Fanfic: O destino do amor | Tema: Web romance
Meu nome é Cloe Mogn, tenho 16 anos, meus cabelos são castanhos claros,lisos e eu tenho olhos verdes, um corpo meio magro, mas bem cuidado, eu fazia qualquer pessoa entrar nos nervos. Tinha uma vida pacata minha família era o que eu mais cuidava. Meus pais eram muito pacientes comigo. Tinha dois irmãos o Dylan de 20 anos e a pequena Hully de 7, ela é muito apegada ao Dylan, ele era o melhor irmão que qualquer garota podia ter, ele é alto,olhos verdes,cabelos escuros e um corpo de atleta bem cuidado. Ele nunca me dizia ‘’não’’, e eu nunca a ele. A Hully era a coisinha que eu sentia em minha obrigação proteger, ela tinha olhos azuis, cabelos loiros, bem lisos e uma pele bem branquinha. Eu amava tudo que tinha na minha vida. Até que hoje de manhã...
Eu estava deitada na minha cama no meu quarto, quando entrou minha irmã chorando e desesperada.
-Cloe?!... O Dylan sofreu um enorme acidente- disse ela aos prantos.
-Como assim?! Vamos!- disse enquanto corria para ver o que tinha acontecido com meu irmão.
Era uma cena horrível meu irmão jogado e todo cheio de sangue. O carro tinha o atropelado quando ele saia de casa para ir ao trabalho.
Fui correndo em sua direção gritando e chorando. Desesperada peguei o telefone e liguei para o hospital mais próximo. E em seguida liguei para minha mãe. A ambulância demorou um pouco para chegar, enquanto isso eu chorava acariciando os cabelos do meu irmão, quando ouvi o barulho da ambulância chegando.
-O que aconteceu aqui?- dizia a enfermeira enquanto tirava a maca da ambulância.
-MEU IRMÃO FOI ATROPELADO, VOCÊ NÃO ESTA VENDO?!- gritei enquanto chorava.
Tinha três enfermeiros ajudando-a a colocar meu irmão dentro da ambulância, me deixaram ir com eles junto ao meu irmão. A Hully ficou esperando meu pai em casa, pois eu não tinha conseguido falar com ele a tempo.
Eu estava muito nervosa. Eu e meu irmão éramos muito apegados um ao outro, e se algo o acontecesse, eu não sei o que seria de mim.
Chegando ao hospital, os enfermeiros levaram meu irmão para sala de cirurgia o mais depressa possível. E eu fui fazer a ficha dele.
-Olá! Como posso ajudar?- o atendente disse em um tom calmo.
O atendente era alguém familiar, eu lembrava daquele cabelo castanho, dos olhos mel e daquela pele branca, quase tão branco quanto a Hully.
-Oi , quero fazer a ficha do meu irmão , ele acabou de entrar na maca para a cirurgia.
-Ah!claro... Diga o nome, sobrenome, idade o que aconteceu e quem está agora como acompanhante.
-Dylan Wald Mogn, 20 anos e foi...-Comecei a chorar- atropelado por um carro.
Ele olhou para mim e ao mesmo tempo o olhei também. Eu conhecia aquele garoto de algum lugar(sim um garoto, pois ele parecia ter uns 17 anos).
Ele parou de me olhar e retornando a escrever na ficha.
-Falta o nome de quem está como acompanhante do SR Mogn!- disse ele olhando para o computador.
-Sim claro, sou eu! Cloe Wald Mogn.
Nos olhamos novamente e ficamos ali até alguns segundos. Ele pegou um copo d’água e veio em minha direção.
-Tome! Você está muito nervosa. Vou pegar um calmante.
-Bebi quase toda a água que tinha lá, deixei um pouco para beber com o calmante.
-Tome! Esse vai te acalmar um pouco... Meu nome é Alex, me chame se precisar.
-Obrigada- sorri de canto.
Minha mãe chegou muito pálida. Vi de longe que sua pressão tinha baixado. Ela me procurava dentro daquele hospital, logo pôde me achar e veio de pressa até mim.
-Minha filha, como está o Dylan?-minha mãe dizia com a voz tremula
-Levaram ele para sala de cirurgia, há uma hora atrás.
Ficamos ali sentadas por horas esperando noticias do Dylan, minha mãe havia ligado para meu pai, que ficaria em casa cuidando da Hully. Eu olhava o que acontecia naquele ambiente de tristezas, e me dava mais dor no coração, vi duas famílias receberem noticias de pessoas mortas. Quando olhei para o Alex, ele estava ali naquele lugar cheio de pessoas para serem atendidas, e aos poucos foram indo embora. Quando em uma certa hora não havia mais ninguém, só pessoas a espera de noticias de familiares internados. Ele pegou uma revista e folheava com muita paciência aquilo que ele estava lendo. Eu não conseguia parar de olhar para ele, como ele conseguia ter tanta paciência com tudo que estava acontecendo naquele lugar?! Quando disfarçadamente vi-o olhando para mim, ficamos mais uma vez nos encarando por minutos dessa vez. Eu sabia que conhecia ele de algum lugar, mas não lembrava de onde.
