Fanfics Brasil - Capítulo 16 Desde sempre.

Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 16

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                O dia foi cheio e extremamente cansativo. Fátima passou o dia todo às custas de muita cafeína pra combater o sono. Mas se sentia feliz como poucas vezes se lembrava de se sentir. Pensou em William o dia todo. Lembrou-se de cada minuto daquela noite que passaram juntos acordados. Era estranha essa sensação de se imaginar apaixonada por ele, era quase assustador. Mas, ao mesmo tempo e na mesma proporção, isso lhe despertava uma sensação de desafio, de algo “quase” proibido. E isso disparava-lhe o coração, efeito que homem nenhum causou nela anteriormente.


                Fátima saiu do trabalho um pouco mais tarde do que de costume, fechamento de edição era sempre um dia muito tumultuado. Dirigiu pra casa, exausta. Não quis nem jantar, tomou um banho quente e correu pra cama pra recuperar o sono atrasado. Com os olhos fechados, ouviu o celular vibrar. Era uma mensagem dele.


 


 



 


 


Ela sorriu consigo mesma. Com os olhos pesados de sono, respondeu:


 


 


 hahaha!


 


 


Não demoraram mais que 10 segundos, a mensagem de volta dele:


 


 


Eu também! Dorme bem, te amo... 


 


 


Ela respirou fundo e foi vencida pelo sono. Apagou, com o telefone ainda na mão. Em um sono profundo, Fátima só conseguia sonhar com ele, inconscientemente.


 


 


***


 


                Eram 19 horas daquela sexta-feira. William manobrava o carro na porta do prédio de Fátima, em meio a um trânsito infernal. Ele chegou do trabalho, tomou um rápido banho em casa e correu pra vê-la, sem avisar que iria. Torceu pra que não tivesse tido nenhum imprevisto no trabalho dela e que ela já estivesse em casa. Já sentia uma saudade imensa, como se não se vissem há tempos. Nem precisava dizer que pensara nela quase na totalidade de seu tempo.


                William desceu do carro e trancava a porta no alarme, quando viu a mãe de Fátima atravessando a rua com algumas sacolas de supermercado. Ela sorriu ao vê-lo e veio caminhando em direção a ele.


                - Oi, meu amor! Quanto tempo que não te vejo! – ela disse, efusivamente.


                - Oi tia! – ele retribuiu com um abraço. – Saudades! – ele disse, tomando as sacolas de supermercado da mão dela. – Deixa que eu carrego para a senhora.


                - Não precisa, estão leves...


                - Não, precisa sim. Vamos.


Ela acariciou o ombro dele e subiram juntos.


                - Falei com a sua mãe anteontem. Ela nos chamou pra passar o Natal no rancho.


                - É, ela me ligou hoje e falou comigo também. Eu vim até falar com a senhora sua filha sobre isso. – ele sorriu.


                - Hum... E vocês, não preciso nem perguntar se fizeram as pazes né? – ela sorriu pra ele.


                - É, nós... fizemos. – ele foi discreto, não sabia se Fátima havia contado. Presumia que não.


                - Que bom. A Fátima está radiante nesses últimos dias, suponho que você tenha a ver com isso. – ele abaixou a cabeça, feliz pelo que ouviu.


William se lembrou de perguntar.


                - Ah, por falar nisso... ela está em casa, né?


                - Deve estar, quando eu saí pro mercado ela estava tomando banho. – ele concordou com a cabeça.


Entraram no apartamento. Da porta de entrada, William pôde ver que a porta do quarto dela estava fechada. A mãe de Fátima pegou as sacolas e as levou pra cozinha, mas não sem antes dizer a ele:


                - Vai lá, entra lá no quarto dela.


William caminhou em silêncio, corredor adentro. Deu duas batidinhas na porta, mas não esperou resposta, girou a maçaneta e abriu uma fresta da porta. Observou em silêncio. Ela estava de frente pro espelho e de costas pra porta, com um vestido branco curtinho. Os cabelos negros reluziam, molhados do banho e cascateavam pelas costas dela, passando por cima das alças do vestido. Ela era muito mais sexy do que ele já havia notado a vida toda. Ele se perguntava onde estava com a cabeça de nunca ter reparado o quão maravilhosas eram cada milímetro das curvas do corpo dela. O quarto todo exalava o cheiro inebriante dela. A porta rangeu e Fátima olhou pra trás rapidamente. Os olhos dela se iluminaram ao vê-lo.


                - O que você está fazendo aí? – ela disse, meio sorrindo.


