Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner
William abriu os olhos. Encostado na árvore, ele parecia acordar de um sonho. Mas não era sonho, era a deliciosa lembrança daquele 1° de janeiro, dois anos atrás. Mas não era apenas aquela lembrança que aquele dia proporcionava a ele. Estar naquele local o remetia ao início de tudo. Ele encostou a cabeça pra trás e fechou os olhos, resgatando aquele momento em sua memória.
Completamente nua, Fátima abocanhava uma fatia de panqueca doce, sentada no sofá. Um morango escapuliu da massa, mas ela o espetou com o garfo e enfiou na boca em seguida. William fitava cada movimento dela, hipnotizado.
- Você consegue ser ainda mais sexy comendo.
Ela gargalhou.
- Porquê?
- Sei lá, você... lambe os lábios, fecha os olhos e geme enquanto mastiga. É muito excitante. – ele sorri, maliciosamente e morde um pedaço de sua panqueca.
Era o primeiro dia do ano e estavam juntos, de fato e de direito. Ainda era um pouco difícil imaginar como a família receberia. Não estavam preocupados com isso, deixariam que as coisas fluíssem naturalmente, sem tentar esconder, mas sem precisarem escancarar.
- Minha mãe nos convidou pra almoçarmos com ela hoje. Ela me ligou ontem, antes de ir pra festa e eu esqueci de te falar. Você topa ir comigo?
Fátima olhou pra ele.
- Ela NOS convidou? A nós dois?
Ele franziu a testa.
- Porque a pergunta?
- Ué... ela convidou você e eu vou aparecer junto?
- AH! Pára, né? Você é como se fosse filha pros meus pais, nada a ver isso que você disse. – ele sacudiu a cabeça. – Poxa, vamos? Chama seus pais também.
- Eles vão lá pra minha avó. Você não acha que eles vão desconfiar?
- Não estou mais me importando com isso. Você está?
- Não é que eu me importe, mas... sei lá, William, acho que tínhamos que contar direito. Eles merecem saber da nossa boca.
- Eles saberão. Em algum momento. Vá comigo? Por favor!
Fátima ponderou.
- Tá, eu... eu vou. Já que você insiste tanto assim... – ela sorriu.
William retribuiu o sorriso, com uma expressão animada. Abandonou o prato de panquecas ainda cheio e saltou em cima dela, salpicando beijos lambuzados em sua boca e seu pescoço.
O almoço na casa da família de William foi maravilhoso, como sempre era. A irmã dele aproveitou a ocasião para noticiar que estava grávida e esse acabou sendo o assunto que predominou na mesa. Fátima e William nem estavam intencionados a contar necessariamente naquele dia sobre o namoro dos dois, mas depois do burburinho da gravidez, acabaram nem se lembrando mais disso. Era muita informação para um dia só. Após a sobremesa, Fátima foi até a sacada e se debruçou no peitoril de grade do guarda corpo. Olhou ao redor, visualizando quase todo o jardim e área de lazer do condomínio. Ela fechou os olhos e inspirou o odor de eucaliptos, que estavam plantados na fachada do prédio. Aquele cheiro remetia a tantas lembranças de sua infância... Ela sentiu saudade do apartamento que ela morou com os pais a infância toda, três andares abaixo do de William. Mas estar na casa dos pais dele supria sua saudade daquela época e daquele lugar. Ela olhou para a enorme gameleira, a árvore que marcava tantos momentos nostálgicos dela com William... O vento bateu levemente quente no rosto dela. Ela sentiu alguém se aproximar e parar ao lado dela. Não precisou abrir os olhos pra saber que era ele. O cheiro dele denunciava. Logo em seguida, ela ouviu sua voz.
- Está viajando aí? – William questionou.
Fátima abriu os olhos e olhou pra ele.
- Eu amo esse lugar. De verdade!
William acariciou a mão dela, discretamente.
- Eu também.
Ficaram ambos olhando através da sacada, tão distraídos que nem notaram que a mãe de William chegou por trás e parou no vão da porta da sacada. Ela ficou parada observando os dois de mãos dadas, admirando a bonita relação de amizade que construíram ao longo de todos esses anos.
