Fanfics Brasil - Capítulo 9 Desde sempre.

Fanfic: Desde sempre. | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 9

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                Fátima entrou em casa, em disparada. Atravessou a sala com o rosto encharcado em lágrimas. Correu em direção ao quarto, quando ouviu uma voz atrás de si. A mãe de Fátima saía do escuro da cozinha, de camisola e com uma xícara de chá de camomila nas mãos.


                - Filha! O que aconteceu?


Fátima entrou no quarto e saltou de bruços na cama, sem fechar a porta. Afundou o rosto no travesseiro, tentando abafar seu choro.


                - Fátima... Minha filha, o que houve? Desculpe a insistência, mas você está me deixando preocupada! Posso entrar? – parada na porta do quarto, a mãe questionou.


Fátima rolou na cama, virando-se de frente pra mãe e sentando-se na cama. Sentiu uma necessidade absurda de desabafar. Era terrível pensar que aquele ombro amigo que ela tanto precisava, não podia mais ser o de William.


- Pode, mãe, claro! – esfregou os olhos, tentando se recompor.


A mãe sentou-se de frente pra ela, na cama. Com os olhos inchados, Fátima ergueu a cabeça, olhando tristemente pra mãe.


                - Ô, minha filha... quer contar pra mamãe o que está acontecendo?


Ela concordou com a cabeça, enxugando mais uma lágrima.


                - Mãe... eu acabei de fazer uma grande besteira. Algo de que eu vou me arrepender pro resto da minha vida. – respirou fundo. – Eu beijei o William, mãe. Agora. Acabou de acontecer. – ela disse, choramingando.


A mãe de Fátima sorriu, aliviada.


                - Ah... Que susto você me deu! Minha filha, vocês são tão jovens... vocês ainda tem tanta vida pela frente, não vale a pena você se desesperar... Porque você está assim, Fátima?


Fátima soltou um soluço entalado. As lágrimas pularam novamente através dos olhos.


                - Por quê eu gostei, mãe. Eu gostei e não parei de pensar nele nenhum segundo, desde então. – ela afundou o rosto nas mãos.


A mãe puxou a cabeça da filha, aninhando-a em seu ombro. Acariciou os cabelos de Fátima, com leveza e deu-lhe um beijo enquanto ela soluçava.


                - As coisas nunca mais serão como antes. Eu nunca mais conseguirei olhar pra ele com os mesmos olhos, eu... Ele foi e é a única pessoa com quem eu me habituei a desabafar e... esse seria um momento no qual ele com certeza me diria algo que me consolasse. Ele me levaria pra beber, me encheria de carinho e aí eu me esqueceria de toda e qualquer angústia. Só ele conseguiria me entender e ser minha companhia pra chorar. – ela soluçava. – Ele me diria que é ridículo eu sofrer por isso e que vai passar e... ele com certeza me diria que iria estraçalhar com o sujeito que me arrancou uma gota de lágrima e... dessa vez o sujeito é ele, mãe. E eu nunca na minha vida cogitei que um dia isso aconteceria entre a gente e é isso que está me deixando transtornada. Eu não quero perdê-lo. Eu não quero... – ela sacudiu a cabeça, negativamente.


                - Ele disse o quê? Como ele reagiu? – a mãe indagou.


Fátima abaixou a cabeça.


                - Eu não sei... Eu não deixei que ele falasse nada, eu saí correndo desorientada. Ele que me beijou. Eu me lembro que... – ela franziu a testa. - ...ele disse que não suportava mais controlar... Eu não sei o que está se passando pela cabeça dele, mas... nesse momento, eu prefiro nem saber, mãe. Preciso MUITO descansar. Muito mesmo.


A mãe concordou com a cabeça.


                - Descansa, minha filha. Amanhã é um outro dia, as coisas vão se ajeitar. Fique tranqüila.


Fátima sorriu, ainda com o rosto inchado.


                - Obrigada, mãe. Por tudo. – fechou os olhos pra ganhar um beijo na testa da mãe.


