Fanfics Brasil - Capítulo 7 Desde sempre.

Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 7

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         Mais calmo, William enxugou o rosto com a toalha. Respirou fundo e saiu do banheiro. Caminhou até o quarto lentamente, tentando não fazer alarde. Abriu de leve a porta e espiou dentro do quarto. Deitada de bruços na cama, Fátima ressonava em um sono profundo. Pé por pé, ele entrou, deslizou a mão pelo interruptor e apagou a luz. Ajoelhou nos pés do colchão, engatinhou até a cabeceira. Se deitou de costas pra Fátima. Ela se remexeu ao lado dele, mudando de posição. O cheiro dela pairou pelo olfato dele. William permaneceu imóvel, fechou os olhos e engoliu seco. Aquele cheiro que sempre o proporcionou tanta paz, agora o deixava numa inquietude absoluta. Ele afundou a cabeça no travesseiro. Tamanho era o cansaço, que ele acabou adormecendo com o coração apertado e a cabeça confusa.


 


***


 


                William despertou com o barulho de uma das portas dos quartos batendo. Olhou ao redor, zonzo de sono. Estava sozinho no quarto. Esfregou o rosto e olhou as horas. Franziu a testa quando concluiu que já era mais tarde do que ele gostaria de acordar. Tratou de se levantar, se trocar e tomar café da manhã, para que pudesse pegar estrada, de volta para o Rio, o mais rápido possível. Viu que a mala de Fátima estava fechada. Ele caminhou até o banheiro, tomou uma chuveirada e se vestiu. Caminhou até a sala de jantar. Fátima estava sentada na mesa, conversando e rindo com as primas de William. Tomaram café todos juntos e, pouco a pouco, despediam-se dos familiares e seguiam viagem. Na estrada, William dirigia em silêncio. Pensava no fim de semana, em como tinha sido bem melhor do que ele realmente esperava. Já tinha se esquecido de como era prazeroso estar ao lado das pessoas que amava. Podia apostar que aquele tinha sido um dos melhores aniversários de que ele se lembrava de ter tido.  Mas existia, bem no fundo, uma pontada de angústia. No íntimo, ele sabia o que era. O motivo estava bem ao seu lado, com a cabeça deitada no vidro do passageiro, dormindo com um anjo. Parado no engarrafamento, William olhou pra Fátima. Não queria pensar em tudo o que sentiu por ela na noite passada. Não queria refletir sobre isso, ainda não se sentia preparado. Só tinha uma certeza: a última coisa que desejava era se afastar dela. Não conseguia imaginar a própria vida sem a presença constante dela. Era assim há quase 20 anos e ele almejava fortemente que permanecesse. Sorriu com a visão dela dormindo, sem se dar conta do quanto ele a amava e desejava. William teve medo da reação dela quando soubesse. Não fazia idéia de como contaria. Não tinha como saber se algum dia teria coragem de fazê-lo. Tentando espantar os pensamentos, William sacudiu a cabeça e esfregou o rosto. Dirigiu pra casa de Fátima, com a cabeça martelando. Estacionou na porta do prédio dela. Fátima acordou com o barulho de William puxando com força o freio de mão do carro. Descabelada, ela esfregou os olhos e olhou pra ele. William sentiu seu coração se derreter sutilmente com aquele olhar. Mas engoliu seco e se manteve firme.


                - Já? – Fátima questionou, se espreguiçando.


William gargalhou.


                - Como já? Dormiu na porteira da fazenda e acordou na porta da sua casa. Mas tem duas horas que estamos viajando, madame!


Ela riu e se abaixou pra catar os sapatos no assoalho do carro. Pendurou nas costas a mochila de viagem, enfiou o travesseiro debaixo do braço e calçou as sapatilhas.


                - Sobe um pouco? – ela perguntou a William.


Ele sacudiu a cabeça, negativamente.


                - Não, amor. Tô cansado pra caramba, preciso dormir um pouco.


Fátima reclinou o corpo pra frente. Encaixou a cabeça no ombro dele, se aninhando.


                - Feliz aniversário de novo! – ela disse, se levantando e voltando pro próprio banco em seguida. – Melhor, impossível esse feriado! Obrigada, pra variar!


Ele sorriu.


                - Obrigado você pela companhia. Boa semana pra você, se a gente não se ver. Quer ajuda com a mala?


                - Boa semana pra você também! Não precisa, está levinha! – Fátima salpicou um beijo no rosto de William.


