Fanfics Brasil - Capítulo 20 Desde sempre.

Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 20

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                Fátima deu dois passos para o lado, dando passagem a ele. William tirou as mãos do bolso e caminhou porta adentro, olhando pra ela com o olhar chamuscando. Ambos conseguiam sentir o clima envolvente e excitante que pairava dentro daquele apartamento. Fátima fechou a porta e trancou-a, sutilmente. Enquanto isso, William observava a sala, dando curtos e lentos passos em direção ao sofá. Todo o ambiente estava à meia luz e as almofadas estavam espalhadas pelo tapete felpudo. Na mesa de centro, ele viu uma bandeja com duas taças e uma tábua de petiscos. Sorriu consigo mesmo. Fátima veio logo atrás dele.


                - Vou pegar um vinho pra gente. – ele concordou com a cabeça, mordendo nos lábios.


Era a primeira vez que ele tinha uma recepção como aquela na casa de Fátima. Não conseguiria descrever em palavras o quanto estava feliz e excitado naquele momento. Ele sentou-se no chão, por cima do tapete, encostando-se nas almofadas. Ficou olhando para a TV, mas nem um pouco concentrado no programa que passava. Em seus pensamentos, só tinha espaço pra ela, pra saudade e pro desejo incontrolável que ele sentiu durante toda a semana.


                Fátima retornou da cozinha com a garrafa aberta. Se abaixou, debruçou o gargalo na borda de cada uma das taças e serviu ambas. Sentou-se ao lado de William. Cruzou as pernas e olhou pra ele. Notou que ele não tirava os olhos dela, nem por um segundo.


                - Nunca vi essa sala por essa ótica. – ele disse.


Fátima sorriu.


                - E o que você vê aqui? – ela questionou.


                - Um lugar perfeito pra estar numa sexta-feira a noite. Com você. – Fátima trepidou. Tomou um gole do vinho. Pensou em um milhão de coisas pra dizer naquele momento, mas optou por ouvir a voz de seu coração, que pulsava de saudade e vontade de sentir William ainda mais perto dela, no chão daquela sala.


                - Eu senti a sua falta, você não imagina o quanto.


                - Se for ao menos um terço do que eu senti de você... – lentamente, ele colocou a taça de vinho no chão ao lado de si e deslizou uma das mãos pelo joelho dela. Era quase instantâneo: ela se arrepiava imediatamente ao sentir o toque dele. Ele se debruçou sutilmente, até tocar os lábios no lóbulo da orelha dela. Sussurrou baixinho, quase em um gemido. – Senti falta do seu cheiro, da sua voz... – ele levou a mão até o queixo dela e girou o rosto de Fátima pra ele. - ...da sua boca. Só eu sei o que passei dentro daquele apartamento, desesperado pra estar com você e não podia.


De olhos fechados, ela engoliu seco. Abriu os olhos lentamente e olhou pra ele.


                - Agora você está.


William sorriu maliciosamente, acariciando o rosto de Fátima com o nariz afundado no pescoço dela. Ele deslizou a mão até a parte de trás da cabeça dela, emaranhando os dedos por entre os cabelos longos, negros e ondulados, enquanto salpicava beijos e mordidas pelo maxilar dela. Ficaram por alguns minutos emaranhados no tapete, provocando um ao outro. Excitada, Fátima sentia seu corpo pulsar de desejo. Em um impulso repentino, ela jogou o corpo para o lado, empurrando William consigo. Ficou montada por cima dele, com as pernas flexionadas nas duas laterais do corpo dele. William mordeu com força nos próprios lábios e correu os olhos pelo corpo dela, visto de baixo pra cima. Permaneceu naquela posição, acariciando as coxas de Fátima. Ele ergueu o olhar, fitando o rosto dela completamente inebriado. Fátima estava com o cabelo todo jogado de lado, a boca rosada e a respiração ofegante. Olhava pra ele com o olhar penetrante, enquanto descia as alças do macaquinho que vestia. Ela esticou a mão pra frente, passando o dedo indicador pelos lábios de William. Ele mordeu a ponta do dedo dela e passou a mão pela barriga dela, subindo lentamente a regata branca. Fátima arrancou-a de uma só vez, ficando de sutiã. Se ajoelhou e deixou que o macaquinho deslizasse por suas pernas abaixo. Ele observava a cena, sentindo-se incendiar de dentro pra fora. Vislumbrou a visão de Fátima só de lingerie, ajoelhada em sua frente. Naquele instante, ele pensou consigo mesmo por quantas e quantas vezes sonhou com aquele momento. Por muitas noites, dormiu enlouquecido de tesão, desejando que ela estivesse em seus braços. Se lembrou de vê-la ensopada, enrolada na toalha no dia de seu aniversário, fazendo com que ele se sentisse loucamente atraído por ela pela primeira vez. Pensou na menina desgrenhada de pés descalços que ela era quando se conheceram. Sorriu, olhando pro mulherão que estava em sua frente de calcinha e sutiã, tirando-lhe completamente o juízo e fazendo daquela noite uma das mais inesquecíveis de sua vida.