Vestiu o pijama e abandonou a roupa que estava usando em um canto do quarto, em cima de uma cadeira. Enquanto caminhava para a cama, passou pelo porta-retrato dela abraçada a William, na infância. Engoliu seco pra não chorar olhando aquela fotografia. Fechou os olhos e caminhou até a cama. Cobriu-se com o edredom tapando a cabeça. Fechou os olhos e torceu pra que conseguisse dormir rapidamente. Mas a exaustão era tamanha, que em poucos minutos, ela estava mergulhada em um sono profundo.


 


***


 


                Quarta-feira da mesma semana. Três dias depois daquele domingo que, nem que William quisesse, ele conseguiria esquecer. Mas ele realmente não queria esquecer nem por um minuto de cada detalhe daquela noite.


                Angustiado, ele estralava os dedos e balançava as duas pernas, sentado na sacada de seu apartamento. Acabara de chegar do trabalho e estava se sentindo solitário e entediado. Usava o cigarro como válvula de escape, quando ele não conseguia reprimir sua própria agonia. Tentava falar com Fátima desde segunda-feira. Ela não respondia nenhuma de suas mensagens. A dúvida o despedaçava por dentro. Estava ela confusa ou irada? Como ela havia reagido? Não podia acreditar que ela faria isso com ele. Com os dois. Ensaiou uma ligação, mas não queria ser intransigente, encharcando o telefone dela de chamadas. Mas não achava justo com ele mesmo suportar aquela situação. Até quando? Imaginou que ela pudesse estar viajando. Pensou em procurá-la. Mas estava inseguro se essa atitude não pioraria ainda mais as coisas. Naquela noite, se sentia absurdamente sozinho. Passava um jogo de tênis na TV. Fátima adoraria vê-lo com ele. Especialmente nessas ocasiões, ele sentia uma falta esmagadora dela. Nunca antes, notou o quanto ela preenchia sua vida e sua rotina. A idéia de que havia perdido-a proporcionava a William um desespero lento. No apartamento do vizinho, ele conseguia ouvir claramente uma música que fazia-o respirar fundo e pensar nela, enquanto soprava lentamente a fumaça do cigarro. Tocava Colors, do Amos Lee. (Link: http://www.youtube.com/watch?v=aeVLJKS0XmU). William esfregava o rosto, ouvindo o assovio do forte vento. Ainda eram 19 hrs, o céu escurecia lentamente. Em um impulso, William esticou a mão, alcançando o celular. Discou freneticamente os números da casa de Fátima. Não conseguia nem explicar pra si mesmo porque estava fazendo aquilo. O telefone chamou duas vezes. A voz que atendeu era muitíssimo parecida com a de Fátima. Mas não era. Era a mãe dela.


                - Alô?


                - Tia? – a voz de William vacilou.


                - Oi, meu amor! Tudo bem?


                - Tudo... E com a senhora?


                - Tudo também.


                - É... A Fátima tá aí?


Houve um rápido silêncio.


                - Não, ela... ela está na redação ainda, hoje é fechamento de edição. Ela saiu cedo e não voltou nem pra almoçar. Liga no celular dela, eu falei com ela agora há pouco. – William sentiu um arrepio.


                - É, eu... Bom, depois tento ligar aí novamente, tia. Obrigado.


                - Você quer que eu avise pra ela que você ligou, assim que ela chegar?


                - NÃO! Por favor, não fale nada pra ela que eu liguei. Depois eu tento falar com ela. Tá bom?


                - Tá. - A mãe de Fátima hesitou. Mas prosseguiu. - É... William?


                - Oi.


