e apontou, indicando para que ela se sentasse na cama.
- Pode se sentar aí.
Heloísa obedeceu, visivelmente tensa. Tentou ser discreta ao observar os porta-retratos dela. Viu que William estava em vários. Olhou pra cada canto do quarto dela, enquanto ouvia Fátima fechar a porta atrás de si. Era branco, com as cortinas e acessórios alaranjados. Era feminino, moderno e se parecia muito com ela, cada detalhe da decoração.
Fátima deu a volta e se sentou de frente pra ela. Heloísa olhou para o rosto dela. Parecia estar impaciente e muito magoada.
- Heloísa, eu já te adianto que se for pra me ameaçar, ordenando que eu me afaste dele, você pode dar meia volta e ir embora. Eu não estou afim de ouvir isso, até porque... – Heloísa a interrompeu.
- Fátima, não é nada disso que eu vim fazer aqui.
- É? Então veio pra quê, pra tripudiar em cima de mim por ter feito com que eu brigasse com ele? Se for, pode tomar seu rumo também porque você não sabe um terço do embolo que está essa nossa história. Estava.
Heloísa sacudiu a cabeça.
- Fátima, me deixa falar? Não é nada disso que eu vim fazer aqui. Poxa, você tem uma idéia muito negativa de mim! Eu jamais sairia da minha casa em um sábado, bem na hora do almoço, pra vir até sua casa esfregar na sua cara seja lá o que for.
- Ah, pára Heloísa. Você sempre me detestou, desde o primeiro dia em que me viu na sua frente. Me engolia no início porque não tinha escolha, mas isso era algo que você faria sim, como já fez várias vezes. Eu e você sabemos melhor do que ninguém disso, mais até do que o William.
- É, mas eu mudei. Durante esses meses, eu amadureci e hoje isso é algo que eu jamais faria. Pode estar certa disso.
Fátima sacudiu a cabeça, positivamente.
- Tá, mas... e então? Fala o que você veio falar!
Heloísa respirou fundo.
- É... Eu... Queria te contar o que aconteceu na noite passada.
Fátima fechou os olhos e bufou.
- Eu não quero saber. Obrigada pela tentativa, vem que eu te acompanho até a porta. – ela fez menção de se levantar da cama.
- Não! Espera. – Heloísa colocou a mão no joelho dela, pra impedir que ela levantasse. – Você quer saber sim, eu garanto. Não é o que você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, eu nem tenho que pensar nada porque isso não me diz respeito. O William me disse que vocês não transaram, que nada aconteceu... Sinceramente, eu até posso acreditar nisso, mas pra ser BEM honesta com você, vocês terem transado ou não pra mim não faz diferença alguma. O que ele fez com você foi uma puta sacanagem, ele te colocar dentro da casa dele pra no fim das contas te largar plantada lá pra correr atrás de mim, sabe-se lá o que ele falou pra você depois, mas ele não foi homem, ele agiu como um moleque e fez uma das coisas que acho mais nojento em um homem, que é não ter personalidade pra se posicionar diante das situações.
- Ele não falou nada pra mim depois, eu nem me encontrei com ele, fui embora antes que ele voltasse. Mas não foi esse o contexto em que tudo aconteceu. Bom... eu vou ser breve, eu só quero muito que você entenda que nunca foi minha intenção atravessar na frente da história de vocês dois. Eu não sabia, eu... não imaginava. Mesmo.
- História de nós dois? – Heloísa atravessou a fala de Fátima.