-Senhorita Cloe? – um médico chegou perto de nós.
-Sim –levantei enquanto falava.
-Fale comigo, sou a mãe dele – disse minha mãe, me afastando para trás dela.
-A cirurgia do seu filho foi um sucesso, nada de tão grave o aconteceu, só quebrou seu braço esquerdo, como ele bateu forte a cabeça quando o carro o acertou e ele caiu, sofreu um pequeno dano no cérebro e irá ficar desacordado por 2 meses.
-Meu Deus, ainda você vem me dizer que ‘’nada de tão grave o aconteceu’’ COM MEU FILHO??!!-disse minha mãe nervosa.
-Calma senhora seu filho poderia estar paraplégico ou ter perdido a vida- disse o medico tentando acalmar minha mãe.
-Desculpe, é que estou muito nervo...-minha mãe não pôde terminar a frase- filha estou tonta.
-Alex me traga um remédio para pressão – disse o medico.
Alex correndo veio entregar o remédio (achei estranho o fato do Alex trazer o remédio pois pensei que ele só ficasse como recepcionista). Minha mãe tomou o remédio e em seguida dormiu, não havia nada que acordasse ela (acho que foi o efeito do remédio).
Levaram minha mãe para um quarto, pois ela precisava mesmo ficar deitada. Eu por minha vez fiquei no mesmo canto que estava desde a hora que cheguei naquele lugar. O Alex continuava no mesmo local, até que, por minutos que olhei para baixo e retornei meu olhar para cima, não avistava mais ele. Alex havia sumido.
-Ei, você ta bem?- uma voz ao meu lado me assustava.
Olhei espantada para ver quem era. E sim era o Alex, ali do meu lado.
-Te assustei?- perguntou ele preocupado.
- N-não- falei sorrindo de canto.
-você quer ir comer algo? Parece com cara de fome!-disse ele rindo.
Eu pude ver de perto aquele sorriso, era maravilhoso, um dos sorrisos que eu nunca me esqueceria (eu o conhecia).
Como ele sabia que eu estava com fome, ta tão na cara assim?- pensei meio eufórica.
-Sim... Estou mesmo com fome. Mas eu to sem dinheiro e não sei em qual quarto minha mãe ta.
-Eu estou te convidando, eu vou pagar. Vamos!- puxou-me pelo braço quase me arrebentando ao meio.
Sorri por alguns segundos naquele dia... Eu e o Alex fomos andando em um grande corredor até o elevador, aquilo parecia não ter fim.
-Você trabalha aqui só como recepcionista?- perguntei muito curiosa
-Haha- ele sorriu – Eu não trabalho aqui. Ainda...
-An?- perguntei confusa.
-Eu estou aqui para ajudar meu pai, ele é o medico que estava falando com você sua mãe. Eu estava ali como um ‘’treinamento’’ meu pai quer que eu trabalhe aqui no hospital com ele. E me colocou como recepcionista. Acho que amanha começo a trabalhar aqui.
-Ata – sorri de canto abaixando minha cabeça.
-Você deve estar super mal né?!- perguntou ele levantando meu rosto.
-Muito!- respondi com lagrimas nos olhos.
Ele secou a lagrima que havia no meu rosto, e apontou para o elevador. Entramos e ele apertou o 3° andar. Chegando no ‘’refeitório’’ tinha pouca gente, pois já estava tarde. Fomos até uma lanchonete. Ele perguntou o que eu queria, eu o respondi. E logo em seguida disse ao atendente o que nós queríamos.
-Vem senta aqui- apontei para uma mesa e indo em direção a ela.
-Ótimo lugar- disse ele sorrindo para mim.
-Então, você deve estar muito preocupada com seu irmão, né?
-Você não tem noção- disse abocanhando o sanduiche em minhas mãos.
-Você lembra de mim?- Alex perguntou com um sorriso meio malandro.
-Sabia que te conhecia de algum lugar! Mas não sei de onde.
-Hahaha- deu uma gargalhada baixa- estudei com você no 4º ano.
-Alex Peixoto- tossi, pois havia me engasgado com o suco.
Ele tinha sido meu primeiro amor de infância, ele foi o menino que mais me ajudou naquela época, ele foi como um protetor. Que vergonha eu senti, não lembrei quem ele era.
-Não acredito- abracei-o.
-Também não te reconheci de cara, mas quando você disse seu sobrenome, já soube que era você.- ele falou enquanto me abraçava
-Eu tava reconhecendo esse rosto de algum lugar- disse saindo do abraço.
Terminamos o lanche e descemos. E novamente fiquei naquele mesmo lugar onde tinha estado desde o momento em que cheguei. Alex foi até o seu lugar, e lá ficou até trocar de turno com uma moça de cabelos grisalhos.
Me levaram até o quarto onde minha mãe estava, que por sinal meu irmão também estava lá. Eu o acariciei e o beijei, ele estava cheio de tubos e seu braço estava com gesso.
Senti naquele momento uma lagrimar rolar.
-Dylan te amo muito irmão, boa noite- Disse e em seguida o beijei na testa.
Fui sentar em um sofá que tinha no meio das camas, e acabei capotando.
Autor(a): brucmme
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