- Se um dia meus pais quiserem vender e mudar desse apartamento, eu compro e me mudo pra cá. – disse William.
Ela riu.
- Eu te ajudo a comprar.
William olhou pra ela.
- E muda pra cá comigo também?
Ela mordeu na boca e olhou nos olhos dele.
- Mudo. É lógico!
Os olhos dele se iluminaram.
- Queria poder te abraçar e te beijar. Aqui e agora.
Fátima sorriu e apertou a mão dele.
- Daqui a pouco você vai poder fazer isso a hora que quiser, amor. E eu também.
Eles se olharam, apaixonados. William se arrepiou ao ouvi-la chamando-o de amor. E não conseguiu tirar os olhos dela naquele momento.
Atrás deles, a mãe de William arregalou os olhos. Sempre tentou preservar a privacidade dos filhos, desde a adolescência deles. Mas naquele momento, um impulso tomou conta dela.
- O que foi que você disse? – ela caminhou até eles.
Os dois olharam pra trás, assustados. Olharam um para o outro, confusos.
- O que você disse, Fátima? “Amor”? – a mãe perguntou, olhando pra ela.
Fátima balbuciou umas mistura de palavras, atônita.
- Tia, é... eu... – William interrompeu antes que ela pudesse concluir.
- Mãe, é isso mesmo que a senhora ouviu. Ela me chamou de amor.
A mãe franziu a testa.
- Mas... eu não estou entendendo, vocês... – ele cortou a pergunta da mãe.
- Isso, mãe. Nós estamos juntos. Juntos e apaixonados.
Ela arregalou os olhos. Fátima permanecia em silêncio, de cabeça baixa. Deixou que William se encarregasse de lançar essa bomba em sua família.
- Filho... mas isso é...
- É o quê, mãe? Errado? Absurdo? Estranho? Não concordo. Somos adultos. Sabemos o que queremos e como queremos. Não contamos antes porque não achamos necessário. Não mudaria nada no nosso relacionamento.
- Como “não contaram antes”? Vocês namoram faz tempo? Desde, sei lá, a adolescência de vocês? Debaixo dos nossos narizes e nunca percebemos NADA? – ela não parecia nervosa, só surpresa.
- Não, não faz tanto tempo assim. Que diferença isso faz, mãe? Porque a senhora está preocupada com isso?
- Eu não estou preocupada, eu... – ela se aproximou e pegou na mão dos dois. – Me desculpem por essa reação intempestiva, eu... Eu só estou muito surpresa, eu me lembro quando alguém falava que vocês tinham que namorar e eu nunca achei que um dia vocês realmente fossem... Não sei explicar, pra mim vocês são como irmãos. Mas... o que importa é que sejam felizes, é isso que eu mais quero pra vocês. – ela olhou pra William. – Você está feliz, meu filho?
Ele concordou com a cabeça.
- Muito, mãe.
Ela olhou pra Fátima acariciando a mão dela.
- E você, meu amor?
- Estou, tia. Muito feliz. – ela sorriu.
- Então dêem cá um abraço! – ela puxou os dois e os abraçou coletivamente. Por trás das costas da mãe, William e Fátima se olharam. Sorriram um para o outro, aliviados e com os corações em paz.