- Eu estou indo embora do Brasil. Eu que liguei pro William na madrugada de ontem pra hoje. Fátima... o William é o homem da minha vida. É claro que eu vou achar outra pessoa, vou me apaixonar e não vou mais pensar nele, mas... eu nunca vou me esquecer dele. Por vários motivos, porque ele foi o homem que eu perdi a virgindade, porque ele foi meu primeiro namorado sério e me fez aprender muito, amadurecer muito e me descobrir MUITO, mais do que você imagina. Tudo que eu sei sobre homem, sobre relacionamento, eu tenho ele como parâmetro. Quando nós terminamos, foi muito difícil pra mim aceitar e ME aceitar sendo a culpada por tudo. Eu estraguei o nosso relacionamento. Não foi você, não foi ele, fui EU e o meu ciúme. Eu decidi procurar por ele já fazem alguns dias, mas eu estava sem coragem. Ontem finalmente eu senti que precisava fazer isso, era minha última chance antes de embarcar pra muito longe daqui, pra longe de todas as lembranças e de toda essa minha realidade que me lembra muito ele, o tempo todo. Eu só tinha medo de que ele estivesse acompanhado, mas ele não estava.
- E aí, a carne dele é fraca...
- Não, eu insisti MUITO com ele. Eu toquei na ferida, porque eu conheço o William e sei o quanto ele se sente solitário naquele apartamento. E sei o quanto ele ODEIA se sentir assim. Fátima, eu queria conseguir explicitar o QUANTO eu precisava ter uma última oportunidade de estar com ele. Eu queria deixar na minha lembrança uma imagem diferente daquela que eu tinha dele ouvindo meus berros na porta do restaurante, no dia do seu aniversário. Foi a última vez que eu o vi, até ontem. É... uma espécie de desapego, de quebra de correntes, sei lá! Não sei explicar. E eu disse isso pra ele. E ele me disse que isso seria ruim pra mim, que não tinha mais nada a ver, mas não haveria nada nesse mundo que me fizesse mudar de idéia. Eu estava disposta a ir até lá mesmo que ele recusasse se encontrar comigo. Eu sei que é ridículo implorar por isso como eu fiz, mas eu não estava nem aí, só ouvi meu coração. E aí eu fui. E meu coração saiu pela boca quando eu entrei pela porta e vi ele de bermudas e descalço, com o cabelo molhado do banho... – Heloísa pausou. Fátima ouvia muda aquele desabafo repentino e surpreendente. - ...naquela hora, eu tive certeza de que era ali que eu tinha que estar. Com ele. Nós conversamos e bebemos um pouco. Eu o agarrei e o arrastei pro quarto. – Fátima desviou o olhar. – Eu... senti ele diferente, o tempo todo. Não era mais o mesmo. Não me tocava como antes, não estava ofegante, não me desejava como sempre desejou. A gente sempre se entendeu muito bem na cama, apesar dos nossos problemas fora dela. Mas ele estava desconfortável, desligado de mim... Eu notei, mas fingi que não. Mas ele não conseguiu fingir... O William sempre teve essa característica, ele nunca conseguiu mentir pra mim. Não de verdade. E dessa vez, não foi diferente. – Heloísa abaixou a cabeça, como se doesse de leve a lembrança. – Ele só via você o tempo todo, Fátima.
Fátima prendeu a respiração.
- Como...?
- Era só em você que ele pensava. Ele me olhou como se nem me reconhecesse na frente dele. Rolou pro lado e ficou atordoado, como se constatasse a bobeira que ele
havia feito. Como se quisesse sumir dali, imediatamente.
- Ele... fez isso no meio do sexo com você?
- Não, nem havia começado ainda... Ele me disse que não ia conseguir. Que não podia fazer aquilo comigo, eu não merecia. Ali, pela primeira vez naquela noite, eu reconheci o William. Era ele. Era o William que ele sempre foi. Ele simplesmente não sabe usar as pessoas. É assim que ele é. Foi uma tolice minha pensar que ele conseguiria fazer amor comigo por fazer. Eu imediatamente tive certeza de que existia outra mulher por quem ele estava apaixonado, isso era claro. Só que, nem por um minuto eu pensei que fosse você. Mesmo eu SEMPRE tendo reafirmado isso pra ele, repetidas vezes, aquela era uma verdade que eu achava que só existia no meu coração ciumento e possessivo. Nunca pensei que... – ela pausou.
- O que ele te disse, Heloísa? Fala!
