Fanfic: Vida Bandida - Vondy

Anahi: Acho que aqui está bom. O que vc acha papai?
Pai: Para mim está bom filha... apenas não sei por que insistiu em vir para cá. Sabe como odiamos as grandes metrópoles...
Anahi: Não ficaremos aqui mais do que o necessário papai. Eu vim aqui... porque preciso ajudar um velho amigo.
Pai: Não costumamos nos meter nos assuntos alheios minha filha... ficaremos aqui um mês e seguiremos nosso rumo como o vento... se quer realmente ajudar seu amigo, precisará ser rápida.

Anahi: Não acredito que poderei ajudá-lo em um mês. Papai, te peço como sua filha e como membro da tribo: por favor, preciso ficar aqui até que esse assunto se resolva. Meu coração não terá paz se eu não ajudá-lo.

Pai: Não quero ser o responsável pela inquietação da minha filha. Tudo bem, farei a sua vontade. Cidade do México pode nos trazer algum lucro, afinal há bastante gente supersticiosa e que gosta dos costumes dos ciganos... talvez no fim as metrópoles sejam melhor do que aparentam.
Anahi: (dando um sorriso) Obrigada por se esforçar papai... juro que trabalharei o dobro para pagar o inconveniente...
Pai: Apenas quero que o que atormenta a minha filha seja resolvido. (ele dá um beijo no rosto de Anahi) Vamos descansar e amanhã começamos a nos estabelecer. Quanto tempo ficaremos aqui?
Anahi: Não sei... talvez mais de três meses, dependendo do curso da história.
Pai: Três meses é demais para nós Anahi... mas se somente assim vc se livrará da angústia, ficaremos aqui o tempo necessário... como líder dessa tribo, os outros sem dúvida respeitarão a minha decisão.
Anahi: Mais uma vez obrigada papai... resolverei essa história o mais rápido possível.

Anoiteceu. Maite estava esperando os convidados para a sua janta semanal. Maite chorava enquanto lia um papel. Ela enxugou as lágrimas com papel toalha e começou a arrumar a mesa. Dulce entrou sem bater na porta carregando um bolo de chocolate para a janta.

Dulce: Priminha, vamos fazer uma orgia com esse bolo hoje... (ao ver a cara de Maite muda o tom) Credo Maite, por que essa cara?
Maite: Ahhh Any... os papéis do divórcio chegaram. Estou oficialmente divorciada.
Dulce: Porra Maite, de novo chorando por isso? Nos últimos três meses cada vez que uma notícia sobre esse bendito divórcio chegava, vc começa a chorar.
Maite: Não consigo evitar... eu e o Guido tínhamos uma relação tão linda... o nosso casamento era tão perfeiro...
Dulce: Até ele arrumar aquela cruza de piranha com cachorra e te trocar por ela. Acorda Maite, esse cara não vale a pena.
Maite: Nossa Dul, como vc é insensível... não tem pena não?
Dulce: Não tenho mesmo. Vc precisa ouvir as verdades prima... esqueceu que eu passei por isso também? Que eu sou tarimbada nisso?

Maite: Sim... vc está falando do...
Dulce: Sim, daquela criatura que eu não ouso citar o nome... supera Maite, vc é linda está novamente solteira e desimpedida. Arrasa com os homens.
Maite: Olha quem falando... depois do... (se assustou com o olhar de Dulce) daquele que não nomeamos em sua presença, vc nunca mais teve um relacionamento sério.
Dulce: Mas tenho relacionamentos. Vc está nessa de ficar chorando pelos cantos e não curtir a juventude... vc não tem nem 25 anos ainda Maite...
Maite: Casei com 20 e me separei logo após aos 24 anos... acho que a minha juventude está seriamente em risco.
Dulce: É tempo de tirar o atraso priminha... vamos pegar uma festa, paquerar uns gatos... vê se vc se esquece dessa criatura que não te dá valor.
Maite: Vou tentar Dul... mas mudando de assunto, como foi o trabalho hoje? O Christian me disse que vc se divertiu...