Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner
William não conseguia reagir, apenas olhava pra ela incrédulo. Fátima deu dois passos em direção a ele, tentando conter o choro, sem conseguir. Os olhos de William começavam a ficar marejados, quando ela disse:
- Eu... eu não consigo viver sem você. – ela soltou um soluço.
William abaixou a cabeça. Sentiu Fátima dar um passo e se aproximar dele. Ele levantou a cabeça e olhou no fundo dos olhos dela, trêmulo. Fátima deu mais três passos e se encostou no corpo dele. William sentiu um arrepio tomando conta dele. Cerrou os punhos, controlando desesperadamente o impulso de agarrá-la, causado pelo cheiro e pela respiração ofegante dela tão próximos dele. Fátima encostou a testa no queixo dele e fechou os olhos. A vontade de beijá-lo, senti-lo tocando-a novamente era mais forte do que ela podia suportar. Ainda ofegante, ela mordeu nos próprios lábios, molhando-os com a saliva. Podia sentir o coração de William disparado dentro do peito dele. O silêncio era absoluto, só ouvia-se a respiração de ambos e o barulho do vento entrando pelas frestas das portas da sacada. Fátima reuniu toda a coragem, somada àquela vontade desesperada de beijar William. Suavemente, ela girou o rosto e colou seus lábios nos dele. William não conteve a própria vontade, não mais. Correspondeu ao beijo, inclinando o corpo pra frente e sentindo a língua dela deslizar pela dele. Puxou Fátima pela cintura, com uma das mãos. Com a outra, ele encaixou os dedos por entre os cabelos dela. Ele pôde sentir os pêlos da nuca de Fátima se arrepiarem com o toque, e, no íntimo, adorou provocar aquela sensação nela. Ela sentia o calor do corpo dele incendiando-a de dentro pra fora, à medida em que seus corpos se fundiam, como se fossem um só.
Aquele beijo para Fátima foi despido de toda e qualquer culpa ou remorso. Ela sabia o que queria. Queria ele, mais do que tudo. Não sabia que rumo dariam praquela história, mas ela não se importava. Apenas queria estar com ele, não só pela falta que ele fazia, era muito mais que isso. Ela sentia que os dois se complementavam, como duas metades, como um sendo combustível para a vida do outro, como sempre foi e como Fátima desejava verdadeiramente que nunca deixasse de ser.
William sentiu ela se afastar, puxando de leve o lábio dele com os dentes. Ele abriu lentamente os olhos. Ela respirou fundo e encarou-o com os olhos brilhando. Aquele olhar desabrochou o coração dele, que não tinha praticamente mais esperanças de que um beijo fosse acontecer novamente entre os dois algum dia. O vácuo foi interrompido pela voz dela.
- Me desculpa.
William ergueu o olhar, tentando entender exatamente pelo quê ela se desculpava.
- Por...? – ele disse, com a voz baixa.
- Por... tudo. Por ter desaparecido. Por tudo que eu te falei naquela manhã, na garagem. Eu estava tomada pela raiva, eu... Eu não penso nada daquilo sobre você. Nunca deixei de confiar em você e nunca quis que a nossa amizade acabasse. Eu não suportaria que isso acontecesse.
- O que te fez mudar de opinião?
Fátima franziu a testa, de leve.
- Eu não mudei de opinião. Eu continuo não concordando com o que você fez, de você ter envolvido a Heloísa no meio desse turbilhão que estávamos passando. Mas esses últimos dias que passei longe de você me fizeram perceber que não é me afastando que eu conseguirei resolver isso. Muito menos ignorar o que estou sentindo... – ela abaixou a cabeça, mas prosseguiu. – Muitas coisas aconteceram... Todas elas me trouxeram a certeza de que o que eu estou sentindo não é passageiro.
William se aproximou dela novamente, encostando a ponta do nariz na bochecha dela. Sentiu Fátima trepidando. Ele sussurrou, bem baixinho:
- E o que você está sentindo? Fala pra mim.