- Eu perguntei quem era a mulher que tomou conta dele, a ponto de desestruturá-lo daquela forma. E ele disse seu nome. E eu fiquei atônita. E senti uma raiva imensa de você na hora, Fátima. Mas passou, assim que eu consegui perceber que não era mais seu fantasma nos rondando, era você quase em carne em osso, no meio de nós dois e no meio dele e de qualquer outra mulher que ele tente ficar pra te esquecer. Porque ele simplesmente não vai conseguir.
Fátima sacudiu a cabeça, tentando digerir tudo. Era mais que inusitada aquela situação, era inacreditável ouvir tudo aquilo de Heloísa. Pensou em tudo que ela disse. Sentiu uma vontade absurda de chorar ao pensar em William. Mas desviou seus pensamentos. Não queria desabar na frente dela, detestava demonstrar fragilidade. Engoliu seco.
- Heloísa... Eu... acredito no que você está me dizendo, a questão não é essa... Esse envolvimento nosso engloba uma série de fatores que eu não sei se me sinto pronta, eu... A gente se beijou pela primeira vez há uma semana, apenas. Eu não parei pra refletir sobre isso ainda, eu... Eu sinto uma falta absurda dele, todos os dias, todas as horas do meu dia. – a voz dela vacilou, mas ela se conteve. – É difícil pra mim essa inversão de papéis repentina. Ele sentiu tudo sozinho, não dividiu nada comigo, do nada ele me beijou e me exigiu uma posição que eu não podia dar, não ainda. Na semana passada, ele apareceu na porta do meu trabalho me dizendo que sentia minha falta e me beijou de novo, eu pedi a ele que me desse só um tempo pra refletir sobre isso, dois dias depois, quando fui procurar por ele, me deparo com aquela cena que você sabe bem qual foi, senti uma facada no peito, em um primeiro momento eu achei que vocês tivessem reatado, de repente ele me fala que está APAIXONADO, mas eu não sei desde quando, ele não me fala NADA, não divide as coisas comigo, ele simplesmente conclui que eu preciso compreender tudo facilmente, as coisas não são assim... ele não entende...
- Ele me disse que você estava com raiva dele.
Fátima soltou um sorriso melancólico.
- Tá vendo? Ele não entende o meu lado. Não é raiva, é só... uma distância segura pra que eu possa reorganizar as minhas idéias. Pra ele, as coisas já estão bem definidas, aparentemente. Mas pra mim, tudo está revirado do avesso ainda. Hoje de manhã eu fui procurar por ele, pra ouvir dele quais eram os planos dele a respeito dessa nova situação que estamos vivendo.
- E quanto a você? Como você se sente a respeito?
Fátima coçou a cabeça, hesitando se deveria se abrir com ela. Mas decidiu se resumir.
- Eu... estou balançada, mexida. Parei de vê-lo como um irmãozinho, como sempre vi. Passei a vê-lo com outros olhos. Não paro de pensar nele e... em tudo que vivemos. Honestamente, eu já acho isso suficientemente razoável... é, como eu diria? É sinal de que um sentimento está brotando e se revelando também pra mim. Eu só preciso administrá-lo. Pior seria se pra mim não tivesse significado nada. Eu acho que aí sim não conseguiríamos resgatar nem nosso elo de amizade, que um dia existiu... – ela abaixou a cabeça.
- Não fala assim, Fátima! Esse elo ainda existe, mesmo que vocês venham a se envolver... vocês não vão perder a sintonia e a cumplicidade que sempre tiveram. Não podem deixar que isso aconteça.
Fátima franziu a testa.
- Heloísa... Deixa eu ver se eu entendi... além de vir aqui me contar tudo isso, você ainda vai ser uma espécie de cupido, me aconselhando a ficar com ele? Desculpa, mas é surreal isso, você... você gosta dele, você ainda o ama.