Desceu do carro, bateu a porta e deu a volta, passando na frente do párabrisas. William girou a chave e arrancou, indo pra casa pelo caminho de sempre. No trajeto, tomou uma decisão: não pensaria naquilo novamente. Reprimiria todo e qualquer vestígio daquele completo disparate, pra que não ficasse com a cabeça ainda mais atarantada. Com o tempo, esqueceria, afinal. A mania de achar que tudo era sempre uma fase insistia em permanecer na mente de William. O que ele não sabia era que aquele novo sentimento que brotava aos poucos em seu coração era muito mais forte, duradouro e irreversível do que ele supunha.


 


***


 


               


                Uma semana de muito trabalho se passou. William pegou todos os plantões e coberturas que foram possíveis, em uma tentativa de ocupar seu tempo. Estava atarefado e exausto, mas com muita saudade de Fátima. Não se permitiu pensar nela nem por um minuto daquela semana. No sábado, eram padrinhos do casamento de um amigo de infância, ex-vizinho de ambos no prédio. Formaram um laço de amizade, que não se desvencilhou com o passar dos anos e foi uma grande honra para os dois estarem presentes nesse momento da vida do amigo.


No sábado, pela manhã, William tomava café da manhã, esparramado no sofá. O telefone tocou e era Fátima. Ele atendeu prontamente, alegre por ouvir a voz dela. Combinaram rapidamente os horários que iriam pra cerimônia, ela estava apressada buscando o vestido no ateliê. Após desligar o telefone, William observou um dos vários porta-retratos que ele tinha na estante da sala. Em três deles, Fátima estava. Mas naquele momento, o da formatura dos dois saltou-lhe aos olhos. Ambos de beca e capelo, sorriam pra foto. Fátima estava com o braço direito ao redor do pescoço dele. Ele conseguia se lembrar perfeitamente daquele memorável dia. Estavam em uma felicidade que extravasava os olhos. Como sempre, muito unidos e confiantes no futuro. Ele sentiu um leve aperto no coração, pela dúvida de como seria esse tão sonhado futuro, no que se tratava da relação dos dois. Mas dispersou essa tolice, que sempre o fazia tão mal. Era assim que ele lidava com esses súbitos pensamentos lhe extravasavam, ignorando-os pra evitar a fadiga.


 


***


 


            Belíssimas gipsofilas enfeitavam o corredor central da Igreja Nossa Senhora da Penha. Fátima e William estavam sentados na primeira fileira de bancos, um ao lado do outro, no local destinado aos padrinhos. A cerimônia estava maravilhosamente organizada e emocionante. Augusto, o noivo e amigo deles, estava radiante e era visível. Pouco mais de uma hora depois, foram para o salão de festa, onde aconteceria a recepção. Fátima estava deslumbrante, o que abalou completamente o psicológico de William, pra dificultar ainda mais a situação. Ela usava um vestido todo bordado em tons de prateado, com um decote nas costas. O cabelo estava solto, jogado de lado com um leve ondulado nas pontas. Ao entrarem no salão, William constatou que não foi só ele que achou-a maravilhosa naquela noite. A presença dela era notável e William precisou fingir que não percebeu, pra reprimir o ciúme que, naturalmente, apareceria. Os noivos chegaram e Augusto recebia os cumprimentos, mesa a mesa. Ele chegou até a mesa em que Fátima e William estavam sentados. Ela se levantou e abraçou carinhosamente o amigo.


            - Guto!! Parabéns! Que festa mais linda! Que vocês sejam muito felizes, viu? – ela sorriu.


              - Obrigado, brodinha! Que bom que você veio!


              - Como assim? Lógico que eu viria! – ela deu um beijo no rosto dele e abraçou a noiva, parabenizando-a.


Augusto se aproximou de William. Cumprimentou-o, com um aperto de mãos e um abraço.


                - Cara, fiquei tão feliz que vocês estão aqui! Esse dia não teria o mesmo significado!


William sorriu e bateu nas costas dele.


                - Obrigado pelo convite pra sermos padrinhos, Guto. Ficamos muito honrados! Mesmo!


                - Imagina, irmão! Pra mim que foi uma honra vocês terem aceitado! Cadê a Heloísa?  Não veio? – Augusto correu os olhos pela mesa, procurando-a.


                - Não, pô! Nós terminamos, faz tempo já! Eu achei que tivesse te contado!