William sorriu e entrou no quarto lentamente. Fechou sorrateiramente a porta atrás de si, passando a chave sem emitir som algum. Fátima analisava os movimentos dele, notando claramente as segundas intenções estampadas em cada gesto de William. Ele caminhou até Fátima, com os olhos pegando fogo. Tocou as laterais do quadril dela e se aproximou, colando o corpo nela. Ela respirou fundo e fitou-o. William prensou Fátima contra o espelho e salpicou-lhe um beijo ardente na boca, sem que ela esperasse. Tentaram ser silenciosos e conseguiram. Mas o espelho ficou ensopado, com a marca dos fios de cabelo dela que roçavam na superfície dele. William descolou sua boca da dela, puxando de leve o lábio inferior de Fátima. Deu dois passos pra trás e sorriu pra ela, maliciosamente. Fátima sacudiu a cabeça, perplexa.


                - Seu maluco! Minha mãe tá ali! – ela apontou pra porta, sussurrando.


                - Eu sei, eu entrei com ela. Imaginei que você não tivesse contado.


                - Claro que não, você acha que ela deixaria a gente ficar fechado aqui dentro do quarto se soubesse?


                - Ah, sério? Porra, você tem 27 anos.


                - Não interessa, pra ela e pro meu pai eu tenho 15.


Ele gargalhou baixinho e sacudiu a cabeça. Fátima mordeu na boca, olhando pra ele. Sentiu seu coração bater disparado no peito. Deu dois passos em direção a ele. Descalça, ela ficou na ponta dos pés e sussurrou no ouvido dele.


                 - Eu estava louca de saudade.


Ele abriu um largo sorriso. Fátima caminhou até a porta e destrancou-a, mas manteve-a fechada. Sentou-se na cama e indicou que ele se sentasse também. William pegou uma almofadinha de coração dela e se recostou na parede. Em seguida, ouviram a voz da mãe de Fátima do lado de fora do quarto.


                - Filha, estou indo lá na sua avó com o papai. Tem lanche pra vocês em cima da mesa. Até mais tarde.


Fátima permaneceu sentada e gritou da cama.


                - Tá bom, mãe, obrigada!


William olhou pra ela.


                - Acho que eles confiam mais em mim do que você pensa...


                - É em MIM que eles confiam. – ela riu.


                - Ou então é o destino conspirando ao meu favor...


                - Cala a boca!


William se jogou em cima dela, fazendo-a reclinar o corpo pra trás até deitar-se no travesseiro. Ele mordeu a pontinha do queixo dela de leve e cochichou:


                - Enfim, sós... – ele mordeu na boca e sorriu pra ela. Fátima acariciou a parte de trás da cabeça dele, correndo os dedos por entre os cabelos dele. – Eu queria te fazer um convite. – ele disse.


                - Convite? – ela questionou, franzindo a testa.


                - É... pra passar o natal comigo. Nossas mães andaram se ligando e a minha mãe convidou seus pais pra irem também. Não sei o que eles vão decidir, mas independente disso, eu quero muito que você vá. Em todos esses anos, acho que não teve um único natal que não tenhamos nos encontrado, rapidinho que fosse, só pra trocar presentes e um abraço.


Ela sorriu.


                - O que você disse pros seus pais?


                - Sobre a gente?


                - Sim.


                - Nada. Ainda.


                - E pretende falar? Antes do natal?


                - Não pensei sobre isso. Acho que vai ser um choque.


                - Você ACHA? Eu tenho certeza. – riram.


                - Tá, mas... sobre o natal? O que me diz?


Ela sorriu pra ele.


                - Eu... vou. Só pra não perder o costume.


William riu e beijou-a. Encaixou devidamente a cabeça no pescoço dela e fechou os olhos. Abraçados na cama de Fátima, eles tinham muito mais a comemorar pelo que se iniciava do que pelo fim de ano que se aproximava. Emaranhado a ela, ele ainda sentia aquela típica paz e aquela sensação de plenitude, que apenas Fátima proporcionava a ele. De olhos fechados e em silêncio, ele agradeceu somente por poder estar ao lado dela. E torceu, intimamente, para que aquela felicidade não acabasse nunca.



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Autor(a): bonemerlove

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                O dia 24 de dezembro amanheceu ensolarado. William dirigia na estreita estrada, por entre os eucaliptos que circundavam todo o percurso. Ele virou à esquerda, em um portal de tijolos aparentes, que dava acesso à pequena estrada de terra que antecedia a entrada do rancho da família de William. E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16

    Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*

  • bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07

    Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda

  • bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06

    Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!

  • bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40

    Lindos demais!!Amei muito o capítulo

  • beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14

    Que lindo amei!!!

  • jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58

    Que lindo! *-*

  • bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54

    Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!

  • bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16

    aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!

  • bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08

    Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)

  • star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27

    Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?


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