                - Você... Bom, me desculpa, meu filho. Eu não quero interferir nos assuntos de vocês. Mas... é... A Fátima me contou sobre... é... Ah, você sabe o que aconteceu entre vocês dois. Eu não sei em que pé está agora, mas... Vendo você ligar aqui pra casa, eu presumo que as coisas não andam nada bem. Presumo isso principalmente porque conheço a minha filha e sei que ela é temperamental e durona. Ela nunca poderá tomar conhecimento dessa ligação, está certo William? Faço isso, não por deslealdade a ela, eu jamais faria isso com a Fátima, mas sim porque conheço tanto ela quanto você muitíssimo bem pra não permitir que deixem que essa amizade tão bonita que construíram ao longo de toda uma vida, se acabe assim, por conta de uma bobagem, de uma coisa de momento. Vocês sabem que eu sempre fui a favor de que vocês namorassem, mas da mesma forma, sempre respeitei que vocês dois sentiam um pelo outro um amor apenas de amigos, foi isso que vocês sempre me falaram. Eu não sei até que ponto vocês se envolveram, a Fátima me disse que foi só um beijo, mas isso também não vem ao caso, o que eu quero dizer é pra que vocês passem uma borracha por cima de qualquer mágoa ou palavras não ditas que tenham ficado e retomem com a relação de vocês dois. Vocês eram crianças, mas agora são dois adultos perfeitamente capazes de reconstruir em cima de qualquer ressentimento que tenha ficado. Se você está ligando, eu já suponho que você esteja disposto a se reconciliar com ela. Estou errada?


William engoliu seco, sentindo um frio na barriga. Respirou fundo e disse.


                - Está certa, tia. Exceto quando diz que o que aconteceu entre nós foi só um beijo. Mas também não é o que a senhora possivelmente está pensando. – ele tomou toda a coragem que conseguiu. – Eu estou apaixonado por ela. Desde muito antes do beijo. E eu lamento muito em ter que assumir que não é passageiro. Não é coisa de momento. Não foi uma bobagem. É pra valer, tia. Eu nunca me senti assim antes. Por mulher nenhuma.


Os dois ficaram em silêncio na linha por alguns segundos. A mãe de Fátima quebrou o vácuo.


                - Ah, William... Eu... eu realmente não sei o que dizer porque eu não esperava que as coisas estivessem nesse ponto, eu... Eu faço muito gosto, é claro, mas... eu não sei se ela está esperando por isso, talvez... – ele interrompeu-a.


                - O que ela te disse, tia? Ela te disse alguma coisa? Ela te disse o que ela está sentindo, ela está com raiva de mim? Eu não sei mais o que fazer e nem pensar, ela simplesmente desapareceu de mim e isso está me deixando desesperado.


                - William, ela está muito confusa, pelo menos foi o que ela me disse no domingo a noite, assim que ela chegou em casa. Depois disso não conversamos mais sobre esse assunto, mas ela precisava de um tempo pra conseguir digerir tudo o que havia acontecido. Ela não quis se aprofundar muito em tudo que ela ouviu de você, justamente por não saber o que fazer com isso. Ela chorou muito, ela estava muito nervosa e angustiada, ela não parava de pensar...


                - Ela o quê? Não parava de pensar? Isso quer dizer então que ela ficou mexida. É isso, tia? Por favor, diz pra mim!


                - É... Meu Deus, que a minha filha me perdoe por isso, mas... sim, ela ficou balançada, mas isso não significa...


                - Tia, era isso que eu precisava ouvir. Depois nos falamos mais e obrigado por tudo!


                - WILLIAM! Espera! O que você vai fazer, meu filho? Não conte pra ela nada do que eu te disse...


                - Eu não vou contar. Não vou. – ele desligou o telefone.


Levantou-se da cadeira às pressas. Atravessou a sala, puxou a chave do carro que estava no balcão e saiu do apartamento acelerado.


 


***


 


                A cabeça de Fátima explodia, com um milhão de preocupações. Quase não acreditava que aquele dia estava terminando. Esfregou o rosto, subindo as mãos até os cabelos. Esperava o elevador pacientemente, ao lado de alguns colegas que, exaustos como ela, não tinham forças e nem paciência pra dialogar naquele momento. Ela entrou no elevador e parou em frente a porta, que se fechou em sua frente. No ombro, uma bolsa de alça longa pendurada e nas mãos, apenas o celular. Fátima conferiu que horas eram. “8:30 da noite e eu saindo do trabalho...”, bufou ao pensar. Olhou para as mensagens não lidas de William. Não abriu nenhuma delas, não se sentia preparada pra respondê-las e nem teria coragem de ignorá-las, se lesse. O que não significava que ela também não estivesse louca de saudades e pensando nele e naquele beijo todos os dias, desde então. O sinalizador de que as portas do elevador iriam se abrir apitou e Fátima enfiou o telefone no bolso externo da bolsa. Caminhou pelo hall até a portaria de cabeça baixa. Se despediu com um aceno e votos de “boa noite” a todos os colegas e caminhou pela calçada. Olhou em linha reta, tentando se lembrar de onde tinha estacionado o carro. Sentiu as pernas bambearem quando, do lado de lá da rua, viu o carro de William estacionado e ele em pé, encostado no porta-malas, de cabeça baixa e com as mãos no bolso. Ela quase não acreditou no que estava vendo. Desceu o meio-fio, caminhando em direção a ele com as pernas tremendo. William levantou a cabeça e viu-a. Ficou estático, olhando pra ela se aproximar. Fátima parou de frente pra ele.