                - Poxa, mas no dia do aniversário da Fátima vocês pareciam estar bem... Achei que agora fosse pra valer. Que pena, cara.


                - Ah, foi justamente no dia do aniversário da Fátima que rompemos. A gente não estava bem, não de verdade. Estávamos, eu diria, “empurrando com a barriga”.


Augusto balançou a cabeça.


                - Mas porquê? O que aconteceu?


                - Adivinha?


                - Ciúmes, eu presumo.


                - Claro!


                - Mas de quem?


                - Adivinha, de novo?


                - AH NÃO! Da Fátima? Outra vez?


William concordou com a cabeça, soltando um sorriso indignado.


                - Nunca deixou de ter, Guto. Sempre implicou, a vida toda. Lembra quando eu te falava que a Heloísa era psicopata? Você me reprimia, falando que eu tava sendo duro com ela, que mulher realmente é ciumenta, enfim... Lembra?


                - Lembro... – Augusto riu.


                - Então! Eu tava certo, ela não é igual as outras. Ela realmente é psicopata.


                - E desde então, ela nunca mais te procurou pra tentar voltar?


                - Não. Quer dizer, no mesmo dia que terminamos ela me ligou de madrugada, mas eu não quis. Acho que ela ficou muito ofendida. Nunca mais falou comigo. Mas também, nunca mais a procurei nem encontrei com ela na rua. Não sinto falta, cara. Tô sendo muito sincero.


                - Ah, pô, melhor assim então! E você, já está em outra, claro, né?


William abaixou a cabeça.


                - Não. É... Não realmente.


                - Como, William? O aniversário da Fátima foi há o quê, dois meses? E você tá sozinho desde então? Porra...


                - É... sei lá, eu... Deixa pra lá, Guto.


Augusto gargalhou. Bateu nas costas dele.


                - Maluco! Deixa eu ir ali cumprimentar o resto dos convidados. Fiquem a vontade aí, hein?


William concordou com a cabeça.


                - Vai lá! Obrigado!


Ele se sentou novamente na mesa. Fátima conversava com a esposa de Augusto, animadamente. Ele aproveitou pra pensar. Realmente, tinha sido um período em que ele se manteve tão focado no trabalho, por escolha própria, que nem se deu conta de que, por puro desinteresse, estava há meses sem sexo, sem se envolver com ninguém. Subitamente, ao pensar nisso, lhe bateu uma carência afetiva imensa. Sacudiu a cabeça e procurou se concentrar no leque de amigos ao se redor. Estendeu a taça ao primeiro garçom que passou pela mesa. O rapaz deitou a garrafa de cerveja na beirada da taça, enchendo-a completamente. O vidro embaçou, de tão gelada que a bebida estava. William deu uma talagada, bebendo-a por completo em um só gole. Olhou pro lado e Fátima puxava a cadeira pelo encosto, se sentando ao lado dele.


                - Nem me esperou pra beber! – ela disse, franzindo a testa pra ele.


William sorriu.


                - Não seja por isso! – ele estendeu a mão até a garrafa, enchendo a taça dela e a dele novamente. – Um brinde, então. A quê?


                - À felicidade do Guto. – ela sorriu.


                - E a nossa! – William fitou-a, com um olhar ligeiramente malicioso, que ele não conseguiu conter.


                - Claro! – ela nunca tinha visto-o olhar pra ela daquele jeito, mas não levou em conta. Seria uma noite muito divertida para se apegar a pequenos detalhes.


 


***


 


                Fátima se remexia no ritmo da música. Era uma espécie de funk americano, uma batida em que ela precisava estar muito bêbada pra conseguir dançar sem se sentir envergonhada. Por sempre se relacionar com garotos, desde a infância até a fase adolescente, ela meio que não se acostumou a ser sexy, espontaneamente. Mas ela conseguia, sem querer. E quando o nível de álcool aumentava, ela exalava uma sensualidade que surpreendia a todos que a conhecia a fundo. Como William.