De olhos fechados, ela tentou se concentrar pra respondê-lo.
- Um arrepio no meu corpo inteiro e o coração disparado, só de me lembrar de você... de nós dois. Tenho me lembrado disso o tempo todo.
William sorriu, roçando a barba na orelha dela. Excitada, Fátima o empurrou pra trás, afastando-o dela.
- Você não vai dizer nada? – ela disse, em um tom suave, olhando fixamente pra ele.
- Vou. – William respirou fundo. – Passa essa noite comigo?
Ele fitou-a, com o olhar penetrante. Sem pensar duas vezes, ela acenou com a cabeça, dizendo que sim. Naquele momento, ela não pensou em nada, foi quase instintivo o movimento de concordar com a cabeça. No íntimo, ela sabia que seria uma noite inesquecível.
***
O quarto estava escuro, com a penumbra de um abajur aceso. A camisa de William estava jogada no chão, ao lado da cama. Ele estava deitado, de calça jeans e meias, sem sapatos. Ao lado dele, Fátima olhava para o teto. Adequadamente vestida, ela estava com o pensamento longe, ainda em transe pelo beijo, pelos olhares e toques de William. Se pegou muito mais feliz do que imaginou que ficaria, só de estar perto dele, desfrutando de sua companhia, mas dessa vez, de um jeito um pouco diferente. Não transaram, nem chegaram perto disso. Obedeciam o ciclo natural das coisas. Aos poucos, desmistificavam aquele absurdo de estarem apaixonados um pelo outro, que no fundo, não era absurdo algum. Fátima se pegou com um sorriso no canto da boca. Não conseguia conter o alívio de ter tido coragem de dar um primeiro passo em direção a ele e nem a saudade absoluta que sentia de simplesmente sentir a presença dele ao lado dela. Naquele momento, ela se sentia completa.
A voz de William sugou Fátima de seus pensamentos.
- No que você está pensando? – ele girou a cabeça, olhando pra ela.
Ela se manteve com o rosto virado pra cima, para o teto do quarto.
- Na quantidade de teias de aranha nas quinas desse teto NOJENTO, William! Cadê a sua faxineira? Você dispensou?
Ele riu.
- Não. Ela está de licença-maternidade.
Fátima arregalou os olhos e olhou pra ele.
- Aquilo na barriga dela era um bebê?
- Não, uma um filhote de panda! LÓGICO que era um bebê! – os dois gargalharam juntos.
- Eu achei que ela só tava gordinha, a mulher se abaixava pra varrer embaixo dos móveis com aquele barrigão, que maluca! Você correu o risco dela parir no meio da sua sala, como você deixava sabendo que ela estava grávida?
- Eu não sabia que ela estava! Descobri no dia que ela saiu, inclusive descobri também que o porteiro da noite é o pai.
- Sério? Foi ele que me entregou a chave pra eu entrar aqui hoje.
William virou a cabeça e olhou pra ela.
- É verdade! Eu estava me perguntando como você tinha entrado aqui, a chave estava na portaria e eu tinha me esquecido...
Ela ficou com o semblante mais sério.
- É? Descartando a chave que era minha com essa facilidade?
- Foi pra não me lembrar o tempo todo de você. – ele falou, em tom suave.
- E adiantou? – ela questionou.
- Não. – William sorriu, um pouco melancólico. Fátima permaneceu séria, em silêncio. Ele prosseguiu. – Essa casa inteira exala você. Cada canto dela.
- Cadê os nossos porta-retratos? – ela disse, fingindo que não tinha os visto, guardados na gaveta da estante.
- Estão... longe do meu campo de visão. – ele se virou para o teto novamente. Fátima permaneceu calada. Ele questionou. - Porquê você... veio até aqui? Como sabia que eu não estava em casa? – ele questionou.
Sem olhar pra ele, ela respondeu.