                - William? O que você está fazendo aqui? – ela gaguejava.


                - Eu vim te ver.


Fátima estremeceu.


                - Como você soube que eu estava aqui a essa hora da noite?


                - Eu liguei na sua casa. – a voz dele era firme e tranqüila.


                - Você ligou...? E porquê ligou lá? Porque não ligou no meu celular?


                - Você iria me atender?


Ela titubeou, mas respondeu:


- Claro.


                - Do mesmo jeito que respondeu minhas mensagens? – William fitava-a.


Fátima abaixou a cabeça.


                - William, por favor...


                - Entra no carro pra gente conversar.


Ele desencostou o corpo do carro e caminhou em direção a porta do motorista. Fátima deu a volta e foi pelo lado contrário. Sentou-se no banco ao lado dele, mas não conseguiu olhá-lo. Ficou em silêncio. William começou:


                - O que está acontecendo com você? Porque esse sumiço? Hein?


Fátima girou o pescoço e olhou pra ele.


                - Você jura que não sabe, William?


                - Juro. Eu não sei porque um beijo implica em um afastamento natural de uma amizade de anos. Juro que não sei.


                - William, não foi UM beijo, aleatório e sim toda uma atmosfera em que estamos mergulhados que não existia entre nós dois. Eu não sei lidar com isso, William. E foi por isso que não respondi suas mensagens, na verdade eu nem as li. Não estou pronta pra ter essa conversa. Não agora.


                - Eu não estou suportando mais essa vida de não ter notícias suas, de não falar com você, de não ouvir sua voz, de... não ficar perto de você. Eu não consigo mais.


Ela respirou fundo e desviou o olhar. Sentiu um soluço subir na garganta, tentou conter, mas William percebeu.


                - Olha pra mim, Fátima. O que você está sentindo? Poxa, sou eu. O mesmo William. Aquele que você conhece melhor do que a si mesma. Fala pra mim, o que está se passando?


Uma lágrima escorreu nos olhos de Fátima.


                - Eu não CONSIGO mais olhar pra você. Não consigo te encarar.


                - Porquê?


                - EU NÃO SEI! Eu não sei o que está havendo comigo, não sou mais eu, desde domingo. Sinto sua falta a cada minuto do meu dia, mesmo quando estou trabalhando, com a cabeça abarrotada de problemas. NÃO SEI LIDAR com essas mudanças, não SEI, William. Não me pressione, eu não estou conseguindo explicar nem pra mim mesma, que dirá pra você.


                - Eu não vim aqui te pressionar. Ei, olha pra mim. – ele segurou o queixo dela. – Eu não quero te fazer chorar, nunca quis. Eu só não quero assistir você se desvencilhando de mim por vontade própria. Eu preciso ouvir de você que isso vai passar. Logo.


                - Eu é que preciso ouvir da sua boca. O que foi aquele beijo, William? - Ele desviou o olhar, abaixando a cabeça. – FALA! O que foi aquela dança no casamento do Augusto? Porque dançou comigo daquele jeito? Porque despertou em mim um arrepio na nuca que eu nunca senti em toda minha vida? PORQUE VOCÊ ME BEIJOU, WILLIAM? – ela exaltou a voz.


                - PORQUE EU SENTI UMA VONTADE LOUCA DE FAZER ISSO. Senti e não consegui conter.


Fátima sacudiu a cabeça, colocando o indicador na frente da boca. Olhou pra fora do carro, através do párabrisas.