William abriu os olhos, interrompendo seus devaneios e acordando de suas lembranças. Dois anos e alguns meses se passaram desde aquele dia. De onde ele estava sentado, embaixo da gameleira, ele conseguia visualizar a sacada do apartamento dos pais. Vestido com uma calça jeans, ele sentia a grama pinicar levemente a parte de trás de suas pernas. Sentar-se na grama na sombra daquela árvore era algo que ele não fazia há anos. Ele olhou pra frente e vislumbrou a paisagem. Um jardim relativamente grande à sua direita, com canteirinhos floridos e alguns banquinhos. Não tinha movimentação de pessoas, apesar de ser uma tarde quente de domingo. Ao seu lado esquerdo, o enorme prédio de 15 andares. Ele precisaria inclinar bastante a cabeça para que conseguisse vê-lo por inteiro, mas nem precisou fazer isso. Conhecia aquele prédio melhor que ninguém, sabia bem como era visualizá-lo de baixo pra cima. Ele morou lá durante toda a vida. O apartamento dos pais já havia sido reformado várias vezes, mas o prédio, mesmo com algumas demãos de pintura ao longo de todos esses anos, não mudou quase nada. Era sempre muito bom estar ali. Aquele lugar o trazia lembranças maravilhosas e uma nostalgia deliciosa de se sentir. Ele olhou ao redor, sem se levantar, girando apenas o pescoço. Aquela árvore sempre esteve ali, desde a sua infância. Era no tronco dela, onde ele estava encostado, que ele e Fátima usavam para contar até 20 na brincadeira de esconde-esconde. Era nos galhos dela que eles tentavam montar um balanço de pneu, que nunca dava certo por implicância da síndica: “- O condomínio já tem playground, porque não brincam nele? Na próxima vez, vou ter que chamar as mães de vocês e ter uma conversa séria com elas!”. William sorriu com a lembrança. Olhou pra baixo e contemplou o rosto dela. Fátima estava deitada no colo dele, lendo um livro, um pouco sonolenta. Notou que ele olhava pra ela retribuiu o olhar, sorriu, abaixou o livro e repousou-o sobre a barriga.
- Que foi? No que você está pensando?
- Estou me lembrando do dia que minha mãe descobriu sobre nós. Fazem mais de dois anos, mas me lembro como se fosse ontem.
Ela sorriu e refletiu um pouco.
- Eu também me lembro. – ela impulsionou o corpo e se levantou, sentando ao lado dele na grama. Fechou o livro, marcando a página onde ela tinha parado. – Vamos subir?
- Não! – William respondeu sem pestanejar. – Vamos ficar aqui mais um pouco. – ele respirou fundo e se preparou psicologicamente para a surpresa importantíssima que ele havia preparado e esperava há tempos. – Eu tenho uma... surpresa pra você.
Fátima franziu o cenho, curiosa.
- Surpresa?
- Sim. – ele apalpou o bolso, disfarçadamente. Prosseguiu. – É... Eu escolhi hoje, o Dia dos Namorados pra te falar isso... Escolhi também esse lugar, que representa muito pra gente, apesar que o ideal MESMO pra mim era que fosse na casinha da árvore. A NOSSA casinha da árvore, lembra? – Fátima sorriu, ainda estranhando aquela misteriosa “surpresa”. – Mas já que o rancho dos meus pais está em reforma, essa árvore no jardim desse condomínio exala nós dois. Nossa vida toda, nossa infância e cada segundo que passamos juntos, aqui e em cada canto desse lugar. – ele pausou, abaixou a cabeça e respirou fundo. Continuou falando: - Nós estamos juntos há mais de dois anos e... eu já te disse um milhão de vezes que, de todas as melhores coisas que tenho na minha vida, ter você foi a melhor delas. Você me completa em todos os sentidos. – ele acariciou o rosto dela. – Eu quero ficar com você até o resto dos meus dias, amor... Nós temos quase 30 anos de idade e... é por todos esses motivos que pensei muito e acabei tomando a minha decisão. – ele enfia a mão no bolso direito e tira uma caixinha preta, pequena. Fátima tapa a boca com uma das mãos e arregala os olhos, perplexa e emocionada.
- Eu não acredito, William...
- Que tal se eu fosse a primeira e a última voz que você escutasse no seu dia? E todos os outros dias da sua vida? – com a voz embargada, ele pergunta olhando nos olhos dela.
Fátima sorri anestesiada, por entre uma lágrima que escorreu de seus olhos. Ela a enxuga rapidamente e olha pra ele.
- Você... – ele a interrompe.
- Eu quero saber se você quer se casar comigo.