- Porque eu te ouvi na rádio. – ela pausou. – Te ouvi declamando o poema. É daquele livro que eu te emprestei na faculdade e você nunca me devolveu, eu me lembrei imediatamente. E de repente... as coisas se encaixaram pra mim e eu precisei desesperadamente te ver. – ela notou que ele respirou fundo ao ouvi-la, absorvendo o que ela dizia. Fátima sentiu vontade de contar pra ele sobre Heloísa. Sentiu que devia sinceridade a ele. - Ela esteve lá em casa.
William olhou pra ela.
- Ela? Ela quem?
- A Heloísa.
Ele saltou do travesseiro e deitou-se de lado pra Fátima, atônito.
- QUÊ? Na sua casa?
- Sim. – ela girou o corpo, ficando de lado na cama também e de frente pra ele.
- O que ela foi fazer lá? Meu Deus... – ele deitou a testa na palma da mão, indignado com o que acabara de ouvir.
- Ela me contou o que aconteceu naquela noite.
- E você acreditou?
Fátima fitou-o.
- Eu não deveria?
- Deveria, mas não sem antes acreditar em mim.
- Eu não duvidei de você, William. Mas que naquele momento, o que você me dizia não era suficiente pra me esclarecer o que eu precisava saber. Foi justamente pra isso que eu te procurei naquela manhã. Pra ouvir de você a verdade. A presença da Heloísa me chocou, assustou e me espantou aqui. Eu não tinha condições de entrar pela porta e olhar nos seus olhos, sabendo que outra mulher acabara de amanhecer o dia com você nessa casa.
Ele esfregou os olhos.
- Eu não quero discutir isso mais... Se você está aqui, é porque está esclarecido. Ou não?
- Está... Mas eu ainda quero te fazer uma pergunta. Posso? – ela olhou pra ele. William retribuiu o olhar.
- Pode.
- Quando foi que... começou?
- Começou o quê?
- Você disse que... se apaixonou por mim e já faz algum tempo... Quando? Defina esse tempo.
Naturalmente, William respondeu.
- Tem momentos que eu penso que eu sempre fui apaixonado por você, mas eu nunca soube de verdade. Sei lá, é absurdo, mas... é que foi tão do nada... não consigo te precisar quando e como foi que isso aconteceu... Me deu um clique e eu comecei a te olhar diferente.
- Quando?
- Quando... você ficou com o Luiz Cláudio. Na minha frente. - Fátima virou o rosto, desviando o olhar. – Eu senti um ciúme descompensado. Senti vontade de socar a cara dele e me arrependi imediatamente de ter levado você naquele jantar horroroso. E sentir isso pra mim foi um choque. Poxa, quantas vezes já dirigi pra casa, com você aos beijos no banco de trás do meu carro com algum cara? E eu nunca liguei, pra mim isso era indiferente, eu só tomava raiva quando os caras eram babacas com você. Mas... nesse dia... doeu demais ver o Luiz te prensando no carro, foi como se eu tivesse... tomado um coice. E a partir desse dia, as coisas nunca mais voltaram a ser como antes. Eu juro que tentei com todas as forças esquecer e dissipar esse sentimento, pra mim isso era um contra-senso também, assim como foi pra você no início. Senti que eu tava maluco, que isso não podia acontecer... Passei por cada uma dessaa fases. Sozinho. Eu não conseguia aceitar, mas...
- Mas...?
- Mas cada vez que eu te via piorava e... o desejo aumentava. E aí eu tive que aceitar que não tinha mais volta. E você reagiu da forma que eu mais temia, você se afastou de mim e eu fiquei desesperado sem poder fazer nada. Estar com você agora, depois de todos esses dias sozinho, me prova ainda mais que a minha vida desanda longe de você. Ao longo de todos esses anos, eu não cultivei outras amizades, eu só tenho... você. Só que precisou acontecer tudo isso pra eu perceber. – Fátima engoliu seco, tentando não chorar. William passou a lateral do dedo indicador pela bochecha dela, terminando nos lábios. Ela sorriu emocionada, se identificando perfeitamente com a descrição dele de como sentia falta da companhia e da presença constante dela. Ela sentiu vontade de expressar aquilo com palavras, mas nem foi necessário. Os olhos levemente marejados respondiam tudo o que William precisava saber sobre os sentimentos dela. Ele sorriu com o canto da boca, correndo o olhar pelo rosto dela.