                Fátima se curvou pra frente e beijou a boca de William fervorosamente. Esperou por aquele momento durante toda a semana. Sentiu as mãos quentes dele escorregando por suas costas. De olhos fechados, ela saboreava lentamente o gosto da boca dele, sentindo suas línguas roçarem afoitas. Com cuidado, William tocou o fecho do sutiã de Fátima e o abriu. A peça escorregou, caindo no chão aleatoriamente. Fátima recuou o corpo pra trás, se desvencilhando da boca dele. William segurou na bainha da camiseta que vestia e a puxou pra cima, arrancando-a por completo. Olhou pra Fátima e sorriu pra ela, puxando-a de volta pra si e beijando-a novamente. Acariciou os seios dela com uma mão, enquanto com a outra segurava-a pela nuca. De olhos fechados, ela tateava o peito dele, descendo a mão até desabotoar a calça jeans de William. Ele se encarregou de tirar a peça sozinho, ficando completamente despido. Totalmente tomado pelo tesão, William lambeu o pescoço e o lóbulo da orelha de Fátima, fazendo-a estremecer por completo. Com as testas encostadas, ambos ofegavam, intervalando com pequenos e sussurrados gemidos. Puxou a própria calcinha, afastando-a para o lado. Desceu o corpo lentamente e, ao sentir que William penetrava-a, ela fechou os olhos e apertou com as unhas o ombro dele. Com o coração disparado, ela se remexeu em um ritmo lento e sincrônico, sentindo ele apertar suas costas e sua cintura. Foi a sequência de minutos mais excitantes que eles se lembravam de viver em suas vidas. Mas aquela noite estava apenas começando.


 


***


 


                Completamente nus, eles estavam deitados sobre o tapete, encostados nas almofadas. Comiam amendoins despretensiosamente, após uma madrugada fazendo amor seguidamente.


                - Ai... Tô exausta.  – ela disse sorrindo, esfregando os olhos


William gargalhou.


                - É? Porque será? – ele continuou rindo, maliciosamente.


                - Porque eu trabalhei demais. – ela disse, ironicamente.


                - CLARO, só por isso.


Ela tacou um amendoim no peito dele, que retrucou.


                - Ah, vai fazer guerrinha de amendoim? Tem certeza? Sua mãe vai varrer amendoim aqui até mês que vem.


                - Não, sossega! Apesar de que... – ela pausou.


                - Apesar de que, o quê?


Fátima sacudiu a cabeça.


                - Aconteceu uma coisa estranhíssima hoje.


William franziu a testa.


                - O quê?


                - É... Sei lá, pode ser coisa da minha cabeça, mas... Minha mãe quando tava saindo de viagem me disse pra chamar você pra vir pra cá me fazer companhia.


William ponderou.


                - Tá, mas... o que tem de mais nisso? Normal, ué.


                - É, mas ela usou um tom estranho... ela piscou pra mim. Tipo, como se quisesse dizer algo. Eu não entendi e ela não deixou que eu perguntasse, desceu correndo e não disse mais nada.


                - Você acha que ela pode estar desconfiando?


                - Não, ela não está desconfiando. Ela sabe. Ela tem certeza.


                - Mas como ela poderia saber se nós não contamos?


                - Ela pode ter ouvido alguma conversa ou notado alguma coisa. Eu não sei.


                - Tá, mas... de qualquer modo, acho que não precisamos nos preocupar com isso. Se ela te deu uma piscadinha e deixou pairando no ar essa dúvida, significa que ela reagiu bem e que ela aprova. Então ta tudo bem, pô.


                - Ou não. E se ela fez conchave com o porteiro pra descobrir se eu te trouxe pra cá mesmo? E eu caí, porque só me lembrei disso agora.


William gargalhou.


                - E daí? Ela vai saber que eu vim e pronto. Pára com essa mania de perseguição. Sua mãe sempre quis que a gente namorasse. Ela vai ficar feliz e dar todo o apoio, eu tenho certeza. – ele beijou rapidamente a boca dela, após bebericar um gole do vinho. – Já que você me fez uma proposta hoje, que eu classificaria como irrecusável... - ele sorriu. - ... eu me sinto no direito e na obrigação de te devolver uma proposta também. – William olhou pra ela, sorrindo de lado. – A rádio que eu trabalho é uma das patrocinadoras do reveillon do Píer Mauá. E o pessoal que está organizando a festa disponibilizou algumas cortesias para os funcionários lá da rádio. – ele pausou.


                - É? E aí?


                -  E aí que eu consegui duas cortesias. Gostaria que você me acompanhasse.


Fátima riu e franziu o cenho.


                - Gostaria? E se eu não for, você vai levar alguém no meu lugar?


                - Não, eu vendo na porta por um preço absurdo, pego o dinheiro e te levo pra jantar. De uma forma ou de outra, é com você que eu quero estar no último minuto desse ano e no primeiro do próximo. - Fátima sorriu. -  E então? O que me diz?


                -  Eu... eu acho que você vale esse esforço... – ela riu, se virando e apoiando o queixo no peito dele.


                - Ah, é assim, é? – ele riu, sacudindo a cabeça.


                - Não, eu estou brincando. É claro que eu aceito. Será um prazer.


William acariciou os cabelos dela, com cara de apaixonado. Desceu a mão, deslizando-a pelas bochechas e lábios de Fátima. O sorriso bobo nos lábios era excesso de alegria, que transbordava para fora do coração. Cada minuto ao lado dela conseguia superar todas as expectativas que ele criou ao imaginar como seria tê-la em seus braços. Então, William fechou os olhos e beijou a boca dela, personificando o gosto da felicidade. 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16

    Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*

  • bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07

    Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda

  • bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06

    Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!

  • bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40

    Lindos demais!!Amei muito o capítulo

  • beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14

    Que lindo amei!!!

  • jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58

    Que lindo! *-*

  • bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54

    Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!

  • bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16

    aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!

  • bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08

    Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)

  • star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27

    Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?


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