Fátima sorriu abertamente, com o coração disparado e os olhos em lágrimas. Abaixou o olhar e fitou, emocionada, a caixinha preta com duas alianças de ouro dentro dela. Ele poderia tê-la pedido em casamento em um restaurante, em uma viagem romântica ou em um hotel luxuoso. Mas não, ele optou por fazer isso embaixo de uma gameleira imensa e, para Fátima, aquela foi a mais surpreendente e inesquecível formade ser pedida em casamento pelo homem de sua vida. Limpou uma lágrima na bochecha e sorriu novamente pra ele. Os olhos de William estavam arregalados e marejados, olhando pra ela, ansioso pela sua resposta. Ela podia perceber pela expressão dele que seu coração estava saltando pela boca. Fátima respirou fundo e, olhando no fundo dos olhos dele, ela respondeu lentamente.
- Eu aceito!
***
Tropeçando nos próprios pés, Fátima e William entraram quarto adentro aos beijos. Ela vestia um tubinho azul turquesa, que já estava com o zíper das costas aberto até a altura do quadril. O vestido era justíssimo e emoldurava cada curva do corpo dela. O cabelo de Fátima estava preso em uma trança-raiz, jogada de lado sobre os ombros. Os braços dela estavam firmes ao redor do pescoço de William e ela unhava a nuca e o topo das costas dele. Ele nem ligava, apenas deslizava as duas mãos pelas coxas dela até chegar no bumbum, passando por baixo do vestido. Inebriados em seus beijos, os dois só procuravam o caminho da cama. A mão de William passeava pelas costas dela e a apertava, levemente trêmulo de excitação. Na mão direita, o brilho reluzente da aliança de ouro, que acabaram de trocar em um jantar de noivado. Agora, planejavam comemorar aquela data especial do “jeito” deles, em um hotel que William havia reservado pra passarem a noite.
Fátima esbarrou na cama e caiu de costas no colchão. Ofegante, ela esperou que William se engatinhasse em cima dela e se curvasse para continuar beijando-a. Ao invés disso, ele ficou de joelhos e enfiou a mão por baixo do vestido dela. Fátima sorriu, excitada e apenas observou em silêncio, custando conter sua respiração. Ele acariciou o corpo dela por dentro da peça de roupa, enquanto sentia Fátima trepidar e revirar os olhos. Agarrou a alça da calcinha dela com a ponta dos dedos e a puxou pra baixo, arrancando-a de uma vez. Ele tirou a própria roupa rapidamente, sem tirar os olhos das coxas de Fátima abertas na frente dele. Cada dia que passava ele achava-a mais linda e mais deliciosa. Mal podia acreditar que aquele mulherão era sua namorada, agora sua noiva e, em breve, sua esposa. Melhor amiga ele sabia que ela pra sempre seria. Ele deitou-se, jogando o peso do corpo pra cima dela. Deslizou a barra do vestido pra cima, subindo-o pela barriga, seios, ombros e, enfim, pela cabeça dela. Arrancou-o completamente e jogou para o lado. Mordeu de leve o queixo de Fátima e deslizou a mão pelo bojo do sutiã ela. Agarrou a costura dele, puxando-o pra baixo e descendo a peça tomara-que-caia até a barriga dela. Fátima ficou completamente despida e então, ele encostou a língua no lóbulo da orelha dela e lambeu-a por trás. Sussurrou baixinho no ouvido dela.
- Minha noiva...
Ele ergueu a cabeça e olhou pra ela. Fátima sorriu e puxou a cabeça dele pra si, enfiando a língua dentro da boca dele. William retribuiu o beijo e penetrou-a o mais lento que pôde. Fátima apertou com força o braço dele e soltou um gemido, que foi abafado pela boca de William. Maliciosamente, ele torturava-a, fazendo movimentos de vai-e-vem vagarosamente. Ela desencostou sua boca da dele e jogou a cabeça pra trás, arranhando violentamente o colchão da cama, a ponto do pano ranger com a força de suas unhas. William ria observando ela se contorcer de prazer embaixo dele. Então, ele acelerou a velocidade e fez com que ela gemesse alto, sem se preocupar se alguém ouviria. Estava completamente tomada pelo êxtase de fazer amor com William pela primeira vez com uma aliança no dedo com o nome dele escrito na parte de dentro. Ela abriu os olhos e fitou o rosto dele enquanto transavam. Sorriu com o canto da boca pra William. Ele ofegava loucamente e mordia o lábio. Como retribuição ao sorriso carinhoso e excitado dela, ele acariciou a bochecha e Fátima com as costas do dedo, descendo a mão até o maxilar dela, mas continuou se remexendo dentro dela, sem perder o ritmo. Gozaram juntos, ao mesmo tempo, em uma explosão das melhores sensações que poderiam sentir. William encostou a testa na dela e ficou em silêncio, controlando sua respiração arfada e ouvindo Fátima gemer baixinho enquanto deslizava a mão pela sua nuca. Mentalmente, ambos desejaram com todas as suas forças que aquele momento durasse pra sempre.