- E que diferença isso faz agora, pra mim? Amando ou não, estou indo embora. Ele poderia ter sido grosso comigo, desligando o telefone na minha cara e me enxotando da casa dele quando eu aparecesse por lá, ele tinha motivos pra isso, mas... ele foi gentil, ele foi carinhoso e se preocupou comigo. Ele não merece que eu apareça do nada e estrague a história que ele está tentando construir. Isso não é justo. Não posso sumir deixando os cacos do transtorno que causei. É importante pra mim que o William seja feliz. Mesmo que não seja com você, também não vai ser comigo. Eu não posso mais mudar isso. Ele já sofreu muito por minha causa. Ele merece alguém que o complete de verdade, de um jeito que eu sei que eu nunca completei. - Fátima conteve uma lágrima que escorreu no canto do olho. Tentou enxugá-la sem que Heloísa percebesse, mas foi em vão. – Fátima... – Heloísa segurou carinhosamente nas mãos dela. – Me desculpe por tudo que já te falei, que já fiz contra você indiretamente... Eu não pensava, eu simplesmente agia, cega de amor pelo William. Eu só queria afastar tudo o que ameaçava a segurança do meu relacionamento com ele. Mas eu quero que você saiba que eu me arrependo verdadeiramente dos tantos absurdos que já te fiz ouvir. Eu estou aqui pra me redimir com você e te desejar muita sorte na sua vida. Você sempre fez um bem pra ele, que nem você calcula o tamanho. E você continua fazendo, mesmo que de longe... Dá pra ver quando o olho dele brilha ao tocar no seu nome, ao lembrar de você. Não magoe ele... Não o faça sofrer, não o deixe esperar por um retorno seu que nunca virá. Deixe-o saber dos seus sentimentos. Viva com ele o que está reservado pra vocês, vocês nasceram pra viver juntos, não seja tão racional... Você também merece ser feliz. – Heloísa sorriu, emocionada.
Fátima já estava com o rosto encharcado de lágrimas. Apertou as mãos de Heloísa, agradecida.
- Obrigada. Por se preocupar, por ter vindo até aqui dividir tudo isso comigo, eu... nunca vou me esquecer disso. O que passou, passou. Sem mágoas e ressentimentos. Que você seja feliz também, nessa nova fase da sua vida. – ela sorriu e Heloísa retribuiu.
Soltaram as mãos e Fátima enxugou o rosto, em silêncio. Heloísa se levantou da cama.
- Eu já vou. Preciso almoçar, descansar um pouco e 16 horas tenho que estar no aeroporto.
Fátima concordou com a cabeça, abrindo a porta do quarto pra que ela passasse.
- Você vai pra onde?
- Austrália.
- Ah, bacana... Trabalhar?
- Sim... Correspondente da Odebretch.
- Que ótimo! Vai ser muito bom pra você, profissionalmente também...
- Muito! Pessoalmente mais ainda. – ela sorriu pra Fátima, que concordou com a cabeça.
- Despeça da sua mãe por mim, por favor? Ela foi tão simpática comigo...
Fátima concordou com a cabeça, abrindo a porta da sala.
- Pode deixar. Boa sorte pra você, que tudo corra bem como você espera!
Heloísa sorriu.
- Obrigada. Pense no que eu te falei, hein?
- Sim, eu... vou pensar sim...
Heloísa girou o corpo e caminhou até o elevador. Não olhou pra trás. Encostada no espelho, ela fechou os olhos e respirou aliviada. Sentiu aquele gesto como uma missão cumprida. Fez por William todo o bem que ele sempre fez a ela. E agora, estava em paz pra sair de vez da vida dele. Pra sempre.
Autor(a): bonemerlove
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Fátima não fez outra coisa, além de pensar o dia todo. Com o celular na mão, ela encarava o visor. Os dedos comichavam de vontade de discar os números de William, mas a coragem lhe faltou nas várias vezes que ela quis fazê-lo. Se remoeu de curiosidade pra saber como ele estava, com quem e fazendo o quê. Tentou desesperada ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 29
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beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16
Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*
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bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07
Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda
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bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06
Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!
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bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40
Lindos demais!!Amei muito o capítulo
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beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14
Que lindo amei!!!
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jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58
Que lindo! *-*
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bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54
Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!
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bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16
aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!
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bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08
Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)
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star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27
Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?