- Você foi a melhor coisa que me aconteceu na minha vida. Nunca mais fique longe de mim... – ele olhou pra ela. – A incerteza de como as coisas ocorrerão daqui pra frente me atinge também... Mas eu quero acreditar que você vai estar do meu lado, independente do que aconteça. Como amigos ou como... seja lá o que for, eu PRECISO de você. Você me entende?
Fátima deixou escapulir uma lágrima, sem querer. William nem deixou que ela caísse por completo. Enxugou-a com o dedo polegar. Ela sorriu pra ele, emocionada.
- Entendo perfeitamente. Acredite.
Ele concordou com a cabeça.
- Eu acredito.
Se olharam, acariciando as mãos um do outro. Em silêncio, se falaram muito mais do que em um diálogo. William respirou fundo e mordeu na boca, olhando pra ela. Fátima sentiu um arrepio na espinha. Ela notou que ele se aproximava sutilmente. Sentiu as pontas dos dedos dos pés dele acariciando as suas pernas. Era uma carícia relativamente inocente, mas tinha um erotismo subentendido absurdo. Ele tinha o poder de excitá-la com olhares e pequenos gestos. Fátima fechou os olhos. William repousou a mão esquerda na cintura dela e a arrastou pra perto dele na cama. Ela levou a mão até a orelha dele e passou a ponta da unha de leve na parte de trás do lóbulo dele. William inclinou o rosto e beijou o pulso dela. Fátima sorriu, mordendo na boca e encarando-o, com os olhos em chamas. Ele deslizou a mãos pelas costas dela, subindo e descendo a palma da mão, suavemente. Empurrou o corpo pra frente e beijou a boca dela fervorosamente. Se beijaram longamente, deitados de lado um de frente pro outro, com as pernas entrelaçadas. Ela sentia a língua quente dele dentro de sua boca e os pêlos do peito nu dele roçando no corpo dela. Naquele exato momento, não conseguiam pensar em mais nada, apenas desejavam verdadeiramente que aquela noite não acabasse nunca mais.
***
O dia clareava lentamente. Encostada em dois travesseiros, Fátima devorava uma pizza margherita, com o prato apoiado na coxa por cima da calça jeans e a fatia na mão. Sentado de frente pra ela, William se encontrava inclinado pra cima do prato de pizza, que estava entre as pernas abertas dele, apoiado na cama. Ambos com a boca cheia, conversavam despretensiosamente. Fátima bebericou uma lata de refrigerante e passou a língua por cima dos dentes.
- Que horas são? – ela disse ainda mastigando. Se esgueirou pra alcançar o celular na mesa de cabeceira da cama de William. Tomou um susto quando olhou no relógio do telefone. – 6:15 da manhã! Socorro! Preciso ir! – ela arregalou os olhos e engoliu o último pedaço de pizza que restava.
- Eu esqueci completamente que estamos no meio da semana e temos que trabalhar hoje. – ele coçou a cabeça.
- Não sei em que estado vamos trabalhar né, sem pregarmos o olho a noite toda.
- Foi por uma boa causa. – ele sorriu, malicioso.