                - Você veio aqui pra me falar isso, William? Você aparece aqui na porta do meu trabalho pra virar pra mim, sua amiga há 20 anos, e falar que DE REPENTE sentiu vontade de me beijar? Assim, do nada? E quer que eu ache isso super natural? Logo eu, que durmo do seu lado na mesma cama sempre que necessário, que confio em trocar de roupa perto de você, que sento no seu colo, que te peço pra passar bronzeador nas minhas costas, JUSTAMENTE por achar que eu pra você sou um homem, e aí agora você me vem com essa de que me beijou porque sentiu uma vontade louca. O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA COM ESSA INFORMAÇÃO? Finja que nada aconteceu e passe a levar as coisas como sempre foram? E se você sentir uma vontade louca novamente? O que vai ser de nós dois, vamos virar dois amigos que se pegam nas horas vagas? E quanto aos meus sentimentos, não te importam? Não te importa que você seja a pessoa que eu mais confio no mundo? Você está agindo como um babaca machista e esse NÃO é o William que eu conheço. Não sei o que foi feito dele. – ela encarou-o, com os olhos cheios de lágrimas. Virou o rosto e desceu do carro.


                - Fátima! Espera! – ele desceu do carro também. Correu até a traseira e viu ela de costas, caminhando. Fátima parou, sem se virar pra ele. William prosseguiu. – Você disse... sentimentos? – ela se virou pra ele.


                - É, William... Foi o que eu disse.


                - Isso quer dizer que você...


                - QUE EU GOSTEI DO NOSSO BEIJO. – ela berrou. - Porque você me obriga a dizer isso com todas as letras? - ela soluçou.- Eu gostei, William. Mais do que eu deveria, muito, muito mais do que eu gostaria. - O coração de William disparou. Ele deu cinco passos em direção a ela. Fátima prosseguiu, choramingando. – Como você imagina que eu estou me sentindo?


William olhou no fundo dos olhos dela, com o olhar flamejando. Deu mais dois passos pra frente. Ofegante, ele trespassou as mãos ao redor da cintura dela. Fátima assistia tudo, incapaz de reagir. Ele deu um tranco nela, puxando o corpo dela pra si. Com a outra mão, deslizou os dedos por baixo dos cabelos dela, tocando sua nuca. Beijou Fátima sem pensar, como se naquele estacionamento houvessem apenas os dois, entregues um ao outro. Em meio a tantas dúvidas, apenas uma certeza absoluta pairava: aquele amor era muito mais do que só amizade. 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • beatriz_cartilho Postado em 11/02/2015 - 20:58:16

    Ahh não acredito que acabo , mais eu amei o final *_*

  • bia_jaco Postado em 11/02/2015 - 20:25:07

    Aiiiin não acredito que a fic já acabou :( bom mais nada dura né?Quero que saiba que essa fic vai para o meu coração como todas suas,amooo!!Parabéns mais uma vez.Beijos moça linda

  • bia_jaco Postado em 22/01/2015 - 21:19:06

    Geeeeeeeeeeeeeeente que capítulo é esse?Sei mais nem o que dizer....amo amo amo!!!

  • bia_jaco Postado em 19/01/2015 - 14:50:40

    Lindos demais!!Amei muito o capítulo

  • beatriz_cartilho Postado em 12/01/2015 - 22:01:14

    Que lindo amei!!!

  • jurb Postado em 12/01/2015 - 18:58:58

    Que lindo! *-*

  • bia_jaco Postado em 12/01/2015 - 18:19:54

    Lindo lindo lindo o capítulo.Finalmente falaram as 3 palavrinhas mágica.Amei o capítulo!!

  • bia_jaco Postado em 02/01/2015 - 19:12:16

    aaaaaaaaaaaaaaaa como tem coragem de parar o capítulo assim?Quero maaaais!!Posta maaaaais!

  • bia_jaco Postado em 30/12/2014 - 18:10:08

    Estava morrendo de saudade da fic.Amei o capítulo!!Quero maaaaaaais :)

  • star.20 Postado em 22/12/2014 - 18:03:27

    Por que ta demorando tanto pra posta outro capítulo? Desistiu?


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