***
Esparramados em cima de uma enorme cama, ambos os corpos estavam nus. Fátima e devorava morangos frescos enquanto William dormia profundamente deitado por entre os seios dela. As pernas estavam entrelaçadas. Com a perna direita flexionada, Fátima acariciava com o pé os pêlos das coxas e canelas dele. A trança, que antes estava muito bem presa e emoldurada em seu rosto, agora já estava quase toda solta, com fiapos rebeldes descendo pelos ombros. Mesmo assim, ela era linda e muito sensual com aquele batom vermelho borrado pelo rosto e a língua deslizando pelos lábios a cada mordida no morango.
Aquela noite havia sido muito especial. Reservaram uma mesa no mezanino de um restaurante para comemorarem com a família o noivado. As mães dos dois já programavam mentalmente o casamento, que seria breve. Pretendiam se casar em menos de um ano, esperariam apenas o tempo suficiente para os preparativos. Fátima ainda não havia pensado em nada do que se tratasse desse diversificado universo das noivas. Ela apenas curtia a sensação de estar cada vez mais perto de construir uma família com William. Naquela noite, a única coisa em que ela pensava era em como ela tirou a sorte grande de encontrar o amor da sua vida bem ao seu lado. Ela acariciou os cabelos dele, admirando-o dormir. William se remexeu, como se tivesse despertado do sono, mas apenas mudou de posição e se agarrou ao travesseiro, encolhido. Fátima aproveitou para se levantar e ir ao banheiro. Tomou uma chuveirada quente e começou a sentir uma sonolência. Tinha sido um dia cheio de expectativa, precisava dormir um pouco. Abriu o boxe e correu os olhos pelo banheiro, procurando uma toalha. Viu que haviam toalhas e roupões empilhados no armário branco, embaixo da pia do banheiro. Cuidadosamente, caminhou até lá e puxou com força uma toalha que estava por baixo. Todas as peças despencaram no chão, abertas. No meio delas, um cartãozinho vermelho relativamente pequeno. Ela franziu a testa e se abaixou pra pegar, com o corpo nu, encharcado e os respingos ensopavam o chão ao seu redor. Se embrulhou no roupão quentinho e virou o papel, tentando entender o que era. Ver a letra de William escrita nele fez os olhos dela se iluminarem.
É muito fácil amar o espelho, apoiar o que é igual, concordar com quem vai ao encontro do que você pensa, admirar quem se assemelha a alguma parte de você. Amigos e amantes não dizem a mesma coisa juntos, isso é um coral. Amigos e amantes não se vestem da mesma forma, isso é um uniforme (ou falta de criatividade). Amigos e amantes não têm o mesmo objetivo para o país, isso é um partido político. Amigos e amantes não gostam das mesmas músicas, artistas, não têm o mesmo gosto cultural, isso é um fã-clube. Amigos e amantes não idolatram o outro, isso é religião. Amigos e amantes apenas se aceitam, se respeitam, se acrescentam com as diferenças e são felizes na presença do outro e o nome disso é AMOR.
Te amo, meu amor, minha noiva, minha mulher.
Desde sempre.
W.
FIM.
Autor(a): bonemerlove
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Comentários da Fanfic 29
Para comentar, você deve estar logado no site.
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beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16
Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*
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bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07
Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda
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bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06
Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!
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bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40
Lindos demais!!Amei muito o capítulo
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beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14
Que lindo amei!!!
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jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58
Que lindo! *-*
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bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54
Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!
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bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16
aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!
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bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08
Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)
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star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27
Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?