Fátima retribuiu o sorriso, levemente constrangida. Ela foi até o banheiro, jogou uma água no rosto e prendeu o cabelo em um coque. Ajeitou a camisa azul clara que usava, ligeiramente amarrotada. Olhou ao redor daquele banheiro. Tinha ele e cada milímetro, inclusive o cheiro dele pairava por todo o ambiente. Instantaneamente, ela sentiu uma alegria que mal cabia nela. Era maravilhosa a sensação de estar ali novamente, dentro daquele apartamento, usufruindo daquela paz de espírito que só William proporcionava a ela. Ao lado dele, ela podia ser simplesmente... ela mesma, dentro de suas qualidades, defeitos e particularidades, que ele conhecia e aceitava como ninguém. Trancada naquele banheiro, ela respirou fundo. Fisicamente, estava exausta, necessitando urgentemente de algumas horas de sono. Mas ela se sentia bem como nunca. Renovada completamente por dentro. Respirou fundo e sorriu para o espelho.
William girou a maçaneta da porta da sala, dando passagem a ela. Fátima cruzou o vão, passando na frente dele. Se deu conta, pela primeira vez ao olhar pra ele, o quanto ele ficava sexy apenas de jeans e meias pretas. Sem conseguir disfarçar, ela correu os olhos pelo corpo todo dele, desejando desesperadamente saltar pra dentro daquele apartamento novamente e passar o resto do dia com ele. Mas a responsabilidade com o trabalho falava mais alto e ela não faria isso. Ela apenas sorriu.
- Bom dia de trabalho pra você. – ela disse.
William encostou a cabeça de lado na porta e continuou olhando pra ela, sorrindo. Fátima não suportou a curiosidade.
- Que foi?
Sem que ela esperasse, ele segurou o braço dela e a puxou com força pra si, dando um tranco nela. Entrelaçou os dois braços ao redor da cintura dela e, com a boca quase encostada na dela, sussurrou:
- Despede de mim direito. – ele esbravejou, franzindo a testa.
- Direito, como? – ela sorriu maliciosamente, como se não entendesse o que ele queria.
- Assim. – William falou, beijando a boca dela um segundo depois.
Se agarraram novamente, com beijos estalados na porta do apartamento de William. Se desvencilharam sutilmente. Ele levantou o braço de Fátima e colocou na palma da mão dela a chave, que havia sido dela por anos.
- É sua. Sempre foi. Leva. – ele disse baixinho, salpicando selinhos na boca dela.
Ela concordou com a cabeça. Reclinou o corpo pra trás, se desencostando dele e caminhando até o hall do elevador. William fechou a porta e ficou só com rosto em uma fresta ainda aberta, olhando ela caminhar corredor afora. Ela olhou pra trás antes de entrar no elevador, deu uma piscadela pra ele e sumiu das vistas de William. Ele empurrou a porta pra trás com o calcanhar, fechando-a. Olhou ao redor, ainda anestesiado. Se sentia um adolescente bobo e apaixonado, sorrindo à toa. Correu os olhos pela estante e, subitamente, sentiu falta de algo muito importante. Caminhou até lá, se abaixou, abrindo o gavetão embaixo. Retirou os porta-retratos deles, um a um. Posicionou-os, intercalando com outras fotos dele com os pais e irmãs. Antes de colocar o último, parou por alguns segundos para repará-lo ainda em suas mãos. Era uma fotografia linda, da infância dos dois. Ele se lembrava perfeitamente daquele dia. Foi o primeiro aniversário de Fátima que eles passaram juntos, alguns meses depois que ele se mudou pro prédio dela. A sintonia entre os dois foi quase imediata. Lembrava-se que, naquele dia, ele mal dormiu a noite, de tanta ansiedade pelo dia tão esperado, que era dela, mas era importante pra ele quase na mesma proporção.
Sorriu, encarando aquela fotografia. Dizia muito a ele, sobre o quão importante era Fátima em sua vida. Naquele exato momento, olhando aquele porta-retrato, teve certeza de que Fátima era a mulher que ele queria pro resto de sua vida.
Autor(a): bonemerlove
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 29
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beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16
Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*
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bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07
Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda
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bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06
Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!
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bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40
Lindos demais!!Amei muito o capítulo
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beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14
Que lindo amei!!!
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jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58
Que lindo! *-*
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bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54
Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!
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bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16
aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!
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bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08
Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)
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star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27
Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?