                Já eram quatro da manhã e a festa ainda bombava como se tivesse acabado de começar. Os noivos já tinham ido para o hotel descansar, mas os que ainda se encontravam no salão, estavam visivelmente embriagados. Encostado na treliça da estrutura metálica, William conversava com um conhecido. Vez ou outra, soltava uma gargalhada. Os dois falavam alto e ao mesmo tempo, gesticulando com o copo na mão. William não tirou os olhos de Fátima por nenhum instante. Tentou disfarçar o olhar, mas à medida que o álcool subia, a máscara caía quase na mesma proporção e velocidade. Inebriado, seu olhar era atraído para ela como um ímã, cada vez que ela jogava o cabelo e balançava o quadril, flexionando os joelhos e descendo até o chão. Poucas vezes tinha visto-a dançar daquele jeito. Na verdade, acreditava piamente que já viu sim, por várias vezes, mas nunca realmente reparou. O olhar dele pra ela mudou totalmente, em um intervalo mais curto de tempo do que ele conseguia lidar. Fátima pôde notar que estava quase sendo engolida pelos olhos de William, mas estava escuro, as luzes piscavam e acabavam a deixando a visão dela um pouco turva. Ela nem conseguiu reparar se era pra ela que ele realmente estava olhando.


                Fuçando no celular, William nem reparou que era o único que não estava na pista de dança. Olhou pro lado e o rapaz com quem ele conversava estava agarrado em uma moça, tentando dançar com ela. William deu um longo gole em sua cerveja. Quase não acreditou quando começou a tocar Rather be (Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=cUC_rzsiua8). Fátima virou-se de costas, correndo os olhos por todo o salão, procurando por ele. Era a música que mais marcou a faculdade deles, tanto que entraram juntos na colação de grau, com essa música como trilha sonora. William sorriu. Sem pensar mais do que uma vez, ele foi caminhando em passos largos até Fátima. Desviou das pessoas que obstruíam sua passagem. Ela se pendurou no pescoço dele quando o viu e beijou-o ao lado da bochecha, quase perto da orelha. William fechou os olhos e sentiu seu corpo se arrepiar ao sentir a boca e o hálito dela expirando em seu rosto.


                - Nossa música! – ela disse, gritando no ouvido dele.


William concordou com a cabeça. Trespassou as duas mãos ao redor da cintura dela. Sentiu que Fátima dançava, balançando o corpo encostada nele. Em um instinto incontrolável, ele encostou o queixo no lóbulo da orelha dela. Em sincronia, eles dançavam emaranhados um no outro. William se arrepiava em sentir o cheiro de Fátima penetrando suas narinas e deixando-o anestesiado. Lentamente, ele subiu as mãos pelas costas dela. O braço de Fátima estava entrelaçado ao redor do pescoço de William e ele pôde perceber que ela se arrepiou. Intimamente, ele adorou a sensação de provocar nela tal reação. Ele enfiou a mão por debaixo dos cabelos dela, repousando-a na nuca de Fátima. Com as pontas dos dedos, ele deslizou pela lateral do pescoço dela. Conseguia sentir a respiração ofegante de Fátima, na bochecha dele. De olhos fechados, ele mordeu na boca e permaneceu ali, provocando-a sem pensar nas conseqüências. Não sabia definir o que fez com que ele criasse tanta coragem e ousadia. Era quase constrangedor pra ele mensurar a dimensão de sua excitação naquele momento. Ele sabia que Fátima teria percebido. Estavam com os corpos colados demais, embalados por um clima muito forte e quente, pairando ao redor deles. William sabia que, a partir dali, alguma coisa havia mudado. Pra ele, tudo estava diferente haviam algumas semanas, mas naquele momento, teve certeza que pra ela também. Temia a reação de Fátima. Temia sobre o que ela fosse pensar. Não tinha argumentos pra explicar, apenas sentimentos fortes dentro de si. Em silêncio, sem se olharem, os dois se diziam muito com toques e respirações exalando um no outro. Ouviam apenas o som da música e o som de seus próprios pensamentos, confusos, mas experimentando uma nova e arrebatadora sensação. Entre os dois, pela primeira vez. 



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Autor(a): bonemerlove

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                A cabeça de Fátima girava, levemente zonza. Ela sentia as mãos lisas de William dançarem por suas costas e sua nuca e a respiração quente dele em sua orelha, fazendo-a arrepiar o corpo todo. Era uma sensação deliciosa e excitante, mas por alguns instantes, ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16

    Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*

  • bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07

    Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda

  • bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06

    Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!

  • bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40

    Lindos demais!!Amei muito o capítulo

  • beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14

    Que lindo amei!!!

  • jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58

    Que lindo! *-*

  • bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54

    Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!

  • bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16

    aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!

  • bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08

    Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)

  • star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27

    Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?


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